sábado, setembro 22, 2001

Judas Priest merece respeito



Tenho ouvido muitos comentários desfavoráveis ao novo CD do Judas Priest (acima, em show no Credicard Hall no último dia 6 de setembro). A maioria dos comentários foi feita por gente que não conhece a fundo a carreira do grupo e sequer se deu ao trabalho de assisti-los no Brasil em recente turnê.
Esse pessoal provavelmente escutou dois ou três CDs dos caras, provavelmente "British Steel" (1980), "Defenders of the Faith" (1984) ou "Painkiller" (1990). Realmente, são grandes álbuns, o primeiro é certamente é o melhor. O que esses caras não entendem é que o vocalista Rob Halford não está mais na banda e dificilmente ele voltará. Sendo assim, não há outro jeito, temos de ouvir no novo Judas Priest, com a voz de Ripper Owens, com outros ouvidos. É quase uma outra banda. "Jugulator", de 1997, foi um gradne álbum e "Demolition" é melhor ainda.
De todas veteranas e grandes bandas de heavy metal que permanecem na ativa, o Judas Priest foi o que melhor conseguiu unir o som pesado do metal tradicional com as ditas "modernidades" da música atual. O Judas Priest de hoje é tudo o que bandas como Korn, Ministry, Limp Bizkit, Linkim Park, Slipknot e outras do gênero imaginaram ser e quiseram ser, mas ficaram pelo caminho. Judas Priest é competência pura e preconceitos não serão suficientes para drrubar Owens e mesmo o próprio Judas.
De gente que fraquejou diante do mercado já chega o Iron Maiden, que defenestrou o bom cantor Blaze Bayley porque os fãs jamais engoliram o fato de que bruce Dickinson havia saído (Bayley não pode ser comparado, nem de longe, a Dickinson, mas foi muito injustiçado pelos fãs e pela própria banda Iron Maiden), e o Van Halen, que abaixou a cabeça diante da exigência de expulsão de Gary Cherone da banda após o fraco desempenho comercial de "Van Halen 3".

O "líder covarde" é o reflexo do futebol brasileiro



O Jornal da Tarde foi muito feliz há duas semanas quando manchetou em seu caderno de esportes a vitória do Palmeiras sobre o BOtafogo-SP por 1 a 0 em Ribeirão Preto: "Um líder covarde". Essa é a melhor definição para o líder co Campeonato Brasileiro. Mesmo com a derrota para a POnte Preta em pleno Parque Antártica por 2 a 0 no sábado (22/09), a equipe permanece na ponta da tabela com 29 pontos.
A questão, no entanto, é o péssimo futebol jogado pela equipe verde. Se o líder joga assim, imagine os outros. O técnico Celso Roth é um dos mais desqualificados técnicos da atualidade. Ele conseguiu perder do São Caetano quando seu time joga com 10 jogadores e o adversário com 9. Contra o Gama, em Brasília, o empate em 1 a 1 se arrastava, com um futebol ridículo de anos os times. O Gama tinha um a menos aos 30 minutos do 2º tempo. O que faz o treinador? Substitui o melhor jogador do time, Lopes, por Taddei, um volante. Foram quatro volantes para "garantir" o empate contra o Gama, mesmo que este estivesse com um jogador a menos. Roth não pode continuar treinando o Palmeiras.
A equipe não tem um padrão de jogo, erra passes demais e faz muitas faltas. O jogo não flui e o time vive mais das jodas de bola parada ára ganhar as partidas. O Palmeiras líder de hoje, com seu futebol péssimo e elenco ruim, tecnicamente muito limitado, é o reflexo do futebol da seleção e do próprio futebol brasileiro.

