quinta-feira, junho 05, 2003

Led Zeppelin volta às paradas




O Led Zeppelin está de volta às paradas mais de 20 anos depois de ter acabado. A banda ficou no topo da lista dos discos mais vendidos da Billboard com "How The West Was Won", um CD triplo com gravações ao vivo dos melhores sucessos do grupo. O álbum teve 154 mil unidades vendidas em sua semana de lançamento. Os CDs têm gravações feitas em dois shows na Califórnia em 1972. A banda já liderou por seis vezes o ranking dos mais vendidos. A última delas foi em 1979, com "In Through the Out Door."

Em DVD, a banda também prova a popularidade em alta. Led Zeppelin DVD quebrou o recorde de vendas iniciais de um DVD de música: 120 mil unidades vendidas em sua semana de lançamento. Os fãs esperam para este ano um reencontro, ainda não confirmado, dos remanescentes do Led Zeppelin, Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones. A banda acabou em 1980, depois da morte do baterista John Bonham.

quarta-feira, junho 04, 2003

Lei beneficia alunos inadimplentes



A inadimplência está acabando com as escolas particulares, que, por sua vez, são algemadas pela legislação, que proíbe qualquer "contrangimento" a alunos que estejam com mensalidades em atraso. Ou seja, a lei impede que as escolas proíbam os inadimpentes de assistir às aulas ou de terem suas matrículas canceladas. Um aluno inadimplente tem o direito de cursar todo o ano letivo sem ser incomodado por isso. E isso é lei...

Não dá para levar isso a sério. As escolas estão lutando, com razão, para mudar essa lei em Brasília. O índice de inadimplência em escolas e faculdades particulares é de 35%. Inadmissível. Quem não paga não tem direito de estudar em escolas particulares. A vida é assim, paciência. Escolas particularfes não são entidades beneficentes que possam distribuir bolsas a todo mundo. Quem quiser estudar de graça que vá para a escola pública ou para as universidades estaduais/federais.

Alencar, o Itamar de Lula


Será que dá para tirar o vice-presidente do governo? Será que tem jeito de Lula dizer para o imbecil do José de Alencar calar a boca ou sair do governo? Aliás, o PT merece um prêmio por conseguir mais opositores dentro de sua base governista do que nos partidos derrotados no ano passado. Contra essa gentalha, vicepresidente e deputados radicais, nama melhor do que o uso da força. Ou a´póiam o governo e param de criticar publicamente, ou saem do mesmo governo e do partido.

terça-feira, junho 03, 2003

Memórias da Sarjeta - 1

A Sarjeta, assim mesmo, com maiúscula, é um dos melhores bares de São Paulo. Não passa de uma cabine de fiscal de ônibus estendida, localizada em frente ao prédio de um grande jornal na zona sul de São Paulo. A frequência é dominada por motoristas e cobradores de ônibus do Largo 13 de Maio, em Santo Amaro, que fica muito próximo. Também aparecem por lá alguns jornalistas e figuras excêntricas. Existe, no período noturno, um concorrente da Sarjeta, que é a Kombi-Sarjeta, um veículo transformado em bar quando enconsta na calçada. Mas a Kombi-Sarjeta não tem o charme da Sarjeta: é mais limpa e mais organizada, não tem moscas, os lanches não são ensebados. A Sarjeta é um absurdo de ruim. Mas é barata. E é um dos melhores bares de São Paulo.

Memórias da Sarjeta - 2

Um belo dia, parei o meu carro em frente à Sarjeta, correndo o risco de ter a lateral destroçada pelos ônibus assassinos que passam pela rua. Como trilha sonora no toca-fitas para aquele lugar absurdo, um pouco de jazz instrumental. Jazz tradicional, big bands, Wes Montgomery, Buddy Rich. Acompanhando o nosso grupo de beberrões, um editor de caderno do jornal que fica em frente. O cara acertou todos intérpretes da fita, coisa que eu mesmo não lembrava de cabeça.

Após uma interessante conversa sobre os grandes nomes do jazz, com destaque para Art Blakey, MIles Davis, Billy Cobham e até mesmo o roqueiro Jeff Beck, todos enveredam para a literatura e o new journalism de Gay Talese, Gore Vidal, Truman Capote e outros. Sarjeta também é cultura.


