quinta-feira, maio 13, 2004

Turnê do Rush confirmada




O principal jornal de Naples, o Naples Daily News, informa que houve uma mudança na data do julgamento de Alex Lifeson, guitarrista do Rush. Ele está sendo acusado de resistência à prisão e de agressão por causa de uma briga em que se envolveu durante uma festa de ano-novo em um hotel da cidade, que fica no estado norte-americano da Flórida.

A nova data, estipulada para 14 de junho, cai justamente no meio da turnê comemorativa aos 30 anos de carreira da banda. Na noite exatamente anterior à data do julgamento, Alex estará em Bonner Springs, no Kansas, fazendo um show com o Rush.

Mesmo assim, Jerry Berry, o advogado de defesa do guitarrista não acredita que o julgamento vá acontecer na data programada. "Ainda há muitas coisas a serem descobertas. O julgamento não acontecerá assim tão cedo", diz Berry.

De acordo com os termos estabelecidos pela fiança, Alex Lifeson tem permissão para viajar com a banda. Tanto Lifeson quanto seu filho, Justin Zivojinovich, sofrem acusações por causa de uma briga com os oficiais de polícia, durante a última festa de ano novo que rolou no hotel Ritz-Carlton.

Alex tem uma casa na zona norte de Naples e pagou 650 dólares o convite para casal e estava na festa, com seu filho e a mulher dele. A data do julgamento de Justin não foi alterada e deve rolar mesmo no dia 17 de maio.

Segundo os relatórios referentes à prisão, foi por causa de Justin que a confusão começou. O que se diz na papelada é que Justin subiu ao palco em que a banda contratada pelo hotel estava tocando, mesmo depois de ter sido advertido para que não o fizesse. No palco, ele teria ficado agressivo ao ter sido aconselhado a se retirar.

A banda que tocava na festa era liderada por Freddy Colem, de 71 anos, irmão mais novo de Nat King Cole. Alex só teria se envolvido quando os policiais estavam levando seu filho para rua. As acusações contra o guitarrista são de empurrar uma oficial escada abaixo e de cuspir sangue no rosto de outro oficial.

A polícia diz que foi obrigada a usar choques elétricos para subjugar os dois. As acusações contra Alex são de agressão contra oficiais de polícia e, caso ele seja culpado, pode pegar até cinco anos de prisão. Ambos alegaram inocência na audiência preliminar.

Pílulas esportivas



  • Caminho pedregoso
  • - As oitavas-de-final da Libertadores mostraram que os brasileiros dificilmente chegarão longe. Santos e São Paulo só se classificaram nos pênaltis e contra adversários pífios. O São Caetano também mostra fragilidade, já que jogou contra um adversário ruim. E a situação do Cruzeiro não é muito melhor...

  • Selvageria
  • - E não é só no Brasil que as torcidas são selvagens. Os mexicanos, que pensam que são gente, deram uma demosntração absurda de selvageria na partida entre América e São Caetano no estádio Azteca. Se os clubes daquele país elevaram a qualidade técnica do torneio, suas torcidas acabam por descredenciá-los. Os clubes mexicanos precisam ser eliminados da Libertadores.

  • Tribunal perigoso
  • - A legislação que permite a retirada de pontos de clubes que supostamente escalam jogadores irregularmente é uma das coisas mais nojentas e nocivas do esporte. Permite que a burocracia decida partidas, e não gols. E aumenta a corrupção nos bastidores do futebol, já que os tribunais esportivos notoriamente atuam em favor dos clubes cariocas.

  • Ex-tenista
  • - Guga é um ex-tenista em atividade.
    Amadorismo puro e ridicularização total




    O episódio envolvendo o governo Lula e o jornalista do New York Times foi gorsseiro e irritante, e isso sendo condescendente com o governo. O amadorismo do PT está enterrando a administração. Levar a extremos um episódio tendo como base um texto mal escrito e uma edição porca naquele que é considerado o maior jornal do mundo é demais. Começo a achar que a burrice é contagiosa e que acometeu todo o governo Lula.

    terça-feira, maio 11, 2004

    Tortura: até onde tolerar?



    A questão dos soldados iraquianos torturados por americanos em Bagdá reacente os debates a respeito da tortura como meio de obtenção de informações. É consenso que a tortura é uma das coisas mais abjetas que um ser humano pode perpetrar contra o outro. Humilha a vítima, mas desmoraliza o torturador e o corrói a cadeia de comando que permite tal barbaridade. A tortura tem de ser banida de todas as formas.

    Entretanto, ontem um amigo meu, amante dos direitos humanos e radical de esquerda, colocou a seguinte questão: como reagir quando um de nós têm um filho, a esposa ou mãe sequestrada, e a PM consegue capturar um comprovado integrante da quadrilha que se recusa a dizer onde fica o cativeiro? Devemos aceitar pura e simplesmente a recusa do bandido e respeitar os seus direitos, enquanto seu parente corre risco iminente de morte?