sexta-feira, setembro 21, 2001

O melhor do blues-rock com Gov't Mule



Blues pesado, virtuosismo e muita competência. Depois da morte de Stevie Ray Vaughan, em 1990, ninguém encanou tão bem a mistura de blues, rhythm'n'blues e rock and roll como o trio Gov't Mule, m dos grandes nomes atuais da música sulista norte-americana. Foi o grupo que mais se aproximou do conceito blues-jazz-improviso-rock pesado do Cream de Eric Clapton.
O trio se prepara para lançar o seu mais ambicioso projeto depois de oito anos de carreira: dois álbuns com músicas inéditas contando com 25 baixistas diferentes nas 25 músicas dos trabalhos. Foi a solução que Warren Haynes (guitarra e vocal) e Matt Abts (bateria) encontraram para tentar substituir Allen Woody, o baixista que morreu no ano passado em Nova York aos 44 anos, vítima de um ataque cardíaco. "The Deep End vol. 1" chega ao mercado em outubro próximo; o segundo volume, em junho de 2002.
O trio é uma das melhores coisas que a música pop produziu na década de 90. Haynes, um guitarrista típico do sul norte-americano (técnica invejável e muito feeling, lembrando o falecido Duanne Allman e o mago do Lynyrd Skynyrd, Gary Rossington). Após perambular por todo o país, conseguiu alcançar o sonho de tocar com os ídolos e amigos do Almann Brothers a partir de 1987, formando uma verdadeira dupla incendiária de guitarras com Dickey Betts.
Apesar da amizade e idolatria, Haynes se encheu do pouco espaço para a criatividade a ele dispensado e não hesita em comunicar a sua saída da banda em 1993. Ele saiu na boa durante as gravações do então novo disco do Allman Brothers, mas pegou mal o fato de que, pouco antes disso, ele já trabalhava no que seria o primeiro CD do Gov't Mule, auto-intulado e lançado em 1995. Pior: não só saiu da banda de Gregg Allmann como levou junto Allen Woody. Enquanto o Allman Brothers só voltou a fazer sucesso em 1999, o Mule já encantava cr´ticos e público desde 1994 (estiveram em 1996 na última edição do Nescafé Blues Festival, em São Paulo).
Além de "Gov't Mule", lançaram ainda "Live at Roseland Ballroom" (1996), "Dose" (1998), "Live... With A Little Help From Our Friends" (1999) e "Life Before Insanity" (2000). Nenhum deles, infelizmente, lançado no Brasil.
V eja a lista das músicas dos dois volumes de "The Deep End" e os baixistas convidados:

"Greasy Granny Gopher Gravy": Les Claypool (Primus)
"Lay of the Sunflower": Phil Lesh;
"What is Hip?": Rocco Prestia;
"Babylon Turnpike": Alphonso Johnson;
"Slow Happy Boys": Jack Casady;
"Sundance": Chris Squire (Chris Squire);
"Sco Mule": Chris Wood (Martin, Medeski & Wood);
"Which Way Do We Run": Dave Schools;
"On The Banks of the Deep End": Mike Gordon;
"Worried Down With the Blues": Oteil Burbridge;
"World of Confusion": Tony Levin (Yes, King Crimson, Peter Gabriel);
"Fool's Moon": Jack Bruce (Cream);
"Catfish Blues": Billy Cox (Jimi Hendrix);
"Same Price": John Entwistle (The Who);
'Maybe I'm a Leo": Roger Glover (Deep Purple);
"Tear Me Down": Bootsy Collins;
"Effigy": Mike Watt;
'Soulshine": Willy Weeks;
"Time to Confess": George Porter Jr;
"Life on the Outside": Larry Graham
"Beautifully Broken": Stefan Lessard;

A trilha sonora desta sexta-feira


Metade metal progressivo, metade bues... A trilha sonora desta sexta-feira com tempo razoavelmente bom:

  • "Change It" -
  • Stevie Ray Vaughan
  • "Life Without You" -
  • Stevie Ray Vaughan
  • "Grinnin' in Your Face/Mother Earth" -
  • Gov't Mule
  • "Wild Dogs"
  • - Glenn Hughes e Craig Ericsson
  • "Friends of America"
  • - Magellan
  • "One Last Time"
  • - Dream Theater
  • "Shadow Gallery"
  • - Shadow Gallery
  • "His Voice"
  • - Mullmuzzler
    Dez anos de "Nevermind": a celebração da música mal tocada



