sexta-feira, abril 22, 2022

Caravellus propõe um olhar diferente para um mundo diferente - e acerta em cheio


Um mundo diferente, onda a vida e a morte travam uma dança e um jogo, com resultados imprevisíveis e intensos. Com sutileza, delicadeza e inteligência, "Inter Mundos" remodela algumas maneiras de se fazer música no rock brasileiro e retoma uma linha de trabalho que parecia ter submergido com o fim da banda brasiliense Dark Avenger, ocorrido com a morte do cantor Mario Linhares, em 2017.

"Inter Mundos" é um grande épico trazido à luz pela banda Caravellus, um os nomes importantes do metal progressivo brasileiro - tão importante que causa muita estranheza que tenha lançado tão poucos trabalhos em sua trajetória de mais de 15 anos.

A referência ao Dark Avenger não é aleatória, já que o guitarrista Glauber Oliveira foi um próximo colaborador de Linhares, de quem era muito amigo. 

Caravellus e Dark Avenger têm muitas semelhanças, mas a banda de Oliveira fez uma opção bastante sensata em se aprofundar na cultura brasileira e explorar temas mais complexos e introspectivos. É uma bem-vinda retomada.

 Com uma atenção esmerada aos detalhes da história e dos arranjos vocais e instrumentais, "Inter Mundos" transita em ambientes diferentes com a mesma dose de competência e inteligência. Nada fica fora do lugar

As letras fazem com que o narrador encontre um posicionamento ideal condutor da história e consegue interpretar alguns dos personagens distintos com competência, escapando das armadilhas constantes que tais obras oferecem. 

Em um surto de criatividade em tempos de pandemia mundial, muitas obras conceituais de bandas brasileiras chegaram ao mercado quase que ao mesmo tempo, indo desde a verve política da Dorsal Atlântica em "Pandemia" até os tradicionais contos fantásticos de bandas de power metal,

A banda Caravellus, com maestria, preferiu um caminho próprio, baseado em uma história densa repleta de menções filosóficas e uma abordagem bem existencialista.

Em um rápido resumo, "Inter Mundos" é um álbum conceitual que conta uma história de amor entre os personagens Arteiro e Aurora. A história se passa no Nordeste do Brasil, em uma vila sem nome, sem localização precisa. 

É uma espécie de lugar mítico onde a trama traz à tona questões universais, como conflito de classes, corrupção, intolerância religiosa, vida e morte - tudo a ver com a realidade gritante de um Brasil ainda ancorado em trevas que parecem eternas. Todo o enredo está mergulhado em uma atmosfera metafísica, onde realidade e fantasia se fundem.

“Cada música de 'Inter Mundos' conta uma parte da história. O Arteiro encontra a Morte na música 'Memento Mori'", diz um empolgado Glauber Oliveira, um dos nomes estrelados da guitarra pesada brasileira. 

Na trama, a Morte aparece para Arteiro sem foice ou capuz, de acordo com o musico. "Ela chega esmagando ossos, no forma de onça, chamada Caetana, e seus três gaviões: Sombrifogo, Caintura e Malermato. Essa personificação da Morte foi criada pelo fantástico escritor brasileiro Ariano Suassuna e a inserimos como homenagem a esse grande escritor brasileiro. Musicalmente, 'Memento Mori', o primeiro single, é a música mais doom metal na discografia de Caravellus. É uma música empoderadora, sombria e com ritmos regionais."

diante de uma obra com tamanha qualidade, fica difícil estabelecer qual parte se destaca mais. No entanto, não há como não mencionar "Memento Mori" justamente pela fusão bem calibrada de metal com ritmos regionais. Claro que não foram o pioneiros a entrar nesse campo, mas quando a banda o faz com competência e qualidade, não há como não admirar.

"Inter Mundos" é uma obra complexa e demorou para ser finalizada por uma banda afiadíssima -  Glauber Oliveira (guitarra), Daniel Felix (teclados), Leandro Caçoilo (vocal, Viper e Hardshine), Emerson Dácio (baixo) e Rafal Ferreira (bateria). 

O encontro com a cultura nordestina foi a celebração de um trabalho de muita pesquisa e elaboração de arranjos técnicos que foram desafiadores, de acordo com Oliveira. "Cada detalhe e cada música foram pensados em função do conceito da história. Não é uma simples trilha sonora, tem tudo a ver com um musical e mesmo uma ópera."
 
"Memento Mori" foi bem escolhida como single inicial porque define a obra, de certa forma. Estabelece os termos e indica o caminho a seguir. 

O trabalho de guitarras é soberbo e a execução mostra como é possível casar imagem e som misturando elementos distintos e antagônicos. A participação da cantora Daniela Serafim, da banda Invisible Control, é cirúrgica e impulsionou ainda mais a obra.

No restante do disco, temos uma coleção de temas que passeiam com desenvoltura por jazz, blues, maracatu e mais uma miríade de ritmos, como em "Knights of the Sun" e "Panis et Circensis", onde as guitarras dialogam com sensibilidade com os arranjos dramáticos da história.

