Fracassados e perdedores
Fracasso é a palavra que define alguns dos “grandes craques” do futebol brasileiro que enganam torcedores neste começo de 2010. O fracasso é tamanho e tão retumbante que já faltam argumentos para “justificar” a volta deles ao país, tudo devidamente calibrado por um ufanismo abjeto.
O mais recente símbolo da falência e do fracasso do futebol brasileiro é Robinho, o maior salário do futebol inglês mas que diz não conseguir viver “sem ser feliz”. Praticamente acertou o seu retornoao Santos, para enganar trouxas na baixada Santista.
Na verdade Robinho não conseguiu ser profissional. Nunca quisser profissional. Achou que bastavam algumas pedaladas para que um bando de espanhóis e ingleses imbecis engolissem seus malabarismos inúteis. Durou pouco o engodo.
Robinho é mais um parasita do futebol, assim como tantosoutros. É uma foca amestrada que repete os mesmos truques de sempre, tal qual Denílson, ex-São Paulo, que enganou os espanhóis do Bétis, os franceses do Bordeaux e o Flamengo. Até campeãso do mundo foi em 2002, na reserva. Mas nunca passou de um enganador.
Robinho fracassou na Europa porque não gosta de trabalhar. Tem um talento fantástico, mas é pouco afeito ao trabalho. Acha que sabe tudo.
No Santos até poderia ser que esse comportamento funcionasse, já que o clube sempre pensou pequeno - só foi grande enquanto Pelé jogou, antes e depois nunca passou de uma Ponte Preta com mais torcida.
Em um ambiente amador destes, é claro que robinho seria rei e faria o que quisesse - como sempre fez entre 2002 e 2005, quando era odono do clube e do time ao lado do igualmente talentoso e igualmente irresponsável Diego.
Robinho é mais uma promessa que não se cumpre. Repete a decepção e falta de profissionalismo já demonstrada por gente como Adriano, hoje no Flamengo, e Fred, hoje no Fluminense, dois seres que não merecem respeito porque achou que deveriam ser reverenciados na Europa antes mesmo de mostrar serviço.
O rompimento de Adriano com a Internazionale, da Itália, é um dos episódios mais vergonhosos e nojentos da história do futebol.
Moleque mimado e doente, quebrou sem cerimônias seu milionário contrato, como se estivesse lidando com a diretoria de um clube de bairro. Perdeu credibilidade e é mais um símbolo do fracasso que são os “pseudo-craques” brasileiros tipo exportação, mais preocupados em badalar do que em jogar.
Fred não quis ser profissionale se irritou com as cobranças no Oympique de Lyon. Preferiu assumir seu fracasso e pessoal e se divertir em um Fluminense falido que se contenta em fugir de rebaixamentos e ser humilhado por equatorianos em competições continentais.
E quebra de contrato parece ser a tônica dessa estirpe de perdedores e fracassados. Vágner Love ficou cinco anos escondido na Rússia até ser repatriado pelo Palmeiras, time que o revelou.
Não só não jogou nada como mostrou total falta de comprometimento e profissionalismo, ao praticamente exigir a sua saída do Palmeiras para jogar no seu Flamengo de coração - seu desejo explícito antes mesmo de assinar novamente com os paulistas.
A sua falta de profissionalismo acabou sendo ofuscada pela agressão que sofreu em uma agência bancária, coisa de bandidos geralmente vinculados a torcidas-gangues organizadas.
Esse fato acabou servindo de desculpa para sua fuga para o Rio de Janeiro. Mas que ninguém se engane: Vágner Love chegou ao Palmeiras querendo sair, só pensando em seleção brasileira e Copa do Mundo. Ainda bem que perdeu as duas coisas. Tomara que esse seja o mesmo destino deRobinho, Fred e Adriano.
Roberto Carlos e Ronaldo no Corinthians? Aparentemente são dois bons exemplos de comprometimento, mesmo em fim de carreira. Costumam cumprir seus contratos e entregam o que prometem.
Mas que ninguém se iluda: as lembranças da Copa de 2006 na Alemanha ainda estão vivas e o marketing está dominando e suplantando cada vez mais o futebol no Corinthians. Se houver decepção grande, seja ela qual for, não espere muita solidariedade dos dois jogadores.
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