sábado, janeiro 09, 2010

Rara unanimidade


A série de cretinices cometidas pela tal Secretaria de Direitos Humanos do governo federal conseguiu uma rara unanimidade: desagradou a militares, igreja católica, aliados, imprensa e oposição.

Além de todas as bobagens que foram divulgadas sobre o estapafúrdio decreto que o presidente Lula assinou sem ler - quem entre outras coisa, propõe revisão e revogação (na prática) a leio da Anistia -, o texto avança contra a liberdade de imprensa, expressão e opinião.

Tudo aquilo que setores sectários incrustrados no governo federal não conseguiram, como controlar imprensa e conteúdo para cinema TV por meio de conselhos federais e agências reguladoras de cunho marcadamente ideológico, a tal secretaria inútil quase conseguiu.

No corpo do texto, bem escondido, sugere que a imprensa seja “monitorada” e até mesmo “fiscalizada” para que “respeite” os direitos humanos, seja lá o que quiseram dizer os malcos que redigiram o texto.

É a imprensa que desrespeita os direitos humanos? De que forma? E o que dizer de parlamentares envolvidos em diversos mensalões e casos de corrupção? Não ferem os direitos humanos?

E os Poderes Executivos, que ignoram a segurança ública, como os do Rio de Janeiro, ou direito de viver sem enchentes, como os de São Paulo?

E os direitos humanos permanentemente desrespeitados pelo governo federal com a falta de investimento na conservação de estradas e na prevenção de apagões, por exemplo? Não ferem os direitos humanos?

Os cretinos e imbecis sectários e ideológicos que envergonham o governo Lula, como os integrantes da tal Secretaria de Direitos Humanos, têm de abandonar a ideia de “cubanizar” a mídia, a imprensa e o entretenimento e se preocupar com coisas mais importantes.

Chega de tentativas nojentas de interferir na vida privada dos cidadãos e de tentar restringir susa liberdades. Chega de revirar o passado com objetivos meramente ideológicos, oportunitas e revanchistas.

Um comentário:

Daniella disse...

Como vc pode se entitular jornalista com uma cabeça tão limitada?
Acredito que se formou por correspondência. Antes de saber escrever, saiba pensar.
Seu comentário sobre São Luiz do Paraitinga no Estadão foi lastimável e extremamente arrogante.

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