quarta-feira, agosto 13, 2003

O dilema dos camelôs


A guerra dos camelôs contra a prefeitura nas ruas de São Paulo vai continur por muito tempo. Uma mistura de desemprego, desrespeito à lei e corrupção (prncipalmente nos oito anos de governo da dupla Maluf-Pitta) infestaram as ruas da cidade de banquinhas que vendem tudo quanto é tipo de porcaria, geralmente falsificadas.

Entretanto, ao contrário da questão dos sem-terra/sem-teto, essa não é uma questão política. Não há como não se condoer com a situação de vários pais de família desempregados e que nunca mais voltarão ao mercado sendo espancados pela Guarda Civil Metropolitana e tendo suas mercadorias apreendidas.

É uma situação desesperadora e desalentadora, fruto de uma política neoliberal predatória de dez anos, desde Ferenando Collor de Mello e agravada por Fernando Henrique Cardoso. São milhares de desempregados que se arriscam a vender produtos falsos nas ruas à revelia da lei. E como dizer a eles que estão errados? esse talvez seja o maior dos dilemas urbanos da atualidade.

A farra dos sem-teto



Os sem-teto da Grande São Paulo aprenderam direitinho com seus irmãos sem-terra e souberam capitalizar bem o espaço que tiveram na mídia. As prefeituras de São Paulo e São Bernardo ficaram acuadas e atarantadas com as invasões de prédios públicos e terrenos privados.

Massas de excluídos foram manipuladas por lideranças repulsivas e repugnantes, que nada mais fazem do que atuar na grilagem de terrenos ociosos. E quem mais sofre é a população mais pobre, que vira fantoche nas mãos dessas lideranças inescrupulosas. Só que, enquanto a inerte prefetura paulistana assistia a tudo, esperando pela Justiça, a vizinha São Bernardo desde cedo evitou dar qualquer apoio aos sem-teto, inclusive com o prefeito William Dib (PSB) vindo a público para exigir a reintegração de posse e a saída imediata do terreno da Volkswagen.

Chega de leniência e tolerância contra esses movimentos oportunistas e fora-da-lei.

Reformas enfraquecem Lula


A reforma da Previdência expôs bem qual é o dilema do governo Lula. A quem ele serve? Diante das pancadas vindas de todos os lados, o presidente peca pela falta de pulso. Juízes safados pressionam por privilégios, assim como minorias nojentas de servidores públicos, e o governo cede. Governadores falidos e predadores gritam e ameaçam, e o governo cede. Até onde isso vai?

Guga já era


Gustavo Kuerten nunca passou de um tenista apenas razoável. Por ser brasileiro e tenista, ganhou destaque, já que o país nunca brulhou neste esporte no masculino. Ele ganhou três Roland Garros e mais nada. MUito pouco para quem tem seis anos de carreira e se considera top ten. Nunca passou de um engodo. Agora está em franca decadência.

Mais pílulas roqueiras



  • Rush divulga capa do DVD gravado no Rio de Janeiro
  • - O RUSH divulgou a capa de seu DVD duplo gravado no Rio de Janeiro. Confira ao lado como ficou a arte para o vídeo que conterá vinte e oito músicas, além de documentários com cenas dos shows das outras cidades do Brasil pelas quais a banda passou, Porto Alegre e São Paulo.

  • Pete Townshend lança mais um solo
  • - O guitarrista Pete Townshend (THE WHO) está lançando mais um trabalho solo, que estará disponível apenas via website (eelpie.com): trata-se do "Live: BAM 1993", CD duplo trazendo 35 faixas gravadas ao vivo em 7 de agosto de 1993 no Brooklin Academy Of Music de Nova Iorque. O primeiro disco traz o álbum "Psychoderelict" na íntegra, e o segundo faz um apanhado da carreira do guitarrista, tanto solo quando com a banda.

