Fora Romário
Tenho restrições à convocaão de Romário para a seleção. Se ele era imprescindível em 1994 e 1998, hoje já não o é. Quanto mais velho fica, mais arrogante e pedante se torna, mais mal-educado e transgressor ele fica. Numa Copa do Mundo uma seleção tem de contar com os 23 jogadores 100%. Não dá para levar alguém que assume não correr ou não ter condição de jogar 90 minutos.
Também é injusto fazer alguém correr por ele e por outro por 90 minutos. É muito desgastante. Romário joga para ele, não para o time. Se antes ele corria e se mostrava mais participativo, hoje ele não é mais assim. Romário não coopera, não colaboram, então não serve para a seleção.
Isso sem falar no constante desrespeito a todos que o cercam. ela acha que é Deus, e não é, acha que pode fazer o que quiser, e não pode.É mau caráter e indolente. Até 1998 dava para tolerar, mas agora não mais. Foi só ele pegar uma defesa um pouquinho melhor e mais violenta nas Eliminatórias (Uruguai, em Montevidéu) que ele desaparece.
Se Romário jogar o dobro do que jogou no passado, merece a convocação. Caso contrário, que fique enfurnado no bairro da Penha, no Rio, ao lado do lixo Eurico Miranda.
Espaço coordenado pelo jornalista paulistano Marcelo Moreira para trocas de idéias, de preferência estapafúrdias, e preferencialmente sobre música, esportes, política e economia, com muita pretensão e indignação.
quarta-feira, janeiro 30, 2002
Torcida tem que ser proibida de ir a treinos de times de futebol
É fato que o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, está novamente tendo dificuldades para lidar com a pressão da torcida por conta de jogadores não-convocados. Mas não precisava agredir um torcedor na porta do hotel em Goiânia (se é que a agressão realmente ocorreu). Não resta dúvida de que o torcedor, profundamente mal-educado, merecia apanhar, mas não DEVIA apanhar, ainda mais do técnico da seleção...
De qualquer forma, desde 1993 defendo que treino não tem que ter torcida. Devido a atitudes demagógicas, interesseiras e outros interesses inconfessáveis, os treinos da seleção brasileira são abertos a torcedores aqui e no exterior. E aí aparecem situações constrangedoras como as que estamos vendo desde 2000, com as arquibancadas cheias de gente sem o que fazer, desocupados e vagabundos em geral, que se portam como torcedores ruidosos pedindo Romário.
Essa praga de torcida em treino se alastrou pelos clubes e culminou com a agressão a Edílson no Parque São Jorge, em 2000, fato que provocou a saída dele do Cortinthians. Treino é treino, jogo é jogo. A torcida acha que tem o direito de fazer o que quer. Não tem. Se quer protestar, que proteste nas ruas e nos jogos oficiais. Nos treinos a torcida tem que ficar fora, deixar os jogadores trabalharem em paz.
Ao que me consta, não existe público em ensaio de banda de rock, de peça de teatro, em capítulo de novela. Seria ridículo os Rolling Stones estarem ensaiando e um bando desocupados e vagabundos ficar gritando na platéia por "Satisfaction", "Let it Bleed", "Street Fighting Man" ou músicas obscuras como "No Expectations", "Worried About You", "Winter" e outras.
É fato que o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, está novamente tendo dificuldades para lidar com a pressão da torcida por conta de jogadores não-convocados. Mas não precisava agredir um torcedor na porta do hotel em Goiânia (se é que a agressão realmente ocorreu). Não resta dúvida de que o torcedor, profundamente mal-educado, merecia apanhar, mas não DEVIA apanhar, ainda mais do técnico da seleção...
De qualquer forma, desde 1993 defendo que treino não tem que ter torcida. Devido a atitudes demagógicas, interesseiras e outros interesses inconfessáveis, os treinos da seleção brasileira são abertos a torcedores aqui e no exterior. E aí aparecem situações constrangedoras como as que estamos vendo desde 2000, com as arquibancadas cheias de gente sem o que fazer, desocupados e vagabundos em geral, que se portam como torcedores ruidosos pedindo Romário.
Essa praga de torcida em treino se alastrou pelos clubes e culminou com a agressão a Edílson no Parque São Jorge, em 2000, fato que provocou a saída dele do Cortinthians. Treino é treino, jogo é jogo. A torcida acha que tem o direito de fazer o que quer. Não tem. Se quer protestar, que proteste nas ruas e nos jogos oficiais. Nos treinos a torcida tem que ficar fora, deixar os jogadores trabalharem em paz.
Ao que me consta, não existe público em ensaio de banda de rock, de peça de teatro, em capítulo de novela. Seria ridículo os Rolling Stones estarem ensaiando e um bando desocupados e vagabundos ficar gritando na platéia por "Satisfaction", "Let it Bleed", "Street Fighting Man" ou músicas obscuras como "No Expectations", "Worried About You", "Winter" e outras.
Audiência qualificada
Audiência qualificada é isso... meu amigo e parceiro Maurício Gaia, o líder do blog Mauricéia Desvairada, fez alusão à polêmica a respeito dos textos/opiniões do jornalista de Santo André Célio Franco, que "desejou" em dezembro que Celso Daniel, prefeito de Santo André assassinado, fosse para o inferno. Mesmo com Daniel morto, o ultraconservador e ultradireitista (e também mal-educado) Franco continuou destilando seu ódio contra o PT e contra o prefeito assassinado emn textos para a imprensa do ABC. A repercussão de tais barbaridades foi enorme, e mais aimplificada com a remissão que o Maurício colocou no Mauricéia Desvairada.
Audiência qualificada é isso... meu amigo e parceiro Maurício Gaia, o líder do blog Mauricéia Desvairada, fez alusão à polêmica a respeito dos textos/opiniões do jornalista de Santo André Célio Franco, que "desejou" em dezembro que Celso Daniel, prefeito de Santo André assassinado, fosse para o inferno. Mesmo com Daniel morto, o ultraconservador e ultradireitista (e também mal-educado) Franco continuou destilando seu ódio contra o PT e contra o prefeito assassinado emn textos para a imprensa do ABC. A repercussão de tais barbaridades foi enorme, e mais aimplificada com a remissão que o Maurício colocou no Mauricéia Desvairada.
Jethro Tull vai regravar músicas com formação original
Uma notícia interessante vem de Los Angeles. A veterana banda inglesa de rock progressivo Jethro Tull está produzindo um DVD sobre a trajetória do grupo e vai conter uma grande surpresa: a regravação de clássicos do começo da carreira do grupo com a primeira formação que teve, datada de 1968. De acordo com informações de sites ingleses, Ian Anderson, o vocalista e flautista que lidera a banda, convidou Mick Abrahams (guitarra), Clive Bunker (bateria) e Glen Cornick (baixo). Entre as músicas cotadas para serem regravadas estão "My Sunday Feeling" e "Song for Jeffrey", entre outras.
