A polícia paulista foi eficiente e desvendou logo o crime do casalzinho assassinado em Juquitiba. Na manhã de hoje os cinco acusados deram seus depoimentos formais a respeito do crime. Leia o texto aqui da Folha Online sobre o assinto. Independentemente das considerações sociológicas, filosóficas e espirituais, trata-se de gentalha, vermes da pior espécime. Tiveram sorte de serem presos, pois corriam sério risco de linchamento (que seria merecido, embora eu não defenda isso). Nunca passaram de badidinhos vagabundos e desclassficiados, que decidiram de uma hora para outra colocar para suas personalidades psicopatas. Não devem durar muito ans cadeias da vida e nas febens. Isso é que é triste, pois eu gostaria que esses lixos vivessem para cumprir integralmente suas penas de 30 anos nas piores condições prisionais possíveis.
Espaço coordenado pelo jornalista paulistano Marcelo Moreira para trocas de idéias, de preferência estapafúrdias, e preferencialmente sobre música, esportes, política e economia, com muita pretensão e indignação.
sexta-feira, novembro 14, 2003
É inútil gastar palavras e espaço para falar sobre a selvagem Bragança e seu povo nojento. Voltamos 30 anos no tempo ao ler o relato do jornalista abaixo. O que prova que Bragança não passa de uma vilinha de sertão, com seu time varzeano quase falido. Por isso é que a CBF deveria extinguir o time e a União riscar essa cidade maldita do mapa.
Segue o relato do jornalista Daniel Lima, de santo André, sobre os problemas que o time do Santo André enfrentou para jogar em Bragança pelas quartas-de-final da Série C do Campeonato Brasileiro. NO primeiro jogo, Santo André 4 a 1 no ABC. Neste jogo de volta, Bragantino 3 a 1, mas no saldo de gols, classificou-se o Santo André.
"Ficou adiada minha participação como analista de futebol em TV, depois que o soberano rei de Bragança Paulista, Marco Antonio Chedid, herdeiro predileto de Nabi Abi Chedi, vice-presidente da CBF, proibiu a transmissão pela TV+ ABC, canal 8. Televisão não é companhia interessante para quem acha que futebol tem de ser decidido fora de campo.
Os jogadores do Santo André tiveram que se trocar fora dos vestiários. Funcionários do Bragantino espalharam coquetel de produtos químicos como presente de grego à delegação visitante.
Torcedores jovens e da ala dos executivos do Santo André não assistiram ao segundo tempo do jogo: eles foram convencidos pelo policiamento a deixar o estádio do Bragantino, sob risco de não contarem com proteção.
A grande massa de torcedores do Bragantino se comportou com civilidade. Apenas algumas dezenas de torcedores organizados, manipulados pelo presidente do clube, resolveram pressionar os torcedores visitantes, atirando-lhes objetos. Aí o tempo fechou porque a molecada do Santo André não teve medo de cara.
Duro mesmo foi suportar o barulho da buzina de ar comprimido que um torcedor do Bragantino acionava a todo instante, principalmente quando o técnico do Santo André, Luiz Carlos Martins, chamava alguém para passar orientações.
Pior que a buzina de ar comprimido foi a chuva de urina que o treinador do Santo André teve de suportar durante todo o jogo.
Também não faltaram pedras atiradas em direção aos jogadores do Santo André. Careca e Rodrigo Sá foram atingidos.
O Bragantino contrariou o regulamento do campeonato e durante larga parte do jogo colocou em campo bolas não oficiais, com as quais seus jogadores treinaram durante a semana.
Exceção à regra, não sofri qualquer tipo de hostilidade ao assistir o jogo do setor de numeradas cobertas, onde me mantive calado e gestualmente inerte. Das duas uma: a prancheta que carregava poderia induzir que fosse representante da Federação Paulista de Futebol a acompanhar o espetáculo ou tenho sósia em Bragança que goza de prestígio, porque não me faltaram cumprimentos.
Só espero que, a prevalecer a segunda alternativa, não seja este jornalista alguém aparentemente (no sentido lato do termo) da família Chedid. Sei lá se eles vieram genealogicamente de Granada, região ocupada pelos mouros, na Espanha.
Outra explicação à minha incolumidade: meu santo é forte.
Celso Luiz de Almeida, vice-presidente do Santo André, concedeu entrevista a Milton Neves, da Jovem Pan, quando chegava em São Paulo. Seu relato foi sucinto e grave: Bragança Paulista ainda não entrou no século XXI.
