terça-feira, maio 30, 2006

Chega de enganação



Ou é Hong Kong ou Tailândia para arrancar milhões de dólares de incautos, ou então são "jogos" preparatórios contra coitados. O jogo contra o Lucerna foi irritantes sobre todos os aspectos. Seleção sem vontade de jogar, adversário sem a mínima condição de enfrentar um casados e solteiros da fábrica da GM de São Caetano, torcida artifical...

Até quando teremos de ser ludibriados pela CBF e por jogadores quaquilionários, que nos submetem a espectáculos grosseiros como os 8 a 0 contra os gordos semi-amadores suíços do Lucerna?

Domingo teremos a fortíssima Nova Zelândia pela frente. A quem Parreira e a CBF quer enganar treinando contra gainhas mortas?

A imprensa menos livre - Como a Justiça ajuda a destruir o Brasil



Não existe Justiça no Brasil faz tempo. Seja por despreparo, seja por corrupção ou por simples convicção de preservar interesses de sua classe social ou de amigos, os juízes brasileiros são de péssimo nível. São ignorantes em relação a quase tudo, são arbitrários ao extremo e são lesivos ao interesse público e privado.

O caso acima é emblemático e transforma a capital do Mato Grosso do Sul em um rincão do fim do mundo, com sua política pequenina, seus privilégios para a "elite branca" local, etc.

Também é emblemática a atuação do Judiciário paulista na questão das obras do rodoanel em torno de São Paulo, em seu trecho sul - embargou a obra por causa de supostos e não comprovados "danos ambientais" a uma "suposta" aldeia indígena" de 30 pessoas que fica a 10 km do local das obras.

Absurdo em todos os níveis. Sem falar nas onstantes "sentenças sociais", que afrontam flagrantemente a lei.

A imprensa menos livre

Luiz Garcia (*)



Fonte:O Globo


O leitor de um jornal de cidade grande provavelmente acredita que existe liberdade de imprensa no país inteiro.

Não é bem assim. Pode ser bastante verdadeiro, num índice próximo de cem por cento, para aquilo que nós mesmos batizamos de “a grande imprensa”. Mas não nos municípios médios e pequenos, Brasil afora. Neles, a lei pode ser manipulada a favor de quem manda. Não é difícil: afinal, a Lei de Imprensa data do tempo do regime militar, e é legislação feita para não incomodar quem manda.

O caso de Ester Gameiro, diretora do “Correio do Estado” há 52 anos, publicado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, é exemplar, no pior sentido. Ela nos conta que insiste em publicar reportagens denunciando um ex-prefeito, hoje pré-candidato do PMDB a governador. Suas informações, diz, têm como fonte investigações do Ministério Público Federal, da Controladoria-Geral da União e notícias de outros jornais.

Mas, segundo Ester, o jornal está perdendo a guerra, esmagado por um aluvião de “direitos de resposta”. Para se ter uma idéia, a contra-ofensiva do ex-prefeito já incluiu pedir à Justiça — e conseguir — direito de resposta até para o registro do adiamento do julgamento de um processo.

A publicação maciça, obrigada por decisão judicial, de respostas extensas e com vaga ou inexistente relação com as notícias publicadas, vai aos poucos estrangulando o jornal. As ordens dos tribunais incluem a ameaça de força policial e prisão caso supostas “respostas” — nas quais mais se ofende o jornal do que se estabelece uma defesa — não sejam publicadas imediatamente. As publicações obrigatórias expulsam das páginas notícias de interesse público. E o público se desinteressa.

Todas as informações aqui relacionadas foram fornecidas por Ester. Ela relaciona 17 processos contra o jornal. Numa das sentenças, o juiz determina que “opiniões desfavoráveis” do jornal “não extrapolem os limites da crítica literária, artística ou científica”. Seria engraçado se não fosse uma agressão, tosca mas contundente, à liberdade de imprensa.

As denúncias do jornal não representam caso isolado. A Associação Nacional de Jornais tem revelado freqüentemente episódios de esmagamento da liberdade de informação sob uma massa de processos judiciários.

Existe liberdade de imprensa para organizações jornalísticas financeiramente saudáveis e estabelecidas em centros de grande população e opinião pública atenta. Mas, no Brasil remoto, por assim dizer, a independência da mídia pode ter preço alto, muitas vezes de pagamento impossível.

Não pode ter vida longa um jornal pequeno, se é a todo momento forçado a gastar fortunas para se defender de processos — e ainda por cima encher seu espaço com mais “direitos de resposta” do que notícias de interesse da comunidade.

Quando um jornal combativo morre, é quase sempre substituído por outro, obediente e medroso. Como os autores da Lei de Imprensa instituída pelo regime militar desejavam que fossem todos os jornais do país.

(*) Colunista de O Globo

André Matos viverá Tommy em Ópera Rock


Andre Matos, vocalista e fundador das bandas SHAAMAN, ANGRA e VIPER, será o solista, interpretando Tommy, protagonista da obra homônima do THE WHO.