Dos músicos da formação original, excetuando-se Anderson, apenas Mick Abrahams chegou a ter trabalhos com alguma repercussão após a sua saída da banda, em 1969. Chegou a tocar em uma banda que fez algum sucesso entre 1971 e 1973 na Inglaterra chamada Bloodwin Pigs. Desapareceu do cenário musical até meados dos anos 80, quando ressurgiu com três albuns solo .
Atualmente o Jethro Tull tem como membros fixos Ian Anderson, Martin Barre (guitarrista que substituiu Abrahams em 1969) e o tecladista Andy Giddings. A bateria é frequentemente ocupada por Doane Perry, que atua como convidado. Já o baixo é revezado por uma série de músicos contratados. O último trabalho oficial da banda é "J-Tull.com", lançado em 2000.
Uma notícia interessante vem de Los Angeles. A veterana banda inglesa de rock progressivo Jethro Tull está produzindo um DVD sobre a trajetória do grupo e vai conter uma grande surpresa: a regravação de clássicos do começo da carreira do grupo com a primeira formação que teve, datada de 1968. De acordo com informações de sites ingleses, Ian Anderson, o vocalista e flautista que lidera a banda, convidou Mick Abrahams (guitarra), Clive Bunker (bateria) e Glen Cornick (baixo). Entre as músicas cotadas para serem regravadas estão "My Sunday Feeling" e "Song for Jeffrey", entre outras.
Dos músicos da formação original, excetuando-se Anderson, apenas Mick Abrahams chegou a ter trabalhos com alguma repercussão após a sua saída da banda, em 1969. Chegou a tocar em uma banda que fez algum sucesso entre 1971 e 1973 na Inglaterra chamada Bloodwin Pigs. Desapareceu do cenário musical até meados dos anos 80, quando ressurgiu com três albuns solo .
Atualmente o Jethro Tull tem como membros fixos Ian Anderson, Martin Barre (guitarrista que substituiu Abrahams em 1969) e o tecladista Andy Giddings. A bateria é frequentemente ocupada por Doane Perry, que atua como convidado. Já o baixo é revezado por uma série de músicos contratados. O último trabalho oficial da banda é "J-Tull.com", lançado em 2000.
segunda-feira, janeiro 28, 2002
Round final - a resposta da Prefeitura de Santo André
O sr. Célio Franco, do alto de sua arrogancia e incompetencia, se julga no direito de julgar o trabalho do prefeito Celso Daniel e tecer comentarios pessoais sobre ele, que não apenas passam longe da verdade como distorce a realidade, como distorcido é o cerebro deste que se diz jornalista, mas defende causas que contrariam os preceitos da formaçaõ humanista dos que militam no jornalismo.
Sr. Célio Franco, você não tem o direito e capacidade para qualquer julgamento sério sobre Celso Daniel. Apenas por uma razão: Celso Daniel está a anos-luz de distância de sua mediocridade. Infelizmente perdemos nosso prefeito - o melhor prefeito que Santo André ja viu e um dos mais talentosos politicos que o Brasil começava a conhecer.
Mandaria o senhor estudar, como já o fizeram antes. Mas seria uma ofensa aos grandes mestres que nos ensinam a lutar por um mundo mais justo. As páginas da boa literatura - técnica ou ficcional - não merecem que dedos imundos as toquem.
Sr. Celio Franco, Celso entra para a memória do País como símbolo de que é possível um mundo melhor e que vale a pena lutar pelas causas justas. Agora o senhor segue para o seu devido lugar - a lata de lixo da mediocridade absoluta e do mau-caratismo rasteiro. Volte ao convívio dos ratos que o cercam, e dos quais o sr. come os restos em doses humilhantes de bajulação e serventia.
Eduardo Luiz Correia
Secretário de Comunicação da PMSA
O sr. Célio Franco, do alto de sua arrogancia e incompetencia, se julga no direito de julgar o trabalho do prefeito Celso Daniel e tecer comentarios pessoais sobre ele, que não apenas passam longe da verdade como distorce a realidade, como distorcido é o cerebro deste que se diz jornalista, mas defende causas que contrariam os preceitos da formaçaõ humanista dos que militam no jornalismo.
Sr. Célio Franco, você não tem o direito e capacidade para qualquer julgamento sério sobre Celso Daniel. Apenas por uma razão: Celso Daniel está a anos-luz de distância de sua mediocridade. Infelizmente perdemos nosso prefeito - o melhor prefeito que Santo André ja viu e um dos mais talentosos politicos que o Brasil começava a conhecer.
Mandaria o senhor estudar, como já o fizeram antes. Mas seria uma ofensa aos grandes mestres que nos ensinam a lutar por um mundo mais justo. As páginas da boa literatura - técnica ou ficcional - não merecem que dedos imundos as toquem.
Sr. Celio Franco, Celso entra para a memória do País como símbolo de que é possível um mundo melhor e que vale a pena lutar pelas causas justas. Agora o senhor segue para o seu devido lugar - a lata de lixo da mediocridade absoluta e do mau-caratismo rasteiro. Volte ao convívio dos ratos que o cercam, e dos quais o sr. come os restos em doses humilhantes de bajulação e serventia.
Eduardo Luiz Correia
Secretário de Comunicação da PMSA
Célio Franco x Daniel Lima (Livre Mercado) - parte 2
"7) Celso Daniel foi contra o Hospital Regional de Clínicas. O hospital só saiu do papel graças à pressão do jornal Diário do Grande ABC (e fui eu, graças a Deus, quem fiz, como editor executivo de Política, juntamente com o jornalista João Paulo Soares, a entrevista pingue-pongue em que o governador garantiu que concluiria o hospital). Mas, mesmo sendo contra a obra no discurso, o prefeito não deixou de tentar capitalizar o hospital para sua administração durante o evento de inauguração.
Meus comentários -- Salvo erro de interpretação, Celso Daniel não foi propriamente contrário à obra, mas reunia informações de seu secretariado sobre a maior relevância de descentralizar o investimento em várias unidades espalhadas pelo município, em vez de concentrá-la num único endereço. Poderia estar até enganado, e isso só o tempo dirá, embora já se tenham estudos que recomendem a pulverização geográfica de unidades. Agora, quanto à capitalização da obra do ponto de vista político, trata-se
de ritual ao qual todo administrador público, em situação semelhante, se lança de forma inescapável, sob pena de ser rotulado de estúpido pelo comportamento padrão dos políticos brasileiros -- seriamente impulsionados pela mídia política brasileira.
8) Assim como também tentou capitalizar politicamente a inauguração das obras do Rio Tamanduateí e da Avenida dos Estados, financiadas com dinheiro do governo do Estado (Mário Covas de novo).
Meus comentários -- O Semasa, ligado ao Paço de Santo André, também participou das obras com recursos dos contribuintes.
9) Celso Daniel foi responsável pelos maiores precatórios (dívidas decorrentes de sentença judicial) da história de Santo André.
> Lembra-se da desapropriação do terreno da Alzira Franco e do Parque Guaraciaba?
