da BBC
Segundo informações anunciadas hoje pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (FIIF), que representa as maiores gravadoras, o total de US$ 32 bilhões arrecadados no ano passado representou uma queda de 7,6% em relação a 2002. As vendas vêm caindo há quatro anos, o que a FIIF atribui à pirataria, à crise econômica global e à competição com videogames e DVDs.
Mas, apesar da tendência de queda, houve uma recuperação nas vendas nos Estados Unidos, na Austrália e na Grã-Bretanha na segunda metade de 2003, impulsionada por nomes como OutKast e Beyoncé Knowles. "Creio que esse longo declínio vai chegar ao fim logo, mas não sei dizer se já acabou", disse o diretor da FIIF, Jay Berman, em um comunicado.
Segundo a entidade, o mercado europeu foi o que apresentou maior queda. Na Alemanha, o índice foi de 19%, enquanto países como Bélgica, Grécia, Portugal e Suíça sofreram uma queda de pouco mais de 10%. Para o mercado global em 2004, Berman prevê um declínio em torno de 4%.
Segundo a agência de notícias financeiras Bloomberg, as principais gravadoras do mercado – EMI, BMG, Sony e Warner – pretendem cortar um total mais de 2,5 mil empregos e reduzir o número de artistas em seu portfolio para tentar compensar a queda nas vendas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário