segunda-feira, fevereiro 24, 2003

Não às cotas para minorias em universidades


Como era de se esperar, as tais cotas para negros e estudantes de escolas públicas em universidades cariocas deu errado. Gente que foi muito bem, com o dobro de pontos de outras, perderam a vaga por conta da novba regra em vigor por lei devido a leis estaduais no Rio de Janeiro.

No curso de medicina da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), um aluno branco conseguiu 81 pontos, mas perdeu a vaga para uma menina negra que obteve 51 pontos. O resultado: ele entrou na Justiça e conseguiu uma liminar para se matricular, assim como outros estduantes que sentiram lesados. Não bastasse isso, houve distroção na distribuição de vagas, já que faltaram negros para preencher as vagas das cotas.

Como se isso fosse pouco, houve fraude pura e simples. Uma judia de origem polonesa (branca, obviamente), se inscreveu no vestibular e colocou "negra" na opção "cor". Ela admitiu que fez isso para conseguir mais facilmente a vaga. O detalhe era que ninguém checava a veracidade das informações, já que valia apenas a informação da ficha de inscrição. A judia polonesa se passou por negra e foi aprovada.

O sistema de cotas é absurdo em seu conceito. Em nome de uma pretensa igualdade e de uma "reparação de injustiças", cria-se outra forma de injustiça e outra forma de discriminação, sem falar na óbvia queda na qualidade dos alunos e do ensino em si. As cotas não resolvem o problema da discriminação racial, social e econômica, apenas mudam a cor dos alunos nos campi. Transformam-se apenas em paliativos para adiar as reformas que permitam o fim da miséria e a distribuição melhor de renda. É um assunto polêmico (admito a hipótese de algum tipo de reserva de vagas para alguns grupos, mas nada que se assemelhe à política de cotas) que rpecisa ser melhor discutido.

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