O site Comunique-se, especializado em informações do meio jornalístico, acaba de lançar o seu "blogger", um espaço para jornalistas criarem seu blogs. Está no site Blog-se. O irmão gêmeo do Superball Express pode ser acessado aqui. Tudo o que for escrito aqui neste espaço estará no outro, ou seja, os conteúdos serão os mesmo. Resolvi fazer o blog lá no Comunique-se apenas para divulgar o Superball original.
Espaço coordenado pelo jornalista paulistano Marcelo Moreira para trocas de idéias, de preferência estapafúrdias, e preferencialmente sobre música, esportes, política e economia, com muita pretensão e indignação.
sexta-feira, julho 04, 2003
Montevidéu - O técnico da seleção do Uruguai, Juan Ramón Carrasco perdeu a paciência com o baixo rendimento do time que está se preparando para disputar as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2006 e decidiu dispensar sete jogadores por deficiência técnica. Irritado com o desempenho da equipe no jogo-treino contra o Bella Vista - da 1ª Divisão do país - o treinador interrompeu a partida no segundo tempo e mandou os jogadores de volta para casa “até um novo aviso”. “Me dá asco ver a maneira como vocês estão jogando”, justificou o técnico. Os sete jogadores desconvocados são os zagueiros Cono Aguiar, Curbelo, Martuciello, Pablo Melo e Bruno Silva e os meio-campistas Marcelo Broli e Carlos Diogo. Aguiar, Curbelo e Broli são jogadores do Fênix, time dirigido por Carrasco antes de assumir a seleção. (Agência Estado)
A novela continua em Shepherd's Bush, o bairro operário londrino onde surgiu o Who e onde Pete Townshend mantém um apartamento de luxo. Segundo uma entrevista do guitarrista e líder da banda publicada na revista Billboard, "os laços de amizade que me unem a Roger Daltrey (vocalista) são motivos suficientes para um novo álbum do The Who".
O guitarrista afirma que o trabalho está em andamento no que será o primeiro disco da banda depois de It's Hard, de 1982. "Daltrey insistiu com ele para voltar ao estúdio e preparar o que seria um disco do The Who. A produção começará mais para o fim do ano."
A questão é que desde 1988 fala-se em um novo disco de músicas inéditas do Who. na época, John Entwistle, o baixista, afirmou que em 1989 o Who estaria reunido para compor e gravar material novo. Ninguém sabe o que aconteceu, mas naquele ano veio a público "The Iron Man", disco-solo de Townshend com voncidados especiais, entre eles o próprio Who tocando duas faixas. Aparentemente o álbum deveria ser um disco do grupo, mas algum problema impediu que isso ocorresse. Townshend, o principal compositor, aproveitou o material e fez um solo.
Desde então fala-se em um novo álbum, sem que omprojeto seja levado à frente. Probelmas empresariais e comerciais? Muito provavelmente, já que os três integrantes remanscentes era famosos pelas brigas e desentendimentos nos 18 anos initerruptos em que tocaram juntos oficialmente (1964-1982).
Pessoalmente, acho cada vez mais difícil um álbum novo do Who, ainda mais depois da morte de Entwistle em maio do ano passado.
A pirataria é um câncer para a indústria de entretenimento e de propriedade intelectual. É claro que a pirataria corrói a remuneração dos artistas e os investimentos em novos lançamentos, em propaganda em mídia e em shows.
Só que a crise é gerenalizada e o País está à beira de uma recessão, com o desemprego em alta e as ruas tomadas de camelôs, muitos deles profissionais qualificados e chefes de família desempregados. Esses cdaras precisam viver. E é aí que a pirataria age, no esquema de crime organizado. Em primeiro lugar, isso é questão de polícia. Em segundo lugar, de política federal, com ampla fiscalização. Em terceiro lugar, é questão de política econômica.
Entretanto, por mais que entendamos a questão da pirataria, uma coisa é certa: a indústria fonográfica brasileira (e, em menor escala, no mundo), é predatória. as gravadoras, a ponta mais forte da cadeia, esfola lojhista e artistas. Essas gravadoras ganhara dinheiro demais no Brasil entre o fim dos anos 50 e meados dos anos 90. A partir de 1996, começaram a perder dinheiro, muito dinheiro, e culparam a pirataria por isso. É apenas parte da verdade.