  • Duplo do Allman Brothers traz Johnny Winter como convidado
  • - Vai sair em 21 de outubro um CD duplo do ALLMAN BROTHERS BAND, trazendo duas apresentações realizadas pela banda no Atlanta International Pop Festival em 3 e 5 de julho de 1970, quando contavam com a seguinte formação: Duane Allman na guitarra slide, Gregg Allman no teclado e vocal, Dickey Betts na guitarra, Berry Oakley no baixo, Butch Trucks e J. Johnny Johnson nas baterias/percussão e Thom Doucette na harmonica. Eis o tracklist: CD 1: "Introduction"/ "Statesboro Blues"/ "Trouble No More"/ "Don't Keep Me Wonderin'"/ "Dreams"/ "Every Hungry Woman"/ "Hoochie Coochie Man"/ "In Memory of Elizabeth Reed"/ "Whipping Post"/ "Mountain Jam Pt. I"/ "Rain Delay" e "Mountain Jam Pt. II". CD 2: "Introduction"/ "Don't Keep Me Wonderin'"/ "Statesboro Blues"/ "In Memory of Elizabeth Reed"/ "Stormy Monday"/ "Whipping Post" e "Mountain Jam", esta última com a participação especial do guitarrista JOHNNY WINTER.

  • Neil Young altera planos em relação a novo CD
  • - Ao contrário do que anunciado previamente, NEIL YOUNG não vai mais distribuir junto ao seu novo CD, o "Greendale", previsto para sair no próximo dia 19, um DVD com o filme trazendo uma história produzida e dirigida pelo músico; em vez disso, o DVD a ser incluso será o das dez canções do álbum que ele apresentou num set acústico em Dublin, na Irlanda, que foram disponibilizadas por um breve período no seu website oficial. Entretanto, o tal filme deve ser editado em DVD ainda este ano.


  • Gary Moore ao vivo no festival Monsters Of Rock
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    O guitarrista GARY MOORE vai lançar em 1º de setembro um CD gravado ao vivo durante sua última turnê, intitulado "Live At The Monsters Of Rock", quando contou com Cass Lewis (SKUNK ANANSIE) no baixo e Darrin Mooney (PRIMAL SCREAM) na bateria. Eis o tracklist: "Shapes Of Things"/ "Wishing Well"/ "Rectify"/ "Guitar Intro (intro: "End Of The World")"/ "Stand Up"/ "Just Can't Let You Go"/ "Walking By Myself"/ "Don't Believe A Word"/ "Out In The Fields" e "Parisienne Walkways".

  • 'Supergrupo' com membros do Uriah Heep e Deep Purple
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    Um supergrupo ainda sem nome, formado por Lee Kerslake e Bob Daisley (URIAH HEEP), Jon Lord, Don Airey e Steve Morse (DEEP PURPLE), juntamente com Jimmy Barnes (COLD CHISEL) já finalizou um álbum que está em processo de mixagem, e vai trazer ao menos cinco faixas inéditas, cujo lançamento deverá ocorrer entre o final de 2003/início de 2004.


    Parque Antártica comemora 70 anos


    Antero Greco, do Estado de S. Paulo

    São Paulo - O time do Palmeiras estará vivendo momento histórico, na noite desta quarta-feira, quando entrar no campo do Parque Antártica. Não por conta do clássico com o Cruzeiro, pela Copa Sul-Americana, da qual se encontra a um passo da desclassificação. Mas por causa do próprio estádio, inaugurado 70 anos atrás, numa tarde de 13 de agosto, com goleada de 6 a 0 sobre o Bangu, na primeira edição do Torneio Rio-S. Paulo.


    Naquele domingo de inverno, a festa de 30 mil torcedores do clube fundado por imigrantes italianos e seus descendentes foi o coroamento de sonho iniciado na década de 20. Poucos anos após a criação do Palestra Itália (em 24 de agosto de 1914), seus dirigentes chegaram à conclusão de que seria necessária “casa própria” para as apresentações do time.

    Uma pesquisa indicou que o local adequado era o campo da Companhia Antartica, no bairro de Perdizes, zona oeste da cidade. Uma comissão presidida por Vasco Stella Farinello foi incumbida de negociar a cessão do local com os alemães Zerrener e Büllow, donos da fábrica de bebidas e do Parque Antarctica.

    Os sócios toparam a transação, pediram 500 mil contos de réis – uma fortuna para aqueles tempos –, mas impuseram como condição para selar o acordo que os palestrinos tivessem o consentimento da diretoria do América, time que havia arrendado o estádio.


