sábado, janeiro 26, 2002

O novo trabalho do Iron Maiden




O novo trabalho do Iron Maiden será um CD duplo ao vivo, chamado "Rock in Rio". Obviamente, foi gravado durante o Rock in Rio 3 no ano passado e trará as seguintes músicas: The Wicker Man, Ghost Of The Navigator, Brave New World, Wrathchild, Two Minutes To Midnight, Blood Brothers, Sign Of The Cross, The Mercenary, The Trooper, Dream Of Mirrors, The Clansman, The Evil That Men Do, Fear Of The Dark, Iron Maiden, Number Of The Beast , Hallowed Be Thy Name, Sanctuary e Run To The Hills.
Pena que no Brasil já rolem CDs duplos piratas da apresentação desde fevereiro de 2001, com som tirado da transmissão da DirecTV . Ficaram bem interessahtes, mas com certeza esse lançamento virá bem caprichado.

sexta-feira, janeiro 25, 2002

Pílulas futebolísticas


  • Figueirense
  • - A equipe tem a torcida mais burra do Brasil. Pela terceira vez em sua história invade o campo quando o time estava em vantagem para ganhar título/classificação. Um timinho ridículo com uma torcida vagabunda. Merece ser extinto.

  • Seleção
  • - Kléber do Corinthians, Daniel do São Caetano e outras preciosidades (Esquerdinha...). A Seleção Brasileira jamais foi tão pouco séria e vilipendiada como agora.

  • Romário na Seleção
  • Chega desse papo de Romário na seleção. Está em fim de carreira e não está merecendo ir para a Seleção. Foi artilheiro de um Campeonato Brasileiro medíocre (o de 2001). Joga quando quer e quando tem vontade. Nâo tem condições físicas (nem se esforça para ter) de jogar 90 minutos. Um jogador desse tipo não pode estar em uma Copa do Mundo. além do mais, ele se acha gênio (não é) e é mau caráter. Chega de Romário na seleção.

  • Christian no Palmeiras
  • - O centroavante Christian foi uma das piores contratações da história do Palmeiras. É vagabundo, safado, sem-vergonha, que não honra a sua própria palavra. Esnobou o cluve verde de São Paulo. Não poderia jamais pisar dentro do Parque Antártica. Deveria ter falado desde o começo da negociação que não tinha interesse em jogar no Palmeiras. É um nojento escroto que vai ser escorraçado em breve de São Paulo.

  • Ronaldinho bichado
  • - Ronaldo, que nunca foi fenômeno, está se revelando o pior investimento futebolístico dos últimos dez anos no futebol mundial. É um bibelô, não pode ser tocado e é tratado como se fosse uma porcelana chinesa. Há dois anos não joga futebol e ganha milhões de dólares para ficar na enfermaria. Tratam a volta dele na Internazionale como se fosse uma coisa de alto risco: o cara não pode se cansar, não pode fazer força, não pode andar de avião, não pode isso, não pode aquilo... é um cara bichado e mimado, não merece mais respeito por isso.

  • Eurico x Dinamite
  • - Existem pessoas burras nesse mundo, mas Eurico Miranda se supera cada vez mais. Além de ser um dos maiores lixos que já pisaram na Terra, ele demonstra total falta de discernimento ao expulsar Roberto Dinamite da tribuna de honra. Se ele ainda tinha algum tipo de apoio dentro do Vasco, agora não tem mais.

    A Polícia Civil paulista é péssima


    A performance da Polícia Civil nas investigações da morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel, é lamentável. É uma das piores polícias que já existiram em São Paulo. O governo Geraldo Alckmin é nojento, asqueroso e permite que a violência atinja níveis nunca antes igualados. Leia aqui, em coluna de Ricardo A. Setti no No.com, porque a Polícia Civil paulista e o governo Alckmin são imcompetentes ao extremo.

    quinta-feira, janeiro 24, 2002

    Saxon no Brasil




    Uma grande notícia: Saxon volta pela terceira vez ao Brasil para uma série de shows. SErá a primeira turnê da banda por aqui, já que na primeira vez, em 1997, foram só dois shows (São Paulo e Santos) e na segunda, apenas uma apresentação no Monsters of Rock de 1998, em São Paulo. O quinteto inglês, veterano da NWBOHM (New Wave of British Heavy Metal), vem parea divulgar o seu último trabalho, "Killing Ground", que teve uma primeira edição mundial dupla, com um CD bônus trazendo regravações de músicas antigas da banda. Veja as datas da turnê:
    15/05 - Porto Alegre (Bar Opinião)
    16/05 - São Paulo (Directv Music Hall)
    17/05 - Curitiba (Studio 1250)
    18/05 - Belo Horizonte (Lapa Multishow)
    19/05 - Recife (a confirmar).

