Uma das piores coisas produzidas pela música mundial está de volta, segundo a Folha Online. O grupo Metrô, aquele do "Beat Acelerado" da primeira metade dos anos 80, voltou a gravar com três dos cinco integrantes originais, incluindo a cantora Virginie. Esse é um dos fatos mais lamentáveis do ano. Leia mais aqui.
Espaço coordenado pelo jornalista paulistano Marcelo Moreira para trocas de idéias, de preferência estapafúrdias, e preferencialmente sobre música, esportes, política e economia, com muita pretensão e indignação.
sexta-feira, novembro 29, 2002
quinta-feira, novembro 28, 2002
Essa é uma das mais belas canções de Pete Townshend, nunca lançada oficialmente. Chamase "Classified":
When I have nothing else to do
I find me a paper
I take it on up to my room
You'll find me there later
Reading the classified
Looking
Reading the classified
Looking
When I have nothing else to do
I find me a paper
I take it on up to my room
You'll find me there later
Reading the classified
Looking
Reading the classified
Looking
I'm gonna find me love
I'm gonna find me a car
I'm gonna find me some land in the country far
And I'm gonna drive my lady there,
and pick up my Evening Star
When I have nothing else to do
I buy me a paper
I take it on back home
You'll find both of us later
Reading the classified
Looking
Reading the classified
Looking
When I have nothing else to do
I buy me a paper
I bring it on back home
Both of us later
You'll find us reading the classified
Looking looking looking
Reading the classified
Looking
Gonna sleep with my Woman
Look in the column of adoption
Where gonna get us one little boy and a girl
In the classified
And every time, every time I will remember you
(guitar solo)
Reading the classified
Gonna find me a love
I'm gonna find me a car
I'm gonna find me some land in the country far
And I'm gonna drive my lady there,
and pick up the Evening Star
When we have nothing else to do
A torcida do São Caetano não prestigiou seu time nem nos momentos decisivos do Nacional. O Anacleto Campanella recebeu ontem 3.989 torcedores. Foi a pior bilheteria de um mata-mata de quartas-de-final da história do Brasileiro. O recorde anterior pertencia a Bragantino x Bahia, que reuniram 5.700 pessoas na edição de 1990. Mesmo assim o time venceu o fluminense por 2 a 0 e quase se classificou para as semifinais do Brasileiro.
Do total de torcedores, aproximadamente 500 eram da equipe do Rio de Janeiro. Em todo este Brasileiro a torcida ignorou o São Caetano. Na fase de classificação, o time teve a segunda pior média de público -3.100 pagantes por partida.
quarta-feira, novembro 27, 2002
Do Estadão.com, autoria do reoórter Cosme Rímoli
Se o candidato Luiz Gonzaga Belluzzo estava desanimado com a fraca participação de conselheiros no lançamento de sua candidatura à presidência do Palmeiras, já pode se animar. O deputado estadual do PTB, Roque Barbieri, conseguiu 33 assinaturas, uma a mais que o necessário, para instalar uma Comissão de Inquérito Parlamentar, a "CPI do Palmeiras".
"Não sou aventureiro, muito menos quero aparecer. Estou no meu quarto mandato. Fui eleito pelo pessoal do mato. Sou de Birigüi. Resolvi lutar por essa CPI porque não agüento mais essa história de dinheiro sumir. Como um clube que era o mais forte do Brasil há quatro anos hoje cai para a segunda divisão? É a mesma coisa que uma pessoa tinha uma mansão e sem mais nem menos está morando na favela e devendo prestação. Chega de as coisas no futebol serem mal explicadas. Vamos investigar. Vou até o fim para apurar o que aconteceu de verdade no Palmeiras", promete, irritadíssimo, Roque Barbieri.
O deputado disse que teve várias informações de pessoas ligadas à própria diretoria do Palmeiras. Jura que não está fazendo campanha por Belluzzo. "Não tem essa história de apoiar o doutor Belluzzo. Falei com ele por telefone sobre a CPI e ele prometeu que viria ao meu gabinete na quinta-feira passada. Não apareceu e nem deu satisfação. Ou seja: deve ser trocar ‘seis por meia dúzia’ se ele entrar no lugar de Mustafá. Não tenho o menor interesse em saber quem vai ganhar a eleição. O problema é outro: mostrar para a opinião pública como os clubes são mal administrados no Brasil, de uma maneira que não tem nada de inocente. Nada."
A desculpa de que o Palmeiras é uma ‘instituição privada’ e de interesse apenas dos sócios não irá barrar os deputados. "Ninguém vai se esconder com essa história de instituição privada. O Bradesco também é e nós o investigamos aqui. O Palmeiras será investigado. A diretoria terá de explicar onde foi parar o dinheiro da Parmalat. Explicar a negociação do Donizete, que ficou pouquíssimo tempo e foi embora. Porque o Alexandre pertence ao clube mesmo jogando tão mal? Quem ganha com isso? Vou a fundo nas questões porque eu conheço futebol", prometeu o deputado.
