A melhor música instrumental da atualidade é rock
A maior sensação da música popular instrumental brasileira atual é um trio de Cuiabá (MT). Misturando rock pesado com experimentações e sonoridades regionais, o Macaco Bong consegue agradar aos radicais do rock e aos puristas do jazz.
A melhor definição do som dos cidadãos mato-grossenses veio de João Marcelo Bôscoli, da gravadora Trama, que apadrinhou o trio: "Baseado na desconstrução dos arranjos da música popular em seus formatos convencionais e aliada à linguagem das harmonias tradicionais da música brasileira com jazz/fusion/pop e etc, o Macaco Bong sempre busca nunca concretizar rótulos relativos às variedades nas vertentes dos gêneros musicais em suas composições, tudo isso aplicado tanto na estética quanto no conteúdo do rock'n'roll".
Seu único álbum até agora é "Artista Igual a Pedreiro", um dos campeões de downloads legais no site da Trama.
Mobilis Stabilis é um quinteto composto por veteranos da cena roqueira de São Paulo. iderado pelo guitarista Hélcio Aguirra, do Golpe de Estado, e formado por grandes músicos brasileiros, como Ney Haddad, Alaor Neves, João Luis Braguetta e Nobuga, o grupo faz o encontro de influências musicais as mais diversas que vão do rock progressivo à música indiana, do jazz fusion à música erudita.
O produto é o que chamam de "rock edge instrumental" - uma síntese diferenciada dessas múltiplas referências. O grupo acaba de lançar seu terceiro CD "Andando no Arame".
O Neural Code segue uma linha parecida ao do Mobilis Stabilis. Formado por Cuca Teixeira (bateria), Kiko Loureiro (guitarrista do Angra) e Thiago Espirito Santo (baixo), o trio apresenta uma interessante mistura de instrumental, rock e jazz, criando uma sonoridade contemporânea e brasileira.
É o que podemos chamar de "jam band", quando músicos virtuosos se reúnem para muito improviso em várias jam sessions.
Kiko Loureiro deixa de lado os solos velocíssimos e aposta na limpeza dos timbres e das notas, revelando uma veia jazzística surpreendente para quem o ouve no ótimo metal progressivo do Angra.
Quem rouba a cena, no entanto, é Thiago Espirito Santo, baixista vistuoso e eclético que já tocou com Hamilton de Holanda, Yamandú Costa, Toninho Horta e Hermeto Pascoal.
Espaço coordenado pelo jornalista paulistano Marcelo Moreira para trocas de idéias, de preferência estapafúrdias, e preferencialmente sobre música, esportes, política e economia, com muita pretensão e indignação.
sexta-feira, março 18, 2011
terça-feira, março 15, 2011
Querem agora dizer o que você tem de assistir na TV
Desde que surgiram no vácuo da culpa pseudocatólica e no limbo da demagogia pseudoesquerdista, a praga do festival de “cotas” tem atrapalhado a vida cotidiana da sociedade brasileira, em especial daquela parcela que paga impostos e exige eficiência.
Chegou no auge da demagogia generalizada, no embalo do nojento “politicamente correto”. O argumento falacioso de que as cotas corrigem erros históricos, seja no Brasil, seja nos Estados Unidos, seja na Europa, não se sustenta a partir do momento em que se ataca somente uma consequência de um eventual problema social histórico, e não a sua causa.
Implantar por decreto a chamada de política de cotas para tudo não penas não resolve o problema como cria outros. Troca uma deficiência por outra. Combate uma injustiça criando outra injustiça ainda mais nefasta, como no caso da educação em ensino superior.
O consumidor que é preterido na seleção de uma universidade, pública ou particular, por conta da política de cotas, mesmo tendo notas bem melhores do que os cotistas, tem todo o direito de reclamar, já que fere-se uma regra básica do direito constitucional: todos são iguais perante a lei, e têm de ter as mesmas chances em qualquer disputa.
Entretanto, a implantação de cotas por decreto é a institucionalização oficial de privilégios: uns têm mais do que outros, seja pela suposta origem humilde, pela cor da pele, pelo time que torce, pelo local de nascimento, pela opção sexual...
E a praga da cotas, quem diria, começa a chegar a sua TV. Não bastasse ter de pagar por um caro e ineficiente pacote de canais oferecido por apenas três operadoras que oferecem um serviço péssimo, agora querem que você, consumidor, continue pagando caro para dizerem o que é que você tem de assistir, mesmo pagando.
É o que querem impor ao consumidor uma camarilha de gente que vive de abocanhar dinheiro público para produzir filmes, documentários e vídeos de qualidade horrorosa – que ninguém assiste, e nem quer assistir.
Já passou na Câmara dos Deputados Projeto de Lei 29, que chegou ao Senado rebatizado de Projeto (PLC) 116. Os seres execráveis que perpetraram tal absurdo agora querem impor cotas semanais de “programação nacional” dentro dos pacotes oferecidos pelas operadoras.
