quinta-feira, junho 22, 2006

STF julga obrigatoriedade do diploma de jornalismo



A obrigatoriedade do diploma está sendo analisada pelo STF (Supremo Tribunal federal. Está diretamente ligada à regulamentação da profissão. Sem regulamentação, vira terra de ninguém, com modelos virando "jornalistas" e vagabundos diversos querendo o MTB apenas para de beneficiar eventualmente de algumas "benesses" que as carteiras supostamente oferecem.

Infelizmente, muita gente que eventualmente não tem diploma mas que poderia se tornar jornalista é prejudicada. Paciência, mas as exceções não podem prevalecer, senão não existe mais regra. A exigência do diploma disciplina e regula uma profissão que é frequentemente objeto de cobiça e vilipêndio.

Pode até não proteger e nem garantir qualidade, mas é o mínimo que a categoria conseguiu para obter um mínimo de respeito e benefícios. Se com a profissão regulamentada os salários caíram e os calotes aumentaram, imaginemos como seria sem a regulamentação.

A nossa profissão tem uma regulamentação, ainda que esteja sendo atacada e precarizada. E mesmo assim as redações estão lotadas de estagiários, que trabalham de graça, assim como "profissionais" sem diploma trabalhando de graça em jornais do interior.

Sem a regulamentação, as empresas substituir cada vez mais mão-de-obra qualificada por trabalhadores precários em todos os sentidos - intelectual, cultural e legalmente.

Defendo a exigência do diploma e a importância das faculdades de nossa área, por pior que sejam. É uma forma de garantir (um pouco de) dignidade à nossa profissão e, em tese, mais qualidade na difusão da informação. Os argumentos da promotora são frágeis e genéricos e afrontam a legislação em vigor.

Os mesmos argumentos que servem para tornar a exigência "inconstitucional" também servem para o contrário. Da mesma forma que não existe advogado sem diploma e sem OAB, defendo que não exista jornalista sem diploma.

terça-feira, junho 20, 2006

Iron Maiden revela título e faixas de novo CD

do site Whiplash:


“A Matter of Life and Death" é o título do novo álbum do IRON MAIDEN, cujo lançamento rola no início de setembro, mais uma vez co-produzido por Kevin “Caveman” Shirley ao lado do baixista Steve Harris.

A banda garante que todas as músicas foram gravadas “ao vivo”, sem quaisquer toques de computadores para acertos nas novas composições. “Acho que de diversas maneiras, este foi o álbum mais fácil que fizemos em termos de gravação. Acredito também que quanto às composições, puxamos os nossos limites e vamos agradar diversos fãs e surpreender a outros também”, disse o líder e baixista, Steve Harris.


As faixas que compreendem “A Matter of Life and Death" são:

01. Different Worlds (Smith/Harris) 4:17
02. These Colours Don't Run (Smith/Harris/Dickinson) 6:52
03. Brighter Than a Thousand Suns (Smith/Harris/Dickinson) 8:44
04. The Pilgrim (Gers/Harris) 5:07
05. The Longest Day (Smith/Harris/Dickinson) 7:48
06. Out Of the Shadows (Dickinson/Harris) 5:36
07. The Reincarnation of Benjamin Breeg (Murray/Harris) 7:21
08. For The Greater Good of God (Harris) 9:24
09. Lord Of Light (Smith/Harris/Dickinson) 7:23
10. The Legacy (Gers/Harris) 9:20

Afinal, o Who vem ou não ao Brasil?


do Rockwave


A legendária banda britânica The Who voltou aos palcos na Inglaterra, dando início à sua turnê mundial e lançando seu primeiro álbum gravado em estúdio depois de 24 anos.

"Voltamos!", disse Pete Townshend, guitarrista e líder da banda, no último sábado durante o show de estréia da turnê européia na Universidade de Leeds, na Inglaterra. Pete disse também que nunca mais vai quebrar uma guitarra e que sua fama de cantor selvagem já é passado.

O Who iniciou sua turnê no mesmo palco onde, 36 anos atrás, fez uma apresentação registrada no álbum "Live at Leeds", considerado pela crítica como o melhor disco ao vivo da música moderna.


Daquele legendário show restam apenas Townshend e Roger Daltrey. O baterista Keith Moon morreu em 1978 devido a uma overdose e o baixista John Entwistle morreu em 2002. A atual formação do grupo se completa com Zak Starkey, filho de Ringo Starr, Pino Palladino no baixo, John Bundrick nos teclados e Simon Townshend, irmão de Pete, na guitarra.

Meses atrás Townshend disse que não voltaria a se apresentar com o The Who se não fosse para mostrar material novo. E foi exatamente o que fizeram sábado: apresentaram parte de seu novo álbum, intitulado "Wire & Glass", que chegará às lojas em setembro deste ano. Além de novas músicas, o grupo interpretou alguns clássicos como "Who are You", "Baba O'Riley" e "Won't Get Fooled Again".


Segundo adiantou um porta-voz do grupo, durante o ano de 2007, o Who poderia se apresentar pela primeira vez na América do Sul. No Brasil, especula-se que a banda poderia vir ainda no segundo semestre deste ano.

Os shows do segundo semestre



Ao que parece, o segundo semestre promete com grandes atrações após a Copa. Para começar a lista dos famosos, o astro do blues B.B. King pousa no país no fim do ano, para apresentação no Bourbon Street, em São Paulo. No bloco das estrelas já confirmadas estão: Yeah Yeah Yeahs, Devendra Banhart, The Bad Plus (para o Tim Festival), New Order, Adult, Peter Hook e Franz Ferdinand (para o Motomix), Dio, Eric Johnson, Bon Jovi e Robbie Williams. E ainda para os fãs de metal teremos Manowar e Rhapsody juntos no mesmo dia.

Chute nos cotovelos


É muito engraçado ver o mundo criticar, até mesmo de forma indignada, a seleção brasileira. Uns fazem crítica em tom de alívio, do tipo "eles são humanos, podemos vencê-los"; outros, usam da ironia para esconder a fragilidade de suas próprias seleções. O fato é que o ninguém consegue ficar indiferente ao futebol da seleção brasileira. Talvez esse seja o grande trunfo de Parreira e seus asseclas, que até agora não quiseram jogar. Já que tem tanta gente com dor-de-cotovelo por causa da exuberância e do excesso de qualidade do Brasil, então vamos chutar os cotovelos desses inejosos.

Experiência divertida


É inevitável o fim do quadrado mágico. Assim como Felipão ousou esscalar somente Gilberto Silva como volante na primeira fase em 2002 - Juninho Paulista tentou marcar, mas não conseguiu, fazendo com que o Brasil jogasse em um 3-3-1-3 -, Parreira está testando esse quadrado emperrado contra as três babas da primeira fase.


O Brasil sofreu um pouco porque a marcação realmente foi bastante deficiente no meio-campo, mesmo com os laterais ficando mais. Assim como Felipão consertou o time contra a Bélgica em 2002, com a entrada de Kléberson, Parreira fará o mesmo com a saída de Adriano e a entrada de Juninho.


É bom lembrar que, depois que Kléberson entrou, o Brasil só tomou um gol em quatro jogos eliminatórios - e esse gol surgiu de uma falha indidivual grotesca de Lúcio.