Outros momentos épicos, como "Triumvirate", resgatam o metal mais tradicional, mas ainda mantendo o tom dramático, atingindo um ápice na excelente "Incantation", passando por "Memento Mori" e engatando uma sequência extraordinária - "Insurrection", "Inter Mundos", "Ouroboros" e "So Near, So Far", em que as questões filosóficas se entrelaçam com o existencialismo e questionamentos a respeito de nossas vidas e o desenho do futuro, algm futuro, qualquer futuro.

Inspirado ou não na convivência com o amigo Mario Linhares, Glauber Oliveira entra para um time seleto de compositores brasileiros que oferecem um algo a mais em termos estilísticos, como Rafael Bittencourt (guitarrista d Angra) e .com Rafael Bittencourt (guitarrista d Angra) e Heleno Vale (baterista e mentor do projeto Soulspell), um grupo seleto do qual Linhares era destaque.

Enquanto os concorrentes apostam em vertentes mais alegóricas, em busca de histórias fantásticas (Vale) ou com um fundo mais espiritual (Bittencourt), Oliveira se arriscou mais, optando por um existencialismo que muitas vezes esbarra em um realismo fantástico – cortesia de uma sólida formação intelectual e uma curiosidade insaciável em busca sempre de explicações. 
 
As raízes existencialistas permeiam todo o trabalho com uma qualidade impressionante das letras e o completo domínio do conceito. 

A habilidade na criação de narrativas e no encadeamento do roteiro são extraordinárias, elevando ainda mais o nível da obra, com um conceito lírico profundo, denso e abrangente - muito bem elaborada e se apoiando em texturas delicadas e arranjos de bom gosto.

E, mais uma vez, é necessário destacar outra semelhança com os melhores trabalhos do Dark Avenger, especialmente quando se verifica a força do conceito de busca de uma identidade e de um conforto emocional que caracteriza a obra.

A conexão com a brasilidade encontra paralelo também com "Vera Cruz", o épico do descobrimento do Brasil perpetrado por Edu Falaschi (ex-Angra e Almah), lançado no ano passado. A diva Elba Ramalho abrilhantou o disco de Falaschi e também participa de "Inter Mundos" com um colorido todo diferente.

Se em "Vera Cruz" ela se mostra mais esfuziante e exuberante, em "Inter Mundos" ela mostra doçura e sabedoria em uma interpretação também vigorosa, mas se adequando ao clima da obra. Além dela e de Daniela Serafim aparecem nas canções Daísa Munhoz (Twilight Aura, Vandroya), Derek Sherinian (Sons of Apollo), John Macaluso, Felipe Andreoli (Angra) e Hugo Mariutti (Shaman).

"O novo álbum do Caravellus é fruto do amadurecimento musical e do refinamento da missão artística estabelecida por esta banda", diz Oliveira com empolgação. "Culturalmente… Se o Brasil fosse um rio, o Nordeste brasileiro seria a fonte desse rio."

 



  

 



 

Sandy Denny, 75: quando a maior cantora britânica 'engoliu' Robert Plant

 Os resquícios da fase folk do Led Zeppelin incomodaram muita gente quando do lançamento de "Led Zeppelin IV". Se a surpresa com o disco anterior tinha sido grande, os narizes torcidos também dominaram parte dos fãs.

Naquele ano de 1971, o quarteto inglês definitivamente decolava para dominar o mundo, mas os ecos do trabalho anterior persistiam, e finalmente despertaram, a admiração dos críticos: The Battle of Evermore" era uma obra-prima, e suscitou uma constatação: de quem era aquela segunda voz que "matou" Robert Plant?

Pequenina, rabugenta, angelical e beberrona, Alexandra "Sandy" McLean Denny foi a única artista de fora a cantar em um disco do Led Zeppelin. Uma deferência, sem dúvida, mas nem ela nem ninguém imaginava que ela conquistaria uma distinção ainda maior por ter colaborado com o rockm pesado sendo uma diva do folk britânico.

Sandy, que completaria 75 anos de idade em 2022, tinha boa voz e sabia cantar, mas estava longe do poder e a da potência de Dusty Springfield e PP Arnold, que abusavam bastante da força quando cantavam soul e rhythm and blues. Entretanto, a força de sua interpretação compensava tudo.

Modulava a voz de acordo com a música e se transformava em uma artista gigante no palco, principalmente com a banda Fairport Comvention, que se transformou totalmente com sua entrada no final do anos 60. O salto do grupo foi tão grande que se tornou o maior nome do gênero na época.

Quem a conheceu por volta dos 20 anos, já cantando em tudo o que é lugar, imaginava-a como a líder de uma banda de rock potente, como ocorreria mais tarde com a bela e poderosa escocesa Maggie Bell e a banda Stone the Crow. 

Embora meiga no trato e tímida, tinha um temperamento parecido com o da brasileira Elis Regina: sabia o que queria e como queria; e, principalmente, que não desistia enquanto não conseguisse o que queria.

Em suas colaborações com a banda Strawbs - que revelaria mais tarde Rick Wakeman, o tecladista do Yes - já mostrava o poder da voz e de sua interpretação, arrancando elogios de imprensa e fãs por volta de 1967. 

