sábado, maio 06, 2006

Lições de um freguês e da empáfia


Não houve nada de épico na segunda partida entre São Paulo e Palmeiras pela Libertadores. Foi um jogo de futebol muito ruim onde a empáfia e a arrogância do Tricolor esbarraram no desespero palmeirense.

O time verde foi prejudicado pela arbitragem de forma flagrante e vergonhosa. O juiz interferiu ao "lançar" o lateral Júnior, que não sofreu pênalti na entrada de Cristian.

Ao final, o juiz não acrescentou cinco minutos aos outros quatro de desconto por conta da confusão protagonizada por Rogério Ceni. O Palmeiras merecia, no mínimo, a disputa por pênaltis, mas é óbvio que não tinha time para passar de fase.

Ficam duas lições dos dois confrontos: que o São Paulo, do alto de sua empáfia, incensado como o melhro time do Brasil, é um time com muitos defeitos e dificilmente será camoeão da Libertadores. Teve dificuldade de vencer um time destroçado e sem qualidade.

Por outro lado, o Palmeiras segue firme em seu projeto Segunda Divisão parte 2, com time péssimo em todos os setores, sem técnico, sem departamento médico e sem vergonha, com uma diretoria recehada de incompetentes e oportunistas.

Está completamente decadente e corre sério risco de trilhar o caminho da Portuguesa nos próximos anos. Ainda está longe disso, mas o alerta está dado.

Desastre anunciado



A MSI é muito mais amadora do que os dirigentes brasileiros. Dualib dá dez em Kia Joorabichian. A derrota para o River Plate é uma tragédia, uma vergonha para um clube que gastou R$ 150 milhões para montar um time de estrelas que não se encontra em campo e que fica em sétimo lugar no Canpeonato Paulista.


A verdade é que a oposição corintiana e gente que apóia Dualib deliberadamente deixou a MSI quebrar a cara, com um time frankenstein, com craques no ataque e no meio, mas sem defesa e sem técnico.


Os problemas que o time enfrentou no Paulistão e no começo da Libertadores escancaram as fragilidades do time, mas ninguém se preocupou com isso. Afinal, iriam ganhar a Libertadores de qualquer jeito.


O Corinthians campeão brasileiro de 2005 apenas porque houve remarcação de jogos se parece com o cidadão que está pendurado numa janela do Empire State Building: estão alto, e pode até pensar alto, mas está muito longe do chão.

sexta-feira, maio 05, 2006

A guerrilha urbana chega ao futebol


O alerta já havia sido dado no ano passado. São-paulinos irados e fora de si, mesmo com o time vencendo a Taça Libertadores, destruíram a avenida Paulista, sem motivo aparente (não engulo a história de que a falta de telão motivou a selvageria).

Os atos de vandalismo foram nojentos e asquerosos e mostram que a sociedade brasileira estava perto da barbárie, à beira de uma explosão de irracionalidade.

Os acontecimentos do estádio do Pacaembu ontem, com os corintianos querendo invadir o jogo só porque o time perdia um jogo, mostra que a situaão piorou. E não podemos mais aceitar as teses sociolóides de que a miséria, a violência, o buraco da camada de ozônio e a falta do que quer que seja estão estressando o homem moderno, que desconta suas frustrações de forma violenta.

O que vimos no Pacaembu, assim como vimos na Paulista e como vimos no final de 2004 no Parque Antártica - briga entre torcidas uniformizadas rivais do Palmeiras na rua - é a própria bestialidade. É um agrupamento de vagabundos com a nítida intenção de quebrar por quebrar, destruir por destruir.

Assim como ocorreu na França, no ano passado, quando jovens filhso de imigrantes destruíram 9 mil carros, os atos de vandalismo em São Paulo são inconsequentes de gente sem caráter e sem decência, bandidos infiltrados nas platéias com o objetivo de intimidar e de mostrar que estão fora do alcance das leis e das autoridades.

Tanto a Justiça quanto a as polícias são lenientes com esse tipo de gente, que ainda é minoria. os PMs bateram pouco nos corintianos na última quinta.

Como bateram pouco nos santistas que detonaram a Praça Independência, em Santos, quando estes comemoravam o titulo paulista.

Como bateram pouco nos tricolores que destruíram a Paulista. Como bateram pouco nos palmeirenses em 2004 e nos campineiros do Guarani e da Ponte.

Defendo medidas radicais contra esses baderneiros. A coisa só vai amenizar quando começarem a ocorrer mortes. Quando a polícia começar a matar bastante, quem sabe a coisa comece a melhorar.

Impunidade é isso aí.

segunda-feira, maio 01, 2006

Será que os bolivianos agüentam?



Por que não invadirmos a Bolívia? É um país governado por um mentecapto, e ainda por cima metido a ladrão.

Vamos extinguir as 'abelhas'


Criou-se uma polêmica recentemente quando o técnico Emerson Leão, então no Palmeiras, se recusou a conceder uma entrevista a um videorrepórter (ou "abelha")da TV Cultura. Alegou que aquilo tirava empregos de profissionais.

Coisa rara, mas o técnico acertou. Videorreportagem é um retrocesso, até mesmo em casos simples e emergenciais. O videorrepórter não faz bem nem a imagem e muito menos a reportagem em si. São duas funções incompatíveis.

Talvez tenha funcionado, mas de forma precária, no começo da internet. No entanto, revelou-se depois um fiasco. Acho que Leão até tem razão em sua bronca, mas entrou numa seara que desconhece.

Se ele se preocupa tanto com as condições de trabalho dos jornalistas, por que não critica o excesso de estagiários que fazem a função de formados e diplomados? Por que não critica a existência de jornalistas sem diploma que aceitam receber salário mínimo, destruindo ainda mais a profissão?

Sem futuro

Evo Morales, Hugo Chávez, Ollanta Humala, Kirchner... A América Latina caminha firme para o retrocesso. A decisão de Morales de restringir e atrapalhar a atuação de empresas estrangeiras na Bolívia só mostra que a incompetência é a marca da esquerdalha no continente. A região não tem futuro. Na verdade, nunca teve.

Cadê o leite do Garotinho?


Greve de fome agora virou o último recurso dos calhordas para chamar a atenção. É o caso de Anthony Garotinho, pré-candidato a presidente pelo PMDB. Supostamente perseguido pela grande imprensa, parou de comer porque se sente "injustiçado". Quer observadores internaiconais para acompanhar a eleição presidencial deste ano e uma "intervenção" na imprensa para que não seja mais atacado. Ridículo é pouco. A revista Veja tem perdido cada vez mais credibilidade por causa de reportagens torats e tendenciosas, mas pelo menos todo mundo está apanhando, de Lula a Alckmin, de Garotinho a pefelistas. Menos mal.