Sem segurança e com censura
Se havia alguma dúvida sobre a falência do governo tucano em São Paulo, os ataques à Rota, um dos batalhões de elite da Polícia Militar e o mais temido, trataram de dissolver qualquer que existisse.
São 24 anos de farsa administrativa e omissão criminosa por parte do consórcio PMDB-PSDB. A educação é uma piada e o Estado está ausente tanto em infraestrutura como na segurança pública.
O crime organizado sente-se à vontade para bravatear e ameaçar o aparato de segurança estatal, acuado dentro de seus quartéis e vítima do populismo e demagogia dos seres execráveis que ocupam a administração pública nas esferas estadual e municipal.
Só que o pianista incompetente que ocupa o Palácio dos Bandeirantes acha que está tudo bem. Será que essa é a opinião do coronel Paulo Telhada, o comandante da Rota?
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E o que dizer então das várias associações empresariais e entidades sindicais que recomendam aos seus motoristas de caminhão que evitem o trecho sul do Rodoanel Mário Covas? O motivo? Falta de segurança.
Quadrilhas especializadas em roubos de carga, muitas vezes com a devida cobertura de policiais corruptos, agem de ser incomodadas naquele trecho de 80 quilômetros sem iluminação e praticamente deserto, no meio da mata que compõe o começo da Serra do Mar, em alguns trechos.
Não bastasse isso, em quase todo o trecho o sinal de telefone celular falha, seja qual for a operadora. Não é uma beleza esse governo tucano pífio?
Gasta-se zilhões em uma obra que deverá ficar ociosa por conta da falta de segurança e infraestrutura mínima que dê segurança aos motoristas.
E as operadoras de telefonia celular, com seu serviço imundo realizado no Estado de São Paulo? Alguém vê alguma autoridade cobrando solução para as zonas de sombra no rodoanel?
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A censura ao jornal Estado de S. Paulo completa um ano. O jornal e portal e o Estadão.com.br foram proibidos de publicar notícias sobre as apurações da Operação Boi Barrica, conduzida pela Polícia Federal.
O pedido de censura foi feito a pedido de Fernando Sarney, filho de José Sarney, senador do PMDB-AP envolvido em denúncias de nepotismo, atos secretos e desvio de verbas.
Fernando Sarney desistiu da ação, mas o Grupo Estado não acatou a desistência e prefere que a Justiça julgue o mérito da questão. Há seis meses a empresa aguarda a Justiça se pronunciar.
Esse caso é polêmico, pois fere a liberdade de imprensa e o direito à informação. Mas parece que ninguém se importa na sociedade brasileira. Nunca a liberdade de opinião e de expressão esteve tão em baixa.
Por isso não é de se espantar que seres deploráveis que sentem saudades do Muro de Berlim tentem, de vez em quando, tentar tolher ainda mais essas liberdades com propostas abjetas, seja no Congresso, seja nos programas de governo de candidatos a presidente ou até mesmo dentro do governo federal.
Não só falta educação à sociedade brasileira. Falta discernimento, bom senso e atitude. Mas como cobrar isso de um eleitorado que continua votando em mensaleiros, em construtores de castelos e criminosos dos mais variados quilates?
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