terça-feira, agosto 24, 2004

O jornalismo precisa realmente de conselho?



Mais um erro clamoroso político do governo Lula. O Conselho Federal de Jornalismo, nos moldes propostos pela Fenaj - Federação Nacional de Jornalistas - e apoiado pelo Palácio do PLanalto é um acinte, uma bofetada na inteligência de todos nós. Uma discussão antiga, mas convenientemente resgatada agora quando o governo se vê bombardeado por denúncias e críticas.

A idéia do conselho jornalústico é interessante, mas deve ser fruto de um debate amplo, demorado e rigoroso, e não obra de meia dúzia de imbecis que se dizem jornalistas que fazem um projeto asqueroso e nojento, com flagrantes atentados à liberdade de expressão.

Regular e fiscalizar não significam controlar e orientar, como pretendem os pseudojornalistas que redigiram o despropósito. Apostando no oportunismo, o governo Lula e o grupo de imbecis da Fenaj estão enterrando uma boa idéia para aprofundar a discussão sobre os destinos da mídia brasileira.

Engodos olímpicos



Daiane dos Santos encabeça a lista dos nfracassos brasileiros em Atenas. Encheram demais a bola da gauchinha, que foi longe demais, na verdade. Os juízes foram benemerentes e permitiram que daiane ficasse com o quinto lugar, quando não merecdia mais do que o oitavo na fin0l dos exercícios de solo.

Falaram demais também a respeito de Daniele Hypólito e Camila Comin, atletas medíocres mas que comemoraram muito terem ficado entre as 20 melhjores ginastas do mundo. O mesmo pode-se dizer de Joana Maranhão e Thiago Pereira, na natação - ambos em quinto lugar -, Juliana Veloso, nos saltos ornamentais, e os nossos judocas. Todos medíocres, que sabiam terem chances limitadas, mas acreditaram no oba-oba olímpico e se empolgaram, achando que eram melhores do que realmente eram.

O mesmo comentário vale para Jadel Gregório, no salto triplo, que não passa de um bom atleta, mas que foi iludido por uma marca - 17,72 m - no começo do ano. Achou que ganharia o ouro, mas mostrou claras limitações e ficou mais de meio metro atrás do sueco Olsson. O quintyo lugar foi muito para ele.

O grande problema da mídia ufanista é que ela contagia os atletas. Os judocas e os corredores do atletismo são o melhor exemplo, assim como o ex-tenista em atividade GUga Kuerten.

De onde menos se esperava veio a surpresa, como o futebol feminino e o vôlei de praia feminino. Na vela eram medalhas esperadas, assim como serão as do vôlei. Chega de engodos olímpicos.