A arte de inaugurar o que ainda não existe
Inaugurar obra inacabada ou até mesmo inexistente virou moda no Brasil atualmente, em todas as instâncias de poder. Nem mesmo o governo federal escapou da tentação. Entretanto, nada supera o escandaloso governo paulista.
O péssimo José Serra e sua gestão incompetente fizeram festa ao liberar as obras da Marginal do Rio Tietê, sendo que ainda existem trechos ainda com terra bruta no solo. Mais do que eleitoreira, a atitude é criminosa.
Nâo bastasse isso, Serra “ainaugura” o trecho sul do Rodoanel Mário Covas, mas as pistas continuam interditadas por conta de “obras” que ainda estão sendo realizadas.
Prometeu liberar a estrada na manhã desta quarta-feira, dois dias antes de um feriado prolongado, mas passou o vexame de adiar a liberação devido a “ajustes que ainda estavam sendo feitos”. Ou seja, inaugurou uma obra inacabada com fins eleitoreiros.
Agora a previsão de liberação das pistas do trecho sul do rodoanel é a tarde desta quinta-feita. Mas atenção, é apenas uma PREVISÃO. Pode ser que haja novo adiamento.
Imaginemos como seria legal haver novo adiamento justamente na véspera do feriado de Páscoa, com milhares de veículos retidos ao fim do trecho oeste, esperando para chegar à praia…
A incompetência tucana à frente do Palácio dos Bandeirantes não tem limites. E esse cidadão Serra ainda quer se presidente…
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Falta de competência também pode ser verificada na atual greve dos professores e seu declarado objetivo eminentemente político, como foi escancarado várias vezes por diretores da Apeoesp desde a semana passada.
Enquanto avenidas importantes continuam bloqueadas p0r grevistas, atrapalhando milhões de pessoas alheias à “manifestação política”, os tucanos que há 16 anos depredam a gestão pública paulista caminham para conseguir o quinto mandato seguido, a julgar pelas pesquisas atuais de de opinião.
Era só uma questão de tempo que os demos e tucanos capitalizassem a insatisfação causa pela “greve política” dos professores.
Os primeiros resultados começam a aparecer. É bom as lideranças petistas na capital e no Estado começarem a se mobilizar para evitar fiascos como a greve dos professores atual e focar em uma campanha eleitoral séria e decente, em vez de se preocupar em espezinhar o senador Eduardo Suplicy nas prévias e reuniões do partido.
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