No ano seguinte, seria efetivada no Fairport Convention, onde gravaria seus principais trabalhos, como o essencial disco "What We Did on Our Holidays", onde a música folk britânica enfiava de vez o pé em temas mais modernos e contemporâneos, indicando uma tendência para o gênero.

Inquieta e prolífica, não durou muito na banda e saiu em 1970 para criar a sua, o Fotheringay, ao lado do marido, Trevor Lucas. Chamou a atenção da crítica, mas vendeu pouco de seu único disco. ara ela, era o fim da linha, mergulhada no álcool e na depressão.

Lucas fez o que pôde que para reativar a vida artística nos anos seguintes e Sandy parecia que se recuperaria, especialmente depois da performance com o Led Zeppelin em estúdio. Foram quatro álbuns solo entre 1971 e 1977, além de incontáveis especiais para a BBC, de Londres e de Manchester.

Entre seus muitos recomeços, a cantora mostrava que estava com vontade de recuperar o tempo perdido (ela mesma usava esse clichê na época) com o disco "Rendezvous", de 1977, mas a imensa dificuldade em largar a garra e copo sempre interrompia a "reabilitação".

Separada de Trevor Lucas e dos filhos, Sandy engatava nova etapa na carreira quando sofreu uma queda feia em casa, em 1978, quando buscava algum objeto em uma estante. bateu a cabeça e teve de ficar internada. 

Com constantes dores de cabeça nos dias seguinte, retornou ao hospital e os médicos descobriram uma série de pequenos acidentes vasculares cerebrais. 

O corpo ainda estava debilitado pelo abuso de álcool, o que contribuiu para a falência múltipla dos órgãos. Morreu em abril de 1978, quando tinha sido escolhida da pela imprensa como a maior cantora e compositora britânica no folk e também no rock.

Sua influência é tão grande que uamd e suas composições, "Who Knows Where the Time Goes?", foi  gravada por Judy Collins, Eva Cassady, Cat Power, Nina Simone e a banda 10.000 Maniacs.

Steve Marriott, 75: a fúria e a paixão da alma do Humble Pie e dos Small Faces



A entrevista coletiva do guitarrista inglês Peter Frampton terminara minutos antes em um hotel em São Paulo, em uma de suas passagens pela cidade, anos atrás. Muito solícito, foi cercado no saguão por um alguns fãs e jornalistas ávidos por respostas. 

Um dos repórteres não teve pudor e sacou de uma sacola um LP do Humble Pie, "As Safe as Yesterday", de 1969, o disco de estreia da banda. Frampton pareceu surpreso, mas na verdade estava atônito. Fazia tempo que ele não via alguém lhe mostrar um álbum de sua segunda banda. Paralisado por alguns momentos, pegou o álbum de vinil, observou-o e só depois o autografou.

Quando devolveu ao dono, disparou: "Excelente álbum, som fantástico. Toquei muito nele. Lembremos sempre de Steve Marriott." 

O ex-guitarrista e vocalista dos Small Faces e do Humble Pie morreu há 31 anos, em 20 de abril de 1991, e estaria completando 75 anos em 2002. 

Uma morte das mais estúpidas, diga-se de passagem, em sua casa no interior da Inglaterra. Exausto após uma viagem de avião vindo dos Estados Unidos, deitou na cama para descansar, mas acabou cochilando com um cigarro aceso entre os dedos. A casa pegou fogo. A imprensa inglesa especulou se ele estava bêbado ou drogado.

No ano passado, a gravadora Immediate reeditou pela enésima vez parte da obra do Humble Pie, um das grandes bandas de que fez parte.

O CD "Natural Born Boogie", uma excelente coletânea de gravações feitas para a rádio BBC de Londres entre 1969 e 1973, com remasterização e remixagem de primeira qualidade, dá uma boa ideia do que foi a carreira do mestre Marriott.

Bom guitarrista e carismático, o jovem Martiott formou os Small Faces para tocar covers de rhythm & blues norte-americanos e clássicos rockabilly. 

O baixista Ronnie Lane, seu companheiro de banda e exímio compositor, perturbou-o para que criassem material próprio aproveitando a voz aguda e potente de Marriott. 

A mescla de rock dos anos 50 e rhythm & blues acabou dando certo e foram contratados ainda em 1965 pela Decca como uma resposta ao Who e aos Animals, que estavam estourando na mesma praia.

E, assim como o Who, os Small Faces fora adotados pelo movimento mod, fanáticos pela música negra dançante dos Estados Unidos e que caprichavam no visual elegante, com terninhos e gravatas. 

No ano seguinte, os amigos do Who – Kenney Jones, o baterista, substituiria Keith Moon na banda em 1979 – acabaram com essa história de símbolos dos mods e caíram de cabeça no rock and roll mais visceral. 

Os Small Faces ainda aguentaram até 1967 nessa pataquada, até que decidissem optar pela psicodelia e por letras mais abstratas, o que desagradou Ronnie Lane. Em 1968 o quarteto entrou em declínio, ficando fora do topo das paradas na maior parte do tempo.

