Não adianta ter dinheiro se não tiver cultura. Os melhores exemplos disso são os chamados circuitos de "forró universitário" e agora, o chamado "pagode universitário". Ainda tenho um certo respeito pelo forró por cuasa de seu caráter regional e de sua importância cultural, embora musicalmente seja inaudível.
Entretanto, muito pior é o "pagode universitário", que reúne o supremo lixo musical com o pior do comportamento social das chamadas elites. Gente sem cérebro e sem cultura, mas com os bolsos cheios, sempre rejeitou forró e pagode por conta de sua origem e da "freqüência" dos lugares onde eram executados. Ou seja, era coisa de gente pobre e ignorante.
A partir do momento em que um bando de idiotas brancos e bem nascidos resolveu tocar os dois ritmos em faculdades e depois transformaram a coisa em negócio, as "elites" passaram a aceitá-los. Passaram a se esbaldar em casas notornuas e de shows, desde que devidamente "higienizados", ou seja, bem longe dos pobres, nordestinos e negros. Mais asqueroso impossível.
Já era insuportável o paode. Agora, pagode mauricinho é simplesmente o fim do fim. Nâo dá para respeitar um ser humano que gosta frequenta esse tipo de lixo.
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