    E o que fazer quando uma cidade está ameaçada por uma bomba nuclear e os serviços de segurança conseguem prender um terrorista que está envolvido no crime? E o que fazer quando este bandido se recusa a dizer onde a bomba foi colocada, sendo que existe apenas uma hora antes da explosão? Como reagir diante das circunstâncias, quando é iminente que milhões de pessoas correm risco de morte?

    Fiquei sem resposta...

    Pílulas roqueiras


    Com informações dos sites Whiplash, Rock Brigade e Disconnected.



  • Van Halen lança 'Live Without a Net' em DVD
  • - Mais uma para comemorar a volta do Van Halen à ativa e com o vocalista Sammy Hagar. No dia 2 de julho chega às lojas, a princípio apenas no Japão, o home video Live Without a Net em DVD. A vídeo traz uma apresentação gravada em New Heaven (EUA) em 1986, na primeira turnê de Hagar com a banda, divulgando o álbum 5150. Os discos com o vocalista, por sinal, também receberão tratamento de remasterização, com lançamento previsto para o fim do ano.

  • Kevin Dubrow revela track list de CD de covers
  • - In for the Kill, o primeiro álbum solo do vocalista Kevin Dubrow (ex-Quiet Riot), chega às lojas no dia 25 de maio, via Shrapnel Records. O CD traz algumas das canções dos anos 70 favoritas de Dubrow, que contou com a ajuda Kevin Curry (guitarra), Gunter Nezhoda (baixo), Jeff Martin (bateria) e Michael Lardie (teclados) na gravação do álbum. Como curiosidade, quem tirou as fotos para o encarte foi o baixista original do Quiet Riot, Kelly Garni. Confira o track list:

    1. Burn on the Flame (Sweet)
    2. Good Rocking Tonight (Montrose)
    3. Black Sheep of the Family (Quartermass/Rainbow)
    4. Speed King (Deep Purple)
    5. Stay With Me (The Faces)
    6. Red Light Mama, Red Hot (Humble Pie)
    7. Gonna Have a Good Time (The Easybeats)
    8. Drivin' Sister (Mott the Hoople)
    9. Razzmatazz (Nazareth)
    10. 20th Century Boy (T- Rex)
    11. Rollin' With My Baby - (Silverhead)

  • Discharge anuncia turnê no Brasil
  • - O Discharge toca pela primeira vez no Brasil em junho próximo, com cinco shows previamente agendados. As duas apresentações em São Paulo terão a abertura do Ratos de Porão. A banda inglesa conta hoje com três integrantes da formação original - Tony Bones (guitarra), Roy "'Rainy" Wainwright (baixo) e Terry "Tez" Roberts (bateria) - ao lado do vocalista do Varukers, Rat. Confira as datas.

    02/06 - Campinas, São Paulo (local a ser anunciado)
    03/06 - Curitiba (local a ser anunciado)
    04/06 - São Paulo (Hangar 110)
    05/06 - São Paulo (Hangar 110)
    06/06 - Rio de Janeiro (local a ser anunciado)

  • Fates Prophecy estréia nova formação em São Paulo
  • - O Fates Prophecy fará no próximo dia 30, no Blackmore Rock Bar, em São Paulo, o primeiro show com suaa nova formação - Sergio Faga (vocal), Alexandre Ferreira (baixo), Sandro Muniz (bateria) e os guitarristas Lely Biscasse e Paulo de Almeida. O show terá a participação da banda Shocker. A casa fica na Alameda dos Maracatins 1317, em Moema, e o telefone é (0xx11) 5041-9340. Você pode obter mais informações pelos e-mails blackmore@blackmore.com.br e fanclub@fatesprophecy.com.

  • Surpresas no primeiro show do Kiss na Austrália
  • - No primeiro show da "Rock the Nation Tour 2004", no Burswood Dome, em Perth, na Austrália, o Kiss mostrou as primeiras alterações no set list. Houve surpresas, mas não como a previamente anunciada, ou seja, que músicas obscuras e/ou que nunca antes foram tocadas ao vivo seriam incluídas no repertório. Mas a apresentação do dia 8 de maio já é uma grande mudança. Confira:

    1. Creatures of the Night
    2. Calling Dr. Love
    3. I Pledge Allegiance to the State of Rock'n'Roll
    4. I Love it Loud
    5. Christine Sixteen
    6. Tears are Falling
    7. War Machine (Gene Simmons cospe fogo)
    8. Lick it Up
    9. I Want You
    10. Deuce
    11. 100,000 Years
    12 Unholy (solo de baixo)
    13. Shandi (apenas Paul Stanley)
    14. Detroit Rock City
    15. Shout it Out Loud
    16. Love Gun
    17. I Was Made For Lovin' You (Stanley "voa" até o meio da platéia)
    Bis
    18. God Gave Rock and Roll to You II
    19. Rock and Roll all Nite

  • Discos do Heart serão relançados com faixas adicionais
  • - Três álbuns do HEART serão relançados em 29 de junho com faixas adicionais, a saber: "Little Queen" de 1977, "Dog & Butterfly" de 1978 e "Bebe Le Strange" de 1980. "Little Queen" traz como bônus uma versão demo de "Love Alive" e uma releitura ao vivo de "Stairway To Heaven", do LED ZEPPELIN; "Dog & Butterfly" conta com uma versão ao vivo de "Heartless" e uma música inédita chamada "Feels"; por último, o "Bebe Le Strange" traz como bônus a inédita "Jackleg Man" e uma versão ao vivo de "Break". A banda das irmãs Wilson vai lançar seu novo disco, "Jupiter's Daling", em 22 de junho. Será o primeiro álbum inédito de estúdio após quase uma década.

