sexta-feira, setembro 27, 2002

R.I.P, Naddeo



O jornalista Amadeo Naddeo (na foto, de verde) foi um dos poucos profissinais realmente dignos desse nome que estiveram na Jovem Pan nos anos 80. Além de correto e honesto, a qualidade de seu trabalho era excepcional. Sempre teve o mérito de saber ouvir as pessoas e de ser humilde, apesar de ser, de certa forma, um pouco displicente. Mas era uma displicência criativa, quer logo se transformava em algo criativo.

Não bastasse isso, era um profissional da era romântica do jornalismo, daqueles que ainda acreditavam que era dever dos mais velhos ensinar nas redações os mais novos. Na Jovem Pan do final dos anos 80, era o único que tinha paciência e disposição para ensinar, sempre de bom humor e sempre valorizando o caráter. Fui um dos seus "alunos" e me orgulho bastante de ter sido seu amigo (tive privilégio de lhe dizer isso ao telefone poucas horas antes de sua morte, no dia anterior).

Naddeo morreu na manhã de quarta-feira em Araraquara aos 54 anos de idade, vítima de ataque cardíaco. Foi um dos melhores amigos que já tive. R.I.P, man.

Pílulas roqueiras


  • Música do Who é tema de seriado
  • - O Who terá mais uma canção como tema de seriado de TV. A clássica “Who are you?” já é tema da série CSI, rodada em Las Vegas, exibida no Brasil pela Sony Entreteinment Television. A nova série é dos mesmos produtres, trata-se de CSI: Miami. A canção escolhida foi “Won't Get Fooled Again”. A série será lançada no início do próximo ano.

  • Caixa de Michael Schenker
  • - O Michael Schenker Group vai lançar uma caixa especial com 4 CDs chamada “Reactivate - Live”, contendo material gravado ao vivo em 1980. Antes da caixa, a banda lança um single com a canção “Lights Out” (um cover do UFO), em edição limitada a 1.000 cópias. A formação do MSG nessa época era: Gary Barden (voz), Paul Raymond (teclado e guitarras), Chris Glen (baixo), Cozy Powell (bateria) e Michael Schenker (guitarra).


    MTV ganha batalha contra o Ecad


    Sentença do juiz Pedro Freire Raguenet, da 19ª Vara Cível do Rio de Janeiro, libera a MTV de pagar direitos autorais ao Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição).

    A decisão reconhece a prática de monopólio por parte do Ecad, ao fixar tabelas de preços e exigir da TV autorização prévia para executar músicas, e permite à MTV pagar direitos autorais pela execução de obras fonográficas em sua programação diretamente a artistas, gravadoras ou editoras.


    A sentença só poderá ser aplicada após transitar em julgado, e o Ecad irá recorrer dela. Mas é um marco. A MTV é a primeira emissora a ter liberdade de negociar diretamente com artistas o pagamento de direito autoral.


    Desde 99, as emissoras travam batalhas jurídicas com o Ecad. Naquele ano, o Ecad fixou taxa de 2,55% sobre o faturamento das emissoras a ser pago ao órgão, que arrecada e repassa a associações, que por sua vez transferem parte dos valores aos artistas. Antes, o valor pago pelas TVs era de cerca de 0,6% do faturamento.


    Globo, SBT, Record e CNT, após derrotas judiciais, estão pagando os 2,55%. A Band está depositando em juízo. A MTV não depositou em juízo. Sua dívida seria de cerca de R$ 2,5 milhões.


    O Ecad contesta a sentença, que considera "obscura" e "confusa". Diz que sua atividade é prevista em lei federal e reconhecida pelo Superior Tribunal de Justiça.

