Discussão sobre o aborto revela um país medieval
O Brasil não é um país atrasado, como disse um ex-presidcente da República. É um país medieval. Reduzir o debate sobre a legalização do aborto a uma discussão de boteco, de arquibancada, em plena campanha eleitoral presidencial, é evidenciar o quão longe da civilização este país está.
Os dois candidatos que restaram são mentirosos e intelectualmente desonestos. São artificiais, bonecos manipulados que renegam o que disseram no passado recente para agradar um bando de papa-hóstias e crentes.
Preferem vomitar bobagens sobre uma questão gravíssima de saúde pública para agradar um público abjeto, que acredita em papai noel. Quem acredita em deus cê em papai noel e saci-pererê.
Um país que se submete à pressão religiosa - de qualquer religião ou seita, pois são todas nojentas e asquerosas - não merece ter um futuro. Na verdade, não tem futuro.
Quando um país leva em consideração qualquer lixo dito por bispos - que não passam de padrecos acostumados ao ócio e a pensamentos tortos - é porque não tem vida inteligente.
Bradar contra o aborto é pisotear a democracia e o livre-arbítrio do ser humano. É apoiar o obscurantismo, o atraso, tosquice, a mesquinhez. É insultar a inteligência.
Mais do que desonestidade intelectual, a postura dos dois candidatos a respeito do aborto é covardia. Não podemos aceitar que o país seja governado por um covarde fisiológico.
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