Seis anos e muito pouco a comemorar
Por falar em Veja, a edição desta semana traz uma entrevista bem interessante e reveladora de Jarbas Vanconcellos, ex-governador de Pernambuco e atual senador pelo PMDB daquele Estado.
Vasconcellos atira para todos os lados, contra aliados, contra o governo federal, contra o seu próprio partido. Adora falar em corrupção e que é um "dissidente dentro de seu partido". Ou seja, ficou 40 anos na vida pública praticando e apoiando os mesmos cidadãos que são alvos de suas próprias críticas, e agora posa de ético e bastião da moralidade. Não é digno de respeito.
Independente disso, foi cirúrgico em apenas um parágrafo ao definir o governo Lula:
O grande mérito de Lula foi não ter mexido na economia. Mas foi só. O país não tem infraestrutura, as estradas são ruins, os aeroportos acanhados, os portos estão estrangulados, o setor elétrico vem se arrastando. A política externa do governo é outra piada de mau gosto. Um governo que deixou a ética de lado, que não fez as reformas nem fez nada pela infraestrutura agora tem como bandeira o PAC, que é um amontoado de projetos velhos reunidos em um pacote eleitoreiro. É um governo medíocre. E o mais grave é que essa mediocridade contamina vários setores do país. Não é à toa que o Senado e a Câmara estão piores. Lula não é o único responsável, mas é óbvio que a mediocridade do governo dele leva a isso. O Bolsa Família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo.
Espaço coordenado pelo jornalista paulistano Marcelo Moreira para trocas de idéias, de preferência estapafúrdias, e preferencialmente sobre música, esportes, política e economia, com muita pretensão e indignação.
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
Ataque racista e desinformação total
Atirou-se para todos os lados no caso da advogada brasileira que afirma ter sido atacada por skinheads em uma cidadezinha suíça nesta semana. A moça afirma categoricamente que eram skinheads neonazistas.
A polícia suíça, de forma irresponsável e demonstrando desprezo pelos estrangeiros, apressou-se em dizer que a advogada se auto-mutilou, mesmo antes da realização de qualquer exame decente.
Já o governo brasileiro, de forma tosca e atrapalhada - características da éssima olítica exerna brasileira - tratou de tornar o caso um braço-de-ferro diplomático, quando o caso nada mais é do que uma questão policial. O fato é que ainda é cedo para estabelcer qualquer julgamento - é tudo mentira, não houve ataque algum e a garota tem problemas psicológicos? Ou realmente houve um ataque xenófobo contra a moça brasileira?
A reação da imprensa brasileira, diante das circunstâncias e das informações que chegavam de forma picada, até que foram razoavelmente equilibradas, pelo menos em relação aos grandes jornais. Já na Suíça isso não ocorreu, com os jornais tratando a questão como ofensa nacional.
A Folha de S. Paulo teve um comportamento sereno em seu noticiário, mas os seus articulistas perderam a mão. Não gosto do estloo e do tipo de jornalismo que Reinaldo Azevedo, da revista Veja, faz. Mas ele foi feliz na análise que vez em seu blog, hospedado no portal da revista.
A quantidade de bobagem na imprensa brasileira é de assustar. Em um dos artigos que escrevi sobre o caso, afirmei que alguém ainda diria que o episódio foi útil porque serviu para denunciar a xenofobia etc... Batata! Eliane Cantanhede escreveu um texto verdadeiramente imodesto no gênero (em vermelho), destacando que estamos todos envergonhados... Bem, pessoalmente, não estou: não caí na conversa nem linchei o povo suíço. A ela.
Com Alemanha, Reino Unido, Holanda, Portugal, Espanha e Itália em recessão e registrando aumento de desemprego, a xenofobia perde o pudor e emerge. Com ou sem skinheads, a história de Paula toca numa ferida tão real que habitava e explodiu no inconsciente da moça. E no nosso.
Ninguém sabe direito o que aconteceu, mas Eliane sabe: a xenofobia explodiu “no inconsciente da moça e no nosso”... É a primeira vez na história da psicanálise que o inconsciente revela um conteúdo igual ao da consciência. UMA VERDADEIRA REVOLUÇÃO. Se Freud era o Darwin da mente, não é mais. Eliane o substituiu: descobriu a congruência entre o consciente e o inconsciente. Nada mais será como antes.
O Brasil foi do ataque à defensiva, depois de autoridades, imprensa e cidadãos suíços reclamarem retratações. O que, além de constrangedor, enfraquece futuras investidas em defesa de brasileiros agredidos e humilhados no mundo desenvolvido, mas não elimina a essência de toda a discussão: a resistência crescente e agressiva aos imigrantes de países emergentes ou periféricos.
