segunda-feira, junho 22, 2009

Reféns da raiva alheia


Os abusos contra a cidadania verificados na semana passada no rodoanel Mário Covas em Embu, e no campus da USP, durante a greve dos funcionários, ainda rendem bate-bocas e posturas claramente anti-democráticas.

As cenas de selvageria dos estudantes, por exemplo, contra os policiais, parece que não foram suficientes, já que os alunos ainda acreditam que têm razão no episódio.

A justificativa dos “estudantes” para apoiar os funcionários e “combater” a PM é a de que protestam contra a implantação às pressas do ensino superior à distância e contra a presença dos policiais no campus.

Então quer dizer que eles podem depredar e sustar os direitos individuais dos cidadãos que querem trabalhar e não podem ser incomodados por isso?

Então quer dizer que a retórica apoiada no que de pior a esquerda produziu serve de justificativa para a violação da cidadania e a depredação do patrimônio público?
Esses comportamentos só acontecem porque o governo estadual atual é omisso e incompetente, quando não criminoso, ao não coibir e reprimir tais manifestações de violência.

Prender apenas um sindicalista na questão da USP não resolve a questão. É pouco.
Mas o governo estadual atual é omisso e incompetente, tem medo das urnas e da opinião pública se “descer a borracha” em manifestantes vândalos e em estudantes vagabundos.

Mas será que alguém da equipe de primeiro escalão do Palácio dos Bandeirantes se deu ao trabalho de perguntar nas ruas o que acha desse tipo de omissão?

Agora virou política de Estado ignorar os flagrantes atentados à cidadania e à violação dos direitos de quem quer trabalhar e de quem quer ir e vir na Grande São Paulo.

Não se trata de defender a castração dos direitos de manifestação e de protestar da população. Trata-se apenas de garantir o direito de a população da Grande São Paulo de ir e vir, e de não ser obrigada a ficar refém das reivindicações de quem quer que seja, seja qual for o pretexto ou a motivação.

É por essas e outras que uma facção criminosa domina os presídios do Estado e traficantes e bandidos tomam conta das favelas paulistas. Não existe política de segurança pública em São Paulo. Esse é o legado do PSDB após 15 anos de governo.

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