    A missão diplomática foi atrás de Belfort Duarte, antigo zagueiro do clube rival e seu presidente na época. O cartola entendeu a argumentação dos italianos e, com a mesma lisura que apresentou na fase em que corria atrás da bola, abriu mão do contrato de aluguel. Belfort virou símbolo de cavalheirismo no futebol, tanto que até hoje empresta seu nome ao troféu oferecido a jogador jamais expulso na carreira.


    O Palestra Itália ofereceu 250 mil contos de réis para a Cia. Antarctica e ficou de pagar mais duas cotas anuais de 125 mil. Além disso, se comprometeu a só utilizar os produtos da empresa em seu campo. No vencimento da primeira parcela adicional, faltou dinheiro e a saída dos dirigentes foi vender parte do terreno do estádio para o conde Francesco Matarazzo, o mais próspero imigrante italiano do início do século 20.


    O clube passou mais de uma década para reformar o Parque Antártica. As obras ficaram prontas apenas em agosto de 1933, mas valeu a pena a espera. O estádio tinha arquibancadas de cimento (parte delas cobertas), alambrado (novidade, em termos de segurança), pista de atletismo e estavam sendo construídas quadras de tênis, piscinas e stand de tiro. “As instalações obedecem aos mais recentes preceitos técnicos internacionais”, atestava reportagem de o “Estado de S. Paulo”.


    O Palestra queria mostrar, no ano 1 da era do profissionalismo do futebol, que tinha estádio à altura de sua torcida. Por isso, organizou grande festa para a inauguração. O time, em campo, fez sua parte e goleou o Bangu por 6 a 0. Gabardo marcou o primeiro gol do novo estádio e Avellino fez o segundo. Na etapa final, Avellino, Romeu, Gabardo e Romeu de novo completaram a surra. O Bangu jogou tão mal que o goleiro Nascimento “rapou um frio quisilento por não ter tido nada o que fazer”, segundo o ‘Estado’.


    Naquele mesmo ano, o Palmeiras ganhou o Rio-S. Paulo, o título paulista e ainda obteve proeza histórica. Em clássico com o Corinthians, já o seu maior adversário, fez 8 a 0 (4 gols de Romeu, 3 de Imparato e 1 de Gabardo). Até hoje, essa é a maior derrota do Timão.


    O Palestra Itália mudou de nome por causa da Segunda Grande Guerra, virou Palmeiras em 44, mas nunca mais abriu mão do seu estádio, que leva oficialmente o nome original do clube, mas também nunca deixou de ser conhecido como Parque Antártica. Uma grande reforma ocorreu três décadas mais tarde, quando o gramado foi elevado e surgiu o “Jardim Suspenso” (1964).


    No ‘Palestra Itália’, com capacidade para 32 mil torcedores, o Palmeiras festejou vários títulos paulistas, além da Taça Libertadores da América e a Copa Mercosul de 1999. Mas também perdeu a própria Mercosul em 2000 e em 2001, uma Copa do Brasil (para o Cruzeiro, em 96) e foi desclassificado pelo Boca Juniors na semifinal da Libertadores de 2001. E é lá que o time manda seus jogos na Segunda Divisão do Brasileiro.


    O Palestra Itália precisa de nova e profunda cirurgia plástica – há anos prometida pela atual diretoria. Mas, mesmo com projeto arquitetônico hoje ultrapassado, é um dos símbolos de São Paulo. Acima de tudo, se trata de um dos muitos marcos da forte presença italiana na cidade. Orgulho de tantos ‘nonnos’ que freqüentaram suas arquibancadas e vibraram com ídolos – de Romeu a César Maluco, de Oberdan Catani e Leão, de Junqueira a Ademir da Guia, de Valdir de Moraes a Rivaldo, Evair, Marcos.