Meus comentários -- Esse erro histórico do prefeito em sua primeira gestão, e tudo que fez na sequência para tentar livrar-se do
abacaxi, só mostram o quanto ele evoluiu. Contrariamente a muitos gestores públicos que praticam erros novos e cada vez mais graves a cada gestão.
10) Lembra-se ainda do Parque Central, que seria, segundo a Prefeitura, o maior parque da cidade, semelhante ao Central Park, de Nova York? E que virou um enorme lixão?
Meus comentários -- O que é o Parque Central perto do legado regional que ele deixou? O que outros prefeitos fizeram pelo mesmo espaço?
11) Celso Daniel não tinha nada de democrático. Era um homem arrogante e que não admitia espaço para o contraditório. Muitos colegas jornalistas sempre reclamaram da dificuldade para entrevistá-lo, principalmente quando se tratava de assunto contrário a sua administração.
Meus comentários -- Tive alguns arranca-rabos com o Celso Daniel, mas jamais o canal democrático de interlocução foi interrompido. Uma certa arrogância todos nós, administradores públicos e jornalistas, acabamos por carregar em doses maiores ou menores, e também apenas por interpretações distorcidas. Nada que uma conversa em dia mais propício não
resolva. Pelo menos para quem tem bom senso. Com o Celso Daniel, a reciprocidade de bom senso sempre prevaleceu nos contatos que tivemos.
12) Por fim, Celso Daniel cultivava amizades estranhas. Apesar de se dizer que era um homem inteligente, acabou deixando a chave do cofre da Prefeitura em mãos muitas vezes pouco confiáveis. As suas ligações com o "amigo" Sérgio Sombra, que estava no carro no momento do rapto do prefeito, ainda merecem melhor investigação, que com certeza a Polícia fará. Por que não começar com uma quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico para descobrir o que há por trás de toda essa tragédia?
Meus comentários -- Estamos de novo invadindo o terreno das especulações, sobre o qual, insisto, não trafego. Nada que eventualmente venha a pretender manchar a biografia pessoal de Celso Daniel atingirá sua história político-administrativa em proporção minimamente capaz de abalar sua herança de mentor público da regionalidade jamais construída
pelos seus antecessores, pela comunidade e que, também é, um dogma deste jornalista que, ao fundar LIVRE MERCADO em 1999 (antes, portanto, do Consórcio Intermunicipal de Prefeitos), tinha em seu horizonte um Grande ABC que honrasse a própria denominação."
"7) Celso Daniel foi contra o Hospital Regional de Clínicas. O hospital só saiu do papel graças à pressão do jornal Diário do Grande ABC (e fui eu, graças a Deus, quem fiz, como editor executivo de Política, juntamente com o jornalista João Paulo Soares, a entrevista pingue-pongue em que o governador garantiu que concluiria o hospital). Mas, mesmo sendo contra a obra no discurso, o prefeito não deixou de tentar capitalizar o hospital para sua administração durante o evento de inauguração.
Meus comentários -- Salvo erro de interpretação, Celso Daniel não foi propriamente contrário à obra, mas reunia informações de seu secretariado sobre a maior relevância de descentralizar o investimento em várias unidades espalhadas pelo município, em vez de concentrá-la num único endereço. Poderia estar até enganado, e isso só o tempo dirá, embora já se tenham estudos que recomendem a pulverização geográfica de unidades. Agora, quanto à capitalização da obra do ponto de vista político, trata-se
de ritual ao qual todo administrador público, em situação semelhante, se lança de forma inescapável, sob pena de ser rotulado de estúpido pelo comportamento padrão dos políticos brasileiros -- seriamente impulsionados pela mídia política brasileira.
8) Assim como também tentou capitalizar politicamente a inauguração das obras do Rio Tamanduateí e da Avenida dos Estados, financiadas com dinheiro do governo do Estado (Mário Covas de novo).
Meus comentários -- O Semasa, ligado ao Paço de Santo André, também participou das obras com recursos dos contribuintes.
9) Celso Daniel foi responsável pelos maiores precatórios (dívidas decorrentes de sentença judicial) da história de Santo André.
> Lembra-se da desapropriação do terreno da Alzira Franco e do Parque Guaraciaba?
Meus comentários -- Esse erro histórico do prefeito em sua primeira gestão, e tudo que fez na sequência para tentar livrar-se do
abacaxi, só mostram o quanto ele evoluiu. Contrariamente a muitos gestores públicos que praticam erros novos e cada vez mais graves a cada gestão.
10) Lembra-se ainda do Parque Central, que seria, segundo a Prefeitura, o maior parque da cidade, semelhante ao Central Park, de Nova York? E que virou um enorme lixão?
Meus comentários -- O que é o Parque Central perto do legado regional que ele deixou? O que outros prefeitos fizeram pelo mesmo espaço?
11) Celso Daniel não tinha nada de democrático. Era um homem arrogante e que não admitia espaço para o contraditório. Muitos colegas jornalistas sempre reclamaram da dificuldade para entrevistá-lo, principalmente quando se tratava de assunto contrário a sua administração.
Meus comentários -- Tive alguns arranca-rabos com o Celso Daniel, mas jamais o canal democrático de interlocução foi interrompido. Uma certa arrogância todos nós, administradores públicos e jornalistas, acabamos por carregar em doses maiores ou menores, e também apenas por interpretações distorcidas. Nada que uma conversa em dia mais propício não
resolva. Pelo menos para quem tem bom senso. Com o Celso Daniel, a reciprocidade de bom senso sempre prevaleceu nos contatos que tivemos.
12) Por fim, Celso Daniel cultivava amizades estranhas. Apesar de se dizer que era um homem inteligente, acabou deixando a chave do cofre da Prefeitura em mãos muitas vezes pouco confiáveis. As suas ligações com o "amigo" Sérgio Sombra, que estava no carro no momento do rapto do prefeito, ainda merecem melhor investigação, que com certeza a Polícia fará. Por que não começar com uma quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico para descobrir o que há por trás de toda essa tragédia?
Meus comentários -- Estamos de novo invadindo o terreno das especulações, sobre o qual, insisto, não trafego. Nada que eventualmente venha a pretender manchar a biografia pessoal de Celso Daniel atingirá sua história político-administrativa em proporção minimamente capaz de abalar sua herança de mentor público da regionalidade jamais construída
pelos seus antecessores, pela comunidade e que, também é, um dogma deste jornalista que, ao fundar LIVRE MERCADO em 1999 (antes, portanto, do Consórcio Intermunicipal de Prefeitos), tinha em seu horizonte um Grande ABC que honrasse a própria denominação."