    quinta-feira, setembro 26, 2002

    Mais tributos


    Tributo a John Lee Hooker reúne lendas do Rock


    "From Clarksdale to Heaven - Remembering John Lee Hooker", é o nome do tributo ao saudoso bluesman, que traz seus clássicos revisitados por diversos artistas, além de uma versão do próprio para "Red House", de Jimi Hendrix. Eis as faixas: "I Want To Hug You" (Zakiya Hooker, Johnnie Johnson e Bobby Murray)/ "I'm In The Mood" (Jack Bruce e Gary Moore)/ "Bad Like Jesse James" (LLC)/ "Will The Circle Be Unbroken" (Jeff Beck)/ "Baby Lee" (Gary Brooker e Andy Fairweather-Low)/ "Ground Hog Blues" (T.S. McPhee e Dick Heckstall-Smith)/ "This Is Hip" (Mick Taylor e Max Middleton)/ "Crawlin' King Snake" (Peter Green Splinter Group e Crawlin’ King Snake)/ "I'm Leaving" (T.S. McPhee, Dick Heckstall-Smith e Clem Clempson)/ "Little Wheel" (Gary Brooker e Andy Fairweather-Low)/ "The Business" (Greggs Eggs)/ "Hobo Blues" (Jeff Beck )/ "Serve Me Right To Suffer" (Gary Moore e Jack Bruce) e "Red House" (John Lee Hooker).

    Novo tributo ao Pink Floyd

    Saiu na Europa mais um tributo ao PINK FLOYD, chamado "Pigs And Pyramids", que traz as seguintes faixas/intérpretes: "Another Brick In The Wall" (Fee Waybill, David Glen Eisley, Alex Ligertwood, Ronnie Montrose, Mike Porcaro e Greg Bissonette)/ "Welcome To The Machine" (Doug Pinnick, Gary Hoey, Mike Porcaro, Greg Bissonette e Derek Sherenian)/ "Comfortably Numb" (Billy Sherwood, Chris Squire e Alan White)/ "Shine On You Crazy Little Diamond" (Steve Lukather, Marco Mendoza e Vinnie Colaiuta)/ "Us And Them" (Jeff Scott Soto, Jimmy Haslip, Scotty Page e Pat Torpey)/ "Young Lust" (Glenn Hughes, Elliot Easton, Tony Franklin e Aynsley Dunbar)/ "Run Like Hell" (Jason Scheff, Dweezil Zappa, Tony Franklin, Aynsley Dunbar e Tony Kaye)/ "Any Colour You Like" (Robben Ford, Tony Franklin, Aynsley Dunbar e Steve Porcaro)/ "Money" (Tommy Shaw, Ritchie Kotzen, Tony Levin, Mike Baird e Edgar Winter)/ "Have A Cigar (Bobby Kimball, Bob Kulick, Bruce Kulick, Mike Porcaro e Greg Bissonette) e "Breathe" (Robin McAuley, Jeff Baxter, Phil Soussan e Eric Singer). Clique aqui para ouvir trechos das faixas.

    Ecad perde o direito de extorquir


    O Ecad, órgão que arrecada direitos autorais musicais, é uma das maiores excrescências do Brasil, assim como a nojenta e inútil OMB (Ordem dos Músicos do Brasil). Em disputa copm a prefeitura de Jundiaí, o Ecad perdeu na Justiça o direito de "extorquir" para permitir a realização de bailes e festas. Leia mais aqui.

    quarta-feira, setembro 25, 2002

    Novo projeto de Glenn Hughes


    O vocalista/baixista Glenn Hughes montou um novo projeto juntamente com o guitarrista Jeff Kollman (ex-MOGG/WAY) e o baterista Robin DiMaggio, cujo nome vai ser SHAPE 68. A estréia ao vivo do grupo, que aparentemente vai seguir um direcionamento mais "pop", será em 16 de outubro na Califórnia.

    Paul McCartney quer "limpar" "Let It Be"


    Paul McCartney quer relançar o disco Let It Be, o último que os Beatles lançaram só com material inédito. Só que a nova versão vem com algumas mudanças. É que o original, de 1970, não agradou muito aos fãs e nem aos próprios Beatles.

    No começo de 69 (um ano antes de o disco sair e de a banda acabar), os caras tocaram no telhado da gravadora Apple, em Londres. Esta apresentação foi gravada e serviu de base para este disco. Só que o produtor Phil Spector queria dar a impressão de que a gravação tinha sido feita em estúdio, e encheu as músicas de violinos e backing-vocals.

    Agora, Paul McCartney quer ‘limpar’ tudo isso e lançar o disco do jeito que ele foi gravado. A nova versão de Let It Be deve chegar às lojas no ano que vem.

    terça-feira, setembro 24, 2002

    Guerra contra o Iraque: para pensar


    Recebi por e-mail essa carta. Para pensar...


    "Conte a verdade ao povo, senhor presidente, sobre terrorismo. Se as ilusões acerca do terrorismo não forem desfeitas, então a ameaça continuará até destruir-nos completamente. A verdade é que nenhuma das nossas milhares de armas nucleares pode proteger-nos dessas ameaças. Nenhum sistema "Guerra nas Estrelas" (não importa quão tecnicamente avançado seja, nem quantos trilhões de dólares sejam despejados nele) poderá proteger-nos de uma arma nuclear trazida num barco, avião, valise ou carro alugado. Nem uma arma sequer do nosso vasto arsenal, nem um centavo sequer dos US$ 270.000.000.000,00 (isso mesmo, duzentos e setenta bilhões de dólares) gastos por ano no chamado "sistema de defesa" pode evitar uma bomba terrorista. Isto é um fato militar.

    Como tenente-coronel reformado e frequente conferencista em assuntos de segurança nacional, sempre tenho citado o salmo 33: "Um rei não é salvo pelo seu poderoso exército, assim como um guerreiro não é salvo por sua enorme força." A reação óbvia é: "Então o que podemos fazer? Não existe nada que possamos fazer para garantir a segurança do nosso povo?". Existe. Mas para entender isso, precisamos saber a verdade sobre a ameaça.

    Senhor presidente, o senhor não contou ao povo americano a verdade sobre o porquê de sermos alvo do terrorismo quando explicou porque bombardearíamos o Afeganistão e o Sudão. O senhor disse que somos alvo do terrorismo porque defendemos a democracia, a liberdade e os direitos humanos no mundo. Que absurdo, senhor presidente! Somos alvo dos terroristas porque, na maior parte do mundo, nosso governo defende a ditadura, a escravidão e a exploração humana.

    Somos alvo dos terroristas porque somos odiados. E somos odiados porque nosso governo fez coisas odiosas. Em quantos países agentes do nosso governo depuseram líderes popularmente eleitos, substituindo-os por militares ditadores, marionetes desejosas de vender seu próprio povo a corporações americanas multinacionais? Fizemos isso no Irã quando os Marines e a CIA depuseram Mossadegh porque ele tinha a intenção de nacionalizar a indústria de petróleo. Nós o substituímos pelo Xá Reza Pahlevi e armamos, treinamos e pagamos a sua odiada guarda nacional Savak, que escravizou e brutalizou o povo iraniano para proteger o interesse financeiro de nossas companhias de petróleo.

    Depois disso, será difícil imaginar que existam pessoas no Irã que nos odeiem? Fizemos isso no Chile. Fizemos isso no Vietnã. Mais recentemente, tentamos fazê-lo no Iraque. E, é claro, quantas vezes fizemos isso na Nicarágua e outras repúblicas na América Latina? Uma vez atrás da outra, temos destituído líderes que desejavam que as riquezas da sua terra fossem repartidas pelo povo que as gerou. Nós os substituímos por tiranos assassinos que venderiam o seu próprio povo para que, mediante o pagamento de vultosas propinas para engordar suas contas particulares, a riqueza de sua própria terra pudesse ser tomada por similares à Domino Sugar, à United Fruit Company, à Folgers e por aí vai. De país em país, nosso governo obstruiu a democracia, sufocou a liberdade e pisoteou os direitos humanos.

    É por isso que somos odiados ao redor do mundo. E é por isso que somos alvo dos terroristas. O povo do Canadá desfruta da democracia, da liberdade e dos direitos humanos, assim como o povo da Noruega e da Suécia. O senhor já ouviu falar de embaixadas canadenses, norueguesas ou suecas sendo bombardeadas?

    Nós não somos odiados porque praticamos a democracia, a liberdade e os direitos humanos. Nós somos odiados porque nosso governo nega essas coisas aos povos dos países de terceiro mundo, cujos recursos são cobiçados por nossas corporações multinacionais. Esse ódio que semeamos virou-se contra nós para assombrar-nos na forma de terrorismo e, no futuro, terrorismo nuclear.