    O novo Blind Guardian





    De acordo com a revista alemã Rock Hard, a ilustração ao lado é a capa do novo álbum do BLIND GUARDIAN, "A Night at the Opera", que tem lançamento previsto para março de 2002. Escute aqui trechos de três músicas que estarão no CD:
    Battlefield
    Precious Jerusalem
    Punisment Divine

    terça-feira, janeiro 22, 2002

    O punk faz 25 anos: estilo musical ou movimento social? - parte 4 (final)



    Com o punk verdadeiro, aquele dos ideais da turma de 77, cada vez mais underground, sobrou para o hardcore novaiorquino e californiano tentar levar adiante o ritmo acelerado e pesado da música punk, notadamente com gente como Bad Religion, Black Flag, Madball, All, Agnostic Front e Biohazard. Entretanto, embora descendente direto do punk, o hardcore atual praticado pelas bandas citadas está cada vez mais distante dos "áureo ano de 1977".
    A música punk foi importante, mas a sua qualidade é e sempre foi baixa. Um punk criticar os roqueiros progressivos é uma afronta ao bom gosto e à música bem tocada. Musicalmente, os punks sempre estiveram em desvantagem.
    E no Brasil? Bem diferente do que ocorreu em Londres em 1977, os punks de São Paulo já nasceram sob o signo do hardcore, mais ou menos parecido com aquele que é praticado hoje. As bandas-símbolo do gênero no Brasil - Ratos de Porão, Garotos Podres, Cólera e Olho Seco - semrpe estiveram musicalmente longe da estética londrina e muito mais longe ainda do estilo Ramones. Isso sem contar que tais bandas eram formadas por músicos acima da média para o gênero, o que explica a longevidade do Ratos e dos Garotos Podres.
    O punk faz 25 anos em 2002 e sua importância é reconhecida por todos, mas musicalmente o movimento tem de ser colocado em seu devido lugar.
    O punk faz 25 anos: estilo musical ou movimento social? - parte 3


    Assim sendo, enquanto movimento social o punk mostrou poder e vigor, no varejo as coisas começaram a ruir. E isso ficou evidente em sua principal manifestação, a música. Não saber tocar era a tônica, e gritar letras de protesto era o requisito básico. Entretanto, a fórmula era tosca, vulnerável e frágil demais. O principal ícone, os Sex Pistols, eram musicalmente péssimos e não duraram dois anos. Entretanto, foram importantes por simbolizarem a estética punk.
    Outras bandas também não foram muito longe seguindo esse preceito do punk 77, como Buzzcocks, Lurkers, Varukers e outros. Bandas desse tipo ou acabaram ou ficaram relegadas a um underground bem escondido (recentemente as três citadas, mais GBH, tocaram no Brasil para pouco mais de 300 fãs no Hangar 110, templo punk do Bom Retiro, em São Paulo; as bandas já acabaram e ressuscitaram várias vezes e infelizmente continuaram relegadas à insignificância em que estão).
    Resumindo, a música punk é uma música de baixa qualidade, que não resistiu muito ao tempo. Graças a bandas como Clash e The Jam é que a música punk não se tornou irrelevante totalmente. Essas bandas, por exemplo, eram formadas por músicos de verdade, e muito criativos, tanto é que conseguiram romper as amarras do punk rock evoluíram musicalmente em todos os sentidos. Masa foram poucos os conseguiram isso.
    Por mais que se fale que o estabilishment e que o sistema engoliram o punk, o fato é que, musicalmente, faltou qualidade ao estilo para sobreviver com dignidade. A comparação com o heavy metal é cruel. Esse estilo praticamente foi criado do jeito que conhecemos hoje com o Judas Priest no final dos ano 70 e ganhou fôlego com a NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal) em 1980 com o surgimento de Iron Maiden, Saxon, Def Leppard e Tygers of Pan Tang.
    Mesmo passando por altos e baixos e sendo vítimas de modismos que reinam na indpustria fonográfica norte-americana, o heavy metal está mais forte do que nunca, com mais consistência e prestígio do que no final dos anos 80, que foi o auge do gênero.
    Já o punk tentou sobreviver com arremedos musicais, como o grunge (novamente músicos que não sabiam tocar, compondo músicas de péssima qualidade) e o poppy punk de Offspring e Green Day, sem falar em Millencolin e No Fun at All, entre outras "preciosidades".
    O punk faz 25 anos: estilo musical ou movimento social? - parte 2


