sexta-feira, setembro 14, 2001

O melhor da F-1



O glorioso Luiz Alberto Pandini, um dos jornalistas que mais entendem de Fórmula 1 e automobilismo do país, lança o genial site GPTotal, com histórias saborosas sobre o tema e com links para sites que contam tudo sobre corridas. Boa sorte, meu amigo. Acima, uma foto de um GP de F-1 dos anos 60. O Beto Pandini insiste que é ele ali naquela Ferrari. Lamentável...

Tremor em São Paulo


São Paulo vai tremer com a turnê conjunta de dois gigantes da música extrema internacional. Os norte-americanos do Nevermore e os brasileiros-gaúchos do Krisiun tocam no Brasil entre 18 e 20 de outubro em Curitiba e São Paulo, a preços salgados: R$ 70,00.
Um dos principais nomes do metal na atualidade, o Nevermore vem ao continente no auge da carreira, algo raro de acontecer dentro do estilo na América do Sul. Tocando thrash metal moderno e de impacto, a banda vem crescendo no cenário mundial a cada ano. "Dead Heart In A Dead World", seu trabalho mais recente, foi amplamente elogiado pela imprensa, com notas acima do máximo em várias publicações ao redor do mundo.
Já o Krisiun é o principal nome do death metal sul-americano e mostra que que seu prestígio é gigantesco dentro do meio da música extrema. O trio de irmãos gaúchos gravou e lançou há dois meses o seu melhor trabalho, "Ageless Venomous", lançado mundialmente pela Century Media. Quinto álbum do Krisiun, "Ageless Venomous" também vem recebendo as notas mais altas da crítica especializada. Enquanto o Nevermore toca um thrash metal mais técnico, com letras fortemente voltadas à crítica político-social, o Krisiun destaca-se na música extrema, tocando death metal brutal, rápido e altamente trabalhado.

quinta-feira, setembro 13, 2001

Torcida quer trucidar Romário



Romário marcou contra o chileno Universidade Católica, mas conseguiu o que parecia impossível. Com os gestos acima, dados à torcida Força Jovem, ele pasou a ser odiado em São Januário. Tudo porque a torcida queria Juninho Paulista para bater um pênalti. romário não ligou para as arquibancadas, pegou a bola e bateu ele mesmo. Gol do Vasco, mas o "Baixinho" estava queimado e fez gestos obscenos. Foi o suficiente para que a torcida tentasse invadir o campo para bater no ex-ídolo. Os chilenos não entenderam nada: o vasco estava ganhando e a torcida queria bater nos jogadores do próprio time. Ao final do jogo, torcedores da Força Jovem tentaram invadir o vestiário. É, a vidas não é fácil...

Mais destruição de NY em capa de CD



Que coisa macabra, não é só o Dream Theater que fez uma capa de CD premonitória. Um tal de Coup (nunca ouvi falar), banda de soul-funk norte-amiercana, foi mais explícita na premonição. O nome do CD? "Partu Music" (Música para Festa)...

A morte da Showbizz


É definitivo: a revista Showbizz, a mais antiga em atividade a lidar com a música pop (a Rock Brigade, às vésperas dos 20 anos de criação, é especializada em rock pesado), está extinta. Depois de amargar um ano de prejuízos seguidos, a revista, que mudou de cara e de linha editorial nop mínimo cinco vezes, sucumbiu aos ditames do mercado editorial.
É simplesmente lamentável esse fato. Não que a revista faça falta: a Showbizz era muito fraca. A questão é que, mesmo fraca, era a principal revista de música pop do Brasil, dando espaço para o samba, forró, pagode, rock nacional e internacional e até música pesada. Será que o mercado musical-fonográfico brasileiro, o sétimo do mundo, não comporta uma ou mais revistas do gênero, tendo de se contentar com revistas ultra-segmentadas, como a Rock Brigade e a Road Crew (a Dynamite e a Rock Pressm não têm cacife para tanto)?
Capa de novo CD do Dream Theater mostra NY em chamas



