O MOTÖRHEAD completa 25 anos de carreira em plena forma. A Sanctuary Records vai relançar doze álbuns da banda - considerados os mais importantes e influentes - e cada um deles vêm com faixas bônus. Os petardos são: "All The Aces", "No Remorse", "Ace Of Spades", "No Sleep 'Til Hammersmith", "Bomber", "Iron Fist", "Overkill", "Another Perfect Day", "Orgasmatron", "Rock 'N' Roll", "No Sleep At All", "The Chase Is Better Than The Catch" (The Singles A's & B's). A gravadora prepara junto com a banda o lançamento do DVD "Live At The Brighton Academy" que vai contar com participações especiais de Brian May (Queen), Fast Eddie Clark (ex-guitarrista do Motörhead), Whitfield Crane (ex-Ugly Kid Joe) e a cantora Doro Pesch (Doro e Warlock).
Lemmy Kilmister dá sinais de que não pretende se aposentar tão cedo. No dia 24 de setembro o vocalista e algumas pessoas da equipe do Motörhead gravaram uma participação no programa de TV "The Drew Carey Show", exibido no Brasil pelo canal Sony. Além disso, Lemmy e os outros membros da banda estão compondo material para o próximo álbum, que será lançado em 2002.
Espaço coordenado pelo jornalista paulistano Marcelo Moreira para trocas de idéias, de preferência estapafúrdias, e preferencialmente sobre música, esportes, política e economia, com muita pretensão e indignação.
sexta-feira, setembro 28, 2001
Essa é a nova equipe da Entreprise, na versão 2001/2002 de "Jornada nas Estrelas". A história agora se passa 100 anos antes das aventuras do Capitão Kirk, da série original. Kirk e sua turma viveram no século 23. Já o capitão Archer vai pilotar a "primeira versão" da Enterprise no século 22, quando ainda há desconfiança entre humanos e vulcanos.
O novo elenco é encabeçado por Scott Bakula, um ator mediano que nunca se destacou mesmo como coadjuvante em filmes em Hollywood. Seu papel mais notável foi o de protagonista no filme "NetForce", uma bobagem sobre uma espécie de FBI especializado em crimes por Internet no ano de 2010.
Com a nova série, isso quer dizer o seguinte: estão praticamente sepultadas as chances de vermos um novo longa-metragem com a "Next Generation", aquela do Capitão Picard, intepretado pelo ótimo ator inglês Patrick Stewart. E isso pode atrapalhar a continuidade da série " Voyager", com um elenco de desconhecidos, mas que está no ar há quatro temporadas.
A Voyager tem uma trama confusa. Passa-se no mesmo período histórico da Next Generation, ou seja, final do século 24. Em sua primeira viagem, a nave cai um "buraco de minhoca" e vai parar do outro lado da galáxia, a uma distância do ponto de origem equivalente a 75 anos correntes de viagem. Enquanto buscma uma forma "mais rápida" de voltar para casa, vão explorando a área até então desconhecida. Pelo visto, "Voyager" e "Deep Space 9" correm o risco de acabar.
quinta-feira, setembro 27, 2001
A pretensa LIga Rio-SP de futebol já começa sob o signo da desconfiança e da má conduta. Além dos grandes clubes de São Paulo e do Rio, há ainda Americano, América carioca, Bangu, Guarani, Ponte Preta, POrtuguesa, Botafogo-SP e Etti Jundiaí. e o São Caetano? Foi limado por não ter tradição. E por acaso Botafogo-SP e Etti têm?
Ok, o Botafogo-SP está na primeira divisão do Brasileiro, mas não há justificativa para o Etti estar na liga no lugar do São Caetano. Além do mais, antes do Etti existem clubes como Mogi-Mirim, Rio Branco, Portuguesa Santista, Inter de Limeira e outros da série A-1 paulista, que já estavam nesse patamar antes do Etti, que é patrocinado pela Parmalat. Lamentável sob todos os aspectos. Eduardo Farah, presidente da Federação Paulista do Futebol e cabela da nova liga, é um dos maiores lixos produzidos pelo futebol mundial. Merece ser defenestrado, expulso e expurgado. É uma das desgraças do futebol brasileiro.
terça-feira, setembro 25, 2001
Essa é a nova capa do CD triplo ao vivo "Live Scenes From New York", do Dream Theater. Parte da primeira tiragem do produto foi recolhida porque a capa mostrava um coração circundado por arames farbados e envolto em chamas, tendo ao fundo a estátua da Liberdade e as torres gêmeas do World Trade Center, destruído nos atentados de 11 de setembro. A nova capa mantem o mesmo fundo marrom, mas traz no centro um símbolo dourado da ótima banda norte-americana de rock progressivo. Veja a capa anterior abaixo:
segunda-feira, setembro 24, 2001
Um assunto que tem passado sem a devida atenção ultimamente são os protestos violentos que ocorrem em todo o Brasil, geralmente feitos por grevistas ou sindicalistas (ou ambos). Na semana passada um grupo de estudantes tentou invadir o MInistério da Fazenda em protesto contra a política econômica do ministro Pedro Malan. Eles apoiavam a greve de professores e servidores das universidades federais, que dura mais de um mês.