A ligação de Roque Barbieri vai muito além do simples interesse de palmeirense. "Fui jogador do Bandeirante de Birigüi. Era médio-volante. Sei como as coisas costumam acontecer no futebol brasileiro. Irei fundo na má administração do dinheiro. Minhas fontes também me falaram que o diretor de futebol Sebastião Lapola ganha muito dinheiro. Quero que ele me explique de onde vem esse dinheiro e o porque de tão alto salário se o clube está na segunda divisão."
Roque Barbieri garante que não foi uma iniciativa apenas do PTB. "Olha, o interesse foi geral. Todos os partidos estão envolvidos nessa CPI. Menos, lógico, o PT, que é enrolado demais. Para decidir tudo eles precisam de reuniões, reuniões e mais reuniões. São 33 nomes. Mas conseguiria muito mais se quisesse. Acabei me conformando com o suficiente. Sei que a CPI não irá acontecer agora, mas logo no início do ano. Temos vários projetos urgentes para tocar na CPI agora como o orçamento. Mas em janeiro, o Palmeiras não escapa!"
O deputado confessa que é palmeirense apaixonado e não suporta mais ser humilhado em Birigüi. "Meus amigos chegaram a fazer carreata em frente à minha casa depois do rebaixamento do time. Eu disse que não iria ficar assim porque algo sério deveria ser feito. E vou fazer pelo meu clube. E que irá servir de exemplo aos outros clubes brasileiros que têm dirigentes que pensam que podem fazer o que desejam com eles. De agora em diante terão de dar satisfação à sociedade. Vai acabar a festa de Mustafá."
A CPI chega quando o presidente Mustafá Contursi estava muito satisfeito com o gesto de solidariedade dos conselheiros da situação. E se sentia reeleito. "Nosso grupo continua forte o suficiente para conseguir fazer o novo presidente. Essa é a prova de que foi o futebol que acabou indo mal. E o futebol é uma parte importante, mas não é todo o Palmeiras. O clube está muito bem administrado", resume o ex-presidente e uma das pessoas mais influentes no clube, Carlos Facchina.
Só que, graças à CPI do deputado Barbieri, Mustafá terá de provar que administra realmente bem o Palmeiras. Se não for...
terça-feira, novembro 26, 2002
O protesto de motoristas de ônibus que paralisa a cidade de São Paulo desde a zero hora de ontem, dia 25 de novembro, decretou o fim do governo de Marta Suplicy (PT). Digo isso com pesar, pois ela tinha tudo para fazer um governo. É bem verdade que a cidade está bem melhor do que na época da dupla nojenta Pitta-Maluf, mas aí já é demais (os caras destruíram a cidade de tal forma que mesmo se a cadeira de prefeito estivesse vaga a cidade estaria melhor).
A falta de comando na área de transportes evidenviou uma prefeitura anáquica e perdida, refém de um bando de celerados e bandiodos que se intitulam motoristas de ônibus e de uma quadrilha de empresários que a cada três meses faz locaute para pressionar por subsídios, aumento de tarifas outras vantagens. Para completar, a pasta dos transportes é uma usina de corrupção e irregularidades.
A cidade está parada e a prefeita nada faz, assim como a Polícia Militar. O governo Marta acabou.
Parece que mais uma boa banda de rock dos anos 90 está acabando. Os Black Crowes oficialmente estão em longas férias, mas seu vocalista, que acaba de lançar o primeiro disco solo, não se considera mais membro do grupo. leia aqui
segunda-feira, novembro 25, 2002
Mais um dinossauro deve estar aportando por aqui em 2003, a julgar pelo e-mail que recebi hoje. Ainda não há confirmação oficial, mas seria bastante interessante ver o Status Quo, veterana banda inglesa de hard rock dos anos 60 com sua formação quase original.
"O Status Quo estará tocando no Brasil pela primeira vez na história. As datas confirmadas são: dia 14 de fevereiro de 2003 no Rio de Janeiro (ATL) e 15 de fevereiro em São Paulo (Direct TV). O fã clube do Quo no Brasil lutou por anos para viabilizar esta turnê, inclusive indo até a Inglaterra em 1996 e encontrando pessoalmente a banda. Agora é a vez de mostrarmos quantos somos e como admiramos uma das maiores lendas vivas do rock.
Rossi e Parfitt, os lendários guitarristas e membros originais da banda (que se juntaram há mais de 35 anos), juntamente com Andy Bown (25 anos com a banda), Rhyno (15 anos com a banda) e Letley (novo baterista) estarão por aqui para nos encantar com 'Down Down', 'Caroline', 'Rockin all over the World 'e todo o seu clássico repertório."
Para entrar em contato com o fã clube:
Site: http://geocities.yahoo.com.br/quobrasil
E-mail: sqbrpres@globo.com
Telefone: 011 9988 6371 (Fernando)
Sai ainda nesta semana um CD duplo chamado "Left for Live: Deluxe Edition", que se trata de uma versão expandida do "Left For Live", álbum al vivo editado em 1999 pela JOHN ENTWISTLE BAND, que acompanhava a carreira solo do baixista do Who, morto em 27 de julho passado em Las Vegas.
