Burrice não pode ser premiada nem indenizada
É estarrecedora a quantidade de histórias de gente "ludibirada" pela Igreja Universal do Reino de Deus relatadas pela imprensa nas duas últimas semanas. As melhores estão nas três maiores revistas semanais, embora alguns jornais populares também tenham dado destaque a algumas delas.
A estupidez humana não tem limites, já dizia um filósofo de botequim dos anos 70 que adorava frequentar teatros alternativos com peças de ótima qualidade, mas péssimas de público. E é comum ouvir por aí um bordão famoso: "Nunca ninguém deixou de lucrar com a burrice humana".
Está mais do que provado que religião, qualquer uma, é estelionato, e que igrejas e seitas, sejam elas quais forem, são fraudes. Todas se baseiam na tapeação e na insistência de que papai noel existe.
Se os preceitos filosóficos da doutrina cristã, do islamismo e do budismo - apenas enquanto ideias e conceitos - são interessantes, quando transformados em dogmatismo e religião tornam-se lixo puro.
As mais novas investigações contra a seita de Edir Macedo só confirmam o que se sabe desde os anos 90 do século passado: há indícios fortes de que o "bispo" comanda uma organização suspeitíssima de cometer crimes variados. Tem de haver punição exemplar.
Por outro lado, há "fiéis" entrando na Justiça exigindo ser indenizados por terem sido "lesados" pela seita de Edir Macedo. Sou contra. A burrice tem de ser punida, e não indenizada.
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