Cada vez mais desinteressado, Steve Marriott começou a fazer jams com muitos músicos de Londres e começou a ficar fascinado com o blues pesado do Free, de Paul Rodgers. 

No final do ano comunicou os Small Faces que estava fora e convenceu o novo amigo, Peter Frampton, da promissora banda The Herd, a criar um novo grupo para tocar um rock mais pesado, algo entre Free e Led Zeppelin. Em 1969 surgia o Humble Pie. 

Ao mesmo tempo, o trio remanescente do Small Faces – Ronnie Lane, Kenney Jones (bateria) e Ian McLagan (teclados) – se uniu a Rod Stewart e ao guitarrista Ron Wood, demitidos do Jeff Beck Group. Estava formado o The Faces, de sonoridade mais pop e folk.

O Humble Pie surgiu como um furacão e logo ocupou o lugar do Free no coração dos apreciadores de blues pesado – o quarteto de Paul Rodgers semrpe esteve envolto em conflitos internos e praticamente acabou em 1972. 

Mais entrosados do que nunca, Frampton e Marriott criaram verdadeiros clássicos do rock inglês, como "Natural Born Boogie", "Wrist Job", "Desperation" e "As Safe As Yesterday Is". Mas não demorou para que o encrenqueiro Marriott começasse a implicar com Frampton, reclamando que o Humble Pie estava ficando pesado demais.

Ele voltou a se interessar por soul music e rhythm and blues, enquanto que Frampton buscava algo mais acessível e pop, mesmo que fosse hard rock. As brigas constantes causaram a saída de Frampton em 1972, logo substituído por Dave "Clem" Clemson, que também era bom cantor alékm de guitarrista. 

O redirecionamento musical da banda foi imediato, mergulhando fundo na soul music clássica. O público, no começo, aprovou, mas depois abandonou o Humble Pie, que encerrou as atividades em 1975.

Marriott tentou recriar os Small Faces em 1977 com Jones e McLagan, que estavam parados desde o fim dos Faces, também em 1975. Mesmo sem Ronnie Lane, que recusou para continuar sua bem-sucedida carreira solo, a nova encarnação lançou os fracos "Playmates", em 1977 e "78 in the Shade" em 1978. 

Novas decepções, novas brigas e novo fim. Marriott então parte para o desespero e tenta reformar o Humble Pie. Peter Frampton recusa, assim como o baixista Greg Ridley. 

Ao lado do baterista original Jerry Shirley, contrata o vocalista e tecladista Bob Tench e o baixista Anthony Jones para gravarem "Go for the Throat" em 1980.

Mesmo com as fracas vendas, ainda insistiram no ano seguinte com "On to Victory", que teve desempenho pior ainda. O fim da nova encarnação do Pie era apenas uma questão de tempo. 

Nos anos seguintes Marriott montou bandas diversas para fazer shows solo pelo interior da Inglaterra e pela Alemanha, mas o máximo que conseguiu foi se tornar um cover de si mesmo. Quando morreu, Marriott iniciava conversas com Frampton para uma colaboração que até poderia resultar em nova versão do Humble Pie.

quinta-feira, abril 21, 2022

Marillion mostrou, há 40 anos, que o prog poderia ser rebelde e transgressor

 O novo vocalista era estranho. Gigante, quase dois metros de altura, era tímido, embora cantasse horrores. Tinha um alcance e uma versatilidade monstro, mas não conseguia se livrar daquele timbre característico e que que remetia a um gigante do rock progressivo. Mal sabia a banda que era aquilo que realmente atraía mais público.

Peter Gabriel fazia seis anos que tinha deixado o Genesis e engatado uma grande carreira solo, e não havia meios de fazer o gigante Derek a abandonar os cacoetes do Genesis, agora uma banda pop comandada pelo antigo baterista, Phil Collins, transformando em vocalista.

E então Derek Dick, conhecido como Fish, decidiu que não mudaria nada em sua performance. Se Peter Gabriel era uma referência, assim como o Genesis, continuariam sendo naquele que se tornou o resgate do rock progressivo na Inglaterra,

E então (com o perdão da repetição) o Silmarillion virou Marillion e se tornou a ponta-de-lança do movimento neoprogressivo da Grã-Bretanha, resgatando parte da melhor música que que as ilhas britânicas produziram.

O ano de 1982 representou o ano básico para que despontassem M\arillion, Pendragon, Pallas, IQ, Asia e tantos outros grupos que recuperaram o prazer de fazer música boa, intrincada e complicada. O rock progressivo estava vivo e ganhava força com uma nova geração disposta a afrontar as paradas com um quê de ambição, ousadia e pretensão.

"Marquet Square Hero" foi o grande single de estreia, tendo "Graendel" como lado B. Foi em 1982, quando as paradas de sucesso imaginavam que o mundo queria uma canção de amor básica e sem muitos motivos para pensar.

E então aparece o Marillion com uma homenagem a um personagem aparentemente bobo e tão comum aos mercados centrais de cada cidade populosa. 

