LOCAL: Broadway - Av. Marquês de S. Vicente, 1767 Bara Funda (SP). Tel.: (11) 3611-3368//
INGRESSOS: Galeria do Rock – Av. São João, Centro (SP), 62. Animal Records (loja 369 - tel.: 223-6277) e Mechanix (loja 252 - tel.: 223-8101).
Espaço coordenado pelo jornalista paulistano Marcelo Moreira para trocas de idéias, de preferência estapafúrdias, e preferencialmente sobre música, esportes, política e economia, com muita pretensão e indignação.
Essa proposta da federação é lamentável sob todos os aspectos. Se o Corinthians pode e terá, Palmeiras, Santos, São Paulo, Portuguesa, Guarani, Ponte Preta, Jundiaí e todos os filiados da entidade têm o mesmo direito. Tem de haver uma rebelião para impedir que a federação dê dinheiro ao Corinthians.
Só no Brasil uma federação, em vez de ser uma criação dos clubes para gerenciar, é a dona dos próprios clubes. Essa ajuda ao Corinthians é asquerosa e nojenta.
(AGÊNCIA ESTADO) - No momento em que os advogados do Corinthians discutem com os da Hicks Muse o fim da parceria celebrada em 1998, inesperadamente surge o consórcio Federação Paulista de Futebol (FPF)-SC Corinthians Paulista para ampliação e modernização do estádio Alfredo Schurig, reformado na última gestão de Vicente Matheus, no final dos anos 80 e início da década de 90 e cuja utilização, até para jogos de porte médio, era considerada inviável pela atual administração, em razão da falta de estacionamento e da proximidade do alambrado com o gramado.
A participação da entidade, com R$ 10 milhões, foi aprovada na Assembléia Geral da entidade, quinta-feira, e desagradou grandes clubes, como o Palmeiras e o Santos. Com essa decisão, o presidente da FPF, Eduardo José Farah, passa a ter um forte aliado na luta para impedir que o Campeonato Paulista deixe de existir para dar lugar a um Campeonato Brasileiro mais longo, como querem alguns setores do futebol. O projeto de reforma e modernização do estádio Alfredo Schuring prevê a construção de um lance completo de arquibancadas, de camarotes, de estacionamento, numeração de todos os assentos, ampliando a sua capacidade, que é de 18 mil lugares, para 30 ou 35 mil.
A decisão da Federação Paulista de Futebol (FPF) de investir R$ 10 milhões na obra parece ter pego até o Corinthians de surpresa. A novidade fez até com que o vice-presidente de Futebol, Antônio Roque Citadini, reaparecesse. Ele assistiu ao coletivo desta sexta-feita pela manhã, no Parque São Jorge, e depois, entusiasmado, defendeu a iniciativa.
Citadini esclareceu que os R$ 10 milhões da FPF são apenas parte do investimento e que não se trata de uma doação da entidade ao Corinthians. "O retorno será através da comercialização de camarotes e cessão de espaços, sob contrato e com prazo determinado, para a exploração da publicidade estática. Haverá correção dos valores, mas nem sei de quanto será a taxa de juro", disse Citadini, lembrando que não é a primeira vez que a FPF participa de reforma de estádios particulares. "Ela ajudou na colocação dos amortecedores no Morumbi." O dirigente não sabe como vai ficar o projeto de construção do estádio moderno, estilo arena, na área adquirida pela Hicks Muse na rodovia Raposa Tavares.
É lamentável saber que o melhor baixista da história do rock, John Entwistle, do Who, era burro e de uma estupidez gritante. Com problemas sérios de coração, mesmo assim insistia no uso contínuo de cocaína, segundo informações dos antigos companheiros de banda.
Dos quatro membros originais, Keith Moon, o baterista, era viciado total em álcool e tinha queda por cocaína e heroína. Acabou morrendo em 1978 de overdose de pílulas contra alcoolismo. Pete Townshend era o junkie da banda, tanto que foi obrigado a ficar dois meses internado para desintoxicação em 1981 após desmaiar em um pub. Roger Daltrey sempre detestou drogas.Sobre Entwistle, por sua extrema discrição, nunca se soube seu real envolvimento, embora os colegas soubessem que ele era um usuário moderado.
