Crônicas marcianas e bolivarianas
A situação na Venezuela há muito tempo deixou de ser uma questão ideológica. Virou caso de (in)sanidade mental. Ministros se demitem, há desabastecimento generalizado, a economia esfarela e a população se enfrenta nas ruas. Mas o presidente Hugo Chávez está mais preocupado em cassar concessões de TV e tentar desesperadamente gritar que ainda manda no país.
Como é possível um país se deteriorar de forma tão explícita e rápida e mesmo assim ninguém na comunidade se manifestar a respeito?
Mais do que uma ditadura ideológica, o regime bolivariano se transformou em um monstrengo esquizofrênio desordenado, sem liderança e totalmente corrupto.
As consequências para os vizinhos logo serão sentidas, com a ampliação dos tentáculos do crime organizado e a fuga de refugiados.
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E a perseguição aos meios de comunicação e à liberdade de imprensa continua no Brasil. A única alteração no estapafúrdio Programa de Direitos Humanos do governo federal foi semântica, apenas para agradar aos militares.
Permanecem no texto, de forma inconstitucional, os atentados ao direito de propriedade - com sinal verde para as invasões de terra - e as tentativas de controle e censura da mídia e da imprensa. E quase ninguém fala nada, achando tudo muito normal.
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Enquanto se fala em um tal “Plano Lula” de ajuda financeira ao Haiti, gente continua morrendo em enchentes e deslizamentos de terra no Brasil - sem falar nos que morrem de fome e de doenças tropicais de países subdesenvolvidos, há muito erradicadas, mas que voltaram à cena justamente por desleixo e incompetência. Tem gente em Brasília que vive em Marte.
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