    Comemorou-se nos Estados Unidos nesta semana os dez anos de lançamento de "Nevermind", o álbum mais importante do Nirvana e que desencadeou o grunge em 1991 (e que sucumbiu já em 1995). No mundo inteiro as "viúvas de Kurt Cobain" fizeram da data uma importante efeméride do rock, principalmente os jornalistas de publicações musicais. No Brasil não foi diferente. Teve gente que classificou o "Nevermind" como o mais importante do rock. A babação de ovo entre os principais jornais brasileiros beirou o ridículo.
    O referido álbum do Nirvana é o menos pior da discografia do grupo. Três músicos ruins compondo e tocando músicas ruins. O Nirvana nunca passou de uma banda punk tosca, tecnicamente desprezível. Méritos dos executivos de gravadoras e dos jornalistas que inventaram a tal onda grunge, já o mercado fonográfico vivia uma sinuca de bico, com o esgotamento do hard rock farofa, da pouca criatividade do heavy metal da época e do pop de pior qualidade que sempre predominou nos Estados Unidos.
    Já que o nível estava baixo, entao qualquer porcaria bem incentivada poderia virar moda. Foi o caso do tal grunge, que de movimento não teve coisa nenhuma, carecendo totalmente de padronizaão e de atitude. O Nirvana caracterizou o grunge, mas era a mais fraca da safra. Pearl Jam e Soundgarden eram de longe as melhores bandas, com músicos competentes e composições razoáveis, não um amontoado de microfonias e letras ruins vomitadas por um guitarrista demente.
    O Nirvana fez um rock bem porquinho, da qualidade ruim, pretensamente contestador, pretensamente inovador, pretensamente. A banda não durou muito, menos de três anos após o sucesso de "Nevermind", mostrando as suas imensas deficiências. Nada mais do que um fenômeno de marketing. No mesmo patamar do "fenômeno" Green Day, não mais do que isso. Um dia alguém falou para o Cobain que ele era guitarrista e o cara acreditou.
    Virou ícone de uma geração. Isso mostra o baixo grau de auto-estima e de desilusão de uma juventude acostumada com uma cultura massificada, dominada pela indústria fonográfica-cinematográfica norte-americana, pródiga em empurra e massificar lixos pelo mundo. Chegaram ao cúmulo de incensar uma banda ruim com músicos risíveis, como o Nirvana como "a salvação do rock", como "exemplo de contestação e de inconformismo". Cobain era um músico ruim e nunca passou de um junkie. "Nevermind" não passa de um álbum fraco de rock.

    Rio de Janeiro é o túmulo do rock


    O show de Yngwie Malmsteen corre o risco de não ocorrer no Rio de Janeiro. Com as mudanças de datas, o Garden Hall, local do show, não estará disponível. No bom sote de rock Whiplash, os organizadores publicaram uma carta informando as razões do provável cancelamento e aproveitaram para criticar duramente o público carioca, já que a pouca presença nos mais recentes shows na cidade praticamente inviabilizam a realização de novos espetáculos.
    Para se ter uma idéia, o mesmo organizador do show de Malmsteen narra que teve prejuízo com o show do Judas Priest no ATL Hall, quando o mínimo para o show se pagar eram 2.000 pagantes. Apenas 1.200 pagaram ingresso para ver a grande banda. Em São Paulo, o Judas Priest levou quase 10 mil pessoas em dois dias de show. Savatage e Helloween conseguiram apenas metade da lotação do Garden Hall, quando em São Paulo foram necessárias datas extras devido à lotação. Está comprovado, o Rio de Janeiro é o túmulo do rock.
    Agora é a vez do novo CD de Ozzy Osbourne


    Eis a capa do "Down To Earth" e do "Gets Me Through", novo álbum e single de OZZY OSBOURNE, que serão lançados respectivamente no dia 16 e no dia 1º de outubro. Conforme já antecipamos aqui, o tracklist do álbum será o seguinte: "Gets Me Through," "Something That I Never Had," "Dreamer," "Easy Way Out," "Facing Hell," "You Know", "Junkie," "Running Out Of Time," "Black Illusion," "Alive," e "Can You Hear Them?".

    Novo CD do Queensryche



    Esta é a capa do CD duplo ao vivo "Live Evolution", do Queensryche, a única banda decente de Seattle (exceto Jimi Hendrix, que nao é banda). O grupo andou sendo muito criticado nos dois últimos trabalhos (que teriam ficado mais pop, o que é verdade), além de perder a força criativa de Chris DeGarmo, o grande guitarrista que deixou a banda em 1998. Mesmo assim, o Queensryche ainda é uma rande banda de metal.