O musical, que está sendo organizado pela Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, será apresentado no Memorial da América Latina, em São Paulo/SP, de 16 a 18 do próximo mês, com entrada franca.


“Tommy” foi escrita em 1969 e é uma das duas óperas rock em larga escala do The Who, o primeiro trabalho musical explicitamente chamado desta maneira. A ópera foi composta pelo guitarrista Pete Townshend, com duas faixas do baixista John Entwistle e uma creditada ao baterista Keith Moon, na verdade composta por Townshend. Uma canção antiga de blues do músico Sonny Boy Williamson também foi incorporada à obra.


A historia retrata a biografia fictícia de Tommy Walker (Andre Matos). O pai de Tommy foi considerado perdido em batalha durante a Primeira Guerra Mundial, mas retorna inesperadamente em 1921 e é morto pelo amante de sua esposa enquanto Tommy, então com sete anos de idade, presencia tudo através de um espelho.

A mãe e o amante o forçam a acreditar que ele não viu, ouviu e não irá falar nada a ninguém, e Tommy se torna surdo, cego e mudo como conseqüência. Ele tem uma visão de um estranho vestido dourado, com uma longa barba, provavelmente uma figura paternal, e a visão o leva a uma jornada espiritual.

Durante o resto de sua infância ele sofre abusos por parte de vários familiares, interpretando suas sensações físicas como música. Certo natal ele ganha uma máquina de pinball, logo tornando-se mestre no jogo, com um séquito de fãs.

Tommy finalmente é curado quando um médico o coloca na frente de um espelho e sua mãe, melindrada por perceber que ele enxerga o próprio reflexo, estilhaça o objeto.

Posteriormente Tommy assume o manto de Messias e tenta levar seus seguidores à “luz”, como aconteceu com ele, mas a mão pesada de seu culto e a exploração por parte de seus parentes provoca uma revolta contra ele. A história termina ambigüamente, com o refrão Listening To You de “Go To The Mirror”, sugerindo que Tommy fechou-se novamente ao mundo depois da rebelião, voltando às suas fantasias.


Na sua versão original lançada no álbum, a história não passa de um esboço, com detalhes frequentemente preenchidos por Townshend em entrevistas. Quando outras adaptações do álbum começaram a surgir, alguns detalhes eram acrescentados e outros alterados (por exemplo, o avanço para a época da Segunda Guerra Mundial e 1951 em versões posteriores e na do filme, com o amante matando o pai ao invés do oposto).

O quarto concerto de 2006 da Banda Sinfônica Jovem traz essa orquestra de 70 músicos bolsistas do Centro de Estudos Musicais Tom Jobim, com regência da Maestrina Mônica Giardini, interpretando esse clássico da história do rock.


Para os fãs de Andre Matos, essa nova adaptação deve mostrar uma nova vertente de seu trabalho.

Confira mais detalhes da remontagem e os serviços!

Ficha Técnica:

"Tommy"
Ópera Rock de Pete Townshend (The Who)
Direção Geral e Regência: Mônica Giardini
Direção Cênica: Mauro Wrona
Orquestração: Julio César de Figueiredo

Participação especial
Coral Jovem do Estado
Regente Nibaldo Araneda

Realização:
Centro de Estudos Musicais Tom Jobim

Elenco:
Tommy: Andre Matos
Pai: Espartaco de Paola
Mãe: Tuca Fernandes
Narrador e doutor: Wilson Medeiros
Rainha do ácido: Ana Suely Nobre / Catarina Resende David
Amante e Pinball Wizzard: Roger Troyjo
Pastor e Primo Kevin: Márcio Leandro Silva
Tio Ernie e recepcionista do campo: Victor Sgarbi
Enfermeira: Nathália Resende Carvalho

Banda de Rock
Sintetizadores: Abelita Brandão
Guitarra: Vinícius Gomes
Baixo: Fábio dos Santos Vieira
Bateria: Ricardo Nascimento

Serviço:
Banda Sinfônica Jovem apresenta "Tommy" - Ópera Rock
Apresentações:
• 16 de junho às 21h00;
• 17 de junho às 21h00;
• 18 de junho às 19h00.
Local: Memorial da América Latina
Endereço: Rua Auro Soares de Moura Andrade, 664 - Barra Funda
Info: 11 3823-4600
Ingresso: Gratuito

Batera do Dream Theater em tributo ao The Who


AMAZING JOURNEY, o tributo ao THE WHO composto de Mike Portnoy (DREAM THEATER) na bateria, Paul Gilbert (MR. BIG, RACER X) na guitarra, Billy Sheehan (MR. BIG) no baixo e Gary Cherone (EXTREME, VAN HALEN) no vocal, começou sua mini turnê no último sábado (27 de maio) em Whittier, CA.


Com um setlist enorme (confira abaixo), a banda impressionou e agradou o público com sua performance impecável, que tal qual ocorreu nos projetos YELLOW MATTER CUSTARD e HAMMER OF THE GODS, que prestavam homenagem aos BEATLES e LED ZEPPELIN, respectivamente, serão lançados em DVD.

