07/04 - Porto Alegre (Bar Opinião)
08/04 - Curitiba
09/04 - São Paulo (KVA)
10/04 - Belo Horizonte (Lapa Multishow)
11/04 - Brasília
13/04 - São Paulo (Blackmore Rock Bar)
Espaço coordenado pelo jornalista paulistano Marcelo Moreira para trocas de idéias, de preferência estapafúrdias, e preferencialmente sobre música, esportes, política e economia, com muita pretensão e indignação.
Está claro que nunca mais acontecerá um "Mundial de Clubes". A Fifa quer impô-lo em 2005 com um regulamento esdrúxulo e não garantindo a participação automática do campeão da edição anterior (ridículo, seja qual for o campeao anterior). Além do mais, a Fifa está cedendo aos clubes europeus, que são contra a realização do torneio.
Primeiro conseguiram a redução do número de participantes de 12 para 6. Depois conseguiram a mudança do regulamento - campeões da Europa e da América do Sul entram direto nas semifinais, jogando no máximo dois jogos. O passo seguinte da Uefa é continuar bombardeando até conseguir o cancelamento do campeonato.
E a Conmebol, a federação da América do Sul, está jogando também contra o Mundial da Fifa. Seu presidente afirmou hoje que não aceita a extinção do Mundial Interclubes, a partida única entre os campeões europeu e sul-americano no Japão. Portanto, aquele campeonatinho de verão dispútado em 2000 no Brasil não passou mesmo de um campeonatinho de verão, com clubes inexpressivos da África e da Arábia e com europeus jogando contra a vontade, sendo que o mundo ignorou completamente o torneio. Um campeonatinho que não vale nada.
Diante de toda crise fabricada e encomendada - afinal, por que só agora as denúncias surgiram, se o caso de Waldomiro ocorreu há dois anos? - é preocupante a inércia e a incompetência da área de comunicação do governo em combater a campanha insidiosa contra o PT e governo Lula. O ministro Gushiken e o jornalista Ricardo Kotscho precisam se mexer, pois estão perdendo de goleada.
A falta de seriedade do jornalismo brasileiro é tão grave que ameaça a democracia neste País. O massacre que o governo LUla está sofrendo por causa das picaretagens realizadas pelo ex-assessor de José Dirceu Waldomiro Diniz é nojenta e asquerosa. O governo de FHC teve ministros sonegadores de impostos e dirigentes políticos que o apoiavam mantinham trabalhadores escravos em suas propriedades.
E a gritaria não foi nem de longe do tamanho da atual. Uma bobagem dessa derrubar a bolsa de voalores é o fim da picada - só reforça a minha teses de que a bolsa de valores reúne o que há de pior na espécie humana, gente desqualificada e bandida.
O crime cometido por Diniz ocorreu há dois anos e ele foi devidamente defenestrado do governo. Sua atuação no governo federal deve ser investigada a fundo e, se houver indícios de corrupção, que se aprofundem as investigações e, eventualmente, que se punam todos os envolvidos.
Do jeito que a mídia coloca o problema, o governo de Lula é pior do que o de Collor, aquele sim infestado de corrupção até a medula, e coprrupção generalizada e comprovada. Waldomiro Diniz pediu propina quando trabalhava no Rio de Janeiro, não no governo federal. Até o momento não se comprovou nada contra José Dirceu e o governo Lula. Uma CPI para esse fato não passada de uma nojenta jogada política, que pode no futuro banalizar e jogar essas comissões no lixo.
E a mídia está a serviço do sensacionalismo e de interesses políticos escusos - como sempre esteve. Até mesmo bons jornalistas, sempre respeitados, embarcam nas canoas furadas do chamado "imparcialismo a qualquer preço", como o equivocado Clóvis Rossi e o vazio Jânio de Freitas, bem como o estúpido Élio Gaspari, para não falar em todo o staff da revista Veja.
Com um medinho ridículo de sempre ser acusados de "petistas", carregam muito mais nas críticas aos governo do PT, como se isso fosse prova de isenção e imparcialidade. Fazendo isso, contribuem exatamente para o descrédito da mídia e para os interesses dos reacionário imbecis e conservadores asquerosos que ainda caminham neste planeta.