Como se vê, “os brasileiros agredidos e humilhados no mundo desenvolvido” passaram a ser a “essência de toda a discussão”. Assim, conclui-se que o episódio tem seu lado positivo, que é chamar a atenção para a “essência"... Um povo e um país são acusados de xenófobos, de tolerantes com o neonazismo e de racistas e são insultados pelo governo brasileiro, MAS A CULPA É DELES.
Se os cortes em Paula são superficiais, lineares e femininos demais para terem sido feitos por brutais skinheads, eles não eliminam as dores dos brasileiros humilhados em aeroportos espanhóis, sem banho, sem ressarcimentos e até sem dentes, perdidos a socos policiais.
Paula pode ter sido um erro, mas o erro maior está lá. Por que foi tão fácil inventar e acreditar num ataque de skinheads? Porque há quem não creia em xenofobia, mas que ela existe, existe. E tende a piorar.
Com o perdão da palavra, é uma das coisas mais boçais que li sobre o caso. O sentido moral do que escreve Eliane é o seguinte: "Eles podem até ser inocentes nessa, mas são essencialmente culpados". Afinal, pergunta ela, “por que foi tão fácil inventar e acreditar num ataque de skinheads?” Ora, ao longo da história, tem sido fácil inventar e acreditar que judeus são exploradores que só pensam em lucrar com a cobrança de juros; tem sido fácil inventar e acreditar que todos os islâmicos gostam de explodir bombas: tem sido fácil inventar e acreditar que brasileiras na Europa são todas garotas de programa... Eliane demonstra, a partir da própria experiência, como nasce um preconceito. Ela está olhando para os suíços e dizendo: VOCÊS SÃO OS CULPADOS PELA ACUSAÇÃO INJUSTA. Ademais, quem é que não acredita em xenofobia? Xenofobia não é como disco voador. É matéria de fato. Existe em todos os lugares do mundo, inclusiove no Brasil. NO MUNDO CIVILIZADO, ELIANE, NÃO SE ACUSA UMA PESSOA — OU UM PAÍS — DE UM CRIME QUE ELA PODERIA TER COMETIDO. SEI QUE UM EXAGERO DO CONSERVADORISMO, MAS É ASSIM...
Clóvis Rossi também viu “embaraço nosso e deles”. A coisa já começa interessante no título. Enquanto ele aceitou — “precipitadamente”, admite — a versão de Paula, o vexame era só dos suíços. Agora que a versão da moça naufraga, ele decidiu dividir com aquele povo “os embaraços”. Entenderam a lógica? Acho que não.
E ele prossegue:
“Mesmo que tenha se automutilado, não há razões para, ao contrário do que diz certa mídia suíça, o país ficar ofendido pelas críticas à xenofobia. O Partido do Povo Suíço e seu líder, Christoph Blocher, são um embaraço para boa parte do establishment político local, exatamente pela xenofobia. Blocher é da mesmíssima família política de outros líderes da extrema-direita, como o francês Jean-Marie Le Pen e o austríaco Jörg Haider, recentemente morto, para não falar da Liga Norte italiana. O embaraço é tamanho que a União Europeia chegou a impor sanções à Áustria quando o partido de Haider entrou para a coalizão governante. Portanto, a hipótese de um atentado racista era verossímil. Nem seria o primeiro, aliás.”
É a mesma lógica de Eliane: eles não cometeram esse crime, mas o que interessa é que poderiam ter cometido. Logo, o país não tem de se ofender. É verdade, Rossi. Se alguém disser que os brasileiros não dão a menor bola à vida humana e que não passam de um bando de carniceiros — já que se cometem por aqui 50 mil homicídios por ano —, devemos acatar a crítica como justa e decente.
Agora prestem atenção a este parágrafo:
Mas, se a versão da polícia for a verdadeira, só vai reforçar a desconfiança com que os brasileiros são vistos em parte da opinião pública européia. Por mais que a maioria se mate de trabalhar, clandestinos ou não, os escândalos provocados por uma minoria de vigaristas contaminam todos, a ponto de ter ouvido, uma vez, de uma brasileira residente em Portugal, que todas as brasileiras são tratadas como prostitutas.
Rossi acha uma injustiça que imigrantes brasileiros sejam vistos com desconfiança, “embora a maioria se mate de trabalhar etc,” por causa de uma minoria de vigaristas. Mas acha compreensível (e censura os suíços por terem se ofendido) que todo um povo seja visto como xenófobo por causa de uma minoria — E É MINORIA — de racistas. Ou seja: os nossos vigaristas não podem ser tomados pela maioria, mas os racistas deles sim.