Célio Franco x Daniel Lima (Livre Mercado) - parte 1
Esse é o texto que Célio Franco enviou à revista Livre Mercado e que foi enviada pelo resumo diário eletrônico da revista aos seus leitores/assinantes. Essa carta foi escrita e enviada após a morte de Celso Daniel, na semana passada, é e uma autêntica compilação de atrocidades verbais. A cada ataque de Franco, destaco em negrito o comentário de Daniel Lima, editor e proprietário da Livre Mercado::
"Caro Daniel Lima, entendo toda sua dor e o respeito pelo ser humano e pelo homem público Celso Daniel, assassinado brutalmente no último fim de semana. Mas, mesmo sentindo a dor pela tragédia humana e correndo o risco de ser antipático (para dizer o menos) ao criticar o prefeito de Santo André, gostaria, a bem da verdade, de dizer algumas palavras sobre Celso
Daniel:
1) Não entendo que ele tenha sido um bom administrador público, mesmo porque foi um dos principais responsáveis pela evasão industrial ao aumentar impostos (como o IPTU), taxas de água e de lixo a índices muito acima da inflação.
Meus comentários -- Embora reconheça que Celso Daniel -- e sempre escrevi isso -- não tenha tido o faro fino de desenvolvimento econômico que os empreendedores gostariam e a comunidade necessita, a realidade é que, mesmo assim, Celso Daniel esteve muito acima da média histórica de seus antecessores, absolutamente omissos na matéria. Alçá-lo, por isso, à condição de um dos maiores responsáveis pela evasão industrial, ao aumentar impostos em índice acima da inflação, é distorcer os fatos. Celso Daniel tem responsabilidade subsidiária. Até porque o perfil das perdas econômicas de Santo André foi atenuado nos últimos anos. Sua atuação à frente do Consórcio de Prefeitos e da Agência de Desenvolvimento Econômico ajudou a moldar uma arquitetura de personalidade regional especialíssima no espectro público do Grande ABC. Bastaria isso, somente isso, para destacá-lo de todos os demais, que, verdade seja dita, tiveram dificuldades de entender sua vocação metropolitana. Mesmo sem ter
pavimentado os caminhos econômicos de Santo André com o ímpeto desejado e necessário, atribuir-lhe preferencialmente o esburacamento da desindustrialização é exagerar na dose.
2) Na gestão de Celso Daniel, Santo André se transformou numa das cidades mais complicadas para se abrir uma empresa, tantos os entraves burocráticos. Basta consultar os escritórios de contabilidade para saber do que estou falando.
Meus comentários -- A revolução que Celso Daniel fez no atendimento ao contribuinte no chamado Térreo 1 do Paço Municipal de Santo André, informatizando todos os procedimentos e eliminando filas de espera, mereceu premiações diversas. Já o atendimento aos empreendedores não conseguiu atingir o mesmo nível, embora superasse largamente as realidades anteriores, de prefeitos pouco afeitos ao assunto. Já que me convidou a ouvir alguém, o Humberto Batella, um dos contabilistas mais antigos
da região, afirma com todas as letras -- resultado da participação efetiva como colaborador da gestão de Celso Daniel: os procedimentos durante o período de comando do prefeito que se foi são incomparavelmente melhor que os anteriores.
3) Grandes empreendedores (que, por dever de ofício e garantia constitucional, não posso revelar) sempre reclamaram das
dificuldades colocadas pelos secretários e demais burocratas da Prefeitura de Santo André (será que para vender facilidades?) para aprovar projetos. Muitos chegaram a desistir de investir em Santo André, preferindo outras cidades do Grande ABC e do Interior do Estado. Basta uma consulta atenta a matérias do Diário do Grande ABC para descobrir quais são esses empreendimentos.
Meus comentários -- Esse suposto varejismo de jogo de influência é um terreno movediço sobre o qual, por razões éticas, só trato com absoluta segurança de provas documentais. Fora isso, excluo qualquer ilação.O enredo ao qual você se refere é generalizado na literatura da administração pública brasileira a ponto de se confundir realidade com mistificação. Daí a razão de só trabalhar com provas ou com evidências que não se escondam no anonimato irresponsável ou covarde.
4) Celso Daniel não foi um intelectual tão brilhante como se afirma. Foi, isso sim, um intelectual ultrapassado, equivocado e apegado a idéias estatizantes e de coloração comunista, que se mostraram ineficazes para atenuar as diferenças sociais no mundo todo. Tanto é que o mundo civilizado e contemporâneo abandonou definitivamente essas velharias para adotar as idéias liberais do livre mercado.
Meus comentários -- Celso Daniel ainda estava distante do que, como jornalista, defendo como liberalismo social ou como socialismo liberal expresso nas linhas gerais das obras de Anthony Giddens, o mentor intelectual de Tony Blair. Entretanto, também está a léguas da contaminação comunista a que você se refere. Tenho o texto bruto do programa do PT que ele apresentou recentemente em Recife e anotei os pontos sobre os quais discordo, mas isso não significa que ele fosse um
vanguardista do atraso. Na definição pragmática do exercício de sua administração, não tem o peso preponderante porque Celso Daniel foi mais pragmático, considerando as realidades locais para suas propostas. A evolução teórica do Celso Daniel comunista dos primeiros tempos e o Celso Daniel defensor do Estado forte destes últimos tempos foi muito mais significativa, por exemplo, que outros exemplares (inclusive locais) de comunistas que se tornaram dinossauros populistas. Celso Daniel acabaria, como eu, se aproximando mais e mais da Terceira Via. Ele, saído da extrema-esquerda. Eu, de centro-direita.
5) Celso Daniel foi bom, isso sim, para ajudar a criar somente no papel instrumentos como a Agência de Desenvolvimento e o Consórcio Intermunicipal. Mas só para ajudar a criar, visto que esses organismos nunca deram resultados concretos, como demonstram à farta as matérias da própria revista Livre Mercado e do jornal Diário do Grande ABC. Celso Daniel não gostava de governar, tanto que viajava o tempo inteiro. Celso Daniel era bom de populismo e de demagogia, mas péssimo implementador e executivo de idéias.
Meus comentários -- A Câmara Regional não era e não é uma instância de poder sobre a qual se deva julgar a competência ou a incompetência individual de qualquer agente público do Grande ABC porque é uma instituição em que o coletivo prevalece na sistematização de propostas e nas deliberações práticas e, acima disso, como você mesmo expressa, embora com outro sentido, marcada profundamente pelo viés político-partidário quando chega a hora de a onça beber água -- isto é, quando se vai decidir
aonde vai-se aplicar o dinheiro público do Estado."
Esse é o texto que Célio Franco enviou à revista Livre Mercado e que foi enviada pelo resumo diário eletrônico da revista aos seus leitores/assinantes. Essa carta foi escrita e enviada após a morte de Celso Daniel, na semana passada, é e uma autêntica compilação de atrocidades verbais. A cada ataque de Franco, destaco em negrito o comentário de Daniel Lima, editor e proprietário da Livre Mercado::
"Caro Daniel Lima, entendo toda sua dor e o respeito pelo ser humano e pelo homem público Celso Daniel, assassinado brutalmente no último fim de semana. Mas, mesmo sentindo a dor pela tragédia humana e correndo o risco de ser antipático (para dizer o menos) ao criticar o prefeito de Santo André, gostaria, a bem da verdade, de dizer algumas palavras sobre Celso
Daniel:
1) Não entendo que ele tenha sido um bom administrador público, mesmo porque foi um dos principais responsáveis pela evasão industrial ao aumentar impostos (como o IPTU), taxas de água e de lixo a índices muito acima da inflação.