Fica a lição de mais uma burrice ocorrida no rock. E pensar que o junkie-mor da música, o guitarrista Keith Richards, aos 59 anos e recordista mundial de internações, continua firme nos Rolling Stones mesmo bebendo litros e litros de Jack Daniels...
Daltrey e o guitarrista Pete Towshend, os dois remanescentes da formação original da banda, decidiram dar continuidade à turnê americana após terem consultado a família de Entwistle. Segundo eles, a primeira apresentação, em Los Angeles, no final final de junho, foi um tributo ao amigo falecido.
O show abriu com as músicas "I Can't Explain" e "Substitute", dois clássicos da banda. Houve ainda a exibição de um vídeo mostrando um ensaio do grupo na casa de Townshend, duas semanas antes da morte de Entwistle. Quando surgiu a imagem do baixista, o público aplaudiu muito.
O músico de estúdio Pino Palladino substituiu Entwistle, mas permaneceu no fundo do palco. Townshend afirmou que a banda não queria que Palladino "tentasse reproduzir, parodiar ou copiar John Entwistle de nenhuma maneira". O único pedido que fiz foi para que ele tocasse o mais alto possível", afirmou o guitarrista.
O baixista do The Who John Entwistle, morto no mês passado, sofreu um ataque do coração causado por uso de cocaína, de acordo com um médico legista de Las Vegas. A notícia do site da revista "New Musical Express" informou que o médico Ron Flud chegou a conclusão que a morte do músico de 57 anos foi acidental, mas que isso não foi uma overdose.
Entwistle foi encontrado na sua cama do hotel Hard Rock no dia 27 de junho, época em que se preparava para entrar em turnê pelos Estados Unidos com a banda The Who. "Acreditamos que o ataque do coração foi causado pela significante quantidade de cocaína que o sistema de Entwistle tinha na hora. No entanto, a quantidade específica continua desconhecida", disse Flud.
"Cocaína é uma substância diferente. Não é como álcool. Não há maneira de colocar um número nisso. Você pega uma droga letal a partir do momento que você tem um coração ruim; isto é uma combinação péssima."
A cocaína causou uma contração da artéria coronária do baixista que já estava prejudicada por outras doenças, explicou o médico. Acredita-se que Entwistle, um dos fundadores do The Who, estava tomando medicações para o coração.
A Justiça de São Paulo permitiu que Mateus Meira, estudante de medicina que metralhou e matou três pessoas em um cinema no Shopping Morumbi há três anos, voltasse à faculdade para concluir o sexto ano de oftalmologia na Escola Paulista de Medicina. Ele continua preso, mas assistirá às aulas práticas ao lado de dois policiais armados. Esse ser repugnante merece ficar trancafiado para o resato da vida em um porão escuro. Problemas mentais? Jogue-o em um buraco com os priores criminosos do mundo e os problemas mentais acabam. O juiz que permitiu esse absurdo é nojento e merece ser banido da magistratura.
Outros juízes-lixos são aqueles que permitem que clubes que "sentem lesados" voltem pela porta dos fundos à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, caso de porcarias como Caxias, Santa Cruz, Botafogo-SP, América-MG e lixos parecidos. A Justiça do interior de Pernambuco, que é um lixo, tem o poder de dar uma decisão que afeta irregularmente a vida de milhões de outras pessoas. Não dá para acreditar no futuro do Brasil.
A diretoria do Palmeiras continua tratando a contratação de Romário como algo improvável, entretanto, a recente conversa entre Wanderley Luxemburgo e o atacante pode viabilizar a negociação do Baixinho. Nesta quinta-feira, o diretor de futebol do clube, Sebastião Lapola, disse que 'Romário interessa para qualquer clube', só que o dirigente também afirmou que 'as negociações não evoluíram.'