Carlos Carreiras, diretor da TV+, também falou com Milton Neves. Ainda estava assustado com os safanões que um cinegrafista de sua emissora sofreu por parte de um dirigente do Bragantino, depois de roubarem-lhe a câmara. "
quinta-feira, novembro 13, 2003
A ABKCO Records vai lançar 11 álbuns dos Rolling Stones em vinil, no dia 25 de novembro, seguindo o lançamento, no ano passado, dos álbuns no formato Super Audio CD.
A série da ABKCO incluirá antigas gravações dos Stones de 1963 até o álbum ao vivo de 1970, Get Yer Ya-Ya's Out!, assim como várias coletâneas.
Todos os discos serão lançados em quantidades limitadas, prensados em vinil virgem de 180 gramas e tirados das mesmas masters digitais dos CDs. Nos Estados Unidos, O LP single vai custar 19,98 dólares e o duplo, 24,98.
O grande guitarrista Ritchie Blackmore saiu pela segunda vez do Deep Purple em 1993 e resolveu reformar o Rainbow, sua banda do final dos anos 70. Nãod eu muito certo e ele resolveu largar o rock, engatando a partir de 1997 uma carreira voltada para a música renascentista e medieval ao lado de sua esposa, a cantora Candice Night.
O duo chama-se Blackmore's Night e já lançou cinco CDs desde então. Somente o primeiro, "Shadow of the Moon", saiu no Brasil. Neste final de ano, finalmente, saem o segundo, "Under a Violet Moon", e o terceiro, "Fires at Midnight". Leia mais aqui.
O projeto é muito interessante, quase todo acústico e com arranjos primorosos para todas as músicas. Blackmore toca guitarra, alaúde, viola, cravo e uma série de outros instrumentos medievais, e Night se revela uma grande cantora, com sua voz suave e interpretações emocionantes. Os dosi primeiros CDs são os melhores, assim como o ao vivo, gravado em castelos alemães em 2001. Para quem gosta de boa música, vale conferir.
E o crime do casalzinho em Juquitiba reacende a discussão sobre a redução da maioridade penal. A violência chegou a tal ponto que o PCC intimida abertamente a POlícia Militar e o Estado como um todo; assaltos acontecem à luz do dia, sem que nada seja feito; traficantes dominam e controilam morros e favelas no Brasil inteiro; e ainda temos de aguentar juízes corrupstos em todos os níveis do judiciário.
De qualquer forma, a redução da maioridade penal é uma medida que há muito deveria ser tomada. E os argumentos contrários se perdem quando a realidade insiste em nos mostrar adolescentes cada vez mais se aproveitando da fragilidade da lei para cometer crimes.
É evidente que a questão da injustiça social influencia diretamente nesse caos total, que a pobreza e a miséria empurram os excluídos para o crime - sem falar que o crime organizado é o maior beneficiado deste status quo e sem falar que op crime organizado é comandadop por altos figurões corruptos da nossa sociedade.
Só que essa discussão é estéril e carece de praticidade. Enquanto intelectuais, educadores, filósofos e ONGs ficam discutindo academicamente que os "adolescentes criminosos" são "vítimas da sociedade desigual e injusta", os crimes continuam ocorrendo e aumentando cada vez mais.
Precisamos ser mais práticos. A redução da maioridade para 16 anos precisa ser implantada já, com ressalvas para punições mais severas para que adolescentes criminosos de 12, 14 anos. Uma pessoa de 16 anos não pode ser inimputável, já tem noção exata do certo e do errado e tem perfeitas condições para entender o que a lei permite ou proíbe.
Esse problema, infelizmente, não só brasileiro, mas ocorre em todo o mundo pobre e miserável das Américas, da África, do Oriente Médio, dos confins da Ásia. A situação de deterioração social é tremenda que o barril de pólvora está prestes a explodir.
Não basta mais contornar as situações para evitar que o barril exploda, é necessário, com ações práticas, eliminar o barril e, ao mesmo tempo, implantar definitivamente políticas que amenizem a gigantesca distância entre ricos e pobres.
Tudo isso é de uma obviedade irritante, mas enquanto ficarmos discutindo em nível acadêmico, o caos continuará a avançar e o crime cada vez mais se apoiará na inimputabilidade dos adolescentes criminosos.
Uma rara combinação de burrice, psicopatia e patologia social. Assim defino o crime que vitimou o casalzinho de namorados em Juquitiba, casalzinho filho de famílias ricas de São Paulo, diga-se de passagem.
A burrice foi manifestada pelos dois garotos ao decidirem ir anônimos para um lugar ermo, isolado e desconhecido para os dois. Parece que os dois, que estudavam no colégio São Luiz, não assistiam a noticiários de TV, não liam jornais e sequer conversavam com os colegas de escola. Será possível que eles ignorassem a violência que campeia em nossa sociedade.
