Michael Moore é mais um dos engodos norte-americanos. Depois que ganhou o Oscar por "Tiros em Columbine", no ano passado - documentário que traz informações metirosas -, ele ataca novamente com o péssimo "Fahrenheit September 11", um primor de amadorismo e mau gosto, sem falar da montagem, coisa de gente insensata. Que Moore é oportunista, não há dúvida, mas seu produto é ruim, com muitas mentiras e com roteiro esquizofrênico. Se tivesse um pouquinho de classe, Moore poderia fazer bastante estragos - merecidos - na campanha de reeleição de George W. Bush, de longe o pior presidente americano dos últimos 100 anos. Infeizmente, só conseguiu fortalecê-lo.
Espaço coordenado pelo jornalista paulistano Marcelo Moreira para trocas de idéias, de preferência estapafúrdias, e preferencialmente sobre música, esportes, política e economia, com muita pretensão e indignação.
terça-feira, agosto 10, 2004
segunda-feira, agosto 09, 2004
O novo álbum da cantora DORO, chamado "Classic Diamonds", em que ela revisa clássicos de sua carreira solo e de sua ex-banda Warlock, contará com a presença de três convidados especiais: Blaze Bayley (ex-IRON MAIDEN, atual BLAZE), Kai Hansen (ex-HELOWEEN, atual GAMMA RAY) e Udo Dirkschneider (ex-ACCEPT, atual U.D.O.).
Além disso, o álbum virá com músicas acompanhadas por uma orquestra, versões acústicas e três novas faixas de estúdio. Haverá ainda uma versão em digipack do novo álbum, que virá acompanhado de um mini-livro, um vídeo para a faixa "Let Love Rain On Me" e quatro faixas-bônus.
A performance de Doro junto à Metal Night Opera no famoso Rockpalast in Cologne, Alemanha, que acontece no próximo dia 19, será filmada para uma futura transmissão na tevê alemã.
O repertório do novo álbum segue abaixo:
Novas canções: ‘Let Love Rain On Me’, ‘I’m In Love With You’ and ‘Last Goodbye’.
Versões acústicas: ‘Rare Diamond’, ‘Always Live To Win’, ‘Legends Never Die’ and ‘Last Day Of My Life’. Versões com a orquestra: ‘All We are’, ‘Metal Tango’, ‘I Rule The Ruins’, ‘Tausend Mal Geliebt’, ‘Burn It Up’, ‘Für Immer’, ‘Love Me In Black’, ‘Undying’, and ‘Breaking The Law’ (JUDAS PRIEST cover).
Em comunicado oficial, a Sanctuary Records afirmou que o próximo trabalho de estúdio do QUEENSRŸCHE será a segunda parte do clássico "Operation: Mindcrime".
Antes, porém, a banda fará uma turnê pelos Estados Unidos, que começa em outubro e vai até janeiro de 2005, em que tocará o álbum "Operation: Mindcrime" do início ao fim, e em algumas cidades será acompanhada de uma orquestra. Igor Delassandra, que já foi compositor do Vaticano, estará cuidando dos teclados durante esta turnê.
Os novos shows contarão ainda com a presença da atriz Pamela Moore, que acompanhou a banda em sua última turnê, e interpretará a personagem Sister Mary. Outros atores também atuarão durante as apresentações da banda ao vivo. O grupo garante que a seqüência do aclamado "Operation: Mindcrime", agendado para sair no próximo ano, responderá a seguinte pergunta: quem matou Sister Mary? A atual formação do Queensryche conta com Geoff Tate nos vocais, Michael Wilton e Mike Stone nas guitarras, Eddie Jackson no baixo e Scott Rockenfield na bateria.
A má atuação, porém, não deve ser o único motivo para o veto. No show, uma das músicas tocadas foi Stairway To Heaven, um dos grandes clássicos do rock em todos os tempos. O vocalista Robert Plant havia prometido nunca mais cantar a música ao vivo, alegando que já não acreditava naquilo que havia escrito na letra original, de 1971. Plant teria se inspirado em trechos do livro O Senhor dos Anéis para escrever a letra.
Desde o fim do Led em 1980, com a morte de John Bonham, Plant só cantou Stairway To Heaven em três ocasiões: no Live Aid, em 1985, no aniversário da Atlantic Records, em 1988, e com Jimmy Page em um programa de TV japonês, em 1994.
O Led Zeppelin tocou, no Live Aid, Rock And Roll, Whole Lotta Love e Stairway To Heaven contando com a presença de Phil Collins na bateria.
Abaixo você confere o repertório da apresentação.