Não é por acaso que Celso Amorim fez fama de competente no Brasil.
Atirou-se para todos os lados no caso da advogada brasileira que afirma ter sido atacada por skinheads em uma cidadezinha suíça nesta semana. A moça afirma categoricamente que eram skinheads neonazistas.
A polícia suíça, de forma irresponsável e demonstrando desprezo pelos estrangeiros, apressou-se em dizer que a advogada se auto-mutilou, mesmo antes da realização de qualquer exame decente.
Já o governo brasileiro, de forma tosca e atrapalhada - características da éssima olítica exerna brasileira - tratou de tornar o caso um braço-de-ferro diplomático, quando o caso nada mais é do que uma questão policial. O fato é que ainda é cedo para estabelcer qualquer julgamento - é tudo mentira, não houve ataque algum e a garota tem problemas psicológicos? Ou realmente houve um ataque xenófobo contra a moça brasileira?
A reação da imprensa brasileira, diante das circunstâncias e das informações que chegavam de forma picada, até que foram razoavelmente equilibradas, pelo menos em relação aos grandes jornais. Já na Suíça isso não ocorreu, com os jornais tratando a questão como ofensa nacional.
A Folha de S. Paulo teve um comportamento sereno em seu noticiário, mas os seus articulistas perderam a mão. Não gosto do estloo e do tipo de jornalismo que Reinaldo Azevedo, da revista Veja, faz. Mas ele foi feliz na análise que vez em seu blog, hospedado no portal da revista.
A quantidade de bobagem na imprensa brasileira é de assustar. Em um dos artigos que escrevi sobre o caso, afirmei que alguém ainda diria que o episódio foi útil porque serviu para denunciar a xenofobia etc... Batata! Eliane Cantanhede escreveu um texto verdadeiramente imodesto no gênero (em vermelho), destacando que estamos todos envergonhados... Bem, pessoalmente, não estou: não caí na conversa nem linchei o povo suíço. A ela.
Com Alemanha, Reino Unido, Holanda, Portugal, Espanha e Itália em recessão e registrando aumento de desemprego, a xenofobia perde o pudor e emerge. Com ou sem skinheads, a história de Paula toca numa ferida tão real que habitava e explodiu no inconsciente da moça. E no nosso.
Ninguém sabe direito o que aconteceu, mas Eliane sabe: a xenofobia explodiu “no inconsciente da moça e no nosso”... É a primeira vez na história da psicanálise que o inconsciente revela um conteúdo igual ao da consciência. UMA VERDADEIRA REVOLUÇÃO. Se Freud era o Darwin da mente, não é mais. Eliane o substituiu: descobriu a congruência entre o consciente e o inconsciente. Nada mais será como antes.
O Brasil foi do ataque à defensiva, depois de autoridades, imprensa e cidadãos suíços reclamarem retratações. O que, além de constrangedor, enfraquece futuras investidas em defesa de brasileiros agredidos e humilhados no mundo desenvolvido, mas não elimina a essência de toda a discussão: a resistência crescente e agressiva aos imigrantes de países emergentes ou periféricos.
Como se vê, “os brasileiros agredidos e humilhados no mundo desenvolvido” passaram a ser a “essência de toda a discussão”. Assim, conclui-se que o episódio tem seu lado positivo, que é chamar a atenção para a “essência"... Um povo e um país são acusados de xenófobos, de tolerantes com o neonazismo e de racistas e são insultados pelo governo brasileiro, MAS A CULPA É DELES.
Se os cortes em Paula são superficiais, lineares e femininos demais para terem sido feitos por brutais skinheads, eles não eliminam as dores dos brasileiros humilhados em aeroportos espanhóis, sem banho, sem ressarcimentos e até sem dentes, perdidos a socos policiais.
Paula pode ter sido um erro, mas o erro maior está lá. Por que foi tão fácil inventar e acreditar num ataque de skinheads? Porque há quem não creia em xenofobia, mas que ela existe, existe. E tende a piorar.