O herói do mercado praça tão louvado por Fish na estreia do \Marillion era nda mais nada menos do que aquele sem teto que nos acostumamos a ver no Mercadão de São Paulo, ou de Santo André, ou de São Bernardo, ou de Guarulhos, ou atér mesmo no de São José do Rio Preto, todos em São Paulo.

"Market Square Hero" foi aquele antídoto à tentativa de volta do punk e à tendência pop e açucarada da new wave que começava a dominar Estados Unidos e Inglaterra. 

O neoprog e a NWOBHM (new wave of british heavy metal) foram fundamentais para ocupar um espaço de inovação e criatividade que seria ocupado pelo espólio do punk. Ambos tinham as credenciais necessárias para se contrapor a mundo pop e para contestar o que estava por vir.

Faz 40 anos que o Marillion explodiu e mostrou que o rock progressivo, por mais que embutisse um viés conservador e academicista em sua gênese, poderia ser contestador e rebelde ao propor algo bem diferente dentro da música pop. Além de ser muito bom, o Marillion é uma banda muito importante na história do rock.

Iggy Pop, o primeiro dos punks, completa 75 anos

 O público em geral só tomou ciência do termo "punk" em 1973, quando Pete Townshend compôs uma canção em que mostrava como a suposta delinquência juvenil era um "problema" a juventude inglesa. "the Punk Meets the Godfather" é a música mais pesada de "Quadrophenia", album duplo de The Who, lançado naquele ano.

Previdente, a música e o álbum já previam o que viria três anos depois e que devastaria o mundo do rock e das artes com o chamado movimento punk, com The Clash, Sex Pistols e mais uma série de bandas importantes.

No entanto, o primeiro punk da história atende ´pelo nome de James Osterberg, mais conhecido como Iggy Pop, que completa 75 anos neste mês de abril. É bastante provável que ninguém tenha sido mais ultrajante do que ele e seus Stooges no final dos anos 60 e comecinho dos anos 70.

Na pouco aprazível Detroit, Iggy e sua turma mostraram o outro lado do flower power, ou seja, a sujeira que a vida idílica norte americana escondia - coisa que o Black Sabbath fazia em Birmingham, na Iglaterra, em 1970.

The Stooges e MC5, outra usina sonora do "contra" que emanava de Detroit, destruíram os fundamentos do sonho americano" e estabeleciam uma nova ordem dentro da música dos "states": força, personalidade e muito peso. 

Esqueça o mundo idílico e o flower power. O negócio era chutar tudo ("Kick Ou the Jam", a estreia do MC5, em 1969) e mostrar a face m ais verdadeira" da América.

Iggy Pop foi a personificação do punk antes mesmo do punk rock existir. Se ele não existisse, certamente alguém o inventaria, mas não necessariamente com um delinquente de maior idade.

Meio que ludibriado diante da realidade, com o surgimento do punk rock como movimento quase dez anos antes de ele deturpar tudo, olhou para frente e decidiu virar referência. Foi punk antes de existir o punk, e mostrou o que era atitude e contestação em plenos anos, quando o punk hibernou e a indústria parecia ter tomando conta de tudo.

Iggy mostrou que é possível chutar bundas e sacos bem depois dos 50 anos de idade. Mostrou que o rock precisa incomodar o tempo todo para se mostrar vivo e relevante

No mundo artístico e insípido do século XXI, Iggy Pop continua sendo referência de rebeldia e rock contestador. Nos tempos de trevas e de falta de inteligência e ousadia, Iggy Pop é uma salvação.

Iron Maiden fará shows em Curitiba, Ribeirão Preto e São Paulo

 Do site Roque Reverso



O Iron Maiden fará shows, além da apresentação no Rock in Rio, no Brasil no segundo semestre de 2022. Mais três datas em três cidades: Curitiba, Ribeirão Preto e São Paulo.

Na capital paranaense, o Iron Maiden tocará no dia 27 de agosto na Pedreira Paulo Leminski. Na cidade do interior de São Paulo, vai se apresentar no dia 30 de agosto na Arena Eurobike. Na capital paulista, vai se apresentar no dia 4 de setembro no Estádio do Morumbi.

Entre o show de Ribeirão Preto e a apresentação em São Paulo, a lendária banda britânica de heavy metal será o headliner do Palco Mundo na Noite do Metal do Rock in Rio, no dia 2 de setembro. Para o festival na capital fluminense, os ingressos já estão esgotados.



As apresentações do Iron Maiden fazem parte da “Legacy of the Beast World Tour 22” no Brasil.

Shows de abertura para Curitiba, Ribeirão e São Paulo ainda deverão ser anunciados.

Ingressos para os shows estarão disponíveis para o público em geral a partir das 10 horas do dia 28 de abril no site da Live Pass. Antes, a partir das 10 horas do dia 26 de abril, haverá uma pré-venda exclusiva para clientes do Cartão de Crédito Porto Seguro Bank com 50% de desconto (ingressos limitados).

Para a apresentação em Curitiba, os valores da entrada inteira por setor são os seguintes: Pista Premium ( R$ 740,00), Pista (R$ 400,00) e Camarote (R$ 1.200,00).