    Jagger e Bowie estão na lista dos piores da música


    Do Estadão.com


    Uma revista americana fez uma compilação dos 50 piores nomes da música e não poupou os heróis do pop. Para a Blender, o líder dos Stones não é páreo para um "garoto de seis anos sem tino musical"


    São Paulo - Listas dos piores e melhores da música são comuns. O que não é tão comum é ver os chamados "ícones sagrados" do rock dividindo um desconfortável lugar entre os piores. Mas foi isso que uma revista americana de música fez: a Blender listou os 50 piores nomes da música e colocou Mick Jagger, The Doors e David Bowie entre eles.

    A lista foi feita exclusivamente pelos editores da revista, sem a participação do público. O líder dos Rolling Stones está no 13º lugar. Para justificar sua suposta má qualidade musical, a revista afirma que o disco solo de Jagger, Goddes In The Doorway é pior do que a música feita "por um garoto de seis anos sem tino musical".

    A acidez das críticas resvalou também para a banda de Jim Morrison. Segundo os editores da Blender, o The Doors ocupa o 37º lugar na lista e o seu mítico cantor é criticado por expressar suas "visões definitivamente adolescentes do mundo". Já David Bowie, que ficou em 12º entre os piores da música pop, "é muito muito ruim", conforme os editores da Blender.

    Outros nomes dentre os piores da música são o dublê de rapper Vanilla Ice, a cantora Celine Dion e o saxofonista Kenny G. Os campeões da música ruim, no entanto, são os integrantes do duo de rap-rock Insane Clown Posse. Eles são mais conhecidos por uma rixa com Eminem e por terem dito obscenidades a Sharon Osbourne ao vivo em um programa de rádio.

    Um editor da revista Blender explicou a lista que publicou, e não economizou dureza nos comentários. Andy Pemberton disse que "se eu fosse de um destes grupos, ficaria com raiva de estar na lista, mas eles deveriam ser melhores. É culpa deles mesmos que estejam na lista". As informações são do site Ananova.





    domingo, agosto 10, 2003

    Será que foi tarde?


    Finalmente o eterno Roberto Marinho foi descansar em outras plagas, depois de espalhar seu veneno por este planeta. Ele conseguiu a façanha de ser odiado e amado, mas ninca ser ignorado. Com certeza ele tem muita culpa no estado de coisas que atualmente dominam o Brasil. Uns o vêem como um dos inimigos do povo, tese com a qual concordo em parte. Tem o grande mérito de ter construído um grande império de comunicação e uma emissora de TV de primeiro mundo, além de ser um bom patrão. Justamente por conta disso, sua influência na vida brasileira foi quase total e sempre nefasta. Ele fez parte de uma elite nojentamente conservadora, burra, gananciosa e predatória. Para mim, nao deixará saudades.

    Boa literatura musical


    Boa literatura para quem gosta de música. "Rock and Roll, uma História social", de Paul Friodlander, lançado pela editora Record. Friedlander foi cantor nos anos 50 e 60 e depois virou diretor musical de conservatórios e escolas de música nos Estados Unidos. Ele mistura análise musical e social em um texto seco mas bastante informativo, entremeando suas teses com a história das carreiras dos principais artistas do rock. Uma obra diferente e inteligente sobre música.

    Boa literatura para aqueles q

    Pílulas roqueiras



  • Será o fim do Black Sabbath?
  • - Enquanto faz os últimos preparativos de seu novo trabalho solo, "Beyond Aston", ainda sem data definida para sair, o baterista Bill Ward diz lamentar o fato do BLACK SABBATH ter se separado novamente, e afirma que existem muitas canções inacabadas que poderiam render um novo álbum, entretanto, os quatro integrantes optaram por seguir caminhos diferentes, e um retorno se torna cada dia mais algo muito improvável.

  • Documentário traz cenas inéditas do Pink Floyd
  • - Está previsto para ser lançado em 26 de agosto em DVD e VHS um documentário produzido pela Eagle Rock Entertainment sobre o álbum "Dark Side Of The Moon" do PINK FLOYD, que trará entrevistas com os integrantes da banda e com o engenheiro de som Alan Parsons, filmagens das sessões de gravação e algumas cenas inéditas, tal como versões acústicas de "Brain Damage" e "Breathe", entre outras.

