domingo, julho 19, 2020

Notas roqueiras: Oitão, Anjos das Sombras, We Are One...

Oitão (FOTO: DIVULGAÇÃO)
- Em estilo história em quadrinho animada com muita dinâmica, em preto e branco e com cenas impactantes, o Oitão ilustra problemas sociais e o escárnio político do Brasil no videoclipe da música ‘Proteste’ . A produção do audiovisual é do artista Giancarlo Burani, com colaboração da Pink Fink, e pode ser conferido aqui: https://youtu.be/T9l_BvrPhjg.Assim como na letra, o clipe de Proteste retrata algumas das percepções do vocalista Henrique Fogaça sobre um Brasil desigual e corrupto. “A música é o quadro político do país, uma política falha, que sacaneia o povo e muita roubalheira. Um problema de décadas, que persiste de governo para governo”. Crianças famintas, saúde pública em frangalhos, trabalhadores exaustos e mal pagos, a corrupção, preconceito, presídios lotados e em más condições e outras cenas contracenam com imagens que sugerem resistência e luta contra este sistema esgotado, que só divide e maltrata ao Brasil. “Falamos o que estamos vendo”, desfere Fogaça.
- A banda Anjos da Sombra liberou em todas as plataformas digitais seu disco de estreia e autointitulado. Após esse lançamento, o grupo disponibiliza aos fãs e em seu canal de YouTube vídeo ao vivo em performance da faixa de abertura do registro. "Penumbra" e "Peregrinos" já podem ser conferidas na íntegra no canal do grupo. O vídeo foi filmado em uma apresentação ao vivo que o grupo realizou na cidade de Duque de Caxias (RJ). Confira o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=nJ8nt_FEMf0
- O We Are One no Rio de Janeiro tem nova data. As produtoras Onstage Agência e Estreia Produções anunciam que o festival, que contará com três bandas internacionais de peso do punk rock, Millencolin, Satanic Surfers e MakeWar, mais a local Phone Trio, agora acontecerá no dia 19 de setembro de 2021. Os ingressos adquiridos para o evento que seria este ano continuam válidos. O Millencolin, a grande atração da noite, está em frenética atividade desde 1992. É nome recorrente do punk californiano, ou do hardcore melódico, como o gênero praticado pelos suecos ficou conhecido no Brasil, com uma sólida carreira amparada por constantes turnês mundiais e discos elogiadíssimos por crítica e público.

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