Uma coisa chocante: a trágica coincidência entre duas realidades. A banda de metal progressivo norte-americana Dream Theater, uma das melhores coisas do rock da atualidade, está pretses a lançar seu novo CD, o álbum trilpo ao vivo "Live Scenes fron New York". A capa do CD da Dream Theather mostra uma maça - símbolo de Nova York - em chamas com a Estátua da Liberdade e as torres do WTC ao fundo.
Nem se cogita a substituição da capa ou o adiamento do lançamento, já que isso envolve prejuízos na certa. O show é baseado no CD "Metropolis - part 2", uma obra conceitual onde o Dream Theater conta a história de um rapaz que passa aser atormentado por pesadelos onde as imagens mostram um assassinato de uma moça. Sem querer, ele fica sabendo do assassinato da garota ocorrido nos anos 30 no apartamento onde mora e fica obcecado pelo assunto. O CD é maravilhoso. Imperdível.

A volta da Guerra Fria?



Os analistas políticos internacionais são unânimes em suas teses: o mundo voltou a ser bipolar. A queda do Muro de Berlim em 1989 parecia ter sepultado o socialismo e a Guerra Fria, bem como pulverizando o arsenal nuclear da antiga União Soviética em uma dezena de sub-nações que nasceram com o colapso de Moscou.
No entanto, o tão criticado historiador e filósofo norte-americano Francis Fukushima (que sumiu, por sinal), já alertava: apesar do triunfo do capitalismo e da democracia ocidental, o mundo estaria longe da paz com o alargamento do fosso entre ricos e pobres e com o crescente avanço do nacionalismo e do fanatismo religioso, notadamente o islâmico.
Fukushima avisava que, dentro de 20 anos, a contar de 1994, uma crise global originada do mundo islâmico poderia fazer o mundo mergulhar em nova era de tensão e confronto. Pois parece que o historiador acertou nesse quesito.
O avanço do islamismo no mundo - cvresce a população de árabes muçulmanos na França e na Espanha e de turcos na Alemanha - e, como consequência, o aumento da influência do fundamentalismo xiita, já era visto com bastante preocupação pela Otan em meados dos anos 90 e agora asume ares de desespero.
O mundo muçulmano já ultrapassa 2 bilhões de habitantes e camihha rápido para os 3 bilhões, ou seja metade da população mundial. Em função de diversas circunstâncias econômicas, sociais e políticas, é um mundo ainda frágil, pobre e culturalmente mais atrasado (muito em função das interpretações extremistas e enviezadas do Alcorão e das regras sociais islâmicas).
Cultura notável -É bom deixar claro que a cultura islâmica é simplesmente fantástica, uma das mais ricas e apaixonantes, responsável por grande parte do desenvolvimento intelectual e tecnológico da humanidade. No entanto, assim como no cristianismo, o extremismo e o fundamentalismo foram responsáveis por uma grande e cavalar dose de obscurantismo (de certa forma, os ideais libertários do Renascentismo conseguiram, em parte, evitar os excessos do cristianismo).
Portanto, é natural que o mundo islâmico, do alto de seus rígidos e deturpados dogmas religiosos, e de sua notória falta de disposição ao diálogo, encare o próspero e "libertário" ocidente como uma ameaça, não só econômica e política, mas sobretudo filosófica.
A prosperidade indiscutível do mundo ocidental - Estados Unidos e Europa - cada vez mais deixa clara a sua pujança e a pretensa superioridade de seus princípios (não vamos entrar aqui na discussão sobre os motivos que fizeram a história desembocar nessa sinuca). Para os xiitas fundamentalistas islâmicos (tão obtusos, cretinos, ignorantes e cegos quanto os ultraconservadores católicos e judeus) o simples fato de haver algum tipo de contestação ou de oposição de qualquer natureza é motivo para medidas extremas no sentido de eliminar esse tipo de barreiras.
Traições e manipulações - Para completar, fatos históricos empurram árabes para o confronto. Após o período áureo da civilização árabe, que dominou todo o Oriente Médio, norte da África e Ásia Menor até meados da idade média, houve uma dispersão natural entre os milhares de clãs devido ao nomadismo. Na falta de poder central e de união entre as famílias, acabaram subjugados pelos turcos otomanos por mais de 400 anos, período no qual parte do brilhantismo e sabedoria da cultura islâmica ficou oculto.
Desde então, os árabes fopram manipulados no jogo das grandes potências desde o final do século XIX. Depois dos otomanos vieram os ingleses, depois os franceses, depois os dois juntos, depois os dois juntos mais os norte-americanos e finalmente somente os norte-americanos, que colocaram os israelenes como testas-de-ferro no Oriente Médio.
Ainda hoje não se chegou a uma conclusão: os Estados Unidos e o mundo ocidental em geral erraram ao apostar suas fichas em Israel para manter a influência em uma região historicamente hostil e agressiva? Os direitistas afirmam que não, já que a política norte-americana para a região se baseou na experiência não muito alentadora dos ingleses no período 1900-1945.
A política dúbia de Londres (zilhões de promessas feitas aos árabes) e o crescente movimento sionista comprando terras no Líbano e na Palestina fizeram com que o Ocidente fosse considerado o verdadeiro inimigo dos árabes, finalmente organizados em várias nações (ainda que incipientes e em algumas vezes inimigas entre si, mas que demonstraram alto espírito de solidariedade quando se tratou de atacar o Ocidente) .
Resultado: para a direita dos Estados Unidos, seria improdutivo e desgastante tentar atrair a simpatia e a confiança dos povos árabes após as várias traições inglesas e francesas. Além do mais, rapidamente os norte-americanos perceberam que o discurso comunista tinha mais ibope na região, pois, diferentemente dos ingleses, os soviéticos prometiam e cumpriam. Assim sendo, o apoio a Israel e o endurecimento com os países árabes foi correto.
Já os democratas e os esquerdistas nunca souberam com tratar o Oriente Médio, culminando com a desastrosa gestão dos reféns da embaixada dos Estados Unidos em Teerã, em 1979.
Tudo isso para voltar a Fukuyama e sua previsão: o Islã é o novo inimigo do Ocidente, do mundo livre, para deleite dos russos e chineses, que vão ficar de fora vendo o circo pegar fogo, mas jamais servirão de fiéis da balança.