Meus comentários -- Embora reconheça que Celso Daniel -- e sempre escrevi isso -- não tenha tido o faro fino de desenvolvimento econômico que os empreendedores gostariam e a comunidade necessita, a realidade é que, mesmo assim, Celso Daniel esteve muito acima da média histórica de seus antecessores, absolutamente omissos na matéria. Alçá-lo, por isso, à condição de um dos maiores responsáveis pela evasão industrial, ao aumentar impostos em índice acima da inflação, é distorcer os fatos. Celso Daniel tem responsabilidade subsidiária. Até porque o perfil das perdas econômicas de Santo André foi atenuado nos últimos anos. Sua atuação à frente do Consórcio de Prefeitos e da Agência de Desenvolvimento Econômico ajudou a moldar uma arquitetura de personalidade regional especialíssima no espectro público do Grande ABC. Bastaria isso, somente isso, para destacá-lo de todos os demais, que, verdade seja dita, tiveram dificuldades de entender sua vocação metropolitana. Mesmo sem ter
pavimentado os caminhos econômicos de Santo André com o ímpeto desejado e necessário, atribuir-lhe preferencialmente o esburacamento da desindustrialização é exagerar na dose.
2) Na gestão de Celso Daniel, Santo André se transformou numa das cidades mais complicadas para se abrir uma empresa, tantos os entraves burocráticos. Basta consultar os escritórios de contabilidade para saber do que estou falando.
Meus comentários -- A revolução que Celso Daniel fez no atendimento ao contribuinte no chamado Térreo 1 do Paço Municipal de Santo André, informatizando todos os procedimentos e eliminando filas de espera, mereceu premiações diversas. Já o atendimento aos empreendedores não conseguiu atingir o mesmo nível, embora superasse largamente as realidades anteriores, de prefeitos pouco afeitos ao assunto. Já que me convidou a ouvir alguém, o Humberto Batella, um dos contabilistas mais antigos
da região, afirma com todas as letras -- resultado da participação efetiva como colaborador da gestão de Celso Daniel: os procedimentos durante o período de comando do prefeito que se foi são incomparavelmente melhor que os anteriores.
3) Grandes empreendedores (que, por dever de ofício e garantia constitucional, não posso revelar) sempre reclamaram das
dificuldades colocadas pelos secretários e demais burocratas da Prefeitura de Santo André (será que para vender facilidades?) para aprovar projetos. Muitos chegaram a desistir de investir em Santo André, preferindo outras cidades do Grande ABC e do Interior do Estado. Basta uma consulta atenta a matérias do Diário do Grande ABC para descobrir quais são esses empreendimentos.
Meus comentários -- Esse suposto varejismo de jogo de influência é um terreno movediço sobre o qual, por razões éticas, só trato com absoluta segurança de provas documentais. Fora isso, excluo qualquer ilação.O enredo ao qual você se refere é generalizado na literatura da administração pública brasileira a ponto de se confundir realidade com mistificação. Daí a razão de só trabalhar com provas ou com evidências que não se escondam no anonimato irresponsável ou covarde.
4) Celso Daniel não foi um intelectual tão brilhante como se afirma. Foi, isso sim, um intelectual ultrapassado, equivocado e apegado a idéias estatizantes e de coloração comunista, que se mostraram ineficazes para atenuar as diferenças sociais no mundo todo. Tanto é que o mundo civilizado e contemporâneo abandonou definitivamente essas velharias para adotar as idéias liberais do livre mercado.
Meus comentários -- Celso Daniel ainda estava distante do que, como jornalista, defendo como liberalismo social ou como socialismo liberal expresso nas linhas gerais das obras de Anthony Giddens, o mentor intelectual de Tony Blair. Entretanto, também está a léguas da contaminação comunista a que você se refere. Tenho o texto bruto do programa do PT que ele apresentou recentemente em Recife e anotei os pontos sobre os quais discordo, mas isso não significa que ele fosse um
vanguardista do atraso. Na definição pragmática do exercício de sua administração, não tem o peso preponderante porque Celso Daniel foi mais pragmático, considerando as realidades locais para suas propostas. A evolução teórica do Celso Daniel comunista dos primeiros tempos e o Celso Daniel defensor do Estado forte destes últimos tempos foi muito mais significativa, por exemplo, que outros exemplares (inclusive locais) de comunistas que se tornaram dinossauros populistas. Celso Daniel acabaria, como eu, se aproximando mais e mais da Terceira Via. Ele, saído da extrema-esquerda. Eu, de centro-direita.
5) Celso Daniel foi bom, isso sim, para ajudar a criar somente no papel instrumentos como a Agência de Desenvolvimento e o Consórcio Intermunicipal. Mas só para ajudar a criar, visto que esses organismos nunca deram resultados concretos, como demonstram à farta as matérias da própria revista Livre Mercado e do jornal Diário do Grande ABC. Celso Daniel não gostava de governar, tanto que viajava o tempo inteiro. Celso Daniel era bom de populismo e de demagogia, mas péssimo implementador e executivo de idéias.
Meus comentários -- A Câmara Regional não era e não é uma instância de poder sobre a qual se deva julgar a competência ou a incompetência individual de qualquer agente público do Grande ABC porque é uma instituição em que o coletivo prevalece na sistematização de propostas e nas deliberações práticas e, acima disso, como você mesmo expressa, embora com outro sentido, marcada profundamente pelo viés político-partidário quando chega a hora de a onça beber água -- isto é, quando se vai decidir
aonde vai-se aplicar o dinheiro público do Estado."
Os desejos de Célio Franco - O início da polêmica
Esse é o texto original de Célio Franco, publicado em dezembro passado no site Cliqueabc.
10 desejos de Natal
* Célio Franco
Com a proximidade do Natal e do Ano Novo, nada melhor do que pensar no futuro e nos nossos desejos e sonhos. Proponho ao amigo, e colunista mais bem informado do Grande ABC, que faça uma enquete entre os seus internautas para saber quais são os sonhos dos cidadãos do Grande ABC para 2002. Podemos anunciar os desejos mais fortes, polêmicos e criativos do Ano Novo, com divulgação logo após a volta das festas no dia 7 de janeiro.
Aí vão os meus desejos:
1) Que o Celso Danielo, prefeito de Santo André, viaje menos e trabalhe mais. Que o Celso Danielo, toda a petelhada e os vendidos da base aliada do PT vão para o inferno. Ou melhor, para outro lugar, pois nem o Diabo merece gente tão ruim como alguns políticos que só denigrem nossa região. Como toda regra, há raras e boas exceções. E, como não sou radical, tenho bons amigos petistas também, que, repito, só estão no partido errado.
