sexta-feira, setembro 05, 2003

Eric Clapton queria fazer parte dos Stones


Guitarrista quis substituir Mick Taylor nos anos 70. Quem conta a história é Keith Richards, para quem Clapton não teria dado certo



Londres (Ansa) - O guitarrista Eric Clapton quis entrar para os Rolling Stones nos anos 70, quando Mick Taylor deixou seu posto na banda. Quem diz isso é o outro guitarrista do grupo, Keith Richards, em entrevista à revista britânica Mojo. "Ele nunca disse nada, mas esperava que a gente o chamasse", diz Keith, que conta só recentemente ter descoberto a intenção do guitarrista do Cream. "Por que vocês nunca me chamaram?", teria perguntado Clapton. Resposta de Keith: "porque você é muito bom".

De qualquer modo, Keith acredita que Clapton nunca teria dado certo na banda. "Tem músico que serve como membro de uma banda, e tem músico que não serve. Se tem alguém mais preguiçoso que eu, esse alguém é Eric."

quinta-feira, setembro 04, 2003

Bruno Barreto põe rivalidade entre Corinthians e Palmeiras em filme


MARCELO BARTOLOMEI

Editor de entretenimento da Folha Online


Depois de amargar duras críticas ao hollywoodiano "Voando Alto", com Gwyneth Paltrow no papel principal, o cineasta brasileiro Bruno Barreto volta ao país para fazer uma história tipicamente paulistana: vai colocar em filme a rivalidade entre Corinthians e Palmeiras. "O Casamento de Romeu e Julieta", produzido por sua irmã, Paula Barreto, será filmado em São Paulo no início de 2004, e deve estrear no fim do mesmo ano. Terá como cenário as ruas da cidade e os estádios, entre eles o Pacaembu e o Morumbi.


O filme, cujo roteiro é baseado no livro "Palmeiras, um Caso de Amor", de Mário Prata, terá Luana Piovani, Luís Gustavo e Taumaturgo Ferreira nos papéis principais. Dois dos atores escolhidos --Luana e Luís Gustavo-- são são-paulinos e outro --Taumaturgo-- não torce para time algum.


O cineasta, que mora há 14 anos em Nova York (EUA) e é casado com a atriz americana Amy Irving, ficará no Brasil para a produção do filme. O restante do elenco ainda será escolhido. Barreto falou com a imprensa na manhã desta quinta-feira, dia 4, em São Paulo, sobre a produção.

O longa-metragem é uma comédia romântica que conta a história de uma família tipicamente palmeirense da qual a filha, Julieta (uma divertida contração de Julinho e Echevarrietta, dois ídolos do Palmeiras), se apaixona por Romeu, corintiano "roxo", como forma de vingança ao pai, palmeirense "de coração".


No filme, Romeu (Taumaturgo Ferreira) finge ser palmeirense e se envolve com a família de Julieta (Luana Piovani) a ponto de se associar ao time, viajar para Tóquio para ver a final de um campeonato mundial, cantar hino e ir aos jogos fazendo se passar por um torcedor fanático e conhecedor da história do clube.


Alfredo Baragatti (Luís Gustavo) é o pai de Julieta, um advogado que já foi presidente do Palmeiras e faz tudo pelo time. Para Barreto, o filme é uma "releitura da chanchada", gênero cinematográfico que começou no Brasil nos anos 50. "É um filme sobre a paixão ao futebol e às mulheres e ele vai se passar em São Paulo, ser feito por atores paulistas e por uma equipe técnica toda de São Paulo", afirmou o diretor.


"O Casamento de Romeu e Julieta" é uma co-produção da LC Barreto (comandada por Lucy e Luiz Carlos), Filmes do Equador, Buena Vista International, Miravista, Geração Conteúdo e Gorila Filmes. Deve custar, segundo Paula Barreto, R$ 8,8 milhões. O diretor, Bruno Barreto, é responsável por vários sucessos do cinema nacional, como "Dona Flor e Seus Dois Maridos", "O Que é Isso, Companheiro?" e "Bossa Nova".

terça-feira, setembro 02, 2003

Pílulas esportivas



  • Falta de qualidade
  • - O basquete maculino brasileiro reuniu no Pré-Olímpico de POrto Rico, no mês passado, a pior seleção de sua história. Os títulos Sul-Americano e Pan-Americano iludiram a maioria da população, mas ali o time demonstrava que era ruim. O sétimo lugar na competição foi até bom diante da precariedade técnica do Brasil, que tem jogadores jovens e altos, mas de qualidade duvidosa.

  • Salto alto
  • - O esquema militarista do técnico Bernardinho e o "salto alto" adquirido com os títulos da Liga Mundial e do Campeonato Mundial foram os responsáveis pelo vexame do vôlei masculino no Pan. Os atletas estava estressados por estarem juntos e em concentração há mais de 60 dias, em um esquema nojento e asqueroso imposto pelo técnico. Não aguentaram o estresse. A derrota para Venezuela, que depois ganharia a medalha de ouro no Pan, foi um absurdo pelo fato de que esse país não é nada no esporte. O Brasil perdeu para ninguém de forma vexatória.

  • Penúria
  • - A revista Placar mostra na edição deste mês a miséria e a penúria que atinge o Flamengo. são mais de R$ 200 milhões em dívidas, time sofrível, e nenhuma perspectiva de melhora no curto prazo. O Flamego está sendo destruído deliberadamente.

  • Segundona
  • - O Grêmio está repetindo os mesmos erros que o Palmeras cometeu no ano passado e está em rumo direito e inexorável para a Segundona. Desunião de atletas, falta de planejamento, trocas constantes de técnico, salários atrasados, time medíocre...

  • Incompetência
  • - Os técnicos Geninho, do Corinthians, e Jair Picerni, do Palmeiras, encarnam atualmente como poucos a incompetência no futebol brasileiro. Geninho, mesmo com a saída de seis jogadores experientes, até que tem um time razoável nas mãos, mas não consegue fazê-lo jogar, reagir. Já Picerni se debate com um time ruim, que não deslancha em um campeonato onde 18 dos 24 times são péssimos. O time do Palmeiras parece um amontoado de jogadores em campo, sem entrosamentgo algum, dando a nítida impressão de que não treinam.

  • Torcidinha
  • - A torcida do São Paulo está se igualando à da POrtuguesa no quesito intolerância burra. Depois de ajudar a despachar Kaká para o MIlan, agora os energúmenos tricolores escolheram como alvo Ricardinho, que foi vaiado duramente em São José do Rio Preto contra o Paysandu. Acho que bateu a saudade do "craque" Mário Tilico.
    Discoteca básica


    Esse é o interessante Discoteca Básica, blog de um rapaz chamado Ricardo Schott, carioca e apaizonado por qualquer tipo de música. ele escreve primordialmente no bom jornal/revista International Magazine, do Rio de Janeiro. Ele entende do assunto, apesar de abusar demais dos floreios e dos detalhes. é um porto seguro para quem gosta de rock e música pop.