Quanto ao show de Ribeirão Preto, os preços do ingresso inteiro por setor são os seguintes: Pista Premium (R$ 580,00), Pista (R$ 350,00) e Arquibancada (R$ 250,00).

Para a apresentação em São Paulo, os valores da entrada inteira por setor são os seguintes: Pista Premium (R$ 750,00), Pista (R$ 430,00), Cadeira Coberta A, B, C e Premium (R$ 520,00), Cadeira Inferior A e B (R$ 460,00), Arquibancada A e B (R$ 280,00) e Arquibancada C (R$ 240,00).

A realização dos show em Curitiba, Ribeirão e São Paulo são da Move Concerts.

A classificação etária para a capital paranaense é de 16 anos, desacompanhados. Menores de 16 anos entram somente acompanhados dos pais ou responsáveis legais. Para a cidade do interior de São Paulo e a capital paulista, a classificação etária é de 14 anos, desacompanhados, com pessoas abaixo dessa idade entrando somente acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

quarta-feira, abril 20, 2022

Coldplay anuncia shows extras no Rio e em São Paulo

 Do site Roque Reverso



O Coldplay anunciou dois shows extras para o Brasil. Com ingressos esgotados para as apresentações previstas para outubro no Rio e em São Paulo, a banda britânica aproveitou para abrir mais uma data em cada cidade na Music Of The Spheres World Tour.

Na capital fluminense, a apresentação extra será no dia 12 de outubro no Estádio Nilton Santos, popularmente conhecido como Engenhão, que já receberá a banda no dia 11, com entradas já esgotadas.

Na capital paulista, o show extra será realizado no dia 18 de outubro no Allianz Parque, que já receberá o grupo nos dias 15 e 16, também com ingressos esgotados.

A abertura das apresentações ficará com a elogiada e talentosa cantora H.E.R.



Para o público geral, a venda de ingressos para os shows extras começa na quarta-feira, dia 20 de abril, a partir das 10 horas no site da Eventim e às 11 horas nas bilheterias físicas.

Uma pré-venda exclusiva para clientes Cartão Elo será realizada na terça-feira, dia 19 de abril, nos mesmos horários citados.

Os ingressos podem ser adquiridos em até 5 vezes sem juros para os clientes cartão Elo e 3 vezes sem juros para os demais cartões de crédito.

A bilheteria física oficial no Rio é a Jeunesse Arena e, em São Paulo, é o Estádio do Morumbi, no Portão 5.

Os valores inteiros dos ingressos por setor para o show do Rio de Janeiro são os seguintes: Pista (R$ 520,00), Pista Premium (R$ 950,00), Cadeira Superior (R$ 420,00) e Cadeira Inferior (R$ 560,00).

Para a apresentação de São Paulo, os valores inteiros por setor para as entradas são os seguintes: Pista (R$ 590,00), Pista Premium (R$ 980,00), Cadeira Superior (R$ 490,00) e Cadeira Inferior (R$ 750,00).

Guns N' Roses - Serviço

 

SERVIÇO RECIFE
Data: 4 de Setembro - Domingo
Local: Arena de Pernambuco (Avenida Deus é Fiel, 1, CEP: 54710-01, Penedo, São Lourenço da Mata - PE)
Horários: Abertura dos Portões: 16h | Show: 21h00
Este evento possui Liberação Programada de Ingressos
Para maior segurança, após a confirmação da compra você receberá o acesso aos seus ingressos em até 30 dias antes do evento.
Classificação Etária: Menores de 18 anos entram acompanhados de pais ou responsáveis. A partir de 18 anos, desacompanhados.
Uma realização: Opus Entretenimento

Abertura Pré-venda Fã-Clube: 23/04, a partir das 20h
*Pré-venda disponível apenas para membros do fã-clube oficial que possuem código de validação. Se você não faz parte do Fã-Clube oficial e não recebeu o código de validação, a compra não é permitida neste momento
**O código permite apenas um pedido, com o máximo de 4 ingressos por pedido
***O código de validação deve ser aplicado depois de selecionar o setor e os ingressos, no carrinho de compra
Abertura Vendas Online Público Geral: 24/04, a partir das 20h
Abertura Ponto de Vendas Físico: 25/04, a partir das 10h

Ingressos On-lineuhuu.com
Ponto de Venda Físico Oficial: Bilheteria do Teatro Rio Mar

# Ingressos Lote 1:
PISTA PREMIUM
Ingresso Inteira: a partir de R$960,00 + taxas
Ingresso Meia Entrada: a partir de R$480,00 + taxas

PISTA
Ingresso Inteira: a partir de R$580,00 + taxas
Ingresso Meia Entrada: a partir de R$290,00 + taxas

CAD. INFERIOR LESTE
Ingresso Inteira: a partir de R$480,00 + taxas
Ingresso Meia Entrada: a partir de R$240,00 + taxas

CAD. INFERIOR OESTE
Ingresso Inteira: a partir de R$480,00 + taxas
Ingresso Meia Entrada: a partir de R$240,00 + taxas

