sexta-feira, abril 14, 2006

Terremoto de risadas


Texto extraído da coluna de Ricardo Kotscho, do site NoMinimo:

Pode não ser politicamente correto, mas não resisto a partilhar com os leitores uma historinha que me chegou pela internet e acabou com o mau humor em que fico depois de ler os jornais logo cedo:

"O Centro Sísmico Nacional enviou à polícia da cidade nordestina de Catolé do Amparo Velho um telegrama que dizia: “Possível movimento sísmico na zona. Ponto. Muito perigoso, superior Richter 7. Ponto. Epicentro a três quilômetros da cidade. Ponto. Tomem medidas. Ponto. Informem resultados com urgência. Ponto.”

Uma semana depois, foi recebido no Centro Sísmico Nacional este telegrama:“Aqui é da Polícia de Catolé do Amparo Velho. Ponto. Movimento sísmico totalmente desarticulado. Ponto. O tal Richter tentou fugir, mas foi abatido a tiros. Ponto. Desativamos as zonas. Ponto. As putas estão todas presas. Ponto. Epicentro e três cupinchas detidos. Ponto. Não respondemos antes porque aqui teve um terremoto do c******. Ponto."

Esta história me fez lembrar de um episódio de muitos anos atrás quando os jornais resolveram fazer cobertura de enchentes por telefone para economizar nas despesas da redação. O repórter encarregado da “cobertura” desandou a ligar para os prefeitos da região atingida sempre com a mesma pergunta: “Como está o problema das enchentes aí na sua zona?” Até que um deles, candidamente, lhe respondeu: “Na zona, não tem mais nenhum problema porque mandei tirar todas as putas de lá. Mas o resto da cidade ainda tá debaixo d´água...”.

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