Qualquer negociação com o Baixinho acontecerá apenas depois da participação do Palmeiras na Copa dos Campeões. 'Nós estamos três jogos distantes de conquistar um título importante. Não vamos falar em negociação agora para não atrapalhar o elenco', disse Lapola.
Tomara que esse lixo fique no Rio, bem longe do Parque Antártica.
A existência da meia entrada para shows, da forma como está formulada hoje, é um convite à fraude. Permite distorções absurdas, como estudantes abastados do Mackenzie pagando meia para assistir a qualquer coisa, até mesmo jogos de futebol. Isso é uma fraude, um abuso, o que afasta cada vez mais e mais artistas internacionais de qualidade, justamente por penalizar os produtores do shows.
Sou a favor do fim da meia entrada; enquanto isso não ocorre, não condeno em nenhuma hipótese as práticas que casas noturnas/produtores adotam para evitar ao máximo a meia entrada. Estão certíssimos, assim evitam prejuízos. Quem sabe, com a moralização dessa pouca vergonha que é a tal da meia entrada para estudantes, os preços dos shows (caso o dólar deixe) caiam um pouco. E quem sabem apareçam novos mecanismos que favoreçam os estudantes carentes, aqueles que realmente não podem pagar para ter acesso à cultura de qualidade.
Existe um cidadão que se intitula Celso Meira e que divulga pela internet notícias mentirosas a respeito da situação financeira da Gazeta Mercantil, jornal onde trabalho. Na verdade, Celso Meira é o pseudônimo usado por um jornalista covarde que trabalhou no jornal e que está com ódio mortal pelo fato de ser saído e não ter sido pago. Ele foi prejudicado pelo jornal e ninguém diz o contrário, ele tem razão em reclamar seus direitos.
Entretanto, o cara é doente e colocou como objetivo na vida destruir o que sobrou da Gazeta Mercantil espalhando boatos infundados sobre cortes, demissões e supostas vendas da empresa que não deram certo. Esse vagabundo, que não passa de um lixo que fala e escreve, que me atacou de forma vil e covarde no site de jornalistas Comunique-se, destila seu ódio e sua burrice em dois blogs mantidos por ele: Gazeta Sem Notícias e Chicote.
Celso Meira, que está para ser desmascarado, segundo ouvi dizer, é um ser repugnante e desprezível, que merece ser processado criminalmente pelas mentiras que dissemina.
Só para contextualizar: depois de anos de crise financeira crônica, a Gazeta Mercantil quase foi à lona em outubro de 2001, atrasando salários e dívidas de curto prazo. Após pagar apenas metade dos salários aos jornalistas que não foram demitidos - foram 250 em todo o país, dentro de um total de 600 demissões em toda a empresa, ocorridas em novembro -, a Gazeta tenta se reequilibrar, enquanto que uma empresa/consultoria se esforça para tentar vender a empresa e tirá-la do poder de seu controlador, Luiz Fernando Levy. Esse processo de venda está em vias de se concretizar.
O Fluminense anunciou hoje que está processando toda a comissão técnica demitida no começo do ano liderada por Oswaldo de Oliveira. Motivo: abandono de emprego. O auxiliar técnico Édson Cegonha, integrante daquela comissão técnica e hoje ajudando Oliveira no São Paulo, falou em nome do grupo. Toda a comissão técnica foi demitida após maus resultados na Copa do Brasil e no Rio-SP. Entretanto, os dez profissionais estavam com quatro meses de salários atrasados. Mesmo assim foram demitidos.
Cegonha disse que houve rescisão contratual e que a diretoria do Fluminense reconhecia o débito com toda a comissão demitida. Mesmo assim os profissionais acvreditaram na inacreditável palavra dos dirigente de que receberiam um dia e não entraram na Justiça. Diz Cegonha em entrevista à Rádio Jovem Pam: "Como é que eles pdoem alegar abandono de emprego se foram eles que nos demitiram? Há documentos assinados reconhecendo isso. Como é que eles, devendo quatro meses de salário, entram na Justiça contra nós?"
