Exército dunguista é paranoico e não tem bom senso
Primeiro foi Dunga se comportando de forma vexatória na coletiva após o jogo contra a Costa do Marfim, xingando jornalistas. Agora é Kaká que se acha perseguido pelo jornalista Juca Kfouri “porque sigo Jesus Cristo”.
A imprensa em geral já despreza os rompantes de má educação de Dunga e considera seus “soldados” apenas como um bando de jogadores mimados. E Kaká, em entrevista nesta terça-feira, comprovou isso, ao choramingar respondendo a uma pergunta de André Kfouri, da ESPN e filho de Juca.
O camisa 10 demonstra cada vez mais que é desqualificado. É incapaz de entender a função de um jornalista. Se fosse um moleque de 18 anos, era compreensível, mas Kaká é profissional há dez anos e um dos mais importantes da atualidade no mundo.
Se não é capaz de compreender o que significa o trabalho jornalístico, então não há salvação: não passa de um analfabeto funcional.
Na falta de conteúdo e de inteligência, Kaká se apega à única muleta que sobra, a paranoia de que é perseguido porque é evangélico, porque “segue Jesus Cristo”. Atribui a sua incapacidade de ouvir críticas ao fato de ser religioso. Patético.
Juca Kfouri apenas mencionou em sua coluna o que ouviu de suas fontes dentro da seleção ou no entorno: que Kaká ainda sente dores e que corre risco de encerrar a carreira prematuramente por conta de problemas no púbis e no quadril, como o tenista Gustavo Kuerten.
A falta de conteúdo de Kaká é assustadora, assim como seu fanatismo religioso. Esse tipo de gente, e especialmente os evangélicos, acreditam que são especiais e superiores apenas e tão somente por serem religiosos, por “seguirem Jesus”.
É claro que não são - aliás, para mim são exatamente o contrário, não são melhores do que ninguém, são bem piores, mas essa é outra discussão.
Aprovei a decisão de Dunga de trancar a seleção e de cortar privilégios de certas emissoras de TV e de certos jornalistas. Entretanto, é lamentável a falta de conteúdo, inteligência e discernimento revelada pelo exército dunguista.
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