Caos aéreo de volta, torcidas em festa e insanidades variadas
uita gente desandou a tratar a questão dos problemas dos aeroportos do país como se fosse mera briga política entre o presidente Lula e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que criticou (com razão) a lentidão nas obras para a Copa de 2014.
Mas eis que nesta segunda-feira os passageiros da Gol enfrentaram uma onda de atrasos e cancelamentos de voos pelos País. Os problemas, diz a empresa, foram provocados por uma pane no sistema que define a escala de trabalho das tripulações, além de sobrecarga na malha área gerada pelo fim das férias.
Mas, segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), a decisão de cancelar voos partiu da companhia, para evitar que funcionários voassem mais do que a legislação permite.
Dos 711 voos programados pela Gol entre meia-noite e às 20 horas de ontem, 373 (52,5%) registravam atrasos iguais ou superiores a 30 minutos e 90 (12,7%) haviam sido cancelados, conforme balanço da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Ignorar as deficiências do sistema aeroportuário e seu criminoso atraso nas obras é desonestidade intelectual. Defender a Copa de 2014 no Brasil é irresponsabilidade.
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Fórmula 1 é esporte? Já foi, hoje não é mais. O episódio Felipe Massa-Fernando Alonso no Grande Prêmio da Alemanha só explicitou pela segunda vez o que é corriqueiro na categoria: as vitórias são definidas e decidas nos escritórios e boxes.
Nos três episódios recentes de manipulação de resultados, três pilotos estavam envolvidos, e sempre fazendo o pior papel, o do covarde e subserviente.
Rubens Barrichello, Nelsinho Piquet e Felipe Massa são gente da pior espécie, capachos e moleques de recado, sempre dispostos a lamber as botas dos chefes de equipe. Merecem a lata de lixo da história.
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Como já era esperado, a polêmica levantada pelo bonequinho de ventríloquo que é o vice da chapa de José Serra morreu de inanição.
As estapafúrdias acusações e alegações agora abraçadas pelos tucanos de que o PT é aliado dos criminosos colombianos das Farc não se sustentou nem por uma semana, mesmo com revistas semanais “pilhando” o assunto.
Deste episódio insano e ridículo, restaram duas lições. A primeira é que o PT e a cúpula da campanha de Dilma Rousseff estão demorando a reagir a esse lixo político despejado pelos desqualificados da camarilha PSDB-DEM – eu esperava muito mais dos petistas na resposta a essa insanidade.
A segunda coisa é que ficou claro que, por mais baixaria que a campanha venha a envolver, todo cuidado é pouco nas hostes petistas. A distância das Farc tem de ser de anos-luz, assim como de qualquer tipo de encrenca.
Quanto mais longe de Morales e Chávez da vida, melhor. Não agregam votos, mas são capazes de afugentá-los.
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E por falar em insanidades, o novo “Estatuto do Torcedor” nasce morto e enterrado, como as torcidas organizadas de Palmeiras e Corinthians trataram de mostrar no último final de semana.
Proibir xingamentos a juízes e adversários e só uma das bobagens contidas no texto, sem falar na proibição dos “cânticos ofensivos”.
A lei já existe, sempre existiu, é só cumpri-la. Que os vândalos e bandidos seja presos, encarcerados e processados, e que a polícia não tenha dó de espancá-los quando for preciso, nos casos de batalhas campais dentro e fora dos estádios. O resto é firula.
O novo texto é mais uma desmoralização do governo e do poder estatal.
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