Espaço coordenado pelo jornalista paulistano Marcelo Moreira para trocas de idéias, de preferência estapafúrdias, e preferencialmente sobre música, esportes, política e economia, com muita pretensão e indignação.
sexta-feira, abril 02, 2004
quinta-feira, abril 01, 2004
terça-feira, março 30, 2004
Quarenta anos atr?s, o Brasil foi tomado por uma corja de bandidos que mergulharam o Pa?s no seu per?odo de maior obscurantismo, em todos os n?veis e em todos os campos. Os militares sa?ram de onde nunca deveriam ter sa?do e deram um golpe criminoso (todos os golpes s?o criminosos) e instalaram uma camarilha que desgra?ou e afundou a na??o em crises sucessivas - pol?ticas, econ?micas, morais, ?ticas. Nunca o Brasil foi t?o povoado por bandidos e criminosos de toda a esp?cie em sua hist?ria. Que esses vagabundos nunca mais se aventurem a golpes de estado. Correm o risco de se darem muito mal da pr?xima vez.
do UOL
O conjunto britânico Deep Purple se converterá esta semana na primeira banda de rock de renome internacional a se apresentar na China, pondo fim a um jejum de rock na República Popular que já dura 55 anos. "A música é universal e serve para superar as barreiras idiomáticas. O rock na China não é diferente do que se escuta nos demais países do mundo", afirmou hoje Roger Glover, baixista, durante uma entrevista coletiva em Pequim.
O Deep Purple, considerados os criadores do "rock pesado", fará sua estréia na China com quatro shows -Pequim, Xangai, Nanjing e Cantão- a partir de 31 de março. A lendária banda, fundada em 1967, cumpriu todos os requisitos exigidos pelas autoridades chinesas e desafiou os riscos de saúde representados pelas epidemias da Gripe do Frango e da Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars), só controladas recentemente.
Segundo o vocalista Ian Gillan, "a música trascende a política e a religião. O rock não é uma ameaça para nenhum governo ou país, é só um passatempo".
O Ministério da Cultura chinês, que chegou a qualificar o rock como um veículo de "poluição espiritual", afrouxou recentemente a mão no que se refere à autorização de grandes shows. Além disso, a chegada à China do Deep Purple coincide com o 30º aniversário de seu maior sucessso, o disco duplo ao vivo "Made in Japan", gravado no Japão entre 1972 e 1974.
Além de interpretar suas velhas canções, como "Smoke on the Water", "Highway Star", "Black Night" e "Strange Kind of Woman", o quinteto promoverá seu último disco "Bananas" (2003), que dá nome à turnê. "O novo disco é inspirado no som de Detroit, por isso surpreenderá alguns de nossos fãs. Mas também haverá lugar para os sons de sempre, como 'Machine Head'", disse o baterista Ian Paice.
Em relação à prolongada ausência de grupos internacionais de rock na China, Gillan afirmou que "existem estereótipos sobre os países que não correspondem à realidade. Quando visitamos a União Soviética, as pessoas curtiram o show como em qualquer outro país". Em 2003, os Rolling Stones desapontaram seus fãs ao suspender sua turnê ao país asiático devido à epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars).
Os Stones já se apresentaram em Hong Kong em 1965, quando a cidade ainda era colônia britânica e não território chinês. Hong Kong, que foi ocupada pelos ingleses em 1841, só foi "devolvida" à China em 1997. Os membros do Deep Purple fizeram também uma alegação por escrito em favor do rock em relação a outros gêneros, afirmando que "o rock se nutre de todas as influências musicais do mundo, tradicionais e inovadoras".
Apesar da falta de cultura musical na China e do alto preço das entradas -entre US$ 20 (cerca de R$58) e US$200 (quase R$588)-, os promotores esperam vender 80% dos ingressos no Pavilhão dos Trabalhadores de Pequim, cuja capacidade é de 4 mil espectadores. Depois de inúmeros rompimentos e carreiras solo, o grupo apresenta uma formação integrada por três de seus componentes originais -Gillan, Glover e Paice-, e dois novos: o guitarrista Steve Morse e o tecladista Don Airey.
O virtuoso mas volúvel guitarrista Ritchie Blackmore voltou à banda no fim dos anos 90, mas voltou a abandoná-la por causa de desavenças com Gillan; já o tecladista John Lord decidiu dedicar-se à música clássica depois de anos de fidelidade inquebrantável ao grupo.
"Não nos agrada viver do passado. Quando começamos, o rock era uma corrente musical clandestina na Grã-Bretanha, agora podemos recorrer o mundo com total liberdade", assinalou Glover. O show de abertura ficará a cargo de Cui Jian, considerado o cantor de protesta chinês por definição e que estava proibido na China desde 1993 depois de captar com perfeição em suas canções o espírito libertário da rebelião estudantil de Tiananmen (1989). Para evitar um fiasco comercial, o Deep Purple e Cui Jian dividirão em partes iguais os shows de Xangai e Cantão, berços do rock chinês.
(Com informações da agência Efe)
segunda-feira, março 29, 2004
Dez anos sem Kurt Cobain. Perda inestimável? Não se trata disso. Torcer pela morte de alguém ou comemorá-la é o cúmulo da nojeira e do "maucaratismo". Mas artisticamente a morte do referido cidadão não deveria ser lembrada a não ser como mera efeméride. Era um cantor ruim, péssimo guitarrista e péssimo compositor, que tocava em uma banda risível. Ao contrário do que se costuma dizer, o grunge morreu bem antes do que Cobain e o seu Nirvana. O mundo não perdeu nada com o fim desta banda e ganhou bastante com o fim do grunge.
Mais uma vez eu protesto. Chega de porcarias tocando por aqui. Se os bons deuses do rock e da música estiverem de plantão, não haverá show extra dos Pixies em Curitiba e nem em lugar algum. Estou pleiteando aos órgãos curitibanos semelhantes ao Contru pulistano que façam exaustiva e minuciosa inspeção do local do festival, e que termine por interditá-lo. E bem feito àqueles que esperneiam por um ingresso a R$ 1.800,00. A burrice não tem limites realmente. Em tempos de Iron Maiden, Jethro Tull, UDO, Destruction, Prinal Fear e outras coisas decentes vindo ao Brasil, realmente não precisamos de Pixies.