Memórias da Sarjeta - 3

Desde que comecei a frequentar a Sarjeta a Patricinha do Cerrado acompanha o nosso grupo de beberrões. Bonita, morena e goiana, aspira os píncaros da glória no jornalismo, mas tem de se contentar com as nossas conversas moles e com os papos absurdos dos motoristas e cobradores. Bebe cerveja, mas exige sentar em um dos poucos bancos que o local oferece. Sempre ficamos de pé e os bancos servem de mesa para garrafas e copos. A Patricinha do Cerrado nos obriga a segurá-los para que ela possa, toda faceira, sentar-se e observar aquela fauna maldita do jornalismo e do cotidiano da vida em geral. Patético.

Memórias da Sarjeta - 4 - O dia em que o bar foi embora

Para nós frequentadores de bar, pouca coisa é novidade. Já frequentamos estabelecimentos de todos os tipos, dos mais sofisticados e caros aos mais nojentos e baratos (como a Sarjeta). Já ficamos até amanhecer nos bares, já fomos sutilmente expulsos com a conta jogada na mesa sem ser solicitada, já tivemos nossos pés lavados pelos garçons, já tivermos a chave do bar deixada conosco enquanto o dono ia embora dormir pela manhã.

No entanto, nunca tinha visto o bar ir embora e deixar os bebuns na mão. O decano de nosso grupo conta (e tem testemunhas) que um dia optou pela Kombi-Sarjeta em vez da Sarjeta original (ou fixa, como queiram). Após horas de bebedeira, sobraram três cidadãos. Bêbados. Um deles inclusive perde uma camisa toda a sexta-feira quando se esfrega, de costas, na parede áspera e cheia de "chapiscos".

O decano está de costas para a Kombi. Não percebe que o pequeno toldo e minúsculo balcão haviam sido retirados. No meio daquela conversa mole de bêbados, o dono do "estabelecimento" fica esperando e esperando. O decano acaba de beber a sua 48ª lata de cerveja. Amassa-a, vazia, e joga-a no chão. Vira-se para pedir mais uma. Estranha. O bar não estava lá. Após cinco minutos de reflexão, ele entendeu o que aconteceu. O bar tinha ido embora. O dono cansou de esperar os três bêbados e foi embora sem cobrar. E ainda foi xingado por conta dessa "desfaçatez".


Memórias da Sarjeta - 5

Alta madrugada, um bando de jornalistas bêbados está reunido na Kombi-Sarjeta. Primeiro eles ligam, por celular, para uma piazzaria da região. Pedem três pizzas. Endereço de entrega: Sarjeta Mercantil. O atendente anota e nada mais pergunta. Vinte minutos depois as pizzas chegam.

Saciada a fome, alguém encosta um carro velho próximo à Kombi e liga o som. Todo mundo esperava pagode ou sertanejo ou outra coisa ruim do gênero. Entretanto, entram os primeiros acordes de "Carmina Burana", de Carl Off, uma das mais conhecidas peças eruditas da história. Dois "casais" de jornalistas não se contém e começam a "dançar" valsa para imortalizar aquele episódio. Patético e vergonhoso.

Memórias da Sarjeta - 6

Sarjeta lotada de jornalistas, taxistas e cobradores por volta de 22h, horário em que uma carreta estaciona em frente ao jornal para abastecê-lo de água. Durante uma manobra, em frente à entrada principal do jornal, o caminhão simplesmente passa por cima de um automóvel Gol que insistia em entrar no prédio onde não via espaço. O carro pertencia ao chefe de segurança e era novinho.

Na impaciência, o motorista do carro não quis esperar o fim da manobra da carreta e tentou passar por uma fresta, bem ao lado de um poste. Só que o caminhão inverteu a marcha de ré para a primeira e projetou-se para frente, lentamente, mas o suficiente para pegar o Gol de lado.

O caminhoneiro, sem visão periférica, já que o cavalo mecânico era muito alto, só percebeu o que acontecia após muitas buzinadas do motorista do carro. A lateral do Gol ficou destruída. Bem-feito para o imbecil apressado. O episódio serviu para animar a Sarjeta naquela noite fria.