O álbum retrata a turnê chamada "Left For Dead: The Sequel", realizada pelo grupo entre 1998-1999, que na época contava com John Entwistle no baixo e vocal, Steve Luongo na bateria, Godfrey Townsend na guitarra e Gordon Cotton nos teclados. Entre as doze faixas adicionais, uma em especial chama atenção: "Bogeyman", que se trata de uma recriação da banda feita sobre uma base de bateria composta por ninguém menos que Keith Moon.
Eis a lista de músicas: "Bogeyman"/ "Horror Rock (Nightmare)"/ "The Real Me"/ "Sometimes"/ "My Size"/ "You"/ "Darker Side of Night"/ "Love is a Heart Attack"/ "Success Story"/ "Trick of the Light"/ "Cousin Kevin"/ "Under a Raging Moon"/ "Boris the Spider"/ "905"/ "Had Enough"/ "Endless Vacation"/ "I'll Try Again Today"/ "Whiskey Man"/ "Too Late the Hero"/ "Young Man Blues"/ "Shakin' All Over"/ "Heaven & Hell"/ "Summertime Blues" e "My Wife".
Muita gente perde tempo às vezes tentando achar adjetivos para dizer o quanto um show foi bom ou ruim. No caso de monstros sagrados, é perda de tempo. Na última sexta-feira, no Morumbi, foi assim com o Rush, o trio canadense que tocou hard/heavy rock progressivo por mais de três horas. O show foi excelente. Simplesmente assim. Tão excelente quanto as recentes apresentações de Rolling Stones, AC/DC, U2, Eric Clapton, Iron Maiden e Roger Waters.
Valeram a pena as mais de duas décadas de espera. O show do Rush em São Paulo mesclou todas as fases dos 33 anos de carreira da banda, pirotecnia e, principalmente, ótima música, o que agradou o público de todas as idades. O trio canadense também se mostrou bastante carismático e profissional. Foi um espetáculo para ficar na memória das mais de 62 mil pessoas que foram ao estádio do Morumbi. Pais estavam extasiados, filhos estavam boquianbertos com a qualidade e com o peso do som do trio. ajudou o fato de que o som estava ótimo.
A banda entrou no palco às 21h50. O show estava previsto para começar 20 minutos antes, mas o transito de São Paulo provocou o atraso. Iniciou com "Tom Sawyer", de 1981. Este é o maior sucesso do Rush.
Depois de "Tom Sawyer", vieram "Distant Early Morning", do disco Grace Under Pressure, de 1984, "New World Man", de 1982, e "Roll the Bones", do álbum homônimo, de 1991. O telão do estádio mesclava cenas futuristas com imagens do palco. Em seguida, a instrumental "YYZ", também do disco "Moving Pictures", para emendar a bela e triste "The Pass", que, segundo Lee, e uma dos sons favoritos da banda.
Ao final da primeira parte do show, o trio canadense tocou clássicos, como "Freewill", do álbum "Permanent Waves" (1980), "Closer to the Heart", do disco Farwell to Kings (1977), e "Natural Science", também do "Permanent Waves".
Depois de 20 minutos de intervalo, o Rush voltou ao palco do Morumbi com "One Little Victory", o primeiro single do novo disco, "Vapor Trails", lançado recentemente. Na sequência, veio "Driven", do "Test For Echo" _álbum símbolo da banda na década de 90_, "Gosth Rider" e "Secret Touch", ambas do Vapor Trail.
O solo do baterista Neil Peart, intitulado "The Rhythm Method", é simplesmente algo insano e extraterrestre. Nunca na história alguém solou como ele. Diferentemente do que faz no resto do mundo, o musico incluiu ritmos "latinos" na sua apresentação, que durou mais de 10 minutos. Durante o solo, a plataforma da bateria se movimentava, mudando o músico de posição.
Depois da quebradiera e do terremoto de Peart, um momento acústico, "Resist" _diferente da original_, duas partes de "2112 (Overture e Temples of Syrinx)", "Limelight", do álbum "Moving Pictures", e finalizou com "Spirit of Radio", do disco "Permanent Waves".
Para o bis, a primeira parte de "By-Tor & the Snow Dog", do álbum Fly by Night (1975), pelos três primeiros minutos de "Cygnus X-1" e por "Working Man", do primeiro álbum, "Rush", de 1974. Faltaram as magníficas "Finding My Way", "Red Barchetta", "The Mission", "Time Stand Still" ... Tudo bem, fica para a próxima turnê.
Está para chegar às livrarias um dos mais completos estudos jornalísticos sobre a nojenta ditadura militar brasileira, de autoria do jornalista Elio Gaspari. A obra é importante porque retrata o que o período militar realmente foi: o governo brasileiro transformado em uma república de patetas, um bando de palhaços fardados arruinando o País e matando sua gente indiscriminadamente. Os dois primeiros volumes trazem importante detalhamento da tortura praticada por aqueles animais. O nome do livro é " "As Ilusões Armadas" (São Paulo: Companhia das Letras)"