    Em um primeiro momento a estética punk em todos os seus aspectos foi interessante, mas aos poucos houve um esgotamento total, basicamente por falta de conteúdo. Em termos globais, como movimento social, foi muito importante, tanto que seus reflexos estão aí até hoje. O punk mudou o comportamento da juventude ocidental.
    Entretanto, no varejo, o movimento foi lentamente perdendo a consistência. A literatura nunca foi relevante e a indumentária acabou sendo absorvida pelo sistema, que criou a "moda punk".
    O estilo de vida, na base dos excessos e das manifestações crônicas contra o sistema, acabou ficando anacrônico, mesmo quando os punks ficaram (e muitos ainda contiuam ficando) pendurados no generosos seguro-desemprego. Ser punk era ser livre total, mas também era não ter perspectivas de futuro algum, já que os próprios ideais punks não previam qualquer futuro. Ser punk foi legal por um tempo, na época, mas depois a realidade bateu na porta e o anacronismo ficou evidente: até quando os punks de 77 iriam ficar sem fazer nada e bebendo o dia inteiro em squats imundos abarrotados de "vagabundos"? Seria interessante envelhecer daquele jeito?
    O punk faz 25 anos: estilo musical ou movimento social?


    São 25 anos de barulho ensurdecedor (em boa parte dos casos, literalmente barulho mesmo, passando longe da música) e contestação social. Embora os norte-americanos reivindiquem a paternidade do movimento punk, que teria tomado forma em Nova York lá pelos idos de 1974, foi na Inglaterra que a coisa pegou fogo mesmo em 1976 e explodiu definitiva e mundialmente em 1977.
    É inegável que o punk é mais importante como movimento e atitude do que como estilo musical. A importância de seu surgimento é tão grande que a juventude nunca mais foi a mesma. A preocupação social e a contestação contra o sistema (desde as manifestações pertinentes até as estapafúrdias) dos jovens ingleses provocaram mudanças importantes no cotidiano do mundo ocidental.
    E o grande veículo para a difusão dos ideais do movimento punk foi o rock. Incorporando elementos já presentes em músicas de grupos como Troggs, MC5, New York Dolls e Stooges, sem falar na influência definitiva de Ramones, Television e Talking Heads, os jovens ingleses de 1976 partiram para o tudo ou nada: rock é diversão e simplicidade, é a cara do povo: "se os Ramones podem, nós também podemos."
    Estava inaugurada a era dos músicos que não sabiam tocar. Bastava uma guitarra distorcida e desafinada, um baixo idem, um cantor péssimo e um baterista chamador de chuva para que se criasse uma banda punk. Essa proposta era extremamente inovadora e democrática, em contraposição ao pop da época e ao rock progressivo, considerados "elitistas, burgueses e em desacordo com os anseios do povo". Gente com Pink Floyd, Yes, Queen, Rolling Stones e David Bowie, entre outros passou a ser execrada.
    Ser punk então era se vestir de forma podre e tocar em uma banda que não sabia tocar. E protestar contra tudo e contra todos: família, sistema, governo, bandas grandes do rock... A música em si? Essa vinha em segundo plano...
    A "legalização" do PCC


    O advogado do PCC (Primeiro Comando da Capital), a mais temida organização criminosa de São Paulo, Anselmo Neves Maia, pretende se candidatar a deputado federal neste ano. Caso seja eleito, será o primeiro passo para a legalização do crime organizado no Brasil. Leia aqui..
    O novo Blind Guardian





    De acordo com a revista alemã Rock Hard, a ilustração ao lado é a capa do novo álbum do BLIND GUARDIAN, "A Night at the Opera", que tem lançamento previsto para março de 2002.
    Placar morre pela segunda vez