Malmsteen de novo no Brasil



Enquanto aquecemos as baterias para ver o Deus da guitarra no Pacaembu, o simplesmente maravilhoso Eric Clapton, teremos como aperitivo outro deus das seis cordas, o sueco Yngwie Malmsteen. Ele é considerado como o guitarrista mais influente do rock nos anos 80, ao lado de Eddie Van Halen. A paretir de seus trabalhos com a banda Alcatrazz e de sua carreira solo, iniciada em 1984 com o belo "Rising Force", Malmsteen estabeleceu um novo padrão técnico para se tocar guitarra, abrindo passagem para a consolidação do heavy metal melódico, do speed metal e do power metal. Descontando os milhares de clones, o trabalho do sueco permitiu que surgissem grandes ases da guitarra que seguiam a sua "escola", como Jason Becker, Tony Macalpine, Greg Howe, Alex Skolnik, Vinnie Moore, Axel Rudi Pell e muitos outros. Também é imperdível.• 26/9 (nova data) - Porto Alegre (Opinião). Info: (51) 3211-2858
• 28/9 - Curitiba (Studio 1250). Info: (41) 323-5576
• 29/9 - São Paulo (Via Funchal). Info: (11) 6693-2137
• 30/9 - Rio de Janeiro. Info: (21) 2552-2449
Informações gerais sobre a turnê do Malmsteen: (11) 6605-2137