2) Que o PT seja definitivamente enterrado politicamente e eleitoralmente com o IPTU progressivo e o aumento das alíquotas dos prefeitos petelhos, como a Marta Suplício, prefeita de minha querida terra natal São Paulo, do Celso Danielo, prefeito da minha terra do coração, Santo André, do José Filippeta Jr., prefeito da sofrida Diadema de tantos anos de burrice petista, do mineirinho Oswaldo Contador de Causos Dias, prefeito da também sofrida Mauá (que, devo admitir, está muito melhor hoje do que quando governada pelos incompetentes que estão atualmente escondidos no PSDB local) e da Maria Turista Inês Soares, prefeita da linda estância turística de Ribeirão Pires, cidade que muito admiro, mas que, infelizmente, nunca será estância turística de verdade enquanto o PT estiver no poder.
3) Que o Lulalau, presidente de honra do PT e pré-candidato (quiçá derrotado, com a ajuda de Deus, pelo Eduardo Suplicy, nas prévias do partido) vá ser presidente em Cuba e junte toda sua fortuna à do comunista mais rico do mundo, Fidel Castro, e toda a calhordice comunista. E que os intelectuais ilusionistas, como o bêbado e equilibrista Chico Buarque, e outros ingênuos ou mal-informados parem de mistificar Cuba e outros defuntos comunistas.
4) Que alguns políticos de São Bernardo, a começar pelo prefeito Maurício Duende Soares, parem de enganar o povo e só viajem a Cuba para se divertir mesmo, deixando de lado essas idéias idiotas de importar soluções que nunca funcionaram naquela Ilha da Fantasia. Eles já nos enganaram uma vez, nos vendendo vacinas vencidas. Que o prefeito e sua comitiva visitem os postos de saúde daquele país e vejam que nossas UBSs dão de 10 a 0 naquele lixo comunista. Como pode querer ensinar ao resto do mundo alguma coisa sobre medicina um país que não tem alimento, papel higiênico e sabonete para limpar as partes pudendas e onde os médicos têm de fugir de um salário de US$ 25 (R$ 62,00).
5) Que o presidente honorário da França, FHC, concorde com a redução da maioridade penal no Brasil para 14 anos (afinal, um adolescente com 14 anos sabe muito bem o que é certo e o que é errado) e permita que os bandidos brutamontes e covardes, que se escondem nas asas do malfadado Estatuto da Criança e do Adolescente, paguem por seus erros, como nos países do Primeiro Mundo.
6) Que os defensores dos Direitos Humanos, a exemplo do Dom Paulo Falso Manso Evaristo Arns, cuidem mais das almas das vítimas dos meliantes do que dos interesses dos bandidos, estupradores e assassinos.
7) Que a inteligência do José Serra (PSDB) e a beleza e simpatia da Roseana Sarney possibilitem uma transição de poder democrática, pacífica e ordeira no Brasil, em 2002, e permitam que o país continue no rumo do desenvolvimento sustentado, graças a gênios com Pedro Malan, Armínio Fraga e outros discípulos do grande mestre Roberto Campos, que não deixaram que nos tornássemos a Argentina do Cavallo e da Rua. (aliás, que esse país prepotente e incompetente chamado Argentina seja definitivamente anexado ao Brasil). Se Lulalau ganhar e instalar de novo a balbúrdia no Brasil, como já aconteceu em 1964, que os bons militares que ainda sobraram da Rendetora salvem de novo a pátria. Porque ninguém duvide de que o povo sairá às ruas de novo se ganhar a eleição o barbudo que nunca trabalhou na vida e que prega sandices como saques e outros atos inconstitucionais. Na verdade, Lulalau só está tirando a pele de cordeiro e mostrando realmente o lobo que sempre foi.
8) Que os políticos de bem do Grande ABC, pelo bem da região, unam-se contra a hegemonia petelha, os corruptos em geral e expulsem os estrangeiros oportunistas do PT (que infestam as Prefeituras do Grande ABC e estão aqui apenas para ganhar dinheiro em consultorias e outros estudos furados apenas para inglês ver).
9) Que o grande estadista Paulo Maluf (PPB) continue roubando - como acusam alguns bandidos do PT (aliás, algum corrupto petelho vai ter competência para provar que ele rouba mesmo?) e FAZENDO, porque tem gente que só sabe roubar, fazer comissões de estudos, reuniões intermináveis, empregar os apaniguados, roubar o povo por meio de aumentos de água, tarifas de limpeza e IPTU.
10) Que o Erasmo Dias reassuma a Segurança de São Paulo e mate (junto com a
brava Rota) todos os bandidos que praticam crimes hediondos (estupro, latrocínio e seqüestro), coisa que o nobre deputado Luiz Fleury (PTB), quando governador, em 1992, fez pela metade no Carandiru, eliminando apenas 111 malditos assassinos do Pavilhão 9.
E, de quebra, que a Marta Suplício seja bem corneada, pois o francesinho (mon dieu!) do Favre já mostrou a que veio. Vamos todos elencar os nossos dez desejos para 2002. E que o site CliqueABC (opinião@cliqueabc.com.br) faça a tabulação e escolha os desejos mais fortes e originais dos internautas. É isso aí, guerreiro Léo, os ladrões e oportunistas passam, mas o Grande ABC fica. Vamos lutar!
* Célio Franco é jornalista e morador de Santo André
Esse é o texto original de Célio Franco, publicado em dezembro passado no site Cliqueabc.
10 desejos de Natal
* Célio Franco
Com a proximidade do Natal e do Ano Novo, nada melhor do que pensar no futuro e nos nossos desejos e sonhos. Proponho ao amigo, e colunista mais bem informado do Grande ABC, que faça uma enquete entre os seus internautas para saber quais são os sonhos dos cidadãos do Grande ABC para 2002. Podemos anunciar os desejos mais fortes, polêmicos e criativos do Ano Novo, com divulgação logo após a volta das festas no dia 7 de janeiro.
Aí vão os meus desejos:
1) Que o Celso Danielo, prefeito de Santo André, viaje menos e trabalhe mais. Que o Celso Danielo, toda a petelhada e os vendidos da base aliada do PT vão para o inferno. Ou melhor, para outro lugar, pois nem o Diabo merece gente tão ruim como alguns políticos que só denigrem nossa região. Como toda regra, há raras e boas exceções. E, como não sou radical, tenho bons amigos petistas também, que, repito, só estão no partido errado.
2) Que o PT seja definitivamente enterrado politicamente e eleitoralmente com o IPTU progressivo e o aumento das alíquotas dos prefeitos petelhos, como a Marta Suplício, prefeita de minha querida terra natal São Paulo, do Celso Danielo, prefeito da minha terra do coração, Santo André, do José Filippeta Jr., prefeito da sofrida Diadema de tantos anos de burrice petista, do mineirinho Oswaldo Contador de Causos Dias, prefeito da também sofrida Mauá (que, devo admitir, está muito melhor hoje do que quando governada pelos incompetentes que estão atualmente escondidos no PSDB local) e da Maria Turista Inês Soares, prefeita da linda estância turística de Ribeirão Pires, cidade que muito admiro, mas que, infelizmente, nunca será estância turística de verdade enquanto o PT estiver no poder.