1º Set

01. Baba O'Riley
02. Sister Disco
03. Substitute
04. Pictures of Lily
05. I Can See for Miles
06. Young Man Blues
07. A Quick One While He's Away
08. Bargain
09. Behind Blue Eyes
10. The Real Me
11. Love Reign O'er Me

Intervalo

2º Set

01. Overture
02. It's a Boy
03. 1921
04. Amazing Journey
05. Sparks
06. Eyesight to the Blind (The Hawker)
07. Christmas
08. The Acid Queen
09. Pinball Wizard Tommy, Can You Hear Me?
10. There's A Doctor
11. Go to the Mirror
12. Smash the Mirror
13. I'm Free
14. Tommy's Holiday Camp
15. We're Not Gonna Take It

Encore:

01. Who are You
02. Won't get Fooled Again
03. My Generation.

Partido criado na Holanda defende drogas e pornografia infantil
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da Ansa, em Bruxelas


O primeiro partido declaradamente pedófilo, que "nasce" nesta terça-feira na Holanda com o objetivo de liberar a pornografia infantil e as relações sexuais entre adultos e crianças, se chamará NVD (Amor ao próximo, Liberdade e Diversidade).


"Educar as crianças significa também acostumá-las ao sexo. Proibir deixa as crianças mais curiosas", afirmou Ad van den Berg, 62, fundador do partido, em entrevista ao jornal holandês "Algemeen Dagblad".


Segundo Van den Berg, a imagem dos pedófilos foi desonrada pelo escândalo do assassino de crianças belga Marc Dutroux, mas, segundo ele, o lançamento do partido político pode reverter esse quadro.


No programa do NVD não há apenas pornografia infantil: o partido propõe a extinção do Senado e das funções do primeiro-ministro, a legalização de todas as drogas, leves e pesadas, e prisão perpétua para assassinos reincidentes.


O partido, em seu site na internet, afirma que qualquer pessoa que tiver completado 16 anos deveria poder interpretar filmes pornôs e que a maioridade sexual deveria ser abaixada para 12 anos.

Guitarrista do Pink Floyd critica os Rolling Stones



da agência ANSA



O vocalista e guitarrista da banda britânica Pink Floyd, Dave Gilmour, pediu aos Rolling Stones que deixem de fazer turnês internacionais e "se dediquem a ter uma vida". Gilmour, de 60 anos, afirmou que o grupo veterano liderado por Mick Jagger não está interessado na música, mas que está obcecado com a adoração recebida de seus fãs.

"Acho isso ridículo. Mick (Jagger) e Keith (Richards) deveriam ter algum tipo de vida. É como uma compulsão estranha, sexual", acrescentou o músico. "De quanto dinheiro mais precisam? Acho que o que mais buscam é o aplauso", completou.


Para o vocalista do Pink Floyd, o aplauso é uma droga poderosa. "Eu sou um grande fã dos Stones, mas eles não fizeram nada em anos que superasse suas primeiras criações", finalizou.


Os Rolling Stones, que passaram pelo Brasil em fevereiro deste ano em show histórico para mais de um milhão de pessoas na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, cancelaram recentemente seus 15 primeiros shows da turnê A Bigger Bang européia, que deveria ter começado em Barcelona no dia 27 de maio. A

As apresentações foram postergadas em função da recuperação do guitarrista da banda, Keith Richards, que foi submetido, no último dia 8, a uma cirurgia cerebral, em Auckland, na Nova Zelândia, depois de cair de um coqueiro nas ilhas Fiji, em 27 de abril.

segunda-feira, maio 29, 2006

Guerra à Bolívia na mídia?



A reação da imprensa à crise do gás pode ter sido exagerada em alguns aspectos e em alguns veículos, mas o fato, que muitos simpatizantes da esquerda fingem ignorar, é claro e cristalino: expropriação, nacionalização ou qualquer outro eufemismo que se dê ao termo é roubo.

A Petrobras foi lesada, investiu US$ 1,5 bilhão em pesquisa, extração, instalãção de equipamentos e usinas e não será ressarcida por isso.

É normal isso nas relações internacionais? E como afirmar que esse é um caso menor? Roubo internacional é um caso menor? Afronta à soberania é um caso menor? Só porque as consequências financeiras à Petrobras foram bem menores do que o esperado por conta de uma conjuntura internacional favorável, como o próprio artigo diz?

O episódio mostra claramente que o governo Lula não política externa, não tem política energética, não tem política para quase nada. Teve uma reação pífia e passou a imagem de que não está à altura de um debate comercial internacional.

Quanto à diplomacia brasileira, sem comentários, é péssima, em todos os sentidos e países. E, como bem salientou o artigo, méritos à Petrobras, que fez um trabalho de mídia e informação e realmente desarmou algumas bombas. Mas fez isso devido à leniência e incompetência do governo federal em lidar com o assunto.