quarta-feira, outubro 12, 2011

Cadastro positivo, você se lembra dele?

Você conhece o cadastro positivo? Ou ao menos se lembra dele? Não se preocupe, pouca gente sabe de sua existência dois meses da sanção da presidente Dilma Rousseff. Pesquisa realizada pela Boa Vista Serviços, braço de análise de crédito da Associação Comercial de São Paulo, mostra que a falta de informação é pior entre os jovens. Entre as pessoas de 16 e 17 anos, apenas 10% já tinham ouvido falar da medida e os de 18 a 24 anos, 13%. Ou seja, é justamente a parcela da população que tem mais dificuldade de organizar as finanças pessoais que não tem conhecimento da medida que pode deixar o crédito mais barato para bons pagadores. No entanto, para isso ocorrer, ele destaca que mais pessoas devem utilizar o cadastro, de forma que o mercado amadureça essa ideia. Estima-se que deve demorar entre dois a três anos até que o mercado absorva esse modelo de tomada de decisão. No caso dos jovens, a necessidade de entender os benefícios da medida é ainda mais importante. É gente, por exemplo, que está chegando às faculdades agora e os bancos oferecem as contas universitárias. Como, de uma forma geral, ainda não existe muita maturidade financeira, acabam se endividando. A expectativa é de que o cadastro funcione como um termômetro, facilitando o controle das finanças. Já existe no mercado uma forma de registrar os inadimplentes, mas o cadastro positivo, ao menos na teoria, pode agilizar as informações positivas a análise mais segura dos riscos – sem falar em uma eventual redução de juros e, consequentemente, mais oferta de crédito. Para integrar a relação de bons pagadores, o consumidor pode se cadastrar nas empresas chamadas de bureau de crédito, como a Boa Vista Serviços (no www.apoioaoconsumidor.com.br) ou na Serasa.

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