3) Que o Lulalau, presidente de honra do PT e pré-candidato (quiçá derrotado, com a ajuda de Deus, pelo Eduardo Suplicy, nas prévias do partido) vá ser presidente em Cuba e junte toda sua fortuna à do comunista mais rico do mundo, Fidel Castro, e toda a calhordice comunista. E que os intelectuais ilusionistas, como o bêbado e equilibrista Chico Buarque, e outros ingênuos ou mal-informados parem de mistificar Cuba e outros defuntos comunistas.
4) Que alguns políticos de São Bernardo, a começar pelo prefeito Maurício Duende Soares, parem de enganar o povo e só viajem a Cuba para se divertir mesmo, deixando de lado essas idéias idiotas de importar soluções que nunca funcionaram naquela Ilha da Fantasia. Eles já nos enganaram uma vez, nos vendendo vacinas vencidas. Que o prefeito e sua comitiva visitem os postos de saúde daquele país e vejam que nossas UBSs dão de 10 a 0 naquele lixo comunista. Como pode querer ensinar ao resto do mundo alguma coisa sobre medicina um país que não tem alimento, papel higiênico e sabonete para limpar as partes pudendas e onde os médicos têm de fugir de um salário de US$ 25 (R$ 62,00).
5) Que o presidente honorário da França, FHC, concorde com a redução da maioridade penal no Brasil para 14 anos (afinal, um adolescente com 14 anos sabe muito bem o que é certo e o que é errado) e permita que os bandidos brutamontes e covardes, que se escondem nas asas do malfadado Estatuto da Criança e do Adolescente, paguem por seus erros, como nos países do Primeiro Mundo.
6) Que os defensores dos Direitos Humanos, a exemplo do Dom Paulo Falso Manso Evaristo Arns, cuidem mais das almas das vítimas dos meliantes do que dos interesses dos bandidos, estupradores e assassinos.
7) Que a inteligência do José Serra (PSDB) e a beleza e simpatia da Roseana Sarney possibilitem uma transição de poder democrática, pacífica e ordeira no Brasil, em 2002, e permitam que o país continue no rumo do desenvolvimento sustentado, graças a gênios com Pedro Malan, Armínio Fraga e outros discípulos do grande mestre Roberto Campos, que não deixaram que nos tornássemos a Argentina do Cavallo e da Rua. (aliás, que esse país prepotente e incompetente chamado Argentina seja definitivamente anexado ao Brasil). Se Lulalau ganhar e instalar de novo a balbúrdia no Brasil, como já aconteceu em 1964, que os bons militares que ainda sobraram da Rendetora salvem de novo a pátria. Porque ninguém duvide de que o povo sairá às ruas de novo se ganhar a eleição o barbudo que nunca trabalhou na vida e que prega sandices como saques e outros atos inconstitucionais. Na verdade, Lulalau só está tirando a pele de cordeiro e mostrando realmente o lobo que sempre foi.
8) Que os políticos de bem do Grande ABC, pelo bem da região, unam-se contra a hegemonia petelha, os corruptos em geral e expulsem os estrangeiros oportunistas do PT (que infestam as Prefeituras do Grande ABC e estão aqui apenas para ganhar dinheiro em consultorias e outros estudos furados apenas para inglês ver).
9) Que o grande estadista Paulo Maluf (PPB) continue roubando - como acusam alguns bandidos do PT (aliás, algum corrupto petelho vai ter competência para provar que ele rouba mesmo?) e FAZENDO, porque tem gente que só sabe roubar, fazer comissões de estudos, reuniões intermináveis, empregar os apaniguados, roubar o povo por meio de aumentos de água, tarifas de limpeza e IPTU.
10) Que o Erasmo Dias reassuma a Segurança de São Paulo e mate (junto com a
brava Rota) todos os bandidos que praticam crimes hediondos (estupro, latrocínio e seqüestro), coisa que o nobre deputado Luiz Fleury (PTB), quando governador, em 1992, fez pela metade no Carandiru, eliminando apenas 111 malditos assassinos do Pavilhão 9.
E, de quebra, que a Marta Suplício seja bem corneada, pois o francesinho (mon dieu!) do Favre já mostrou a que veio. Vamos todos elencar os nossos dez desejos para 2002. E que o site CliqueABC (opinião@cliqueabc.com.br) faça a tabulação e escolha os desejos mais fortes e originais dos internautas. É isso aí, guerreiro Léo, os ladrões e oportunistas passam, mas o Grande ABC fica. Vamos lutar!
* Célio Franco é jornalista e morador de Santo André
A polêmica ultraconservadora no ABC - Pancadas contra Célio Franco
Meu amigos, peço a gentileza aqui de usar esse espaço para mostrar um debate a respeito da boçalidade e da total falta de discernimento político-intelectual a respeito da morte do prefeito Celso Daniel, de Santo André, que era do PT. Já falei a respeito do cidadão assassinado. Ele não só era um dos melhores prefeitos do país como também um dos mais lúcidos políticos da atualidade, além de muito bem preparado para o cargo.
A questão toda aqui é a seguinte: um cidadão ultraconservador, chamado Célio Franco, que foi um dos chefes de redação do Diário do Grande ABC por anos, escreveu uma pérola "humorística" em dezembro passado no site Cliqueabc sob o seguinte título: "Meus 10 desejos para 2002".
O texto é uma compilação do que há de mais cafajeste, reacionário, deformado, desinformado e de mau gosto já publicado na Internet nos últimso anos. Tudo isso coroado com um "desejo que Celso Daniel e seus petelhos vão para o inferno"...
Numa espécie de premonição, o distinto Célio Franco parece que teve seu desejo atendido. Será que ele ficou feliz?
Os próximos três posts (matérias públicadas no blog/site) mostrarão a polêmica que se instaurou na rede a partir do momento em que o texto ficou público. Foi formado um grande grupo de discussão, formado basicamente por moradores do ABC e muitos jornalistas que passaram pelo Diário do Grande ABC, onde Célio Franco foi devidamente achincalhado e detonado, apesar de ter reconhecido o seu direito de opinião.
O primeiro post é texto original de Célio Franco publicado em dezembro no site Cliqueabc, um primor de cafajestagem.
O segundo post é um texto do mesmo Célio Franco, enviado após a morte de Celso Daniel para a revista Livre Mercado, do ABC, onde Célio Franco não dá o braço a torcer, mantendo os mesmos ataques grosseiros ao prefeito morto.
O terceiro post é a resposta a Célio Franco de autoria de Eduardo Luiz Correa, secretário de Comunicação de Santo André. É uma resposta à carta enviada e publicada no Livre Mercado.
