Vela ruim para um defunto bem pior
É inacreditável que Larry Rohter, ex-correspondente do New York Times no Brasil, ainda seja levado em consideração por aqui. A revista Veja da semana passada dedicou oito páginas ao lançamento do livro "Deu no New York Times", de autoria do repórter norte-americano que quase foi expulso do país por ter mencionado a preocupação de "certos políticos" com o suposto excesso de consumo de álcool do presidente Lula.
É fato que o governo federal errou, e feio, na tentativa de expulsá-lo. Ouso dizer que talvez tenha sido um dos três maiores erros do governo Lula. Liberdade de imprensa e expressão são sagradas em qualquer lugar que se diga civilizado e moderno. A reação da cúpula petista e do Palácio do Planalto foi desproporcional, até porque foi um desgaste inútil com um persoagem tão pequeno e inexpressivo.
Além do mais, a reportagem à época sobre o consumo de bebida por Lula era estapafúrdia, malfeita, cheia de erros de procedimento e com fontes pra lá de duvidosas.
Já o livro é um amontoado de besteiras. Parece que ele tentou fazer uma compilação de suas "melhores" reportagens acrescentando comentários posteriores. O que era ruim ficou pior, especialmente no trecho transcrito por Veja a respeito do episódio da morte de Celso Daniel, em 2002.
O trechinho publicado pela revista sobre o assunto mostra erros factuais e concentuais, com uma visão deturpada e tendenciosa, tentando envolver o Palácio do Planalto e o PT com o crime, o que já ficou comprovado que não ocorreu.
E a revista Veja conseguiu desperdiçar oito páginas com esse lixo. Exagerou na editorialização e na parcialidade de seus textos. Simplesmemte nojento.
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