  • ZZ Top ganha mais uma compilação, junto com um DVD
  • - Mais uma coletânea do ZZ Top estará nas lojas em 15 de junho: "Rancho Texicano: The Very Best Of ZZ Top", trazendo 39 faixas, a saber: CD 1: "Brown Sugar"/ "Goin' Down To Mexico"/ "Just Got Back From Baby's"/ "Francene"/ "Just Got Paid"/ "Bar-B-Q"/ "La Grange"/ "Waitin' For The Bus"/ "Jesus Just Left Chicago"/ "Bee Drinkers & Hell Raisers"/ "Mexican Blackbird"/ "Tush"/ "Thunderbird"/ "Blue Jean Blues"/ "Heard It On The X"/ "It's Only Love"/ "Arrested For Driving While Blind"/ "I Thank You"/ "Cheap Sunglasses"/ "I'm Bad, I'm Nationwide" e "A Fool For Your Stockings". CD 2: "Tube Snake Boogie"/ "Pearl Necklace"/ "Gimme All Your Lovin'"/ "Sharp Dressed Man"/ "Legs"/ "Got Me Under Pressure"/ "Sleeping Bag"/ "Stages"/ "Rough Boy"/ "Velcro Fly"/ "Woke Up With Wood"/ "Doubleback"/ "My Head's In Mississippi"/ "Viva Las Vegas"/ "Cheap Sunglasses" (ao vivo)/ "Legs" (dance mix) e "Velcro Fly" (12-inch remix).

    Na mesma data vai sair também um DVD retrospectivo, chamado "Greatest Hits - The Video Collection", trazendo os vídeos das canções: "Gimme All Your Lovin'"/ "Sharp Dressed Man"/ "Legs"/ "TV Dinners"/ "Sleeping Bag"/ "Stages"/ "Rough Boy"/ "Velcro Fly"/ "Give It Up"/ "My Head's In Mississippi"/ "Burger Man" e "Viva Las Vegas".


    Tortura: até onde tolerar?



    A questão da tortura dos soldados iraquianos em bagdá por obra de tropas americanas traz à tona o dilema que envolve os direitos humanos desde a 2ª Guerra Mundial: até onde tolerar a tortura, qual é o nosso limite, qual é o limite da humanidade? A tortura é uma das coisas mais abjetas perpetradas pelo ser humano contra outro. Se em alguns casos é eficiente para obter informações, ela desumaniza o homem, mancha a inteligência, humilha a vítima e desmoraliza o torturador. Tem de ser banida e condenada com veemência.

    Mas eis que um grande amigo, amante dos direitos humanos e esquerditsa ferrenho, coloca a seguinte questão: como fica a tortura em casos extremos? Como nós reagiríamos se tivéssemos um filho ou esposa ou mãe sequestrados e a polícia prendesse um integrante confesso e comprovado da quadrilha, mas que se recusasse a informar o local do cativeiro? Como obter a informação?

    E se houvesse uma ameaça de ataque nuclear terrorista contra uma cidade, e os serviços de segurança prendessem um terrorista "confirmadamente" envolvido na questão, sendo que este se recusasse a falar onde seria o ataque ou o local da bomba escondida? E se a bomba nuclear fosse explodir em uma hora e o vagabundo terrorista se recusasse a dizer onde está a bomba? Como fazê-lo falar? Será que a tortura não seria um meio legítimo de se obter informações quando milhões correm risco de morte?

    Fiquei sem repsosta...

    Estudantes da Fatec apanharam pouco



    Ontem estuantes da Fatec de São Paulo fizeram um protesto e paralisaram o trânsito na avenida Tiradentes, uma das mais importantes da cidade. Eles protestam contra o que consideram péssimas condições de ensino da escola e contra a greve dos professores, que durou um mês. Os arrogantes alunos desafiaram a polícia militar e acabaram entrando em confronto, já que os PMs queriam liberar, COM TODA A RAZÃO, a pista para o trânsito voltar ao normal. Seis alunos ficaram levemente feridos. Estes estudantes apanharam pouco, a polícia foi condescendente demais. Esse tipo de protesto é válido, mas quando atrapalha a vida de quem nada tem a ver com o problema deles, perdem toda a razão. Deviam ter apanhado muito mais.