FOTO: SESC DOM PEDRO II |
A pergunta, feita de forma inquisidora e praticamente induzindo a resposta, foi feita nas redes sociais por um músico com certo prestígio no meio roqueiro, pai de dois adolescentes e de uma criança que estuda no ensino fundamental.
O curioso é que o mesmo cidadão, apoiado por um grupo de seres que têm preguiça de pensar, é um ativista, digamos assim, pela volta rápida dos shows e do entretenimento no Brasil para que os músicos possam trabalhar.
Qual foi a parte do isolamento e do distanciamento social esse idiota não entendeu? Então essas coisa só valem para as crianças, mas não para os fãs de rock? E nem para quem frequenta bares?
Em algumas bolhas, essa bobagem está sendo discutida de forma séria. Gente que tem medo de enviar os filhos para a escola (com razão) esquecem tal posição na hora de defender a volta aos shows, do chopinho no bar e das aglomerações nos shoppings e ruas de comércio popular.
Deformação de caráter, oportunismo ou burrice extrema? As três coisas, na verdade. O índice de desinformação e de mau caratismo é alto entre essa gente, que votou esmagadoramente na excrescência que ocupa o Palácio do Planalto, o funesto e incompetente Jair Bolsonatro.
Primeiro foi o negacionismo, depois a campanha bovina contra a "gripezinha" e, finalmente, a adesão desconfiada sobre a gravidade da covid-19, culminando com o pânico com o eventual retorno às aulas em todas as escolas e faculdades. O que explica esse comportamento estúpido?
Diante raiva e da cegueira ideológica, o único argumento para defender tal contradição é xingar o questionador de comunista e de vagabundo.
Tudo bem que faz todo o sentido burrice combinar com bolsonarismo e negacionismo, mas como justificar isso quando a realidade insiste em estapear os estúpidos e escancarar a burrice extrema?
Não basta ser idiota, tem de chancelar e idiotice e diplomá-la.
Nenhum comentário:
Postar um comentário