    Existem alguns fenômenos inexplicáveis que só ocorrem no Brasil. O país do futebol tinha apenas uma revista especializada dedicada ao assunto. Tinha, pois a Editora Abril confirmou, através do diretor da revista Placar, Sérgio Xavier, que a mesma deixa de ser semanal na semana que vem. Na verdade, deixa de ser revista, pois em 2002 ela só vai reaparecer em "edições especiais, sem periodicidade".
    A revista Placar morre pela segunda vez. Ela deixara de ser semanal para virar mensal no começo dos ano 90. Morreu de vez e ficou vagando pelas bancas em esporádicas "edições especiais". Por volta de 1997 a Editora Abril retomou o projeto de edição mensal, sendo que dois anos depois voltou a ser semanal, para morrer novcamente na semana que vem.
    É inaceitável que o país do futebol não tenha uma revista ou duas revistas dedicadas ao tema. É absurdo que a Editora Abril, com sua potência, não consiga viabilzar um projeto desses. Se a empresa age assim com um título pra lá de rentável, é de se perguntar: como a Abril chegou aonde chegou com atitudes míopes empresariais como essa? Seus executivos são da pior qualidade.
    Bancos querem fugir do Código do Consumidor


    Algumas campanhas pela internet são irritantes e entopem nossas caixas postais. Entretanto, uma delas é muito interessante e merece a nossa atenção. Trata-se da ação que os bancos do Brasil, liderados por sua associação, a Febraban, impetraram no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo para que o Código do Consumidor não seja aplicado a eles, que estariam, assim, sujeitos apenas à fiscalização do Banco Centra.
    A argumentação para tal absurdo é puramente jurídica e se atém a filigranas, brechas de normas do Banco Central e escorregadelas do texto constitucional. Se os bancos obtiverem sucesso, o consumidro terá enormes dificuldades para resolver problemas prosaicos como o sumiço de dinheiro nas contas bancárias ou cobranças indevidas, por exemplo. Uma entidade chamada Relatótio Alfa está fazendo uma interessante campanha sobre o assunto. Leia aqui.

    domingo, janeiro 20, 2002

    A polícia é corrupta; o governo Alckmin acabou


    A polícia brasileira é corrupta? Temo que a resposta seja sim. No Estado de São Paulo, o mais rico e poderoso da federação, as cúpulas das polícias civil e militar estão podres, corroídas pelo crime organizado e deliberadamente inopertantes para que o Estado seja destroçado.
    A entrevista do tal sequestrador Andinho não deixa dúvidas: ele tem sócios dentro da polícia civil de Campinas e em todas as esferas. O secretário de Segurança Petreluzzi é de uma incompetência incomparável, o que desperta desconfianças de que essa incompetência é deliberada.
    O governo tucano de Geraldo Alckmin é um fracasso. Ele destruiu em meses o que Mário Covas demorou sete anos para construir (Covas construiu pouco, deixe-se claro). Em breve sua gestão desastrada poderá ser comparada à de Celso Pitta na prefeitura de São Paulo, mas Pitta destriu a cidade em quartro anos; Alckmin destruiu o Estado em menos de um ano.
    A maneira de governar tucana é a pior pçossível e não resiste mais a uma superficial análise. O governo do estado de são Paulo não existe mais, o governo brasileiro de Fernando Henrique Cardoso não existe mais.
    A guerra civil começou


    Era difícil imaginar que o sequestro do prefeito de Santo André, Celso Daniel, terminaria em um bárbaro assassinato. O que poderia ter sido um simples sequestro em troca dinheiro ou então uma ação política contra o PT, ou até mesmo uma vingança pessoal contra o prefeito, agora entra nas águas turvas do crime político. Não há outra hipótese.
    A coisa entra por um caminho que não tem mais volta. Ano de eleição, os principais cabeças dos partidos de esquerda são ameaçados e assassinados, com a criminalidade em alta e completamente impune. Assim o Brasil chega a 2002 à beira da convulsão social e em plena guerra civil (só falta declará-la).
    É fato quue os militantes do PT vão se armar daquin para frente. A tensão política vai se somar à guerra civil urbana. E será cada um por si neste novo milênio. A Colômbia é aqui.
    Relembrando a banda Cheap Trick