    Asia e Annie Haslam podem vir em outubro



    Estou muito progressivo nesta semana. A figura acima é um dos símbolos do Asia, grande banda de rock progressivo dos anos 80. A banda inglesa confirmou que vem ao Brasil em outubro. Toca no dia 9, provavelmente no DirecTV Music Hall, em São Paulo. Será a segunda vez que o grupo se apresenta no Brasil (em 1991, fez uma antológica apresentação no extinto Damaxoc, em Pinheiros, ainda com Carl Palmer na bateria). Da formação original de 1980, aquela que tinha Palmer (Emerson, Lake and Palmer), John Wetton (ex-Uriah Heep, King Crimson e UK) e Steve Howe (Yes), só restou o tecladista Geoff Downes (que saubstitutiu Rick Wakeman no Yes em 1980). O restante dos músicos é formado por desconhecidos. A conferir, mas com um pé atrás.
    No entanto, outro ícone do rock progressivo merece ser visto de qualquer forma e toca também em outubro em São Paulo: Annie Haslam, ex-vocalista do maravilhoso Renaissance. É a terceira vez que ela vem ao Brasil, país que ela adora e ao qual dedicou uma canção, "Under the Brazilian Skies", e um CD ao vivo gravado em Petrópolis, no Rio de Janeiro, "Live Under the Brazilian Skies". Existe uma remota possibilidade de Steve Howe, do Yes, acompanhá-la. Imperdível.

    quinta-feira, setembro 20, 2001

    Gates of Delirium



    Essa é a capa de "Relayer", de 1974, o único ábum do Yes com o tecladista suíço Patrick Moraz. Deixo para amanhã escutar a fantástica faixa "Gates of Delirium", para inspirar bem o dia.

    Mais Yes, mais Roger Dean



    Mais Yes, mais Roger Dean. Hoje a noite promete. A trilha sonora agora é "The Ladder", do Yes, o mais recente álbum do agora quarteto inglês (é de 1999). É meio fraco em comparação com outros da banda, mas tem coisas interessantes. Merece uma audição sem preconceitos.

    O mágico som do Yes


    Essa é a fantástica capa do excelente álbum "Tales From Topographic Oceans", do Yes, original de 1973. Estou escutando o CD neste momento. Maravilhoso... fica aqui uma homenagem a Roger Dean, o mago das capas do Yes, do Asia e de muitos outros...

    Paranóia e censura



    A paranóia norte-americana não tem limites. Acho que a nota abaixo dispensa maiores comentários...


    O Clear Channel, uma das maiores empresas de rádio dos
    EUA, com mais de 1.170 retransmissoras em todo o país,
    lançou nesta terça (18) uma lista para seus associados
    que aconselha a não difusão de 150 músicas, informou o
    site Dotmusic.
    A empresa considerou as músicas inadequadas ao
    "momento" que o país vive desde os atentados
    terroristas de terça-feira (11) passada, devido a seu
    conteúdo.
    A maior parte das canções na lista falam de morte,
    aviões e guerra, mas outras, surpreendentemente, falam
    de paz.
    Dentre os artistas citados estão o ACDC, Metallica,
    Simon & Garfunkel, Frank Sinatra, Elvis Presley e até
    do pacifista John Lennon.
    O grupo Rage Against the Machine teve todas as suas
    músicas vetadas na listagem do Clear Channel.
    Uma porta-voz da empresa declarou que a lista não
    representa uma proibição, mas apenas uma "orientação"
    para os programadores das emissoras.
    Veja abaixo a lista completa de artistas e músicas
    vetadas pelo Clear Channel:

    AC/DC, "Shot Down In Flames," "Shoot To Thrill,"
    "Dirty Deeds," "Highway To Hell," "Safe In New York
    City," "TNT," "Hell's Bells"
    Ad Libs, "The Boy From New York City"
    Alice In Chains, "Rooster," "Sea Of Sorrow," "Down In
    A Hole," "Them Bone"
    Alien Ant Farm, "Smooth Criminal"
    Animals, "We Gotta Get Out Of This Place"
    Louis Armstrong, "What A Wonderful World"
    Bangles, "Walk Like An Egyptian"
    Barenaked Ladies, "Falling For The First Time"
    Fontella Bass, "Rescue Me"
    Beastie Boys, "Sure Shot," "Sabotage"
    Beatles, "A Day In The Life," "Lucy In The Sky With
    Diamonds," "Ticket To Ride," "Obla Di, Obla Da"
    Pat Benatar, "Hit Me with Your Best Shot," "Love Is A
    Battlefield"
    Black Sabbath, "War Pigs," "Sabbath Bloody Sabbath,"
    "Suicide Solution"
    Blood, Sweat & Tears, "And When I Die"
    Blue Oyster Cult, "Burnin' For You"
    Boston, "Smokin"
    Brooklyn Bridge, "Worst That Could Happen"
    Arthur Brown, "Fire"
    Jackson Browne, "Doctor My Eyes"
    Bush, "Speed Kills"
    Chi-Lites, "Have You Seen Her"
    Dave Clark Five, "Bits And Pieces"
    Petula Clark, "A Sign Of The Times"
    The Clash, "Rock The Casbah"
    Phil Collins, "In the Air Tonight"
    Sam Cooke, "Wonder World"
    Creedence Clearwater Revival, "Travelin' Band"
    Cult, "Fire Woman"
    Bobby Darin, "Mack The Knife"
    Skeeter Davis, "End Of The World"
    Neil Diamond, "America"
    Dio, "Holy Diver"
    Doors, "The End"
    Drifters, "On Broadway"
    Drowning Pool, "Bodies"
    Bob Dylan, "Knockin' On Heaven's Door"
    Everclear, "Santa Monica"
    Shelly Fabares, "Johnny Angel"
    Filter, "Hey Man, Nice Shot"
    Foo Fighters, "Learn To Fly"
    Fuel, "Bad Day"
    Peter Gabriel, "When You're Falling"
    Gap Band, "You Dropped A Bomb On Me"
    Godsmack, "Bad Religion"
    Norman Greenbaum, "Spirit In The Sky"
    Green Day, "Brain Stew"
    Guns 'N' Roses, "Knockin' On Heaven's Door"
    Happenings, "See You In September"
    Jimi Hendrix, "Hey Joe"
    Herman's Hermits, "Wonder World"
    Hollies, "He Ain't Heavy, He's My Brother"
    Buddy Holly & the Crickets, "That'll Be The Day"
    Jan & Dean, "Dead Man's Curve"
    Billy Joel, "Only The Good Die Young"
    Elton John, "Benny & The Jets," "Daniel," "Rocket Man"
    Judas Priest, "Some Heads Are Gonna Roll"
    Kansas, "Dust In The Wind"
    Carole King, "I Feel The Earth Move"
    Korn, "Falling Away From Me"
    Lenny Kravitz, "Fly Away";
    Led Zeppelin, "Stairway To Heaven"
    John Lennon, "Imagine"
    Jerry Lee Lewis, "Great Balls Of Fire"
    Limp Bizkit, "Break Stuff"
    Local H, "Bound For The Floor"
    Los Bravos, "Black Is Black"
    Lynyrd Skynyrd, "Tuesday's Gone"
    Dave Matthews Band, "Crash Into Me"
    Paul McCartney & Wings, "Live And Let Die"
    Barry McGuire, "Eve Of Destruction"
    Don McLean, "American Pie"
    Steve Miller, "Jet Airliner"
    Megadeth, "Dread And The Fugitive," "Sweating Bullets"
    John Mellencamp, "Crumbling Down," "I'm On Fire"
    Martha & the Vandellas, "Nowhere To Run," "Dancing In
    The Streets"
    Metallica, "Seek And Destroy," "Harvester Or Sorrow,"
    "Enter Sandman," "Fade To Black"
    Alanis Morissette, "Ironic"
    Mudvayne, "Death Blooms"
    Rick Nelson, "Travelin' Man"
    Nena, "99 Luft Balloons/99 Red Balloons"
    Nine Inch Nails, "Head Like A Hole"
    Oingo Boingo, "Dead Man's Party"
    Paper Lace, "The Night Chicago Died"
    John Parr, "St. Elmo's Fire"
    Peter & Gordon, "I Go To Pieces," "A World Without
    Love"
    Peter, Paul, & Mary, "Blowin' In The Wind," "Leavin'
    On A Jet Plane"
    Tom Petty, "Free Fallin'"
    Pink Floyd, "Run Like Hell," "Mother"
    P.O.D., "Boom"
    Elvis Presley, "(You're The) Devil In Disguise"
    Pretenders, "My City Was Gone"
    Queen, "Another One Bites The Dust," "Killer Queen"
    Rage Against The Machine, todas as músicas
    Red Hot Chili Peppers, "Aeroplane," "Under The Bridge"
    R.E.M., "It's The End Of The World As We Know It"
    Rolling Stones, "Ruby Tuesday"
    Mitch Ryder & the Detroit Wheels, "Devil With The Blue
    Dress"
    Saliva, "Click Click Boom"
    Santana, "Evil Ways"
    Savage Garden, "Crash And Burn"
    Simon & Garfunkel, "Bridge Over Troubled Water"
    Frank Sinatra, "New York, New York"
    Slipknot, "Left Behind," "Wait And Bleed"
    Smashing Pumpkins, "Bullet With Butterfly Wings"
    Soundgarden, "Blow Up The Outside World," "Fell On
    Black Days," "Black Hole Sun"
    Bruce Springsteen, "I'm On Fire," "Goin' Down," "War"
    Edwin Starr, "War"
    Steam, "Na Na Na Na Hey Hey"
    Cat Stevens, "Peace Train," "Morning Has Broken"
    Stone Temple Pilots, "Big Bang Baby," "Dead And
    Bloated"
    Sugar Ray, "Fly"
    Surfaris, "Wipeout"
    System Of A Down, "Chop Suey!"
    Talking Heads, "Burning Down the House"
    James Taylor, "Fire And Rain"
    Temple Of The Dog, "Say Hello To Heaven"
    Third Eye Blind, "Jumper"
    Three Degrees, "When Will I See You Again"
    3 Doors Down, "Duck and Run"
    311, "Down"
    Tool, "Intolerance"
    Tramps, "Disco Inferno"
    U2, "Sunday Bloody Sunday"
    Van Halen, "Jump," "Dancing In The Streets"
    J. Frank Wilson, "Last Kiss"
    Yager & Evans, "In The Year 2525"
    Youngbloods, "Get Together"
    Zombies, "She's Not There."




    terça-feira, setembro 18, 2001

    Guerra Santa e a luta pelo obscurantismo



    O Taleban resolve convocar uma "guerra santa" contra os Estados Unidos, agora que a cada dia ficam mais evidentes os laços do Afeganistão e de Osama bin Laden com os terroristas de Nova York. Pior: o Taleban impõe condições para extraditar Laden, como julgamento do terrorista em país neutro e islâmico e fim das sanções comerciais conra o Afeganistão. Como se essa escória pudesse exigir alguma coisa...
    O fundamentalismo islâmico é o lixo da civilização muçulmana. Seus líderes pertencem a uma elite teocrática que baseia seu poder na ignorância e na pobreza do povo. Essa elite tem medo da democracia, da liberdade e da modernidade preconizada pelo Ocidente, já que isso ameaça o seu poder escorado em mentiras, sob o manto da religião.
    Esse fundamentalismo islâmico é a manifestação de uma elite que exerce sobre seus povos uma tirania milenar, baseada na religião e nos costumes imutáveis. Se é contra a civilização ocidental é porque não pode conviver com seus princípios básicos, notadamente a liberdade política e individual.
    O universo dos fundamentalistas é aquele em que se queimam livros, se proíbem filmes e música. As mulheres são cobertas de véus e devem submissão ao poder masculino. Os fundamentalistas usam Deus como desculpa para todas as coisas – inclusive as mais terríveis atrocidades, como as cometidas em Nova York e Washington.
    E o que é pior nesse caso: as ações desses grupelhos fanáticos acaba manchando uma civilização e uma cultura maginifícas, marcadas milenarmente pela tolerância e pela ponderação. Também ha fanáticos nas outras religiões, notadamente no cristianismo, mas estes se constituem em minorias praticamente inofensivas, o que não é o caso dos fundamentalistas islâmicos, que não são tão minoria assim dentro do Islã.
    O terrorismo de Estado passa a ser agora a principal doença a ser exterminada no século XXI. Esse foi o caminho escolhido por tiranos muçulmanos para fustigar o Ocidente. Trata-se de uma visão que mistura fundamentalismo religioso, oportunismo doméstico e obscurantismo. Esses fanáticos querem regressar à vida do século XI e praticamente conseguiram isso no Afeganistão e no Irã. Fica cada vez mais claro que o obscurantismo não tem limites.