Divirtam-se.
Meu amigos, peço a gentileza aqui de usar esse espaço para mostrar um debate a respeito da boçalidade e da total falta de discernimento político-intelectual a respeito da morte do prefeito Celso Daniel, de Santo André, que era do PT. Já falei a respeito do cidadão assassinado. Ele não só era um dos melhores prefeitos do país como também um dos mais lúcidos políticos da atualidade, além de muito bem preparado para o cargo.
A questão toda aqui é a seguinte: um cidadão ultraconservador, chamado Célio Franco, que foi um dos chefes de redação do Diário do Grande ABC por anos, escreveu uma pérola "humorística" em dezembro passado no site Cliqueabc sob o seguinte título: "Meus 10 desejos para 2002".
O texto é uma compilação do que há de mais cafajeste, reacionário, deformado, desinformado e de mau gosto já publicado na Internet nos últimso anos. Tudo isso coroado com um "desejo que Celso Daniel e seus petelhos vão para o inferno"...
Numa espécie de premonição, o distinto Célio Franco parece que teve seu desejo atendido. Será que ele ficou feliz?
Os próximos três posts (matérias públicadas no blog/site) mostrarão a polêmica que se instaurou na rede a partir do momento em que o texto ficou público. Foi formado um grande grupo de discussão, formado basicamente por moradores do ABC e muitos jornalistas que passaram pelo Diário do Grande ABC, onde Célio Franco foi devidamente achincalhado e detonado, apesar de ter reconhecido o seu direito de opinião.
O primeiro post é texto original de Célio Franco publicado em dezembro no site Cliqueabc, um primor de cafajestagem.
O segundo post é um texto do mesmo Célio Franco, enviado após a morte de Celso Daniel para a revista Livre Mercado, do ABC, onde Célio Franco não dá o braço a torcer, mantendo os mesmos ataques grosseiros ao prefeito morto.
O terceiro post é a resposta a Célio Franco de autoria de Eduardo Luiz Correa, secretário de Comunicação de Santo André. É uma resposta à carta enviada e publicada no Livre Mercado.
Divirtam-se.
CDs de Ozzy com faixas adicionais
A febre das faixas-bônus chega aos CDs de Ozzy Osbourne, depois de enlouquecer os fãs do Judas Priest no final do ano passado e começo deste ano. Quatro álbuns de Ozzy serão relançados em versão expandida em 26 de março próximo: "Blizzard Of Ozz", "Tribute", "Diary Of A Madman" e "No More Tears".
Todos serão remasterizados a partir das masters originais, e virão com a arte gráfica original restaurada na íntegra, ficha técnica completa, fotos e textos inéditos. Veja quais são os álbuns que serão reeditados com faixas adicionais e qais são elas:
Blizzard Of Ozz:
You Lookin' At Me Lookin' At You (faixa editada na versão inglesa do álbum)
You Said It All (versão ao vivo, editada lado B da edição inglesa do single "Mr.Crowley")
Diary Of A Madman:
I Don't Know (versão ao vivo, editada como lado B do single "Flying High Again")
Tribute:
No Bone Movies (versão single inédita)
No More Tears:
Don't Blame Me (lado B, nunca antes editada em CD, seja compilação ou de inéditas)
Party With The Animals (lado B, nunca antes editada em CD, seja compilação ou de inéditas)
As nivas versões chegam ao mercado em um momento em que o cantor saboreia o bom desempenho de "Down to Earth", seu mais recente trabalho solo, editado no ano passado. As vendas estão boas, embora seu público mais fiel nos Estados Unidos tenha estranhado que o trabalho tenha vindo menos pesado do que o anterior, "Ozzmosis", de 1995. Mesmo assim, a volta de Zakk Wylde nas guitarras agradou em cheio, deixando clara a possibilidade de uma futura colaboração em outro CD.
Nos bastidores da turnê de Ozzy pelos Estados Unidos para a divulgação de "Down to Earth", circulou a informação de que o cantgor não tem mais interesse em tocar com a formação original do Black Sabbath - ele mais Tony Iommi (guitarras), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria), que estavam separados desde 1979 mas se reuniram novamente em 1997 para três bem-sucedidas turnês mundiais.
No começo do ano passado, Ozzy havia dito que possivelmente a formação original do lendário grupo inglês poderia se reunir pára gravar um CD totalmente inédito ainda em 2001. Em outubro o cantor jogava água fria na iniciativa, afirmando que os encontros entre os quatro para compor e gravar material novo "não havia dado muito certo". Nova turnê do Black Sabbath original também parece descartada.
A febre das faixas-bônus chega aos CDs de Ozzy Osbourne, depois de enlouquecer os fãs do Judas Priest no final do ano passado e começo deste ano. Quatro álbuns de Ozzy serão relançados em versão expandida em 26 de março próximo: "Blizzard Of Ozz", "Tribute", "Diary Of A Madman" e "No More Tears".
Todos serão remasterizados a partir das masters originais, e virão com a arte gráfica original restaurada na íntegra, ficha técnica completa, fotos e textos inéditos. Veja quais são os álbuns que serão reeditados com faixas adicionais e qais são elas:
Blizzard Of Ozz:
You Lookin' At Me Lookin' At You (faixa editada na versão inglesa do álbum)
You Said It All (versão ao vivo, editada lado B da edição inglesa do single "Mr.Crowley")
Diary Of A Madman:
I Don't Know (versão ao vivo, editada como lado B do single "Flying High Again")
Tribute:
No Bone Movies (versão single inédita)
No More Tears:
Don't Blame Me (lado B, nunca antes editada em CD, seja compilação ou de inéditas)
Party With The Animals (lado B, nunca antes editada em CD, seja compilação ou de inéditas)
As nivas versões chegam ao mercado em um momento em que o cantor saboreia o bom desempenho de "Down to Earth", seu mais recente trabalho solo, editado no ano passado. As vendas estão boas, embora seu público mais fiel nos Estados Unidos tenha estranhado que o trabalho tenha vindo menos pesado do que o anterior, "Ozzmosis", de 1995. Mesmo assim, a volta de Zakk Wylde nas guitarras agradou em cheio, deixando clara a possibilidade de uma futura colaboração em outro CD.
Nos bastidores da turnê de Ozzy pelos Estados Unidos para a divulgação de "Down to Earth", circulou a informação de que o cantgor não tem mais interesse em tocar com a formação original do Black Sabbath - ele mais Tony Iommi (guitarras), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria), que estavam separados desde 1979 mas se reuniram novamente em 1997 para três bem-sucedidas turnês mundiais.
No começo do ano passado, Ozzy havia dito que possivelmente a formação original do lendário grupo inglês poderia se reunir pára gravar um CD totalmente inédito ainda em 2001. Em outubro o cantor jogava água fria na iniciativa, afirmando que os encontros entre os quatro para compor e gravar material novo "não havia dado muito certo". Nova turnê do Black Sabbath original também parece descartada.