CAD. SUPERIOR
Ingresso Inteira: a partir de R$290,00 + taxas
Ingresso Meia Entrada: a partir de R$145,00 + taxas

Confira regras de meia-entrada em https://gunsnroses.uhuu.com/meia-entrada-e-descontos.
*não há incidência de meia-entrada nos ingressos de setor CAMAROTE

Ponto de venda físico:
Bilheteria do Teatro RioMar Recife
Abertura Ponto de Vendas Físico: 25/04, a partir das 10h
Endereço: Av. República do Líbano, 251 Piso L4 – Shopping RioMar Recife – Pina
Horário de atendimento: Terça a sábado, das 14h às 20h, exceto feriados.
*Exceto dias 25 e 26 de Abril, o horário de funcionamento será das 10h às 22h.

Confira regras de meia-entrada em https://gunsnroses.uhuu.com/meia-entrada-e-descontos.

SERVIÇO BELO HORIZONTE
Data 13 de Setembro - Terça-feira - 21h
Local: Estádio Mineirão (Av. Antônio Abrahão Caram, 1001, CEP: 31275-000, São José, Belo Horizonte/MG)
Horários: Abertura dos Portões: 17h00 | Show: 21h00
Este evento possui Liberação Programada de Ingressos
Para maior segurança, após a confirmação da compra você receberá o acesso aos seus ingressos em até 30 dias antes do evento.
Classificação Etária: Menores de 18 anos entram acompanhados de pais ou responsáveis. A partir de 18 anos, desacompanhados.
Uma realização: Opus Entretenimento

Abertura Pré-venda Fã-Clube: 26/04, a partir das 20h
*Pré-venda disponível apenas para membros do fã-clube oficial que possuem código de validação. Se você não faz parte do Fã-Clube oficial e não recebeu o código de validação, a compra não é permitida neste momento
**O código permite apenas um pedido, com o máximo de 4 ingressos por pedido
***O código de validação deve ser aplicado depois de selecionar o setor e os ingressos, no carrinho de compra 
Abertura Vendas Online Público Geral: 27/04, a partir das 20h
Abertura Ponto de Vendas Físico: 28/04, a partir das 10h

# Ingressos On-lineuhuu.com

# SETORES E VALORES 1 lote:
PISTA PREMIUM
Ingresso Inteira: a partir de R$620,00 + taxas
Ingresso Meia Entrada: a partir de R$310,00 + taxas

PISTA
Ingresso Inteira: a partir de R$350,00 + taxas
Ingresso Meia Entrada: a partir de R$175,00 + taxas

CADEIRA VIP LESTE
Ingresso Inteira: a partir de R$440,00 + taxas
Ingresso Meia Entrada: a partir de R$220,00 + taxas

CADEIRA VIP OESTE
Ingresso Inteira: a partir de R$440,00 + taxas
Ingresso Meia Entrada: a partir de R$220,00 + taxas

Ponto de venda físico:
Bilheteria do Estádio Mineirão 
End.: Av. Antônio Abrahão Caram, 1001 - São José, Belo Horizonte - MG, CEP: 31275-000
Inserir dias e horários de funcionamento: (Vera), os 2 primeiros dias precisam ser em horários estendidos. 

Confira regras de meia-entrada em https://gunsnroses.uhuu.com/meia-entrada-e-descontos.

SERVIÇO FLORIANÓPOLIS
Data: 18 de Setembro - Domingo
Local: Hard Rock Live - Open Air (SC-281, 4000, CEP: 88122-001, Grande Florianópolis - São José, SC)
Horários: Abertura dos Portões: 17h00 | Show: 21h00
Este evento possui Liberação Programada de Ingressos
Para maior segurança, após a confirmação da compra você receberá o acesso aos seus ingressos em até 30 dias antes do evento.
Classificação Etária: Menores de 18 anos entram acompanhados de pais ou responsáveis. A partir de 18 anos, desacompanhados.
Uma realização: Opus Entretenimento


# Ingressos On-lineuhuu.com

# SETORES E VALORES:
PISTA PREMIUM Lote 4
Ingresso Inteira: a partir de R$740,00 + taxas
Ingresso Meia Entrada: a partir de R$370,00 + taxas (ESGOTADO)

PISTA Lote 4
Ingresso Inteira: a partir de R$370,00 + taxas
Ingresso Meia Entrada: a partir de R$185,00 + taxas

CAMAROTE Lote 3
Ingresso Inteira: a partir de R$900,00 + taxas
Ingresso Meia Entrada: a partir de R$450,00 + taxas (ESGOTADO)

Pontos de venda sem taxa de serviço:
Bilheteria do Hard Rock Live Florianópolis
Endereço: Sertão do Maruim - São José, SC-281 4000, Km 4 CEP: 88122-001
Horário de Atendimento: Segunda à sexta-feira das: 09h às 12h e das 13h às 18h
*Sábados, domingos e feriados a bilheteria estará fechada, com exceção do dia 15/04 (sexta-feira santa), onde a mesma atenderá o público a partir das 12h para a abertura de vendas, sem horário para encerramento.