Como era de se esperar, seguranças do ministério e policiais militares evitaram a invasão e agiram com energia, dispersando os vândalos a golpes de cassetetes. Nesses casos, é lógico, sempre ocorrem excessos por parte da força policial, fato que foi "denunciado" pelas "lideranças" do movimento.
A questão que se coloca é a seguinte: o que os estudantes esperavam? Que os seguranças e PMs os deixassem quebrar tudo, invadir o gabinete de Malan e espancá-lo? Duas portas de vidro foram quebradas pelos estudantes no confronto.
Todo mundo tem direito de se manifestar e protestar, mas de forma pacífica e sem violência. Quando isso ocorre, não há como não apoiar as forças que defendem o patrimônio ou a ordem pública. A pancadaria corre solta e não há como repreender os policiais, por mais que seja excessiva a força empregada na reação. Os estudantes de Brasília mereceram apanhar da polícia porque queriam destruir. E apanharam pouco.
Todo protesto é legítimo desde que não haja violência, vandalismo e impedimento do direito de ir e vir dos outros. Foi o caso do confronto ocorrido na avenida Paulista no ano passado durante um ato de prfessores da rede estadual em greve. A polícia já havia proibido que a avenida fosse invadida, no que fez muito bem. Ninguém ode ser prejudicado por causa de uma manifestação, seja ela qual for e de quem for.
Só que a ordem foi desrespeitada e a avenida foi interditada. A PM reagiu e muita gente se machucou. Pior, teve gente que tentou atacar a PM com pedras. A reação foi muito mais violenta. Depois soube-se que um grupo de punks, anarquistas e desocupados deliberadamente desrespeitou a ordem para criar tumulto. Nada tinham a ver com professores (caso semelhante aconteceu neste ano em Gênova, na Itália, na reunião do G-8, quando a manifestação, que começou pacífica, descambou para o combate nas ruas, terminando com muitos feridos e um morto; a confusão foi causa por um grupo de agitadores que deliberadamente provocou o conflito; a reaão foi a esperada e ocorreu de forma legítima).
Nesse caso, azar dos manifestantes sérios, que permitiram que inúteis se infiltrassem no movimento. A polícia fez em em reprimir os invasores que bloquearam a avenida. E essa deveria ser a orientação para qualquer manifestação que bloqueie ruas e avenidas. Ningém tem esse direito. Quer protestar? Proteste na calçada e não atrapalhe os outros.
Quem frequenta os estádios de futebol no Brasil aprende logo um mandamento importantíssimo em sua "primeira vez": nunca se briga ou se xinga policiais; os caras são despreparados e sanguinários e não hesitam em quebrar o torcedor no meio. Essa máxima vale para toda e qualqer manifestação.
A seleção brasileira de futebol sub-17 foi eliminada ontem do Campeonato MUndial de Trinidad e Tobago ao perder da França por 2 a 1. Nada a contestar, a derrota foi merecida, o Brasil não jogou nada. Para uma equipe que defendia o tricampeonato (O Brasil venceu no Egito em 1997 e na NOva Zelândia em 1999), o futebol apresentado foi pífio. na primeira fase ganhou os três jogos em um grupo fraco.
Teve imensas dificuldades para vencer por 1 a 0 a péssima Austrália, conseguiu alguns bons momentos na vitória de 3 a 1 contra a Croácia e massacrou Trinidad e Tobago, um adversário inexistente, por 6 a 1, quando os jogadores brasileiros abusaram das firulas e do deboche.
Os franceses entraram para jogar sério, marcaram muito forte o time brasileiro e a suposta individualidade dos nossos jogadores não apareceu. E isso aconteceu pelo simples fato de que os jogadores brasileiros são comuns, medianos e pouco interessados na marcação. Mereceram perder. Os zagueiros são fracos, assim como os laterais. Destaques apenas para o meia Leandro e para os atacantes Caetano, Bruno e Diego.
Um dos momentos mais hilários da história do rádio paulistano. O apresentador Milton Neves, da rádio Jovem Pan, bateu-boca violentamente hoje, 24 de setembro, no programa Jornal de Esportes^, com Wanderley Luxemburgo. A entrevista era sobre a informação de que Zezé Perrela, presidente do Cruzeiro, havia afirmado que, em conversa telefônica com Luxemburgo na semana passada, este garantia estar fora do Corinthians.
No meio da entrevista, Luxemburgo se traiu e falou "as coisas estavam em compasso de espera quando o Palmeiras tentou me contra..." e interrompeu a frase, mudando o direcionamento da resposta. Quando Neves tentou enfatizar a questão, dizendo "Luxemburgo, acho que você se traiu no pensamento. Fale mais sobre essa proposta do Palmeiras."
O técnico do Corinthians virou bicho, afirmando que Neves colocava palavras na sua boca, que era, maldoso, mau profissional, que não gostava dele, tudo isso em altos brados. O apresentador também rebateu a gritaria e até insinuou que Luxemburgo é analfabeto. Resumindo, foi uma comédia. Bem ao nível rasteiro de Luxemburgo Bem nível péssimo de MIlton Neves. Não é a primeira vez que o jornalista protagoniza esse tipo de discussão de baixo nível ao vivo.