O Fluminense é um lixo como todo o futebol carioca. É um timinho de segunda divisão, já que nunca ascendeu à primeira no campo, foi içado pela nojenta Copa João Havelange. E ainda tem coragem de fazer isso com profissionais demitidos. Merece ser extinto.
O Flamengo decidiu não contratar o atacante Romário e, como contra-ataque, o jogador dará início, nos próximos dias, à execução da dívida que o Rubro-Negro tem com ele. O advogado do jogador, Luiz Eduardo Weaver, vai pedir o pagamento dos R$ 18 milhões que o clube deve ao seu cliente.
Romário tem dois processos contra o Flamengo. Um cível, referente ao direito de imagem do jogador na época em que Kléber Leite era presidente do Rubro-Negro, no valor de R$ 10 milhões. O outro processo é trabalhista, referente à saída de Romário durante a administração Edmundo dos Santos Silva.
O processo pode levar o Flamengo a ter que penhorar seus bens, rendas, cotas de patrocínio e passes de jogadores para o pagamento da dívida. Caso perca na Justiça, o Rubro-Negro deve recorrer da decisão.
O jogador estava disposto a negociar o pagamento da dívida caso fosse contratado pelo Flamengo. Ele teria aceitado receber cerca de R$ 125 mil mensais entre salário e direito de imagem. O contrato seria de cinco meses e o jogador receberia também um bônus vindo da arrecadação em amistosos.
O incompetente técnico Louis Van Gaal, holandês que conseguiu não classificar a Holanda para a Copa 2002, assumiu que não queria trabalhar com Rivaldo no Barcelona. Leia aqui. É por isso que o Real Madrid ganha tudo na Espanha e na Europa. Seu principal rival tem uma diretoria ridícula e um técnico estúpido.
Os Monkees originais surgiram para ser uma contrapartida em relação ao volume de sucesso aos Beatles. Só que eram a mais pura armação, uma espécie de Menudos, N'Sync, Backstreet Boys e outras babas de hoje. Os quatro foram selecionados com muito critério entre mais de mil candidatos (até Stephen Stills, de Buffalo Springfield e Crosby, Stills, Nash and Young se candidatou, mas foi excluído).
Os critérios: inteligência, algum dom artístico e intimidade com câmeras de TV e cinema, um pouco de beleza física. A banda ficou formada com Michael Nesmith (vocal e guitarra, músico desde criança), Davy Jones (vocal, era inglês e já havia participado de programas de TV em Manchester no início dos anos 60), Peter Tork (baixo e vocal, também músico e ator) e Micky Dolenz (escalado para a bateria e vocais, era atgor de teatro).
A principal função dos quatro era representar nos capítulos do seriado de TV e longas-metragens e fazer os play backs nos mesmos e nos shows. Um time de músicos de estúdio de primeira ravavam as músicas que eram exibidas nos seriados e nos discos dos Monkees. Os quatro apenas colocavam as vozes. Dolenz foi escalado como voclaista principal, enquanto que Jones, o mais bonitinho, cantava as baladas românticas.
A questão toda é que a seleção foi tão bem feita que os quatro não eram apenas quatro rostinhos bonitos e só, que mal sabem dançar, como é caso do lixo das boy bands de hoje. Eram realmente artistas, sendo que dois deles - Nesmith e Tork - eram músicos de verdade. Eles começaram a reclamar demais que queriam tocar os instrumentos nas gravações dos Monkees. Ao mesmo tempo, começaram a se recusar a cantar as músicas de outros compositores feitas para eles. Nesmith, que nos anos 70 foi considerado um dos melhores compositores pop americanos, começou a escrever diversas músicas e conseguiu emplacá-las no seriado e nos álbuns, a partir do quarto LP dos Monkees.
Foi essa a habilidade que permitiu que os quatro continuassem em carreira musical mesmo depois do fim do seriado, em 1968. Micky Dolenz aprendeu a tocar bateria em seis meses e, com a ajuda de um percussionista em palco, dava conta do recado das simplórias músicas do grupo, como "I'm a Believer", "Daydream Believer", "You Just May Be the One" e outras.