    Foi grata a surpresa que tive ao ler na semana que passou no site No.com a coluna do jornalista carioca Arthur Dapieve a respeito da banda norte-americana de hard rock dos anos 70 Cheap Trick. Dapieve escreve há muitos anos no jornal O Globo é um dos mais respeitados críticos musicais do país. Ele realmente conhece música e história da música como um todo. Gosta bastante de rock (é uma verdadeira enciclopédia), só que tem um gosto bastante duvidoso em relação à música brasileira e ao pop internacional (outro dia achou fantástico um CD obscuro com gravações obscuras da islandesa Bjork, umas das piores artistas já surgidas na música ocidental).
    Assim sendo, eu me surpreendi ao ler uma coluna sua a respeito do Cheap Trick e do lançamento em CD e DVD de um show completo da banda no Japão em 1978. Leia aqui a coluna citada.
    O Cheap Trick semrpe foi uma banda legal, uma mistura de Kiss e AC/DC, só que mais escrachado. O guitarrista, Rick Nielsen, era um dos virtuoses do instrumento nos anos 70, mas preferia o apelo do pop fácil e as micagens no palco durante os shows em vez de realmente tocar. O resultado é que acabou não ganhando o respeito que lhe era devido.
    O maior hit do Cheap Trick é "Surrender", uma bem-humorada crítica ao american way of life, mas nada muito contundente. "Live at Budokan", o CD ao vivo lançado em 1979, é o ponto alto da carreira do quarteto, que desandou a partir de 1981, quando foi engolido pelo punk rock e pela nova onda do heavy metal britânico. A banda se tornou irrelevante, apesar de existir até hoje, mas sem um pingo da criatividade e do prestígio que teve entre 1976 e 1980.
    Ouça um trecho de "Ain't That a Shame" ao vivo.
    Imbecis cariocas brincam de black metal

    Existe uma banda de black metal no Rio de Janeiro chamada Nocturnal Worshipper que é uma das coisas mais hilárias do heavy metal nacional. Até hoje só ouvi uma música deles em uma loja de CDs da Galeria do Rock e a música é péssima (é verdade que a produção, registrada em fita demo, ajudou a destruir o trabalho). Entretanto, a banda (banda?) concede entrevistas engraçadíssimasa revistas especializadas.
    Neste mês falaram à Roadie Crew e à Valhalla. O conteúdo das entrevistas é basicamente o memso nas duas revistas. É um amontoado de asneiras sobre satanismo (que eles adoram), sobre o cristianismo (que eles detestam), sobre paganismo (que eles ignoram completamente), entre outros assuntos. Os integrantes, entre eles uma mulher, acreditam que são os melhores músicos que já pisaram no planeta. Acham que são os únicos seres humanos que estão certos e desprezam qualquer pessoa que não compactue com seus "ideais".
    Por fim, apóiam integralmente as ações terroristas que músicos de black metal praticaram na Noruega nos anos 90 (quando formaram uma associação, o Inner Circle, cuja diversão era incendiar igrejas de qualquer credo e assassinar pessoas que não seguiam o seu "satanismo").
    Esses idiotas são hilários, e provavelmente continuarão a ser relegados ao ostracidmo a que estão confinados hoje. É gente lixo, que não merece a menor consideração.
    Celso Daniel é mais uma vítima da guerra civil


    O sequestro do prefeito de Santo André, o petista Celso Daniel, é mais um lance da guerra civil urbana que vive o Brasil. O Estado (tanto o governo federal como o governo estadual) está sem comando. O crime organizado trabalha intimamente ligado com as cúpulas das polícias, que são corruptas. Agora essas máfias, associadas com as polícias, estão se interessando pela política e estão tratando de intimidar gente que pode lhes causar problemas.
    Se um prefeito importante de uma cidade grande como Santo André pode ser sequestrado, qualquer um pode, ninguém está a salvo. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, tucano, é inepto e incompetente. Sua administração precisa ser investigada até os mínimos detalhes. Ele e sua camarilha precisam ser julgados e condenados pela gestão desastrosa da segurança pública do Estado de São Paulo. O presidente Fernando Hentique Cardoso também é culpado e precisa ser punido. O Estado está desmoronando em todo pa[is.
    Quanto a Celso Daniel, nada muito a acrescentar. É um administrador competente, homem inteligente e é um dos políticos mais bem preparados do país. Pena que tenha sido vítima de um crime tão cruel. Crime político ou apenas mais um sequestro? Muito cedo para dizer, mas que o caso comporta ingredientes muito estranhos, nisso não há dúvidas. E a tal de Farb (Frente de Ação Revolucionária Brasileira), suposta organização esquerdista que ameaça por carta prefeitos e políticos petistas que se "aproximam" de partidos de centro-direita? Não passa de uma bobagem, uma brincadeira de alguém querendo assustar as claques petistas.
    Nova música de Blaze Bayley


    Blaze Bayley, ex-vocalista do Iron Maiden (injustiçado ao ser demitido por Steve Harris), disponibilizou no site da gravadora alemã SPV a sua nova música, que deverá estar no CD "Tenth Dimension". A música chama-se "Leap of Faith". Ouça-a aqui.