É insidiosa e nojenata a campnha que a a Folha de S. Paulo e alguns de seus mais renomados colunistas estão fazendo contra o governo Luiz Inacio Lula da Silva. Que o jornal faça as críticas, tudo bem, é uma empresa privada que clama contra a carga tributária alta e contra os juros altos, que elevam suas dívidas. Agora, que jornalistas como Clóvis Rossi e Jânio de Freitas façam campanha sistemática contra as reformas e a favor dos vaganundos radicais petistas, não dá. Esses dois sujeitos clama contra o que considera "mudança" de Lula e de seu partido em relação ao programa de governo. Ora, o governo Lula apenas entra no sexto mês e esses dois sujeitos clamam por resultados e pelo abandono de uma cautelosa política econômica (que está sendo conduzida graças ao desastroso governo FHC). É a velha política de ser sempre "do contra". Aliás, pior ainda: para se livrar da pecha de petistas e de simpáticos à esquerda, a Folha e seus jornalistas excageram deliberadamente no tom das críticas a Lula e à esquerda. Foi assim nas campnhas eleitorais de 1989, 1994 e 1998. Esse jornaleco perde a cada dia mais o (pouco) respeito que ainda tem.
Espaço coordenado pelo jornalista paulistano Marcelo Moreira para trocas de idéias, de preferência estapafúrdias, e preferencialmente sobre música, esportes, política e economia, com muita pretensão e indignação.
sexta-feira, maio 30, 2003
Rock Productions.
Fazia tempo que eu não lia um texto tão contundente contra o MST na imprensa brasileira. O Estado de S. Paulo, bastião do conservadorismo rural e da direita brasileira, voltou à carga com reportagens especiais acerca das novas invasões de terra promovidas pelo movimento, sem falar nos editoriais violentos. Na edição de hoje, traz um artigo de um ser abominável, João Mellão Neto, que diz jornalista e oucpa a secretaria de Comunicações do governo de São Paulo. Ele é o que de pior a "imprensa" e a direita burra produziram. Entretanto, após anos chafurdando na lama, ele conseguiu acertar uma, ao defender o porquê de o MST ter perdido a razão de existir, quando praticamente não há mais terras improdutivas e ociosas no Brasil. Leia aqui.
A decisão da BBC de Londres de lançar uma gravadora, cujos artistas serão divulgados através de suas rádios e emissoras de televisão, provocou queixas e críticas na capital britânica. A primeira produção da nova etiqueta musical que tem o nome de Inversion Records será um álbum do guitarrista acústico Dominic Miller, com contribuição de Sting e Placido Domingo. "É inapropriado que a BBC entre em um mercado tão competitivo e comercial como o musical", disse John Whittingdale, ministro da Cultura. "Nos opomos fortemente a que a BBC dê tratamento privilegiado a seus álbuns", acrescentou.
A BBC dosse que mão vai abusar de sua própria rede de informação. "Dominic Miller será incluído nos programas da BBC somente se os produtrores considerarem que é necessário. Não gozará de nenhum tratamento especial", sublinhou Allan Taylor, chefe de marketing musical da BBC. (Agência Ansa)
O pop-trash-brega dos 80 está de volta, segundo deliciosa reportagem do Estado de S. Paulo/Estadão.com (Leia aqui). Porcarias como Gengis Khan, Ovelha, Gilliard, Trio Los Angeles estão em alta depois de receberem homenagens do igualmente porciaria programa "Joverns Tardes", da TV Globo, apresentado por seres nojentos como Wanessa Camargo, pedro e Thiago e mais uma fauna execrável. Essa "volta" é o supra-sumo do lixo que impresa hoje nas artes brasileiras. O que esperar de um país que tem com ministro da Cultura uma figura execrável como Gilberto Gil?