A crise do mercado fonográfico tem a ver com o preço absurdo que um CD atingiu nas lojas. Um lançamento hoje custa em média R$ 32. É piada. em vez de abaixar os preços, as gravadoras resolveram que querem recuperar o prejuízo no preço unitário. Diante disso, como condcenar a pirataria?
Este artigo foi extraído do site Whiplash, especializado em rock e heavy metal. O autor é o jornalista Ari Santa Lúcia Júnior. é uma outra visão sobre o problema da pirataria de CDs:
"Se você é apaixonado por música com certeza adora aquelas lojas de cds pequenas e especializadas, onde fala-se direto com o dono e encontra-se títulos raríssimos. De uns anos pra cá, infelizmente, elas estão diminuindo e ficou quase impossível achar uma hoje em dia.
Conversando com um amigo, que pediu pra não ser identificado, dono de uma dessas lojas sobreviventes de São Paulo, ele me disse que a situação nunca esteve tão ruim como hoje em dia. É comum você ler em diversos meios de comunicação artigos tendenciosos dizendo que a crise é por causa da pirataria e música digital, mas não foi bem o que ele me disse.
Segundo ele, o movimento continua o mesmo, mas vende-se muito menos devido ao preço dos cds. Todo mundo puxa música na internet, mas não é a mesma coisa do que ter o produto original nas mãos com encarte e tal. O problema é o preço dos cds e também a arrogância das gravadoras.
Em vez de abaixar o preço dos cds, elas gastam uma fortuna em publicidade contra pirataria e novas tecnologias que barram a cópia digita. “Hoje em dia é impossível eu vender um lançamento por menos de R$30, pois as gravadoras cobram mais de R$20 por cd, e além disso elas só querem vender para grandes lojas que compram bastante e mandam no mercado”.
Muitas lojas tentaram sobreviver com cds usados, mas a maioria foi para o saco. No interior a situação é pior, tornando-se uma tarefa para detetive encontrar uma loja só de cds.
Essa frase desse meu amigo explica bem a atual situação. “As gravadoras não estão nem aí em abaixar o preço dos cds para vender mais e expandir o acesso à cultura. Elas são arrogantes, montaram um esquema suicida de marketing que vai acabar com o mercado em poucos anos”.
quinta-feira, julho 03, 2003
Às vezes o presidente Luiz Inacio Lula da Silva surpreende pela ingenuidade. O episódio do boné do MST é exemplar. Um movimento que um dia teve preocupações sociais e que hoje não passa de um agrupamento terrorista e fora-da-lei coloca o presidente de uma nação como refém de seu passado. A cordialidade com que Lula tratou desqualificados como os líderes do MST em Brasília, em particular João Pedro Stédile, foi um erro político grosseiro, um indicativo de que o governo petista tolera bagunça, desordem, invasões e quebra da ordem institucional. Pior, incentiva o comportamento agressivo e destrutivo do MST. Stédile sai da reunião com Lula e afirma que as invasões vão continuar, fragilizando muito o governo federal. Essa é uma das situações institucionais mais lamentáveis dos últimos tempos. O governo Lula poderá ser responsabilizado diretamente por qualquer confronto armado que ocorra a partir de agora. E infelizmente eles vão ocorrer em breve. Talvez só assim os bandidos do MST possam ser freados e finalmente as terras improdutivas e ilegais de baronetes lafundiários sejam desapropriadas.
segunda-feira, junho 30, 2003
23/08 São Paulo - Olympia; 25/08 Rio de Janeiro - Canecão.
Pete Townshend, do The Who, vai lançar outro álbum gravado ao vivo nas próximas semanas, como parte de série Signature. De acordo com seu site oficial (http://www.petetownshend.com), o álbum foi gravado a partir de um show feito em agosto de 1993 na Brooklyn Academy of Music. O show teve Townshend tocando todas as faixas de seu álbum "Psychoderelict", além de favoritas do público como "Face the Face", "Behind Blue Eyes", "Magic Bus" e "The Kids Are Alright". Um MP3 de "English Boy" está disponível para ser baixado no site.