    Uma vez dita a verdade sobre o porquê da ameaça existir e ter sido entendida, a solução torna-se óbvia. Nós precisamos mudar nossas práticas. Livrarmos-nos de nossas armas nucleares (unilateralmente, se necessário) irá melhorar nossa segurança. Alterar drasticamente nossa política externa irá assegurá-la. Em vez de enviar nossos filhos e filhas ao redor do mundo para matar árabes de modo que possamos ter o petróleo que existe sob suas areias, deveríamos manda-los para reconstruir sua infra-estrutura, fornecer água limpa e alimentar crianças famintas. Em vez de continuar a matar milhares de crianças iraquianas todos os dias com nossas sanções econômicas, deveríamos ajudar os iraquianos a reconstruir suas usinas elétricas, suas estações de tratamento de água, seus hospitais e todas as outras coisas que destruímos e impedimo-los de reconstruir com sanções econômicas.

    Em vez de treinar terroristas e esquadrões da morte, deveríamos fechar a Escola das Américas. Em vez de sustentar a revolta, a desestabilização, o assassínio e o terror em redor do mundo, deveríamos abolir a CIA e dar o dinheiro gasto por ela a agências de assistência.

    Resumindo, deveríamos ser bons em vez de maus. Quem iria tentar nos deter? Quem iria nos odiar? Quem iria querer nos bombardear? Essa é a verdade, Sr. Presidente. É isso que o povo americano precisa ouvir."

     

     

    A indústria dos danos morais


    Está virando moda. A indústria do processo jurídico por dano moral produziu mais uma aberração na Justiça brasileira, felizmente corrida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (milagre...). Um garoto de 13 foi dispensado do clube de futebol CFZ, de propriedade de Zico, porque era muito ruim.

    O pai do garoto, indignado, entrou na Justiça pedindo indenização de R$ 60 mil por conta de "abalos psicológicos causdados pela forma como o garoto foi dispensado". E, pasmem, o garoto ganhou em primeira instância. Na instância seguinte, foi restabelecida a Justiça. Era só o que faltava. Leia mais aqui.

    Algum tempo atrás, a Justiça italiana acatou, em primeira instância, o pedido de uma vagabundinha de 10 anos que pedia para ser desobrigada de aprender matemática na escola "por absoluta incompatibilidade com a matéria".


    Desenhos de John Entwistle à venda



    O baixista do Who, John Entwistle, morto em julho passado, também era conhecido como um diletante desenhista, tendo inclusive uma capa de um álbum da banda, "The Who By Nuumbers" (1975), de sua autoria. Alguns originais de seus desenhos estão à venda na internet no site www.shopping.artistdirect.com e mostra um artista, ainda que amador, com traços definidos e com personalidade. Veja algus dos desenhos de Entwistle:









    segunda-feira, setembro 23, 2002

    Radicais do PT têm de ser expulsos


    É consenso no meio político nacional que as tendências mais radicais dentro do PT, bem como o MST e a CUT, estão quietinhas para que não haja prejuízos na campanha de Lula. Que assim permaneçam para sempre. O PT já perdeu diversas oportunidades para expulsar totalmente a esquerdalha de seus quadros.

    Esses idiotas radicais, que não passam de burros, ignorantes e nojentos, deviam seguir o exemplo de lixos como o PSTU e o PCO, que saíram do PT e ficaram relegados à sua insignificância natural. Desse modo, pararam de perturbar a cúpula petista. Fora com os radicais, que todos eles sejam expulsos e que o PT seja dirigido e composto por gente decente.

    Serra, o nojento inominável


    Havia me proposto a não falar de eleições neste espaço, mas não resisti. A polarização entre Lula e Serra deixa cada vez mais claro quer o candidato do governo é um dos seres mais execráveis da política dos últimos anos. Um mau-caráter nojento e asqueroso, carreirista e inescrupuloso, que sempre esteve à sombra do poder articulando contra amigos e inimigos. Teve atuação apagada como deputado federal e como senador e no Ministério da Saúde nada mais fez do que a obrigação, nada que qualquer outro teria feito. Em sua conta deve ser debitada a explosão da dengue e do cólera nos anos 90.