Mais um bom amigo resolve se aventurar no mundo dos blogs. Cidadania, Blues e Guitarra (o nome já diz tudo) é de autoria do advogado Valter Mendes Júnior, exímio guitarrista e fanático por blues e rock pesado. Em meio a vários comentários sobre atualidades - política, economia, política internacional, esporte -, há muita música e erudição sobre guitarras, licks, bends, acordes e muito mais. Mais um ser inteligente que tem o que dizer nesta internet poluída. Seja bem-vindo, meu caro...
São Paulo (Agência Estado) - Lá vêm os Beatles de novo. Do baú sem fundo sai agora o DVD The First U.S. Visit (Apple/EMI) com o pretexto de comemorar os 40 anos da primeira vez em que o quarteto britânico pisou solo americano. Como se sabe, a aventura que deflagrou a beatlemania pelo mundo começou no dia 7 de fevereiro de 1964, quando Paul McCartney, John Lennon (1940-1980), George Harrison (1943-2001) e Ringo Starr desembarcaram no Aeroporto Kennedy em Nova York.
Dali partiram de volta para Londres, mais do que consagrados, 15 dias depois. Na saída do avião se deparam com a impressionante imagem de por fãs ensandecidos e apinhados até no telhado do aeroporto. Os pais daqueles adolescentes já haviam visto e vivido algo parecido com Frank Sinatra e Elvis Presley, mas não naquela proporção. Ver ou rever o documentário dirigido pelos irmãos Albert e David Maysles é sempre prazeroso. A intimidade e a proximidade que tiveram com o grupo renderam imagens que gratificam.
Saber que estariam no programa mais visto da TV americana e por aquela audiência espantosa (73 milhões em uma das apresentações, recorde à época) os deixou bastante tensos, como confirmou Paul depois. Mas eles não parecem nem um pouco nervosos em cena. Exceto pelas garotas histéricas na platéia - que a câmera capta em situações hilariantes -, os quatro tocam como se estivessem num porão de Liverpool, ou seja, toscamente.
Ainda levaria um tempo para se tornarem grandes músicos e compor as melhores canções, mas a excitação inicial já implicava o futuro mais do que promissor. Mas a platéia maciçamente feminina se ocupava mais em se esgoelar a cada "uhhh" e "yeah" do que entender o que eles estavam cantando. Isso fica mais nítido na apresentação no Coliseum, um ringue de boxe, em Washington. A gritaria é ensurdecedora.
Por diversas vezes as condições de luz do ambiente eram a pior possível para se filmar, mas vale mais o realismo da cena. É o caso dos tumultuados encontros do quarteto com a imprensa, num dos quais o repórter do Daily News não se conforma de ter de ficar de fora da sessão de fotos, já que representava o jornal de maior circulação do país.
Albert Mysles conta que nem sabia que tipo de música faziam os Beatles quando recebeu a proposta para documentar sua visita à América. Aceitou o trabalho porque o irmão garantiu que eles tinham talento. Quando terminou a filmagem sentiu uma grande tristeza por separar-se dos quatro. "Eles não eram nem nunca foram deslumbrados com a fama, isso faz parte do seu charme", diz o diretor. Hoje, pelo gatilho do marketing, qualquer zé-mané chega a cantar para o presidente na Casa Branca. Mysles pode parecer ingênuo, mas há 40 anos a história era outra: quer dizer, em suma, que as celebridades se faziam pelo talento.
Zurique (Agência Estado) - Pressionada pelos europeus, a Fifa anunciou nesta quinta-feira o novo formato do Mundial de Clubes. Depois de vários adiamentos, o torneio acontecerá em dezembro de 2005, substituindo a já tradicional Copa Intercontinental, e não terá a participação do Corinthians, campeão da primeira e única edição realizada até agora, em 2000. Elaborado para as edições de 2005 e 2006, o novo formato ainda precisa ser referendado pelo Comitê Executivo da Fifa, em reunião no dia 29 de fevereiro, mas isso é uma mera formalidade. Agora, o Mundial de Clubes será anual e parece que vai mesmo engrenar. O torneio contará com a participação de apenas 6 clubes, os campeões de cada confederação no ano de disputa (2005): Uefa, Conmebol, Concacaf, África, Ásia e Oceania. Como irá substituir a Copa Intercontinental, o Mundial de Clubes terá sede no Japão e, para agradar os europeus, será disputado em 8 dias.
da Folha de S.Paulo
A seleção da Irlanda do Norte voltou a fazer um gol nesta quarta, após dois anos e quatro meses, mas não evitou o fiasco de ser o time que mais tempo ficou sem pôr a bola na rede rival: 1.298 minutos. A equipe britânica foi goleada pela Noruega por 4 a 1, em Belfast. O gol que terminou com o jejum foi de David Healy, aos 12min do segundo tempo. O recorde só seria evitado se o gol saísse até os 30min da etapa inicial.
