A questão do problema jurídico entre Palmeiras e Rogério é bastante complexa. Em teses o jogador tem razão. O Palmeiras fez uma proposta de renovação contratual em junho de 2000, que não foi aceita pelo jogador. Rogério fez contraproposta, recusada pelo clube. Houve mais uma troca de propostas, com rejeição mútua.
Insatisfeito, o jogador, julgando buscar o que lhe era direito, entrou na Justiça pedindo sua liberação do clube alegando que estava impedido de jogar e exercer a sua profissão, o que era verdade. O Palmeiras foi inflexível e encerrou as negociações. Só que se recusava a negociá-lo ou a emprestá-lo, com intuito de prejudicá-lo. Pior, isso tudo por ordem do presidente Mustafá Contursi.
A parte mais fraca, o jogador, está flagrantemente prejudicada. A Justiça brasileira, mais uma vez, demonstrou que é um nojo, favorecendo os poderesoso que não têm razão.