quarta-feira, fevereiro 18, 2004

A pirataria joga a música no lixo



O problema da pirataria no mercado fonográfico é muito mais grave do que eu suspeitava, a julgar pelas notícias que andam saindo na imprensa. Agora a ordem é investir em shows, já que as vendas de CDs não paramd e cair - 57% do mercado é de piratas de artistas brasileiros. Leia mais sobre o assunto aqui, em texto da Folha Online.

As gravadoras "assaltam" os bolsos dos consumidores há quase 50 anos e continuam sugando cada vez mais, mesmo com o mercado encolhido. Uma livraria está vendendo um CD lançamento internacional a R$ 47 reais (The Darkness). Não dá. Esse é o maior incentivo à pirataria.

Entretanto, devo reconhecer que a pirataria extrapolou e ameaça seriamente o mercado brasileiro de música como um todo. Tempos atrás defendi o indefensável, apoiava a pirataria como forma de protesto contra os preços abusivos dos CDs e produtos fonográficos, mas percebi que essa não é a saída. A pirataria, de qualquer produto, desarticula e atrapalha o mercado, afugentando investimentos e diminuindo receitas, aumentando o desemprego. As gravadoras precisas ser punidas de outra forma.

O cantor dinamarquês King Diamond, um dos ícones do heavy metal, afirmou em recente entrevista à revista Roadie Crew, que sua gravadora cancelou uma turnê agendada de sua banda, que tem o mesmo nome, em 2003 por conta da diminuição de receita ocasionada pelo aumento indiscriminado de downloads de músicas na internet. O que fazer?

Leia aqui interessante texto da Folha Online sobre a substituição da indústria do CD por outras formas de reprodução musical.

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