quarta-feira, setembro 12, 2001

Terrorismo 2


Li uma ponderação de um cidadão chamado Cristiano Dias no site amigo Mauricéia Desvairada merece algumas considerações. Ele lamenta e deplora a desinformação do público americano médio a respeito da destruição em Nova York. Para ele, o público americano engole com muita facilidade e sem questionamento a indicação dos "vilões" de plantão como responsáveis pelo atentado.
Ou seja, o governo norte-americano acusa e vai atrás dos suspeitos de sempre, cidadãos de origem árabe, aumentando o preconceito contra a população de países dessa origem. De certa forma, é exatamente isso o que acontece. Corre-se o risco de os Estados Unidos se transformarem naquilo que NOva York se transformou no filme "Nova York Sitiada", estrelado por Denzel Washington e Bruce Willis.
Na fita, uma série de atentados na cidade é cometida por terroristas árabes, que são perseguidos até a exaustão. Com a piora nos atentados, o Exército toma conta de Nova York e estabelece o estado de sítio, criando campos de concentração onde é confinada quase toda a população árabe da cidade. Triste, mas uma hipótese, mesmo que remota, assustadora.
No entanto, Dias faz uma leve defesa de países considerados culpados de acobertar o terrorismo, afirmando que "Afeganistão, Irã, Iraque, Paquistão, Líbia e outros países são vítimas históricas da política econômica e internacional norte-americana".
Discordo totalmente dessa última premissa. Seria a mesma coisa que ficar o tempo todo culpando Portugal por nossos problemas econômicos e nosso subdesenvolvimento. É uma visão esquerdizante e anti-americana completamente equivocada. Os países citados têm os problemas que têm devido a uma conjuntura internacional histórico-econômica bem específicos. Sofrem consequências econômicas do mundo globalizado como todas as outras nações e, com isso, têm seus problemas econômicos agravados devido a seus próprios problemas estruturais e, por que não, culturais.
Atraíram a ira do Ocidente exatamente por patrocinarem "práticas diplomáticas" baseadas no militarismo, no obscurantismo e no terrorismo. Diplomacia é uma coisa que não existe para essas nações. Prova disso é que viverm às turras com os próprios vizinhos. Não são indicadas à toa como financiadoras de terroristas. Elegeram os mais poderosos como inimigos a serem aniquilados. É bem verdade que os norte-americanos carregam nas costas muitas culpas por males (ou por contribuir para eles) do mundo moderno, mas certamente não são culpados pela imensa maioria das razões apontadas pelas "nações terroristas".
Para encerrar esse tópico, uma interessante ponderação feita pelo jornalista Hélio Schwartzmann, da Folha de S. Paulo:
"Como que a lembrar que não estamos falando de ficção, já ouvi comentaristas na CNN dizendo que os direitos e garantias fundamentais são importantes, mas que não são o único valor, que os direitos civis não podem se tornar um 'pacote suicida'. Reconheço que o analista tem um ponto: para gozar de direitos é preciso logicamente antes estar vivo. A questão é que existem certos direitos, entre os quais incluo os civis, que são inegociáveis. Não é possível, em termos teóricos, aceitar que se torture 'ligeiramente, em casos especiais'.
De certo modo, isso equivaleria a decretar que os fins justificam os meios, e todos conhecemos as aberrações éticas em que esse tipo de raciocínio costuma resultar. Para conservar-se o 'cara bom' de que Bush falou é preciso aferrar-se solidamente aos princípios que acreditamos que fazem o bem diferir do mal, ou estaremos agindo como os terroristas, para os quais não existiriam barreiras morais capazes de fazê-los recuar de seus objetivos. (Usinas nucleares e represas são, em princípio, construídas para suportar o impacto da queda de um avião).
É claro que abordei a questão apenas do ponto de vista teórico. Na vida prática, é compreensível que os norte-americanos demonstrem reações emocionais. Os cidadãos de origem árabe enfrentarão alguns dias difíceis, durante os quais o racismo estará em alta. Acredito, porém, que os EUA sejam uma democracia robusta e, passado o choque inicial, a situação se normalize e pessoas razoáveis parem de falar em 'relativização' dos direitos civis."