  • Confira capa do 'Heretic', novo trabalho do Morbid Angel
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    Este é o "Heretic", novo álbum do MORBID ANGEL, a sair em 23 de setembro nos EUA, contendo as seguintes faixas: "Cleansed In Pestilence (Blade Of Elohim)"/ "Enshrined By Grace"/ "Beneath The Hollow"/ "Curse The Flesh"/ "Praise The Strength"/ "Stricken Arise"/ "Place Of Many Death"/ "Abyssous"/ "God Of Our Own Divinity"/ "Within Thy Enemy"/ "Memories Of The Past"/ "Victorious March Of Reign The Conqueror"/ "Drum Check" e "Born Again". Clique aqui para conferir o MP3 de "Enshrined By Grace".

  • Kinks ganhará box-set retrospectivo em 2004
  • - Está sendo produzido um box-set retrospectivo do KINKS, a ser lançado em meados de 2004, sendo precedido por um DVD trazendo faixas raras e inéditas, cujos detalhes ainda não foram definidos.

  • Sammy Hagar vai lançar DVD em setembro
  • < - Sammy Hagar (VAN HALEN) vai lançar em 23 de setembro um DVD intitulado "The Long Road To Cabo", trazendo várias perfomances ao vivo do vocalista, acrescidas de cenas de bastidores e vídeos promocionais.

  • Primus retoma atividades e lança CD e DVD com inéditas
  • - Les Claypool, Tim "Herb" Alexander e Larry "Ler" Lalonde reformaram o PRIMUS, e vão lançar em 7 de outubro um CD/DVD intitulado "Animals Should Not Try To Act Like People", sendo que o DVD vai trazer todos os vídeos produzidos pelo grupo, trechos de shows ao vivo, documentários e entrevistas diversas, e o CD possui cinco faixas inéditas, gravadas em junho passado, a saber: "Pilcher's Squad"/ "Mary the Ice Cube"/ "The Last Superpower aka Rapscallion"/ "My Friend Fats" e "The Carpenter and the Dainty Bride".

  • Robert Plant lança coletânea dupla com raridades
  • - Sai em novembro uma nova compilação de Robert Plant. Intitulada Sixty Six To Timbuktu, ela vai ser um CD duplo com 35 músicas, inclusive algumas raridades, como trabalhos de Plant com The Band Of Joy, Listen e Alexis Korner, entre outros.
    Solo de guitarra é coisa de gente que tem bom gosto



    Retorna a polêmica na Internet sobre a questão levantada pelo jornalista Sérgio Martins, na revista Veja: solo de guitarra é coisa de gente (músico ou fã) velha? Essa tese foi proposta pelo jornalista por conta do novo CD do Metallica, "St. Anger", que simplesmente não tem solos de guitarra, apesar do excelente guitarrista Kirk Hammet. O chamado new metal, de porcarias como Korn, Limp Biskit e outros lixos parecidos também não contam com solos de guitarras ou de qualquer instrumento.

    A resposta é basicamente simples sobre essa questão. Solos (principalmente de guitarra) não é coisa de gente velha, é coisa de gente que tem bom gosto. É sinal de que essas pessoas gostam de boa música, de músicos que sabem tocar. OU seja, é a prova de que o Metallica decidiu abandonar seus fãs e apostar no imenso mercado dominado por gente que gosta de música ruim, mal tocada. É pena. E vai aqui mais um apelo para que Sérgio Martins pare de escrecer sobre rock, principalmente o pesado. A especialidade dele é o reggae. Então ele que fique com o lixo regueiro.

    Metallica especializa-se em decepcionar fãs





    "St. Anger", o novo CD do Metallica, é tudo aquilo que os fãs poderiam esperar de pior: músicas ruins, produção ruim, execução desleixada deliberadamente. Ou seja, o mercado dita as novas orientações musicais do quarteto e o verdadeiro rock/heavy metal vai para o espaço.

    O novo CD irrita o ouvinte. Nenhum solo de guitarra, produção suja e guitarrasa gordas e saturadas, bem ao gosto do nefasto nu-metal. A bateria ressoa como lata, como se fosse uma fita demo. Nojento. O Metallica conseguiu descer ao nível de porcarias como Korn, Limp Biskit, Linkin Park e outras.