    Yardbirds ressuscitam


    De vez em quando o mundo do rock vê algum cadáver ressuscitando. Foi assim com bandas que estavam mortinhas como Foghat, Creedence (agora é Revisited, com dois integrantes originais) e alguns outros dos anos 60 e 70. Só que agora é exagero. Os Yardbirds resolveram gravar e lançar discos novamente depois de 33 anos do fim da banda.
    Depois de ver em sua formação Jimmy Page, Jeff Beck e Eric Clapton, os Yardbirds acabaram por absoluto esgotamento criativo em 1968 após se tornarem a quata banda mais importante dos anos 60 - depois de Beatles, Stones e Who. Os três guitarristas viraram astros e os demais integrantes foram para o ostracismo.
    O baixista Chris Dreja virou fotógrafo, o também baixista Paul Samwell-Smith é produtor musical e o baterista Jim McCarthy desapareceu, tocando em botecos na Grande Londres. O vocalista Keith Relf morreu eletrocutado em 1976.
    No começo dos anos 90, depois de uma apresentação-tributo à banda, com vários astros, entre eles Ron Wood e Rod Stewart, Dreja sentiu saudades da estrada e reuniu alguns músics desconhecidos sob o nome Yardbirds para tocar de bricandeira na Inglaterra. Começou a tocar com certa regularidade em clbes de jazz e blues de Londres, mas ninguém nunca levou a banda reformada a sério.
    Com a adesão de McCarthy cinco anos atrás, a coisa começou a se tornar um pouco mais profissional e agora desemboca no lançamento até 2002 de um CD duplo ao vivo. Há certos músicos de rock que não têm a mínima noção de decência. Esse parece ser o caso dos "novos" Yardbirds...
    TURNÊ DO MALMSTEEN ADIADA!


    A produção do show informou que, devido aos ataques terroristas aos Estados Unidos na semana passada - que impossibilitaram o embarque de Yngwie Malmsteen e banda para o início da turnê no México - todos os shows da turnê sul-americana, incluindo o Brasil, tiveram que ser adiados. Confira abaixo as novas datas dos shows no Brasil:

    02/10 - TERÇA-FEIRA -PORTO ALEGRE
    INFO.: (0xx51) 3211-2838

    04/10 - QUINTA-FEIRA - CURITIBA
    INFO.: (0xx41) 333-3964

    05/10 - SEXTA-FEIRA - SÃO PAULO
    INFO.: (0xx11) 3846-2300 / 6605-2137

    06/10 - SÁBADO - RIO DE JANEIRO
    INFO.: (0xx21) 2552-2449


    A coletânea de Bruce Dickinson



    A gravadora Metal-Is divulgou a capa do novo CD solo do BRUCE DICKINSON. O álbum "Best Of" será lançado no dia 25 de setembro e inicialmente será um CD duplo trazendo duas composições novas. O segundo disco é uma edição limitada e traz faixas raras e inéditas, inclusive com a primeira composição de Dickinson, "Dracula" – feita quando ele tinha 19 anos - além de uma entrevista com o cantor, na qual ele fala sobre cada canção do "Best Of", explicando quando e porque foram gravadas. Confira o track list: CD 1: Broken (nova) / Tattooed Millionaire / Laughing in the Hiding Bush (ao vivo) / Tears of the Dragon / The Tower / Born in '58 / Accident of Birth / Silver Wings (nova) / Dark Side of Aquarius / Chemical Wedding / Book of Thel (ao vivo). CD 2(edição limitada): Bring Your Daughter to the Slaughter / Darkness Be My Friend / Wicker Man / Real World / Acoustic Song / No Way Out / Midnight Jam / Man of Sorrow / Ballad of Mute / Re-Entry / Jerusalem (gravada ao vivo no Brasil) / I'm in a Band with an Italian Drummer faixa bônus para o mercado japonês) / Dracula.

    segunda-feira, setembro 17, 2001

    Comprar ingressos com taxas?