Memórias da Sarjeta - 7

No ponto de táxi que existe em frente ao jornal e à Sarjeta, trabalha um casal, marido e mulher, ela com uma Blazer e ele com um Gol atualmente. Alguns anos atrás, o marido tinha um Voyage. Eis que nessa época surgiu um boato de que um dos taxistas estaria "paquerando" a mulher do cidadão do Voyage. O cara foi tirar "satisfações" com o suposto paquerador. Este simplesmente desdenhou da acusação, afirmando que jamais tinha feito aquilo.

O motorista do Voyage era chato e continuou insistindo na história, querendo confusão. Depois de dez minutos, o acusado, irritado, solta a pérola: "Você acha que eu ia querer algo com aquela baranga?"

O marido enfurecido, parte para cima do oponente. Separados por outros colegas de trabalho, não chegam a se agredir. Mas o marido continua enfurecido, irado. Desvencilha-se dos colegas e corre para o seu Voyage. Engata a primeira, mira na porta do carro do acusado, um Kadett, e bate com tudo. Dá ré e parte para nova investida. O "paquerador" assiste àquilo incrédulo, mas ainda tem tempo para entrar no carro e evitar danos maiores na segunda investida, que pegou de raspão na lateral direita traseira do Kadett.

Durante cinco minutos, os dois contendores "brincaram" de bate-bate de parque de diversões e destruíram seus respectivos veículos. Testemunhas garantem que nenhum dos dois estava bêbado. Hoje continuam trabalhando juntos no mesmo ponto de táxi, conversam normalmente e não falam sobre o assunto em questão.

Memórias da Sarjeta - 8

Existe uma árvore a uns dez metros à esquerda da Sarjeta. Houve épocas que ela era frondosa e florida. Depois de um tempo, começou a perder folhas e flores. Coincidentemente, na mesma época virou banheiro dos frequentadores da Sarjeta. A árvore ficou seca. Depois de muito tempo, os mijões sumiram e a árvore voltou a dar flores e folhas.


Memórias da Sarjeta - 9 - Histórias de Cuba e da Rússia

Sarjeta também é cultura. Um dos tradutores do serviço de espanhol do jornal em frente à Sarjeta é um intelectual no melhor sentido da palavra. Engenheiro civil e de petróleo cubano, formado nas mais rigorosas escolas da terra de Fidel Castro, é tão negro que parece ser de cor azul escura.

No Brasil há mais de cinco anos, é de uma educação e de uma erudição exemplar. Entretanto, adaptou-se perfeitamente às nossas terras. Fala muito bem português, é bem-humorado e, de tão malandro, mais parece um baiano do que cubano. Uma conversa com o cubano-baiano (recém-casado com uma brasileira) na Sarjeta, regada a cerveja meio sem gelo em copo de plástico, é uma aula de história.


Memórias da Sarjeta - 10 - Histórias de Cuba e da Rússia

O cubano que é tradutor no jornal em frente à Sarjeta também é professor de espanhol para um grupo seleto de jornalistas. Entretanto, já deu aulas de física em Cuba na década de 70, mas sua formação original é engenharia na área petrolífera. Essa formação o levou a trabalhar entre 1968 e 1973 na União Soviética.

São várias as histórias que conta a respeito do difícil cotidiano russo: frio de 30 graus negativos, falta de gêneros básicos de toda a espécie, medo de ser atendido nos hospitais russos e ter de passar por uma cirurgia nas mãos dos açougueiros moscovitas...

A melhor de todas, no entanto, é a aquela em que ele foi atração em uma cidadezinha do interior da Geórgia, nos montes Urais, então União Soviética. Único negro de um grupo de cubanos, ele acabou sendo tratado como alienígena na cidadezinha, onde nunca cidadão daquela cor tinha pisado. Negro, por lá, apenas em fotos de jornais e no cinema. Por onde passava, multidões se aglomeravam para ver o estranho.

No hotel, a recepcionista, uma velhinha, disse, passando a mão com força em seu rosto: "Tadinho, o que fizeram com você, passaram óleo na sua pele, que brincadeira nojenta..." O cubano quase bateu na velha.

Em Cuba, trabalhou para o Partido Comunista nos anos 80 e foi o cicerone de Lula, Jair Meneguelli, Luis Eduardo Greenhalgh e outras lideranças brasileiras de esquerda que lá participavam de congressos internacionais. Até hoje é amigo de Lula.

