quarta-feira, junho 02, 2010

Black Country Communion, novo supergrupo de rock no mercado



do site Whiplash

O novo supergrupo que apresenta o antigo baixista/vocalista do DEEP PURPLE Glenn Hughes, ao lado do baterista da reunião do LED ZEPPELIN Jason Bonham, do antigo tecladista do Dream Theater Derek Sherinian, e do guitarrista Joe Bonamassa, entrou em acordo com um novo nome: BLACK COUNTRY COMMUNION.

Site oficial: http://www.bccommunion.com/
Twitter: http://twitter.com/bccommunion

O BLACK COUNTRY COMMUNION (anteriormente BLACK COUNTRY) é uma devastadora colisão de frente entre influências de rock americanas e britâncias – um verdadeiro supergrupo que traz uma experiência de rock titânica maior do que as somas de suas partes supremamente talentosas.

A semente para o BLACK COUNTRY COMMUNION foi plantada quando Hughes e o mestre guitarrista de blues e rock Joe Bonamassa uniram forças no palco em Los Angeles em novembro de 2009 para uma performance explosiva no evento Guitar Center's King of the Blues.

Fruto da criação do produtor Kevin Shirley (BLACK CROWES, Aerosmith, LED ZEPPELIN), a banda acrescentou à sua linhagem o enérgico baterista Jason Bonham (LED ZEPPELIN, FOREIGNER) e o tecladista Derek Sherinian (DREAM THEATER, BILLY IDOL, ALICE COOPER).

Recebendo o nome da área industrial na Grã Bretanha onde Hughes e Bonham nasceram e foram criados, o BLACK COUNTRY COMMUNION começou a ensaiar e gravar faixas escritas por Bonamassa e Hughes no Shangri-La Studios no início de 2010. Seu novo álbum, que ainda não tem nome, vai ser lançado em setembro de 2010.

BLACK COUNTRY COMMUNION, fez uma estréia surpresa durante um bis em um show do Bonamassa em 17 de março no Riverside Municipal Auditorium em Riverside, California. A banda tocou duas músicas - "One Last Soul" e um cover do clássico do Deep Purple "Mistreated".




BLACK COUNTRY COMMUNION - "ONE LAST SOUL"

segunda-feira, maio 31, 2010

Novo CD do Korzus, uma grande porrada






Este é o novo disco do Korzus, chamado "Discipline of Hate". O lançamento é hoje, via Laser Company. O disco foi produzido e mixado pelo vocalista Marcello Pompeu e pelo guitarrista Heros Trench no estúdio Mr. Som, em São Paulo. A edição nacional do álbum trará 14 faixas, incluindo "Truth", primeiro 'single' e videoclipe do novo trabalho, que pode ser conferido abaixo.

Tracklist:
01. Intro (Path to Discipline)
02. Discipline of Hate
03. Truth
04. 2012
05. Raise Your Soul
06. My Enemy
07. Revolution
08. Never Die
09. Slavery
10. Last Memories
11. Under His Command
12. Reap What You Sow
13. Hell
14. Hipocrisia (bônus nacional)


Uma coisa nem sempre leva à outra coisa


O jornal mensal Unidade, órgão do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, traz em seu último número, o 327, de maio de 2010, um estudo interessante realizado pelo Observatório Brasileiro de Mídia e pelo Ceert (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades).

Sob o título “Mídia Impressa no Brasil e a Promoção da Igualdade Racial”, teve por objetivo analisar a conduta dos três principais jornais nacionais e das três principais revistas semanais na questão das cotas para negros e outras categorias em diversos segmentos da sociedade.

A conclusão é de que os meios de comunicação mais importantes são contra a política de cotas raciais.

Apesar de reconhecer que os textos de reportagens são mais equilibrados e trazem informações dos dois lados e dão bom espaço para os defensores das cotas, o editoriais e outros textos opinativos vão na direção contrária.

A pesquisa é importante e traz dados bacanas a respeito de como o tema foi tratado na grande imprensa. Suas conclusões, no entanto, são preocupantes e podem induzir a erros.

A cobertura geral sobre o assunto é parcial? Sim, afirma o estudo, principalmente nos textos opinativos. Já nas reportagens há mais equilíbrio e pluralidade, com a tendência recaindo para o tom crítico às políticas já implantadas.

Um problema sério é que uma das conclusões dá a entender que os meios de comunicação são contrários às políticas de igualdade racial, embora isso não esteja explicitamente escrito.

A própria diretora do Ceert, Maria Aparecida Bento, trata de colocar a questão nos eixos: a grande imprensa é contra a política de cotas, não contra a igualdade racial. Uma coisa não leva necessariamente à outra. No caso, nem de longe.

Ser contra a política de cotas não quer dizer ser inimigo dos negros e das políticas de igualdade racial. O problema é que essa interpretação errônea serve de argumento falacioso a oportunistas sedentos por detratar a grande imprensa.

O estudo também traz uma conclusão implícita e carregada de juízo de valor: se os jornais são contra as políticas de cotas, são automaticamente contra a promoção da igualdade racial e, portanto, são inimigos da sociedade.

Até onde se pode perceber no Brasil, ainda não é crime os jornais terem opiniões próprias. A nossa democracia permite e tolera a divergência e as discordâncias. Desviar o foco e escamotear a verdade não ajudam a encontrar soluções para a inserção cada vez maior dos pobres à sociedade e à educação.

Concluir que a grande imprensa é contra a igualdade racial por se opor à política de cotas não só é mentira como crime – até porque essa tese é impossível de ser provada.

A mídia brasileira tem inúmeros pecados, e os mais graves geralmente são ignorados por seus críticos e detratores. Neste caso, erram o alvo quando atribuem uma culpa que não lhe cabe. Ser contra a política de cotas é legítimo e não torna ninguém racista.

O assunto é espinhoso e interminável, mas quanto mais for debatido, mais a sociedade ganha. Mais informações podem ser obtidas no endereço eletrônico observatório de mídia.