Terrorismo



Não há mais o que falar sobre os atos terroristas nos Estados Unidos. É evidente que o ato é mais chocante por ter ocorrido na "capital" do mundo, por envolver americanos brancos, em sua grande maioria, e por envolver a maior economia do mundo. Muito diferente seria se tivesse ocorrido em Nova Delhi ou Xangai, mesmo que o número de mortos chegasse a 500 mil. O mundo não se comoveria da mesma forma.
O atentado assustou porque gente como nós foi atingida. Nós poderíamos estar passeando pela Quinta Avenida e sermos surpreendidos pelas explosões. Poderíamos estar nos aviões viajando em férias de Boston a Nova York ou a Los Angeles. Por isso foi mais chocante.
Mas a questão não é essa. Qualquer forma de terrorismo é nojenta, é abjeta, é absurda. É a forma mais covarde de pressão. É a versão macro dos sequestros que campeiam por aí. Assim como o sequestrador, o terrorista é frio, calculista, fanático e crê piamente que nada tem a perder. Como o sequestrador, o terrorista não tem direito a nada. Tem de ser caçado impiedosamente e exterminado da pior forma possível, seja ele palestino, colombiano, irlandês, basco, corso, curdo, ucraniano, azerbaijano, cazaque, checheno, afegão...
Parece-me claro, mas não o é para a gentalha que apóia e pratica terrorismo: um ato terrorista é capaz de reverter ou fazer sumir qualquer sentimento de simpatia ou piedade por qualquer movimento. Foi o caso daquela gente nojenta que saiu comemorando na Faixa de Gaza e na Cisjordânia o atentado em Nova York.
Aquele lixo humano palestino merece cada bomba israelense que cai na sua cabeça. Aquela comemoração foi ofensiva e aterrorizante, são fanáticos religiosos que não merecem o mínimo de consideração. Toda a simpatia que muita gente tinha pela causa palestina, muito justa na maioria de suas reivindicações, desapareceu diante daquelas cenas lamentáveis transmitidas pela CNN. Isso só mostra o seguinte: não há a menor possibilidade de paz na região e no mundo para essa geração.

Fish, a voz do Marillion, merece ser visto




Ofuscado pela vinda de Eric Clapton, o cantor escocês Fish, ex-vocalista do Marillion, visita o Brasil pela segunda vez. Serão quatro shows no país, onde o cantor vai poder mostrar um pouco de sua carreira solo composta por nove CDs e tocar as indefectíveis "Kayleigh" e "Lavender", sucessos de sua ex-banda. Na primeira vez que ele esteve em São Paulo ele tocou para um Olympia vazio, há mais ou menos cinco anos. Vergonhoso. É um artista respeitável, cantou em uma das bandas mais importantes dos anos 80 e produziu algumas pérolas do rock progressivo dos anos 90, como "Fortunes of War", "Just Good Friends" e "Time and a Word" (regravação de uma música do Yes, com Steve Howe na guitarra). Merece ser visto.
09/10 - Rio de Janeiro (Canecão)
11/10 - Sao Paulo (Direct TV Hall)
12/10 - Curitiba (Teatro Guaira)
13/10 - Porto Alegre (Teatro do Fergs)

Deus da guitarra estará entre nós





Deus estará entre nós no Pacaembu no dia 11 de outubro, uma quarta-feira. Está confirmadíssimo. Onze anos após as tumultuadas apresentações no Olympia, minúsculo para tanto público, Eric Clapton retorna a São Paulo para mostrar como se toca guitarra no rock. Não adianta falarem que suas músicas são baba (muitas delas são mesmo, principalmente as mais recentes), não adianta falarem de magos do heavy metal como Vai, Satriani e Van Halen (esses são deuses, mas Clapton é supremo). A presença do guitarrista inglês no Brasil é um daqueles eventos imperdíveis no Brasil, comparável aos shows de Sinatra no Maracanã em 1980, aos shows de Paul McCartney no mesmo local, aos shows do Kiss mascarado em Interlagos, ao show AC/DC no Pacaembu, aos shows do U2 e dos Rolling Stones...
Já estão sendo vendidos os ingressos para o show. Os preços variam de R$300,00 a R$50,00. Na pista, os ingressos da frente (vão existir cadeiras numeradas) custam R$300,00 e vão diminuindo conforme a distância. O mais barato custa R$50,00 e é na arquibancada do fundo. Os ingressos estão sendo vendidos nas lojas Riachuelo (em alguns shoppings da capital) e na FNAC (Pinheiros), pela internet para assinantes Terra e pelo telefone (11) 3191-0011 da ticketmaster.