Nesmith assumiu a liderança musical do grupo e o tornou respeitável nesse aspecto, tanto que os Monkees mereceram lugar importante na história do rock. Em 1969, o grupo perde fôlego criativo e público e Tork sai para virar produtor musical. No ano seguinte, Nesmith parte em carreira solo. O grupo, reduzido a Dolenz e Jones, grava mais dois LPs e acaba em 1971.
Jones se torna cantor romântico e emprésário na Inglaterra; Dolenz volta ao teatro e faz alguns filmes na Califórnia, antes de se estabelecer na Inglaterra; Nesmith vira cantor e compositor de sucesso (e adorador do Brasil, tanto que gravou dois LPs em homenagem ao país).
O grupo, sem Nesmith, se juntou em 1989 para gravar um CD, "Then and Now", bem ruinzinho, e fazer uma turnê de revival, com a ajuda de músicos de apoio. Em 1996, Nesmith é convencido a participar de nova volta e os Monkees gravam "Justus", também fraco.
Lamentavelmente, os "novos Monkees" serão escolhidos por critérios obtusos e nojentos, que vão enlamear o nome da banda. Os critérios não serão artísticos, valerão mais os rostinhos bonitos e só.
O seriado que virou banda de sucesso nos anos 1960 "The Monkees" pode voltar à TV norte-americana, mas como um grupo musical completamente novo. O empresário Simon Fuller, que também criou e administrou as Spice Girls, comprou os direitos do nome e do conceito "Monkees".
A idéia já havia servido de inspiração para outra nova banda de Fuller, SClub7, um grupo pop de sete integrantes que começou seu próprio show internacional na TV, lançando hits musicais na Grã-Bretanha e desenhando suas próprias roupas. Eles chegaram a vender 10 milhões de álbuns pelo mundo.
A nova versão do "The Monkees" incluiria cenas cômicas e elementos musicais, estrelados por quatros homens escolhidos a dedo. A série original foi ao ar pela rede NBC de 1966 a 1968. A NBC está em negociações com Fuller e deve lançar o projeto em 2003.
Os bandidos que sequestraram Washington Olivetto meecem a pena máxima sem benefícios: 20 anos de prisão para serem cumpridos integralmente. A juíza que os condenoui de forma branda é uma incompetente e uma desequilibrada, uma desqualificada que simplesmenten descartou as denúncias de formação de quadrilha e de tortura. A Justiça brasileira é de fancaria, impregnada de incompetentes e outros seres inomináveis.
O mesmo Jay Berman soltou outra pérola quando esteve no Brasil recentemente. Afirmou que programas com Napster, Audio Galaxy e semelhantes são criminosos, pois seus responsáveis ganham dinheiro com publicidade em seus sites quando permitem a distribuição e troca de músicas que não lhes pertencem. Ou seja, ganham dinheiro vendendo produtos alheios, sem pagar um tostão.
Concordo plenamente com essa visão. Já fui usuário do Napster e é isso mesmo o que acontece. O site ganhou rios de dinheiro em cima de produtos que pertenciam a outras pessoas. É um produto criminoso e tinha de ser fechado. Os elogios feitos por idiotas de que tais sites eram a "revolução" na área da cultura, da música e da vida em geral, pois celebrava a "liberdade e a autonomia total" do público na rede mundial de computadores, só mostravam o quanto tais seres nada entendiam do que falavam. Incentivavam o crime e a pirataria achando que aquilo era o "futuro da música e das relações humanas". POis bem, o Napster acabou e os criminosos estão sendo processados judicialmente. Como tinha de ser.
O presidente da Associação Internacional de Gravadoras de Música, o norte-americano Jay Berman, esteve recentemente no Brasil para reforçar o lobby das empresas do ramo que atuam no país para combater a pirataria. Segundo ele, os CDs piratas já tomaram 50% do mercado brasileiro e podem quebrar as gravadoras nacionais e acabar com os artistas nacionais.