    Quando fui comprar ingressos para o show do Judas Priest, em São Paulo, em uma das lojas da Riachuelo, uma supresa: um taxa de R$ 6,00 para cada ingresso comprado. Mas taxa do quê? Ninguém soube responder. Agora, para o show de Eric Clapton no Pacaembu, a gravação do número de informações informa os preços: "de R$ 50,00 a R$ 300,00 mais taxas". Taxas do quê? Ou o ingresso custa de R$ 50,00 a R$ 300,00 ou de R$ 56,00 a R$ 306,00. Mas ninguém esclarece o assunto, nem mesmo os grandes jornais. Em comum nos dois shows, a venda de ingressos coordenada pela empresa multinacional Ticketmaster, a mesma que é odiada nso Estados Unidos por bandas como Pearl Jam e Beastie Boys.
    Franco-atirador no Parque Antártica


    Algumas pessoas parecem que não têm o menor bom senso. O caso dos tiros de chumbinho contra torcedores e sócio do Palmeiras neste domingo exemplifica isso. Algum energúmeno fez disparos, provavelmente de alguns dos prédios da rua Turiassu (entrada principal do Parque Antártica), contra pessoas no clube e na fila de entrada para o jogo Palmeiras e Sport Recife.
    Ninguém se feriu com gravidade, mas quatro pessoas foram atingidas, duas dentro do clube, nas quadras poliesportivas, e duas na rua, quando se preparavam para entrar no estádio. Foram encaminhadas ao hospital São Camilo com ferimentos leves e liberadas logo em seguida. A PM ainda não descobriu o autor dos disparos, mas tem certeza de que eles foram feitos de alguns dos prédios da rua Turiassu.
    Um sócio do Palmeiras, um garoto de 10 anos, disse ao Estadão que um mês atrás foi alvejado na quadra de tênis contígua à rua Turiassu. Foi atingido por dois disparos na perna. Não tem a menor idéia da origem dos disparos.
    O energúmeno corre um sério risco de ser descoberto, já que isso não parece sere difícil. E pior, é só a Mancha Alviverde resolver e esse cara está perdido. Dificilmente sobrará algo dele.
    Juiz Darlan ameaça a liberdade de expressão e revive o fantasma da censura


    A máxima que em todo extrato e agrupamento social tem elementos bons e maus está bastante batida, mas a Justiça brasileira frequentemente se supera. É o caso do ser que se auto-intitula juiz da Vara da Infância e da Juventude do Rio de Janeiro, um lixo chamado Siro Darlan. Moralista, preconceituoso e ávido por holofotes, vive censurando a torto e a direito shows e eventos culturais de vários matizes. Adora as câmeras de TV e é chegado a uma censura a tudo o que conserada fora dos padrões de "moral e bons costumes".
    No entanto, vive sendo elogiado nas seções de cartas de todos os veículos grandes de comunicação (notadamente os do Rio) por sua "atuação em prol da defesa da criança e do adolescente contra os perigos da vida moderna". A gota d'água foi a exigência de provas de que as mdoelos menores de idade de um importante desfile de moda estudavam regularmente. Pura falta do que fazer, metendo o nariz onde não é chamado e se intrometendo na vida privada das pessoas.
    Ninguém tem o direito de ditar o que as pessoas devem fazer, ver, ouvir e onde ir, muito menos um lixo como esse Darlan. Para isso é que existem leis, e não me consta, por exemplo, que as modelos do desfile do Rio estavam violando alguma lei. Esse cidadão tem de ser banido das Justiça.
    Kiss lança "Alive 4"



    E finalmente o Kiss vai lançar o seu "Alive 4", o quarto CD ao vivo da carreira de 28 anos. Depois de sucessivos adiamentos e até mesmo um cancelamento, a banda decidiu lançá-lo sem muito alarde neste final de mês. A idéia do CD seria marcar o final do grupo, que está sendo anunciado desde 1997. Porém, masi uma vez o quarteto decidiu que vai continuar na ativa pelo menos até 2002. Com isso, perde força o lançamento. As músicas cobrem praticamente toda a carreira da banda e foram gravcadas durantes as turnês de 1998 a 2000. Aí vai a lista de músicas: "Psycho Circus", "Shout It Out Loud", "Deuce", "Heaven's On Fire", "Into The Void", "Firehouse", "Do You Love Me", "Let Me Go Rock And Roll", "I Love It Loud", "Lick It Up", "100,000 Years", "Love Gun", "Black Diamond", "Beth" e "Rock And Roll All Nite".