Com o perdão da palavra, é uma das coisas mais boçais que li sobre o caso. O sentido moral do que escreve Eliane é o seguinte: "Eles podem até ser inocentes nessa, mas são essencialmente culpados". Afinal, pergunta ela, “por que foi tão fácil inventar e acreditar num ataque de skinheads?” Ora, ao longo da história, tem sido fácil inventar e acreditar que judeus são exploradores que só pensam em lucrar com a cobrança de juros; tem sido fácil inventar e acreditar que todos os islâmicos gostam de explodir bombas: tem sido fácil inventar e acreditar que brasileiras na Europa são todas garotas de programa... Eliane demonstra, a partir da própria experiência, como nasce um preconceito. Ela está olhando para os suíços e dizendo: VOCÊS SÃO OS CULPADOS PELA ACUSAÇÃO INJUSTA. Ademais, quem é que não acredita em xenofobia? Xenofobia não é como disco voador. É matéria de fato. Existe em todos os lugares do mundo, inclusiove no Brasil. NO MUNDO CIVILIZADO, ELIANE, NÃO SE ACUSA UMA PESSOA — OU UM PAÍS — DE UM CRIME QUE ELA PODERIA TER COMETIDO. SEI QUE UM EXAGERO DO CONSERVADORISMO, MAS É ASSIM...
Clóvis Rossi também viu “embaraço nosso e deles”. A coisa já começa interessante no título. Enquanto ele aceitou — “precipitadamente”, admite — a versão de Paula, o vexame era só dos suíços. Agora que a versão da moça naufraga, ele decidiu dividir com aquele povo “os embaraços”. Entenderam a lógica? Acho que não.
E ele prossegue:
“Mesmo que tenha se automutilado, não há razões para, ao contrário do que diz certa mídia suíça, o país ficar ofendido pelas críticas à xenofobia. O Partido do Povo Suíço e seu líder, Christoph Blocher, são um embaraço para boa parte do establishment político local, exatamente pela xenofobia. Blocher é da mesmíssima família política de outros líderes da extrema-direita, como o francês Jean-Marie Le Pen e o austríaco Jörg Haider, recentemente morto, para não falar da Liga Norte italiana. O embaraço é tamanho que a União Europeia chegou a impor sanções à Áustria quando o partido de Haider entrou para a coalizão governante. Portanto, a hipótese de um atentado racista era verossímil. Nem seria o primeiro, aliás.”
É a mesma lógica de Eliane: eles não cometeram esse crime, mas o que interessa é que poderiam ter cometido. Logo, o país não tem de se ofender. É verdade, Rossi. Se alguém disser que os brasileiros não dão a menor bola à vida humana e que não passam de um bando de carniceiros — já que se cometem por aqui 50 mil homicídios por ano —, devemos acatar a crítica como justa e decente.
Agora prestem atenção a este parágrafo:
Mas, se a versão da polícia for a verdadeira, só vai reforçar a desconfiança com que os brasileiros são vistos em parte da opinião pública européia. Por mais que a maioria se mate de trabalhar, clandestinos ou não, os escândalos provocados por uma minoria de vigaristas contaminam todos, a ponto de ter ouvido, uma vez, de uma brasileira residente em Portugal, que todas as brasileiras são tratadas como prostitutas.
Rossi acha uma injustiça que imigrantes brasileiros sejam vistos com desconfiança, “embora a maioria se mate de trabalhar etc,” por causa de uma minoria de vigaristas. Mas acha compreensível (e censura os suíços por terem se ofendido) que todo um povo seja visto como xenófobo por causa de uma minoria — E É MINORIA — de racistas. Ou seja: os nossos vigaristas não podem ser tomados pela maioria, mas os racistas deles sim.
Não é por acaso que Celso Amorim fez fama de competente no Brasil.
Retornam as baboseiras do criacionismo
Ainda a questão religiosa: também é inacreditável que se discuta a validade das teorias evolucionistas de Charles Darwin - teorias só no nome, porque já foram eficientemente comprovadas. Na efeméride dos 200 anos do nascimento do cientista inglês que mudou a história da humanidade, ainda existem imbecis defendendo o criacionismo.
Pior: existem imbecis - criminosos, na verdade - que defendem a disseminação do ensino do criacionismo - que nada mais é do que a crença na existência de Deus e a crença de que ele criou tudo e todos - em todos os níveis. Esses imbecis - sempre ligados a algum tipo de "religião" ou seita - agora insistem na contaminação das aulas de ciências nas escolas com essa doutrina nefasta.
Insistir no criacionismo é estelionato, é insistir na existência de Papai Noel. É um crime conra a humanidade.
Ainda a questão religiosa: também é inacreditável que se discuta a validade das teorias evolucionistas de Charles Darwin - teorias só no nome, porque já foram eficientemente comprovadas. Na efeméride dos 200 anos do nascimento do cientista inglês que mudou a história da humanidade, ainda existem imbecis defendendo o criacionismo.