O argumento é raso: esses “produtores” de conteúdo nacional reclamam que muitos canais são oferecidos sem “customizados”, ou seja, são produzidos no exterior e distribuídos “indiscriminadamente” para a América Latina como se tudo fosse a mesma coisa – Brasil, Argentina, Paraguai...
Como essa gente vive pendurada no poder público porque não tem competência suficiente para captar dinheiro no mercado, quer que o governo, por meio de decreto ou lei, obrigue o consumidor a assistir x% de horas por semana de “produção nacional”, com aquela qualidade de asquerosa que costuma ter.
Se esses “produtores de conteúdo” fossem tão confiantes, porque não abdicar dessa exigência estapafúrdia e sair de porta em porta oferecendo seu conteúdo às operadoras? Compra o pacote “nacional” o assinante que quiser.
O que é um absurdo é forçar uma operadora, por exemplo, a cortar ou a diminuir o tempo de um seriado internacional de sucesso ou mesmo a trocar um canal relevante de notícias estrangeiro apenas porque uma lei estapafúrdia obriga a criar “cota” para a produção nacional independente de qualidade abaixo de zero.
O consumidor que tem TV a cabo ou por assinatura tem de se mobilizar contra essa lei arbitrária e autoritária, feira sob encomenda para favorecer meia dúzia de gente que adora uma sinecura.
Desde que surgiram no vácuo da culpa pseudocatólica e no limbo da demagogia pseudoesquerdista, a praga do festival de “cotas” tem atrapalhado a vida cotidiana da sociedade brasileira, em especial daquela parcela que paga impostos e exige eficiência.
Chegou no auge da demagogia generalizada, no embalo do nojento “politicamente correto”. O argumento falacioso de que as cotas corrigem erros históricos, seja no Brasil, seja nos Estados Unidos, seja na Europa, não se sustenta a partir do momento em que se ataca somente uma consequência de um eventual problema social histórico, e não a sua causa.
Implantar por decreto a chamada de política de cotas para tudo não penas não resolve o problema como cria outros. Troca uma deficiência por outra. Combate uma injustiça criando outra injustiça ainda mais nefasta, como no caso da educação em ensino superior.
O consumidor que é preterido na seleção de uma universidade, pública ou particular, por conta da política de cotas, mesmo tendo notas bem melhores do que os cotistas, tem todo o direito de reclamar, já que fere-se uma regra básica do direito constitucional: todos são iguais perante a lei, e têm de ter as mesmas chances em qualquer disputa.
Entretanto, a implantação de cotas por decreto é a institucionalização oficial de privilégios: uns têm mais do que outros, seja pela suposta origem humilde, pela cor da pele, pelo time que torce, pelo local de nascimento, pela opção sexual...
E a praga da cotas, quem diria, começa a chegar a sua TV. Não bastasse ter de pagar por um caro e ineficiente pacote de canais oferecido por apenas três operadoras que oferecem um serviço péssimo, agora querem que você, consumidor, continue pagando caro para dizerem o que é que você tem de assistir, mesmo pagando.
É o que querem impor ao consumidor uma camarilha de gente que vive de abocanhar dinheiro público para produzir filmes, documentários e vídeos de qualidade horrorosa – que ninguém assiste, e nem quer assistir.
Já passou na Câmara dos Deputados Projeto de Lei 29, que chegou ao Senado rebatizado de Projeto (PLC) 116. Os seres execráveis que perpetraram tal absurdo agora querem impor cotas semanais de “programação nacional” dentro dos pacotes oferecidos pelas operadoras.
O argumento é raso: esses “produtores” de conteúdo nacional reclamam que muitos canais são oferecidos sem “customizados”, ou seja, são produzidos no exterior e distribuídos “indiscriminadamente” para a América Latina como se tudo fosse a mesma coisa – Brasil, Argentina, Paraguai...
Como essa gente vive pendurada no poder público porque não tem competência suficiente para captar dinheiro no mercado, quer que o governo, por meio de decreto ou lei, obrigue o consumidor a assistir x% de horas por semana de “produção nacional”, com aquela qualidade de asquerosa que costuma ter.
Se esses “produtores de conteúdo” fossem tão confiantes, porque não abdicar dessa exigência estapafúrdia e sair de porta em porta oferecendo seu conteúdo às operadoras? Compra o pacote “nacional” o assinante que quiser.
O que é um absurdo é forçar uma operadora, por exemplo, a cortar ou a diminuir o tempo de um seriado internacional de sucesso ou mesmo a trocar um canal relevante de notícias estrangeiro apenas porque uma lei estapafúrdia obriga a criar “cota” para a produção nacional independente de qualidade abaixo de zero.
O consumidor que tem TV a cabo ou por assinatura tem de se mobilizar contra essa lei arbitrária e autoritária, feira sob encomenda para favorecer meia dúzia de gente que adora uma sinecura.