O tiroteio começou bem cedo
Período ruim para o PT e o presidente Lula logo após a apoteótica indicação de Dilma Roussef como candidata petista à Presidência. Quando as turbinas da campanha eleitoral começa a se aquecer, esqueletos saem do armário para espezinhar.
Primeiro foi a morte do dissidente cubano em consequência de greve de fome, bem no momento em que ocorre uma reunião de cúpula com diversos presidentes na ilha de Fidel Castro.
Tão cioso com a ordem pública e a normalidade política em Honduras, Lula falou e falou, mas não disse nada e se esquivou de qualquer comentário sobre direitos humanos e políticos na ditadura cubana.
Pegou muito mal, mesmo que a alfinetada tenha sido involuntária - como adivinhar que o tal dissidente cometeria a insanidade e a “sacanagem” de morrer durante a tal reunião de cúpula?
O fato é que o presidente brasileiro e o partido ainda continuam vulneráveis a críticas por conta de comportamentos precipitados e pensamentos vocalizados de forma não muito bem avaliada, oferecendo de bandeja munição aos críticos e à oposição.
A cada ano que passa ficada cada vez mais e mais impossível justificar qualquer apoio político e diplomático a regimes autoritários e retrógrados como Cuba, Venezuela, Bolívia e Irã.
Não bastasse isso, Lula e o PT ainda fica vulnetáveis ao “fogo amigo” quando aparecem as desnecessárias conexões entre o ex-ministro José Dirceu e empresas com interesses diretos e confessos em programas e projetos públicos de infraestrutura.
E ainda há o fantasma do mensalão, com a publicação pela revista IstoÉ de trechos dos processos que investigam a ocorrência do evento no Congresso Nacional.
O tiroteio já começou e os ataques vão piorar cada vez mais a partir de agora. Não me parece que o PT e sua candidata estejam preparados neste momento para absorver os golpes e contragolpear.
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