Mais uma lenda punk no Brasil


O punk rock acabou há quase 20 anos, mas tem banda que se recusa a acreditar nisso. Já passaram pelo Brasil nos últimos dois anos verdadeiras lendas do punk inglês, como Exploited, GBH, Stiff Little Fingers, Varukers e alguns outros que foram importantes entre 1977 e 1980, mas que estão no completo ostracismo em Londres. Agora é a vez de São Paulo receber o bom UK Subs. O grupo inglês cancelou o show do dia 14 de setembro, mas toca no dia 15 no Hangar 110, no Bom Retiro.
Ingressos:

ESTRONDO: Rua 24 de Maio, 62 - 2º andar - Loja 340 - Fone: (11) 3361.8961
LONDON CALLING: Rua 24 de Maio, 116 Sobreloja 15 - Fone: (11) 223.5300
DECONTROL: Rua 24 de Maio, 62 - 1º andar - Loja 242 - Fone: (11) 223.3214
Ingressos na porta com desconto menor: R$ 27,00; Meia entrada estará à venda somente nos dias dos shows no local por R$ 20,00.

terça-feira, setembro 11, 2001

Nostradamus está de volta


"Na Cidade de Deus haverá um grande trovão. Dois
> irmãos serão rasgados pelo caos, enquanto a
> fortaleza sofre, o grande líder sucumbirá". "A
> Terceira Grande Guerra começará quando a cidade
> estiver em chamas"
> Nostradamus, o véio (1654).

Recebi essa bobagem a respeito dos atentados em Nova York na manhã deste dia 11 de setembro. Agora é hora dos fatalistas se divertirem com bobagens como essas. Era só que faltava.

segunda-feira, setembro 10, 2001

Isso é Maluf



Vejam que figura exemplar para as futuras gerações do país. Dando risada, rindo de nossa cara, com US$ 200 milhões em Jersey. Paulo Maluf deve estar mesmo muito feliz. Nem se preocupa com o fato de que passou de testemunha a investigado na CPI da Câmara de São Paulo....

Bem-vindo Mauriworld


Mais um blog amigo do Superball Express. Trata-se do Mauriworld, do nobre colega Maurício Villegas, também de São Bernardo do Campo. Com aspirações literárias e muitas relexões sobre o cotidiano, o rapaz promete acontecer.
O Saxon volta com "Killing Ground"


O Saxon, uma das grandes bandas da NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal), está de CD novo comemorando os seus 25 anos de criação. A banda repete a mesma formação do CD anterior, de 1999 (foto ao lado), "Metalhead": Byff Byfford (vocais), Doug Scarrat e Paul Quinn (guitarras), Tim Carter (baixo) e Fritz Randow (bateria).
O novo CD, "Killing Ground", já está nas lojas da Europa e chega aqui no final do mês. Quem quiser ouvir a primeira faixa do trabalho liberada para as rádios, "Dragon's Lair", pode ir a página oficial da banda e escutá-la. Há uma edição limitada a 10 mil cópias circulando na Europa com dois CDs, o normal com o novo trabalho e um extra com oito faixas, todas regravações de grandes clássicos da banda inglesa, como "Princess of the Nighr", "Crusader", "Wheels of Steel", "Denim and Leather"e outras. A capa do novo CD está aí ao lado.