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SERVIÇO CURITIBA
Data: 21 de Setembro - Quarta-feira - 21h
Local: Pedreira Paulo Leminski (R. João Gava, 970, CEP: 82130-010, Abranches, Curitiba - PR)
Horários: Abertura dos Portões: 17h00 | Show: 21h00
Este evento possui Liberação Programada de Ingressos
Para maior segurança, após a confirmação da compra você receberá o acesso aos seus ingressos em até 30 dias antes do evento.
Classificação Etária: Menores de 18 anos entram acompanhados de pais ou responsáveis. A partir de 18 anos, desacompanhados.
Uma realização: Opus Entretenimento



# Ingressos On-lineuhuu.com

# SETORES E VALORES:
PISTA PREMIUM Lote 2
Ingresso Inteira: a partir de R$1340,00 + taxas
Ingresso Meia Entrada: a partir de R$670,00 + taxas

PISTA Lote 3
Ingresso Inteira: a partir de R$640,00 + taxas
Ingresso Meia Entrada: a partir de R$320,00 + taxas

LOUNGE VIP OPEN BAR
PISTA PREMIUM Lote 1
a partir de R$1.500,00 + taxas
O setor Lounge Vip Open Bar não possui incidência de Meia Entrada
**não há incidência de meia-entrada nos ingressos de setor LOUNGE VIP

Ponto de venda físico:
Quiosque Uhuu! - Shopping Crystal
Abertura Ponto de Vendas Físico: 20/04, a partir das 10h
Endereço: Quiosque Piso L4 (sujeito a taxa de conveniência) / R. Comendador Araújo, 731 - Batel, Curitiba - PR, 80420-000
Horário de atendimento: Segunda a sábado das 12h às 20h e domingo e feriados das 14h às 20h.
*Exceto dia 20 de Abril, que o horário de funcionamento será das 10h às 22h.

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SERVIÇO PORTO ALEGRE
Data: 26 de Setembro - Segunda-feira - 21h
Local: Arena do Grêmio (Av. Padre Leopoldo Brentano, 110, CEP: 90250-590, Farrapos - Porto Alegre/RS)
Horários: Abertura dos Portões: 17h00 | Show: 21h00
Este evento possui Liberação Programada de Ingressos
Para maior segurança, após a confirmação da compra você receberá o acesso aos seus ingressos em até 30 dias antes do evento.
Classificação Etária: Menores de 18 anos entram acompanhados de pais ou responsáveis. A partir de 18 anos, desacompanhados.
Uma realização: Opus Entretenimento



# Ingressos On-lineuhuu.com

# SETORES E VALORES:
PISTA PREMIUM Lote 2
Portão de Entrada: Portão 1
Valor Inteira: a partir de R$670,00 + taxas
Valor Meia Entrada: a partir de R$350,00 + taxas

PISTA Lote 2
Portão de Entrada: Portões 5 e 6
Valor Inteira: a partir de R$380,00 + taxas
Valor Meia Entrada: a partir de R$190,00 + taxas

CAD. GRAM. SUL Lote 1
Portão de Entrada: Portões H e F
Valor Inteira: a partir de R$440,00 + taxas
Valor Meia Entrada: a partir de R$220,00 + taxas

CAD GRAM. OESTE Lote 2
Portão de Entrada: Portões B e Y
Valor Inteira: a partir de R$520,00 + taxas
Valor Meia Entrada: a partir de R$260,00 + taxas

CAD. GRAM. LESTE Lote 2
Portão de Entrada: Portões O e M
Valor Inteira: a partir de R$520,00 + taxas
Valor Meia Entrada: a partir de R$260,00 + taxas

CAD. GOLD Lote 3
Portão de Entrada: Portões N
Valor Inteira: a partir de R$350,00 + taxas
Valor Meia Entrada: a partir de R$175,00 + taxas

CAD. SUPERIOR Lote 3
Acesso Portões Sul: E e J
Acesso Portões Leste: L e P
Acesso Portões Oeste: C e X
Valor Inteira: a partir de R$280,00 + taxas
Valor Meia Entrada: a partir de R$140,00 + taxas

CAMAROTES FECHADOS
*Não há incidência de Meia Entrada nos Camarotes Fechados
Camarotes 16 lugares (venda camarote fechado): R$10.400,00
Camarotes 24 lugares (venda camarote fechado): R$15.600,00
Camarotes 32 lugares (venda camarote fechado): R$20.800,00
Camarotes 40 lugares (venda camarote fechado): R$26.000,00

Pontos de venda sem taxa de serviço:
Bilheteria do Teatro do Bourbon Country
Endereço: Endereço: Av. Túlio de Rose, 80 / 2° andar, Passo D’Areia – Porto alegre - RS
Horário de atendimento: De segunda a sábado, das 13h às 21h, e domingos e feriados, das 14h às 20h)
Exceto dias 13 e 14 de Abril, o horário de funcionamento será das 10h às 22h.

Confira regras de meia-entrada em https://gunsnroses.uhuu.com/meia-entrada-e-descontos.