Pìlulas roqueiras


  • Metallica antecipa data de lançamento do 'St. Anger'
  • - Devido à grande expectativa gerada pelo "St. Anger", o novo CD do METALLICA, a gravadora Elektra Records decidiu antecipar sua data de lançamento, do dia 10 para o dia 5 de junho. A banda, por sinal, ao contrário do que afirmaram os organizadores do Download Festival, na Inglaterra, fez uma aparição surpresa no último dia 1º, e tocaram as seguintes faixas: "Blackened"/ "No Remorse"/ "Harvester of Sorrow"/ "Frantic"/ "Sad But True"/ "Welcome Home (Sanitarium)"/ "St. Anger"/ "Master of Puppets"/ "Creeping Death" e "Damage Inc.". Alguns outtakes registrados pelo METALLICA durante a gravação do tributo ao RAMONES, mais precisamente "Commando", "Today Your Love, Tomorrow The World", "Now I Wanna Sniff Some Glue", "Cretin' Hop" e "We're A Happy Family", serão editados em singles japoneses e europeus do novo álbum, "St. Anger". Na realidade, a versão nipônica trará todos os sons num único título, porém não vai trazer o vídeo de "St. Anger", que estará constante no single europeu.

  • Roxy Music vai lançar CD com reunião no novo milênio
  • - Está saindo agora no início do mês um CD duplo ao vivo do ROXY MUSIC, compilando perfomances ao vivo do grupo na turnê de 2001, que contou com Bryan Ferry, Phil Manzanera, Andy MacKay e Paul Thompson. O álbum vêm também com uma faixa interativa, um vídeo de "Both Ends Burning", registrado no Hammersmith Apollo de Londres. Eis o tracklis: CD 1: "Remake-Remodel"/ "Street Life"/ "Ladytron"/ "While My Heart is Still Beating"/ "Out of the Blue"/ "A Song For Europe"/ "My Only Love"/ "In Every Dream Home a Heartache"/ "Oh Yeah"/ "Both Ends Burning" e "Tara". CD 2: "More Than This"/ "If There is Something"/ "Mother of Pearl"/ "Avalon"/ "Dance Away"/ "Jealous Guy"/ "Editions of You"/ "Virginia Plain"/ "Love is the Drug"/ "Do the Strand" e "For Your Pleasure".

  • Skid Row anuncia data de lançamento de novo CD
  • - Vai sair (finalmente!) em 22 de julho o novo álbum do SKID ROW, intitulado "Thickskin", que vinha sendo preparado há cerca de dois anos. Eis o tracklist: "New Generation"/ "Ghost"/ "Swallow Me (The Real You)"/ "Born A Beggar"/ "Thick Is The Skin"/ "See You Around"/ "Mouth Of Voodoo"/ "One Light"/ "I Remember You Two"/ "Lamb"/ "Down From Underground" e "Hittin' A Wall".
    As ilusões armadas - como os militares destruíram o Brasil - 3


    Os militares brasileiros inauguraram na América Latina a modalidade de crime organizado de Estado, com sua ditadura nojenta e assassina. Eles são diretamente responsáveis pelo estado de ingovernabilidade do Rio de Janeiro, sitiado pela violência. O governo militar brasileiro foi sinônimo de corrupção, arbitrariedade e assassinato. Todos os que participaram daquele governo são criminosos e não há anistia que seja suficiente para deixar esses caras em paz.

    segunda-feira, junho 02, 2003

    As ilusões armadas - como os militares destruíram o Brasil - 2


    O livro de Gaspari apenas peca quando trata os guerrilheiros esquerdistas com excessiva parcimônia, quase com simpatia, dando a entender em, diversos momentos que eles foram vítimas de uma "bestial e brutal ditadura". A ditadura realmente foi bestial e absurda, como qualquer ditadura, mas vítimas de verdade são os opositores que foram calados/torturados/perseguidos apenas por manifestarem suas idéias contrárias. Quem partiu para a luta armada tinha a exata idéia das consequências. Se não tinha, foi muito mais burro do que se imaginava.

    Guerrilheiro/terrorista não merece respeito e não merece pena, dó ou qualquer homenagem. Quem parte para esse tipo de atitude tem de estar disposto para matar ou morrer. Dá vontade de vomitar quando escuto o choramingo dessa gentalha que se diz "vítima das torturas da dutadura".

