Comentários esparsos
Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, foi muito mal no debate da TV Bandeirantes, mas melhorou demais nas entrevistas individuais que deu em seguida, especialmente no Jornal Nacional. Mostrou-se firme, determinada e enfrentou a má postura dos apresentadores.
José Serra, do PSDB, também foi bem no Jornal Nacional, mas ainda não cativa o eleitorado indeciso. É muito professoral e pedante. Não está sendo páreo para Dilma nas entrevistas neste momento.
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Aloízio Mercadante, candidato do PT ao governo do Estado, precisará de muito mais conteúdo do que as batidas críticas ao preço dos pedágios. Não que ele não tenha conteúdo, o problema é que ele está muito atrás de Geraldo Alckmin, do PSDB, nas pesquisas de intenção de voto. Terá de se reinventar para almejar alguma coisa nestas eleições.
Ele é de longe o melhor candidato do pleito. Entretanto, ele luta contra dois problemas complicados: o desconhecimento de sua candidatura por parte do eleitorado e certa rejeição entre os eleitores mais escolarizados e informados por conta de episódios no Congresso em que acabou voltando atrás mesmo tendo suas posições pisoteadas pelo Palácio do Planalto e pelo partido.
Suas chances devem melhorar um pouco com o começo da propaganda política na televisão, mas talvez não seja suficiente para eliminar a enorme distância que o separa de Alckmin. Perde o povo de São Paulo, infelizmente.
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O desempenho de Mercadante no debate da TV Bandeirantes, aliás, foi bom, mas o candidato precisa ser mais contundente, especialmente em um evento onde Geraldo Alckmin foi o alvo e ficou isolado tentando se defender das patadas (totalmente merecidas).
O petista insistiu bastante nas mesmas teclas e ficou repetitivo. O apoio que recebeu em alguns momentos de Celso Russomano e Paulo Skaf agravou essa questão, ajudando a tornar o debate quase insuportável. Deu dó de Alckmin…
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Quem será o próximo técnico da seleção brasileira? Mano Menezes não resiste até o começo de 2011. Corre o risco de ficar marcado como o técnico que comandou a pior seleção de todos os tempos.
O jogo contra os Estados Unidos não deve ser levado em consideração pela fragilidade extrema do adversário, escolhido a dedo pela CBF e pela emrpesa que organiza os amistosos da seleção.
Uma equipe nacional que joga em casa tendo a torcida majoritariamente contra não pode ser levada a sério. Lembra a Portuguesa e o São Caetano quando jogam em casa contra times grandes de São Paulo e outros como Flamengo, Vasco, Atlético-MG, Bahia, Sport e mais alguns…
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Alguns leitores me provocam por conta das minhas críticas aos excessivos elogios ao mediano tiome do Santos, com seus moleques impertinentes e folgados, que ainda precisam jogar muito, mas muito para merecerem rótulos como “bom jogador”.
As duas partidas das finais da Copa do Brasil só reforçaram o que acho da atual equipe litorânea: é aquele cachorro que é valente e late grosso quando está em seu quintal, protegido pelas paredes e por grades; fora de casa não passa de um pequinês mansinho que aceita a pressão do adversário. Foi assim em Salvador e foi assim na segunda partida decisiva do Paulistão, no Pacaembu.
Mas o chato mesmo é o comportamento de torcedor de time pequeno que os santistas adotam, quando afirmam de cinco em cinco minutos que o time é bom, é o melhor e outras bobagens.
Isso acontece provavelmente porque sabem que o Santos na verdade nunca passou de uma Ponte Preta que teve Pelé e seus 12 anos de glória. Ou será que o time da praia não passa de um Bragantinão?
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