Em um "esforço" para adequar o jogo da seleção à grade da programação, a TV Globo, num gesto de magnanimidade, resolveu transmitir a partida à última hora. Lamentável sobre todos os aspectos. Se a CBF fosse séria, arrancava da emissora os direitos de transmissão, ou pelo menos os estenderia a outras emissoras.
A TV Globo decidiu não transmitir o jogo Brasil e Irlanda, hoje, porque a comunicação da partida foi feita em cima da hora. Segundo site Blue Bus, o horário do jogo invadiria a grade da novela das 18h, atrapalhando a grade comercial já negociada. E cobra ainda mais clareza e organização na marcação de partidas da seleção. Coisa engraçada, esse amistoso da seleção foi marcado na primeira semana de janeiro... parece que 50 dias de antecedência é pouco para os imbecis que comandam a TV Globo.
O problema da pirataria no mercado fonográfico é muito mais grave do que eu suspeitava, a julgar pelas notícias que andam saindo na imprensa. Agora a ordem é investir em shows, já que as vendas de CDs não paramd e cair - 57% do mercado é de piratas de artistas brasileiros. Leia mais sobre o assunto aqui, em texto da Folha Online.
As gravadoras "assaltam" os bolsos dos consumidores há quase 50 anos e continuam sugando cada vez mais, mesmo com o mercado encolhido. Uma livraria está vendendo um CD lançamento internacional a R$ 47 reais (The Darkness). Não dá. Esse é o maior incentivo à pirataria.
Entretanto, devo reconhecer que a pirataria extrapolou e ameaça seriamente o mercado brasileiro de música como um todo. Tempos atrás defendi o indefensável, apoiava a pirataria como forma de protesto contra os preços abusivos dos CDs e produtos fonográficos, mas percebi que essa não é a saída. A pirataria, de qualquer produto, desarticula e atrapalha o mercado, afugentando investimentos e diminuindo receitas, aumentando o desemprego. As gravadoras precisas ser punidas de outra forma.
O cantor dinamarquês King Diamond, um dos ícones do heavy metal, afirmou em recente entrevista à revista Roadie Crew, que sua gravadora cancelou uma turnê agendada de sua banda, que tem o mesmo nome, em 2003 por conta da diminuição de receita ocasionada pelo aumento indiscriminado de downloads de músicas na internet. O que fazer?
Leia aqui interessante texto da Folha Online sobre a substituição da indústria do CD por outras formas de reprodução musical.
Os Rolling Stones surgem no primeiro lugar da lista anual dos dez músicos que mais lucraram no mundo, publicada pela revista inglesa "Heat". A turnê mundial de 40 anos do grupo foi o carro-chefe dos lucros stonianos, na marca dos US$ 105 milhões (cerca de R$ 305 milhões). No pódio seguem-se Paul McCartney e Elton John, com ganhos respectivos de US$ 76 milhões e US$ 64 milhões. Completam a lista em ordem decrescente de lucros: Robbie Williams, Coldplay, Sting, Phil Collins, Fleetwood Mac, Iron Maiden e Dido.
Com informa??es dos sites Whiplash, Rock Brigade e Disconnected.
Guns N'Roses: veja prov?vel capa de 'Greatest Hits' - Esta ?, provavelmente, a capa do "Greatest Hits", compila??o do GUNS N 'ROSES, que estava prevista para sair em novembro do ano passado, mas cujo lan?amento foi adiado para 23 de mar?o pr?ximo. Eis o tracklist: "Welcome To The Jungle"/ "Live And Let Die"/ "Knockin' On Heaven's Door"/ "Sweet Child Of Mine"/ "November Rain"/ "Patience"/ "Paradise City"/ "Civil War"/ "You Could Be Mine"/ "Don't Cry"/ "Yesterdays"/ "Ain't It Fun"/ "Since I Don't Have You" e "Sympathy For The Devil".