    Portanto, não há como vislumbrar a possibilidade de um calhorda desse ser eleito presidente, assim como não dá para imaginar o nojento Paulo Maluf no governo paulista, ainda que pese a opção por um inepto e incompetente como Geraldo Alckmin. As opções estão cada vez mais claras: Lula e José Genoíno.

    A ditadura do mercado


    O mercado, esse ser onisciente e onipresente na vida moderna dos países e dos povos, é uma das coisas mais sórdidas que o ser humano criou. Na manhã de hoje, o dólar sobre 3,08%, atingindo R$ 3,51. Tudo porque a pesquisa Datafolha de intenção de votos para presidente mostra José Serra (PSDB) estacionado e Lula (PT) crescendo.

    Enquanto o mercado continuar a ditar a vida política brasileira, continuaremos mal, muito mal, submetidos a uma ditadura econômica cruel e saem possibilidades de melhorar de vida e de ter crescimento sustentado e sólido. Mercado não vota, mercado não gera riqueza nem produz nada. Está na hora de os países e e da sociedade em geral se libertar dessa escravidão.

    Belluzzo é a solução para o Palmeiras?


    O Palmeiras viu se aprofundar sua solidão como lanterna, três pontos atrás do Paysandu, com quem joga nesta quarta-feira, no Parque Antarctica, e do Goiás.


    A crise é tamanha no Palmeiras que, nesta quarta-feira, o presidente do clube, Mustafá Contursi, terá um café da manhã indigesto, com o economista e cardeal palmeirense, Luiz Gonzaga Belluzzo, de acordo com informações veiculadas na impresa paulista no último final de semana.


    Belluzzo não só dirá a Contursi que será candidato à sua sucessão, como pedirá que o presidente não se candidate novamente, para evitar turbulências ainda maiores que as atuais na vida palmeirense.

    Gov't Mule com James Hetfield e Chris Squire




    Este é o "Deep End vol.2", novo CD do fantástico GOV'T MULE a sair em 8 de outubro, trazendo participações especiais de diversos baixistas, tais como Les Claypool (PRIMUS), Phil Lesh (GRATEFUL DEAD), Jack Casady (JEFFERSON AIRPLANE), Chris Squire (YES), Billy Cox (JIMI HENDRIX) e outros. Além da edição "normal", tal qual o vol.1, vai sair também uma limitada, com um CD bônus intitulado "Hidden Treasure vol.2", que trará, entre outras coisas, uma versão de "Drivin' Rain", com a participação do vocalista James Hetfield (METALLICA).

    Stones faturam US$ 1,5 bi nos anos 90



    Os Rolling Stones são a banda de rock e pop que mais ganhou dinheiro nos últimos dez anos, informou o jornal inglês Daily Mirror. Conforme a reportagem, de 89 a 99, o grupo arrecadou mais de US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 5,25 bi) com venda de ingressos e discos, direitos autorais, merchandising, patrocínios e turnês.


    Segundo integrantes do grupo, a turnê "Steel Wheels", de 89, foi a primeira em que eles ganharam "grana preta". Os shows lhes renderam cerca de US$ 280 milhões (aproximadamente R$ 945 mi). De 94 a 95, a turnê mundial "Voodoo Lounge", que passou pelo Brasil, valeu ao grupo US$ 390 milhões (cerca de R$ 1,3 bi).

    A turnê "Bridges to Babilon/No Security", de 97 a 99, que também passou pelo país, arrecadou algo em torno de US$ 400 milhões (cerca de R$ 1,4 bi).


    Desde 89, os Stones venderam mais de 38 milhões de álbuns pelo mundo todo, o que, segundo o Mirror, representaria a soma de US$ 475 milhões (aproximadamente R$ 1,6 bi). "Nos primeiros anos (os Stones começaram a carreira em 63), não se ganhava absolutamente nada. Só quem ganhava dinheiro eram os Beatles, pois eles vendiam muito", lembra Mick Jagger, que, junto com Keith Richards, já faturou US$ 57,9 milhões (algo em torno de R$ 195 mi) só em direitos autorais.


    Os números de arrecadamento da banda teriam sido revelados por Richards e Jagger em uma entrevista à revista Fortune.A banda, que atualmente faz shows pelos EUA como parte de sua turnê internacional comemorativa de 40 anos de carreira, espera arrecadar cerca de US$ 390 milhões.