    O que essa gentalha esperava? Que um regime burro e troglodita tratasse um bando de idiotas metidos a terroristas como hóspedes de um hotel cinco estrelas? Os guerrilheiros/terroristas brasileiros nunca passaram de uns criminosos de quinta categoria, mers assaltantes de bancos e assassinos frios e cruéis em algusn casos. Careciam de apoio popular e de apoio político em qualquer esfera. Alguns dizem que mereceram cada pancada que levaram. Não chego a tanto, mas não tenho respeito por esse tipo de gente, que ainda hoje é tratada como herói da esquerda. Quando decidiram pela luta armada, sabiam onde estavam se metendo.

    As ilusões armadas - como os militares destruíram o Brasil - 1


    O livro "As Ilusões Armadas", do jornalista Elio Gaspari, é uma das mais elucidativas análises sobre a ditadura militar brasileira (1964-1985). Criteriosa e detalhista, a obra reconstitui fielmente aqueles anos de chumbo, um dos períodos mais negros da humanidade. E deixa bastante clara a incompetência dos militares em qualquer esfera fora dos quartéis. Os militares foram (são) burros, estúpidos, incapazes, corruptos, violentos e asquerosos. A revolução de 1964 foi uma sucessão de trapalhadas levada a cabo (e apoiada) por gente da pior espécie. A ditadura foi uma anarquia só dentro dos quartéis e uma confusão fora deles, deixando o país nas mãos de dlinquentes aventureiros e criminosos. O começo do segundo volume, "A Ditadura Escancarada", é um dos melhores compêndios da literatura sobre a nojeira que é a tortura, seus efeitos e suas causas.

    Estatuto demagógico do torcedor é uma farsa



    O governo federal perpetrou uma farsa ao outorgar o tal Estatuto do Torcedor, uma amálgama de imbecilidades de medidas impraticáveis. Na sanha de prejudicar os dirigentes de futebol, acaba generalizando e impondo sacrifícios aos clubes que não poderão cumprir as medidas exigidas. Não bastasse isso, vai provocar uma torrente de medidas judiciais impetradas por oportunistas e gente sem caráter. O estatuto é um absurdo, assim como absurda é a sua defesa por parte de jornalistas renomados. A ameaça de greve feita pelos dirigentes foi um escândalo, uma coisa absurda, mas mais absurdo é o tal estatuto, uma coletânea de bobagens.

    Novidades do Deep Purple




    do site Whiplash:

    Depois de vários meses fora da estrada, preparando o novo álbum, o DEEP PURPLE voltou à cena no espetáculo "Pavarotti & Friends 2003", no último dia 27, em Modena, Itália. Desta vez o evento, com arrecadação destinada às crianças iraquianas, contou com a presença de Queen (Brian May), Bono, Zucchero, Neil Murray, Eric Clapton e Deep Purple, entre outros (que não valem ser citados aqui, como por exemplo, Rick Martin).

    "We Will Rock You" abriu a noite, seguida de "Radio Ga Ga", "Too Much Love Will Kill You" e "We Are The Champions". O Deep Purple tocou duas vezes "SMOKE ON THE WATER" (uma para cobrir a ausência de Lisa Minelli), além do dueto de Gillan e Pavarotti em "NESSUM DORMA" (como há dois anos atrás) e da última canção do espetáculo, onde todos os artistas convidados subiram ao palco para apresentar "La Donna Mobile".


    A grande surpresa do Deep Purple está na curta turnê européia que se iniciou após este evento em Modena. Inicialmente, Roger Glover disse que não tocariam nada do novo álbum (misteriosamente chamado de BANANAS! até o momento), porém "novas velhas" músicas deveriam ser esperadas. Em parte, estas palavras se confirmaram no show de 29 de Maio, em Roselare, Bégica.

    Ao contrário do que disse Glover, a banda apresentou duas músicas novas:"HAUNTED" (estilo lento, como "When a Blind Man Cries") e "I'VE GOT YOUR NUMBER" (estilo classic rock, como "Smoke On The Water"), as duas muito bem recebidas pela audiência. E de acordo com que disse o baixista da banda em seu website, um "nova velha" música foi incluída no set list: "I'M ALONE", de 1971, nunca antes tocada ao vivo.

    O curto set list (85 minutos de show) também contou com surpresas na ordem das músicas apresentadas em relação ao que vinha acontecendo nos últimos anos, como por exemplo, "HIGHWAY STAR" voltando a abrir a no ite.