1. Band History Video (intro tape); 2. As I Am; 3. This Dying Soul; 4. Beyond This Life; 5. Hollow Years; 6. War Inside My Head; 7. The Test That Stumped Them All; 8. Endless Sacrifice; 9. Instrumedley; 10. Trial Of Tears- Intervalo -; 11. New Millennium; 12. Piano Solo; 13. Only a Matter of Time; 14. Goodnight Kiss; 15. Solitary Shell; 16. Stream of Consciousness; 17. Disappear
Este é o meu comentário enviado ao colunista citado abaixo:
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Meu caro amigo palestrino, sabe por que "Aqualung", "money for Nothing", "Smoke on the Water", "Another Brick in the Wall e "The Number of the Beast" vão continuar tocando nas rádios, independente do prefixo do dial? Porque hoje o ouvinte é brindado com porcarias como White Stripes, Strokes, Vines, Keane, Limp Bizkit (ou seria Linkin Park? Ou Korn?). Enquanto esse tipo de lixo existir, "Aqualung" vai reinar. Reinará porque te qualidade, é um clássico. E, apesar de eu detestar, reconheço que "Smells Like Teen Spirit" virou um clássico e é muito melhor do que a melhor coisa que Oasis, White Stripes, Strokes e porcarias semelhantes fizeram e vão fazer. Simples assim. Ao contrário de 1991, quando Nirvana, Pearl Jam, o ótimo soudgraden e o fraco Alice in Chains conseguiram ofuscar o "clássic rock", desde 1997 nada na música pop consegue essa proeza. Portanto, viva a Kiss FM, que toca música de verdade, a verdadeira música de qualidade. Classic rock não leva a nada? claro que leva, dissemina o melhor rock já feito. Se fosse assim a rádio Cultura não levaria a nada, pois só toca Beethoven, Mahler, Mozart, Brahms, mortos há mais de 200 anos...Quem sabe a Brasil 2000 se conscientize e pare de tocar "música alternativa", aquele barulho que só o Álvaro Pereira e o Paulão ouvem, feita no banheiro de um apartamento de um quarto de San Francisco e grava em um walkman. Snow Patrol? DJs? Não, vamos celebrar "I've Seen All Good People"...
Mais uma vez o colunista da Folha Onloine Lúcio Ribeiro investe contra o classic rock e as emissoras FM especializadas ou que tocam o tal estilo em sua programação. Segundo tese dele, essas emissoras são retrógradas, são o retrocesso, já que, para ele, "música antiga não acrescenta nada, viva o novo". Novo, na opinião dele, são as porcarias que vêm da Inglaterra e dos Estados Unidos, um roqueinho ridículo dito "alternativo", como os lixos White Stripes, Strokes, Hives, Vines, Snow Patrol e outras coisas nojentas. E ele ainda faz elogios a DJs!!!!!!!! Música eletrônica não é música, é barulho. Leia abaixo reprodução da coluna de 29 de julho do referido colunista:
" A gente tem que fazer por merecer.A rádio mais interessante que existe em São Paulo, a Brasil 2000 FM, está tendo que incluir "Aqualung" em sua programação, porque você não a está ouvindo e eles precisam de audiência.Uma rádio decente é parte importantíssima na engenhoca que move a cena local. E, quando a busca de audiência desemboca no Dire Straits, como faz outras rádios da cidade, a cena fica amorfa, inodora, incolor.Essa história de olhar para trás já enche faz tempo. Imagine daqui a cinco, dez, quinze anos. Você vai ligar o rádio e ouvir "Aqualung".(Espero que a metáfora aqui seja entendida. O ponto de conflito diz respeito menos a música em si do que o estado de coisas que ela provoca e significa.)Seguindo o raciocínio, seu filho vai pegar a estrada daqui a vários anos e no carro vai estar bombando a irada "Money for Nothing".A fila precisa andar. "Classic Rock" já não é mais música que não move nada, não faz a pessoa sair de casa para comprar disco, não motiva ninguém a ir a uma festa.Tocar "classic rock" em 2004 é pôr para rolar Nirvana, o grunge todo, REM, "Killing Moon", Talking Heads.Ouvir rádio que toca "Aqualung" hoje, enquanto o mundo está girando, é ameaça a uma série de coisas bacanas pelas quais sempre se luta e sempre se reclama que não tem.Os discos bem ou mal estão sendo lançados no Brasil. Nesta semana saiu no país o álbum do Snow Patrol e do Phoenix. O Prodigy e o Libertines vai ser editado aqui tão logo forem para as lojas lá. Os Irmãos Rocha! soltaram música nova. O Ludovic está aparecendo, vai ter disco do Cansei de Ser Sexy e o Jumbo Elektro vem aí com CD e site cool.O calendário de shows até o final do ano se mostra espetacular. Dizzee Rascal, o dono da música mais legal deste ano extralegal em músicas, vai vir ao Brasil para o Tim Festival. O barulhento Liars deve quebrar o colorido no Tomie Ohtake, no Sonar, que vai ser chacoalhado pelo LCD Soundsystem e pelas Chicks on Speed. Os Chemical Brothers vêm aí para show ao vivo. O rapper 50 Cent chega para "causar" em setembro. Aquela banda lá, que você sabe qual é, finalmente toca aqui, em novembro.Eventos de moda usam rock, modernetes falam de rock, órgãos governamentais bancam festival de rock, a eletrônica abre para o rock e o hip hop está casado com o rock.As festas rolam, as bandas são muitas.Neste cenário, neste julho de 2004, não dá para ligar o rádio e ouvir... "Aqualung".E a culpa, desta vez, neste caso, não é da rádio. É sua. Ouça rádio. Ouça a rádio. Seja pela internet ou mexendo esse dial pobre.Porque depois... Depois não adianta reclamar."