O Estado continua avançado em nossa vida e no nosso bolso
Não é de hoje que o Estado, nas três esferas, aumenta o intervencionismo na vida privada dos brasileiros. Os exemplos ocorrem aos montes. Primeiro foi a autoritária, desastrosa e inconstitucional lei paulistana que baniu cartazes, letreiros e outdoors, em um flagrante absurdo. Depois veio o governo do Estado de São Paulo determinando onde e quando as pessoas podem fumar, se é que podem fumar.
Na esfera federal, o governo estende seus tentáculos agora no pré-sal, com o argumento discutível de que se trata de reserva estratégica. Aproveita o mesmo argumento e aparelha a Petrobrás com apaniguados incompetentes, fruto de indicações políticas, que em breve, certamente, comprometerão o bom desempenho empresiarial e industrial da multinacional.
Por fim, o mesmo governo federal, por meio de ministros mal intencionados e deputados federais loucos para agradar o Palácio do Planalto, começam a invetar projetos para aumentar a já intolerável carga tributária que pesa nos ombros do brasileiro. Uma carga tributária de níveis escandinavos para uma pretsação de serviços digna de países paupérrimos como Ruanda e Haiti.
O Estado é a raiz da organização da sociedade moderna, não só em termos de gerenciamento de máquina pública, mas como indutor (e não condutor) do desenvolvimento econômico e social.
Mas o que vimos desde sempre no Brasil, começando com Getúlio Vargas, passando por Juscelino Kubitschek, pelos nefastos governos militares, por Sarney, Collor e FHC, é um Estado voraz, pesado e vampiresco, louco para interferir cada vez mais na vida privada, na sociedade privada, no mundo privado.
Com juros altíssimos e carga tributária proibitiva para novos e velhos investimentos, ainda há quem defenda mais impostos. Qual a finalidade? Aparelhar ainda mais a máquina pública, nos três níveis?
Governo não gera riqueza e frequentemente gerencia pessimamente os recursos - o caso do Brasil é emblemático neste tópico, seja em governos do PT, PSDB, MDB, Arena ou militar.
Comendo 40% de toda a riqueza produzida pelos brasileiros, o Estado brasileiro mantém o Legislativo inchado, a saúde cada vez pior, a educação permanece mais e mais sucateada e a infraestrutura esfarela a olhos vistos - é só passear pelas “estradas” mineiras, baianasm goianas, pernambucanas, matogrossenses…
Para que então mais impostos, se o Estado, em suas várias encarnações políticas, joga dinheiro fora ou joga no colo da corrupção. Menos Estado, menos imposto, e já.
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