    Agora nos resta esperar se "novas velhas" músicas serão incluídas a cada show e se o novo álbum será realmente chamado de BANANAS! Set list em Schwung Hallen, Roselare, Bégica (29 de Maio de 2003): "Highway Star"/ "Mary Long"/ "I'm Alone"/ "Pictures Of Home"/ "Haunted" (nova)/ "Speed King"/ "Lazy"/ "I've Got Your Number" (nova)/ "Perfect Strangers"/ "Smoke On The Water"/ "Space Truckin'"/ "Hush" e "Black Night".

    Pìlulas roqueiras


  • COLETÂNEA DO THE VALENTINES, COM BON SCOTT (AC/DC)
  • - Será lançado em junho pela Ascension Records o CD coletânea "Peculiar Hole In The Sky", da banda The Valentines, que contava com ninguém menos que o falecido vocalista Bon Scott (AC/DC). Confira o track list: Peculiar Hole In The Sky, Love Makes Sweet Music, To Know You Is To Love You, I Can't Dance With You, Sookie Sookie, Every Day I Have To Cry, She Said, I Can Hear The Raindrops, Why Me?.

  • Iron Maiden anuncia detalhes sobre novo CD
  • - Vai se chamar "Dance Of Death" o novo CD do IRON MAIDEN, a sair em setembro, contendo as seguintes faixas: "Wildest Dreams"/ "Rainmaker"/ "No More Lies"/ "Montsegur"/ "Dance Of Death"/ "Gates Of Tomorrow"/ "New Frontier" (de autoria de Nicko McBrain)/ "Paschendale"/ "Face in The Sand"/ "Age Of Innocence" e "Journeyman". Um detalhe adicional é que sua mixagem foi feita em Surround 5.1, que permitirá uma audição mais "encorpada" para quem possuir aparelhos com esta tecnologia.

  • Definido lançamento de projeto 'Metal' de Dave Grohl
  • - Deve sair pouco depois da metade do ano o álbum de estréia do PROBOT, projeto paralelo de Dave Grohl (NIRVANA, FOO FIGHTERS), cujo enfoque, pelo que dizem, é no Heavy-Metal, tanto que conta com inúmeros figurões do meio, a saber: King Diamond (MERCYFUL FATE, KING DIAMOND), Tom G. Fischer (ex-CELTIC FROST), Lemmy (MOTÖRHEAD), Cronos (VENOM), Max Cavalera (SOULFLY), Snake (VOIVOD), Eric Wagner (TROUBLE), Mike Dean (C.O.C.), Wino (ex-THE OBSSESSED) e Lee Dorrian (CATHEDRAL). Eis o suposto tracklist do álbum, e suas respectivas participações: Shake Your Blood (Lemmy); Dictatorsaurus (Snake); Centuries Of Sin (Cronos); Ice Cold Man (Lee Dorrian); Access Babylon (Mike Dean); Sweet Dreams (King Diamond); My Tortured Soul (Eric Wagner); Big Sky (Tom G. Fischer);
    Emerald Lies (Wino).

  • Sai livro com os 500 clássicos do heavy metal mundial
  • - O escritor Martin Popoff, que já escreveu diversas enciclopédias e livros sobre heavy metal, acaba de lançar mais um trabalho, The Top 500 Heavy Metal Songs Of All Time. Através de uma enorme pesquisa (foram votadas mais de 4.500 músicas!), ele descobriu quais são as 500 principais composições do metal de todos os tempos. No livro, além de listá-las e passar uma série de informações interessantes (nome do disco em que foi lançada, gravadora etc.), Martin ainda faz um comentário sobre cada uma delas. O livro, que traz, ainda, 80 fotos ao longo de suas mais de 480 páginas, foi lançado pela editora canadense ECW Press. Quem quiser entrar em contato com ela é só escrever para 2120 Queen Street East, Suite 200, Toronto, Ontario, Canada, M4E 1E2 ou teclar . Para matar a curiosidade, as cinco primeiras músicas são: 1) Paranoid (Black Sabbath); 2) Master Of Puppets (Metallica); 3) Ace Of Spades (Motörhead); 4) Crazy Train (Ozzy Osbourne); e 5) Angel Of Death (Slayer).