E pior, mentiram aos seus pais, quebrando a relação de hierarquia e confiança, sem falar no atentado ao bom senso: se eles precisassem de ajuda, como poderiam ser encontrados, ou como podriam pedir ajuda aos pais, se o local é mal servido de estações de rádio-base para celulares? Enfim, desde o começo tudo indicava que havia enormes chances de que tudo desse errado. E realmente du, da pior forma possível.
Por outro lado, temos a questão da psicopatia e da patologia social. Não para engolir e levar a sério, neste caso, as "justificativas sociais" para tentar explicar o comportamento dos assassinos - ou seja, de que são pessoas pobres, excluídos e necessitados. Se assim fosse, teríamos favelas inteiras nas grandes cidades habitadas por psicopatas.
Qual é a explicação para os assassinatos? Será que o assalto não bastava? Por que matar? Qual é o prazer que um simples caseiro tem de esfaquear uma adolescente indefesa e estuprada? Por que matar o rapaz a sangue-frio?
Esse não é um crime comum, mas atos semelhantes estão acontecendo com impressionante frequência. São inúmeros os relatos, só em São Paulo, de pessoas assassinadas sem que houvesse a menor reação após sofrerem assaltos. Isso acontece no trânsito, nas residências, nas calçadas movimentadas. O ladrão rouba e decide matar "porque deu vontade".
O músico Almir Chediak foi vítima neste ano de caso semelhante. O caseiro de uma chácara vizinha à de chediak resolveu sequestrá-lo com a ajuda de uma cambada de vagabundos e desocupados, só que nenhum deles com passagem pela polícia. O sequestrador achou que teia sido reconhecido e simplesmente matou Chediak, sem remorso ou arrependimento.
O que leva um ser como esse caseiro, sem passagem pela polícia, aparentemente uma pessoa de bem e que não se envolvia em encrencas, a praticar o assassinato? E o que dizer dos menores comparsas que ajudaram nas mortes dos casalzinho?
Por mais que se tente, não há explicações para tais atos. É a mais pura expressão da maldade e da psicopatia. Três seres abjetos, animais, sem ter onde caírem mortos, resolvem atacar um casal de adolescentes ingênuos e barbarizá-los, com espancamentos, violência sexual e mutilações. Qual a explicação?
Todas as pseudoteses de "problemas sociais" devem ser rechaçadas. Qualquer tentativa de explicação de que o "ambiente" influenciou os seres animalescos não encontra respaldo em pessoas sérias. São criminosos da pior espécie e precisam ser eliminados da sociedade. O difícil de engolir é que talvez esses elementos talvez não durem muito nas cadeias ou Febens. Eles deveriam pagar perpetuamente pelo que fizeram.
Vampeta é o rei do Brasil
O volante Vampeta, do Corinthians, é o rei do Brasil. Ele conseguiu humilhar e sacanear o time que tem a segunda maior torcida do Brasil (do mundo?) ao protagonizar o pastelão de se recusar a jogar pelo time até o ano que vem porque não entrou na partida contra o Goiás. Ele resolveu peitar trécnico, dirigentes e até mesmo a torcida.
Desrespitou todo mundo e nada aconteceu. Não foi punido, não teve de pedir desculpas a ninguém e tudo ficou por isso mesmo. Ele apenas disse que jogaria até o final deste ano, CONTRA A SUA VONTADE, se fosse solicitado.
Vampeta acha que é um "jogador diferenciado", que ganhou muitos títulos (o que é verdade), portanto, tem direito a expor sua "opiniões" e reivindicar "regalias". O jogador virou o dono do clube, faz o que quiser e ninguém fala nada. Esculhamba com o clube em ao vivo na TV em rede estadual e nada lhe acontece.
O fato de o clube lhe dever dinheiro não permite que ele faça o que fez. E a diretoria do Corinthians mostrou que não é de nada, que é uma das piores de sua história.
A liminar que impede a realização do Grande Prêmio do Brasil de 2004 de Fórmula 1 em São Paulo, concedida pela Justiça por conta de ação da Promotoria da Cidadania, é umda das coisas mais nojentas e escrotas que eu já tive o desprazer de ler na imprensa ultimamente. O nível do nosso Ministério Público e o da Justiça é o mais rasteiro da história do Brasil. Perguntar o que a cidade de São Paulo ganha com a realização da corrida é ofender a inteligência de todos os seres humanos. E a tal promotoria e o juiz de fancaria que concedeu a liminar conseguiram ofender toda a humanidade. Lamentável. É de se compreender se a FiA (Federação Internacional de Automobilismo) resolver retirar a corrida do calendário internaiconal por conta da burrice e da vaidade de alguns integrantes de nosso sistema judicial.