É bem possível que isso aconteça, mas será inevitável, já que essas mesmas empresas são criminosas. Lesaram o consumidor por décadas e agora esão pagando o preço pela ambição. Um CD nacional, seja de artista nacional ou internacional, não pode custar R$ 30,00. É roubo descarado. Se o preço a pagar por isso for a quebra das gravadoras, que assim seja. Que só fique no mercado nacional que sabe realmente trabalhar e valorizar o produto/artista. Quem sabe assim acabe o incentivo a artistas-lixo como os sertanejos, os pagodeiros, os axezeiros e todas das armações do mercado - KLB, Kelly Key, Sandy e Júnior e quetais.
Entretanto, Berman não deixa de ter razão quando o governo federal é no mínimo omisso quanto à pirataria geral praticada no Brasil. É um absurdo a falta de controle e a falta de fiscalização na venda de CDs, aparelhos eletrônicos, roupas e muitos artigos. A fiscalização não existe, o que leva a crer que o governo ou seus agentes se beneficiam dela. Bem ao estilo FHC, que fez dois governos corruptos e lenientes com a roubalheira. Os órgãos responsáveis pelo combate à pirataria precisam ser devassados e os camelôs precisam ser extintos, quando não eliminados.
A Veja São Paulo, que piora a cada dia em relação a sua linha editorial, despertou a ira do movimento underground paulistano ao fazer uma reportagem sobre a casa noturna Hangar 110, no Bom Retiro (centro de São Paulo). A revista disse que a casa, conhecida como o principal reduto punk e hardcore da cidade, estaria virando "modista", atraindo gente que nada tem a ver com o ambiente. Pior, entrevistou um bando de idiotas que são mauricinhos e patricinhas que sentem cdheiro de moda em qualquer lugar e seguem o "efeito manada".
A reportagem é ruim, malfeita e preconceituosa. Usou meia dúzia de patricinhas nojentas que nem sabiam o que estavam fazendo ali para atestar a "mudança de público" e dizer que a casa "caíra na moda". Um dos maiores absurdos do mundo. É só passar em frente do Hangar em dias de shows de gente como Agent Orange ou Agnostic Front para ver se há "patricinhas" ou "mauricinhos" por ali.
O Hangar 110 ainda continua sendo uma das mais importantes e independentes casas noturnas da cidade, é o verdadeiro espelho do movimento underground paulistano. Que a casa continue com o mesmo espírito e apoiando o movimento underground e as bandas de rock/punk/hardcore independentes.
Os ensaios dos Rolling Stones para sua nova turnê foram suspensos, ontem, por causa da morte súbita do roadie (chefe da equipe técnica) da banda. Royden Magee, apelidado de Chuch, trabalhava havia 30 anos com os Stones e teve um colapso fatal durante o ensaio, em Toronto, no Canadá. Aparentemente, Magee, de 54 anos, sofreu um enfarte. Segundo o assessor de imprensa da banda, seus quatro integrantes ficaram "arrasados" com a morte do roadie. A turnê dos Stones, que comemoram 40 anos juntos, começa dia 3 de setembro, em Boston, nos EUA.
A contratação do inglês Rio Ferdinand pelo Manchester United e a maior envolvendo um zagueiro na história do futebol mundial. O defensor da seleção inglesa foi vendido pelo Leeds United por US$ 47,2 milhões, a quinta maior de todos os tempos.
As dez maiores transações:
Zinedine Zidane (2001-Juventus/Real Madrid) - US$ 64,4 milhões
Luis Figo (2000-Barcelona/Real Madrid) - US$ 56,1
Hernán Crespo (2000-Parma/Lazio) - US$ 54,1
Christian Vieri (1999-Lazio/Inter de Milão) - US$ 50,0
Rio Ferdinand (2002-Leeds United/Manchester United) - US$ 47,2
Gianluigi Buffon (2001-Parma/Juventus) - US$ 45,9
Gaizka Mendieta (2001-Lazio/Valencia) - US$ 41,0
Pavel Nedved (2001-Lazio/Juventus) - US$ 36,4
Nicolas Anelka (1999-Arsenal/Real Madrid) - US$ 35,7
Marc Overmars (2000-Arsenal/Barcelona) - US$ 35,5