Pior: existem imbecis - criminosos, na verdade - que defendem a disseminação do ensino do criacionismo - que nada mais é do que a crença na existência de Deus e a crença de que ele criou tudo e todos - em todos os níveis. Esses imbecis - sempre ligados a algum tipo de "religião" ou seita - agora insistem na contaminação das aulas de ciências nas escolas com essa doutrina nefasta.
Insistir no criacionismo é estelionato, é insistir na existência de Papai Noel. É um crime conra a humanidade.
Eutanásia e o câncer que é a religião
Inacreditável como a religião continua epurando o mundo para as trevas. As reações absurdas à morte da jovem italiana mantida viva por aparelhos por 17 anos mostra a que ponto chega a estupidez humana. Impedir que familiares desliguem os aparelhos de pessoas que tiveram morte cerebral é um crime. A eutanásia é um alívio para a família e para o doente em si, é um ato de grandeza e de generosidade. E os vagabundos que arrotam religião - seja qual lixo for - colocam a sua imbecilidade acima da humanidade para defender conceitos sociais medievais. A religião é um câncer e precisa ser combatida.
Inacreditável como a religião continua epurando o mundo para as trevas. As reações absurdas à morte da jovem italiana mantida viva por aparelhos por 17 anos mostra a que ponto chega a estupidez humana. Impedir que familiares desliguem os aparelhos de pessoas que tiveram morte cerebral é um crime. A eutanásia é um alívio para a família e para o doente em si, é um ato de grandeza e de generosidade. E os vagabundos que arrotam religião - seja qual lixo for - colocam a sua imbecilidade acima da humanidade para defender conceitos sociais medievais. A religião é um câncer e precisa ser combatida.
PM erra e acerta ao bater em torcedores organizados
Mais uma briga envolvendo torcidas organizadas em clássicos paulistas. Anda bem que desta vez integrantes da Gaviões da Fiel se deram mal e saíram bem machucados. O fato é que a POlícia Militar de São Paulo mais uma vez demonstrou incompetência para gerenciar torcedores no clássico São Palo 1 x 1 Corinthians. Quando precisou enfrentar vândalos e bandidos da Gaviões, no entanto, fez o que tinha de fazer.
O fato é que, ao final do jogo, contrariando as orientações da PM para esperar uma hora para deixar o estádio do Morumbi, os bandidos da Gaviões começaram a depredar instalações do estádio - como sempre. Ao mesmo tempo, resolveu deixar o local onde estava sem auorização da PM. Energúmenos da torcida jogaram uma grade de 100 quilos por cima de um muro.
.A grade caiu sobre dois carros no estacionamento dos sócios do São Paulo. A PM pressentiu o tumulto e tratou de evitar a saída dos corintianos. Uma boma de efeito moral foi usada. O tumulto começou, houve corre-corre de volta para a arquibancada e muita gente se machucou.
Mas um grupo grande de torcedores da organizada Gaviões da Fiel investiu contra a PM e foi devidamente rechaçado. Um desfecho lamentável para um gerenciamento lamentável - incusive do São Pauoo, que colocou os torcedores corintianos em local inadequado no estádio.
Mais uma briga envolvendo torcidas organizadas em clássicos paulistas. Anda bem que desta vez integrantes da Gaviões da Fiel se deram mal e saíram bem machucados. O fato é que a POlícia Militar de São Paulo mais uma vez demonstrou incompetência para gerenciar torcedores no clássico São Palo 1 x 1 Corinthians. Quando precisou enfrentar vândalos e bandidos da Gaviões, no entanto, fez o que tinha de fazer.
O fato é que, ao final do jogo, contrariando as orientações da PM para esperar uma hora para deixar o estádio do Morumbi, os bandidos da Gaviões começaram a depredar instalações do estádio - como sempre. Ao mesmo tempo, resolveu deixar o local onde estava sem auorização da PM. Energúmenos da torcida jogaram uma grade de 100 quilos por cima de um muro.
.A grade caiu sobre dois carros no estacionamento dos sócios do São Paulo. A PM pressentiu o tumulto e tratou de evitar a saída dos corintianos. Uma boma de efeito moral foi usada. O tumulto começou, houve corre-corre de volta para a arquibancada e muita gente se machucou.
Mas um grupo grande de torcedores da organizada Gaviões da Fiel investiu contra a PM e foi devidamente rechaçado. Um desfecho lamentável para um gerenciamento lamentável - incusive do São Pauoo, que colocou os torcedores corintianos em local inadequado no estádio.