terça-feira, janeiro 05, 2010

Respeitar contratos é coisa rara no Brasil


O futebol frequentemente é uma metáfora da sociedade, da vida real. Dois casos recentes ilustram bem o que é a (má) índole do povo brasileiro.

Oscar, jovem revelação do São Paulo, com contrato de cinco anos, simplesmente decidiu que não quer mais jogar no clube, estimulado por empresários que não merecem nenhum respeito; Vágner Love, trazido pelo Palmeiras a peso de ouro da Rússia, força de todas as maneiras a barra para jogar no Flamengo, de seu Rio de Janeiro natal (sabe como é, o Carnaval está chegando, a praia é logo ali…).

E quem não se lembra de Adriano, que simplesmente se recusou a voltar à Itália para cunprir seu longo contrato coma Internazionale, alegando que queria ficar empinando pipa com seus “amigos” em uma favela.

Respeitar contratos sempre foi uma característica de sociedades civilizadas. No Brasil, é o oposto. Contratos foram feitos jusntamente para serem desrespeitados neste país. Em todos os ramos, em todas as áreas. O que vale é realmente levar vantagem em tudo sempre. Não pode mesmo dar certo.

Quando a revista Veja acerta , é porque existe algo de muito, muito errado acontecendo no mundo.

Os brilhantes intelectuais que produziram a enorme quantidade de bobagens na tal da Confecon (Conferência Nacional de Comunicação) deram um arsenal de munição para a asquerosa revista semanal continuar sua campanha difamatória contra os setores progressistas da sociedade.

Mas o duro mesmo é constatar que desta vez eles acertaram ao criticar duramente a tal da confererência, dominada pelo que de pior o PT e a esquerda como um todo produziu.

Portanto, repito o mantra: nenhum tipo de controle sobre a imprensa é aceitável, liberdade total de imprensa, opinião e expressão.


Por falar com coisas ridículas, nada mais pavoroso e horroroso do que a primeira página de um certo veículo impresso regional de comunicação, péssimo por sinal.

Outra decente, o tal pasquim, que já foi o principal do ABCD, cometeu o desatino de colocar como manchete um enorme Feliz Natal e uma foto estapafúrdia de seus funcionários em frente à sede da empresa.
Que a incompetência domina aquela lugar é sabido há tempos. Entretanto, evidenciar na capa do jornal a total incapacidade em produzir notícias no feriado é algo inédito na imprensa mundial.

Se a intenção é enterrar o jornal o mais rápido possível, então acho que encontraram uma infalível. Nem o mais modesto jornal de bairro de uma cidade isolada do mundo faria tamanha bobagem e nem teria tanta desfaçatez em desrespeitar o leitor. Pois o tal jornal fez exatamente isso.

Decadência é pouco para resumir a situação.

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